Fanfic: ****A mulher dos Herreras****[Terminada]
Poncho entrou na sala de estar, procurando os outros. Pela primeira vez num tempo mais longo que ele podia lembrar, dormiu depois de amanhecer.
Ele brincou dizendo que era cansativo para Any, mas a verdade era, que ela o exaurira. Espreguiçou-se e dobrou os músculos cansados. Um homem só podia sonhar com aquele tipo de fadiga.
Entrou na cozinha, esperando encontrar todo mundo lá.
Porém, Cristian estava sozinho.
- Bom dia –Cristian cumprimentou enquanto se servia de café.
- Onde estão Christopher e Any?
- No celeiro.
Poncho se recostou na mesa.
- No celeiro? Eles vão montar? Nós precisamos pegar a estrada.
Os lábios de Cristian encurvaram-se num sorriso divertido.
- Ele está ensinando autodefesa para ela.
- Hum?
Cristian encolheu os ombros.
- Eles estão lá há uma hora.
Poncho grunhiu.
- Christopher deve estar sentindo melhor.
Cristian explicou.
- Any levantou ontem à noite depois que Chris foi para seu quarto. Quando levantei esta manhã, eles estavam dormindo tão apertados que não dava para saber onde terminava um e começava outro. Chris está mais em paz que eu me lembre de tê-lo visto.
Poncho sentiu seu coração se iluminar com aquele anúncio. Talvez Any conseguisse derrubar os demônios da alma de Chris. O Senhor sabia que ele vivia com eles há tempo suficiente.
Ele dentou-se, cruzando os braços. Ela era um milagre. Para todos eles.
- Ela é incrível -Cristian disse.
Poncho levantou os olhos e soube que Cristian lera seus pensamentos, sobre Any. Ele movimentou a cabeça.
- Sim, ela é. Eu não posso acreditar que a achamos.
Ele não podia descrever sua sensação de temor. Ele sabia que seus irmãos abrigavam dúvidas sobre se achariam ou a mulher que os completaria, mas ele sempre soube que iriam. Sentia isto. Mas, não sabia quando ou como.
- Eu espero que Cal possa cuidar do divórcio tão depressa quanto ele espera – Cristian falou mais alto. - Nós precisamos ser cuidadosos, Poncho. Eu não vejo o marido disposto a ir embora muito facilmente se souber que ela pode destruí-lo.
Poncho movimentou a cabeça, um nó de preocupação crescendo em seu estômago.
- Eu tive o mesmo pensamento.
A porta da cozinha abriu e Any entrou sorrindo com Chris logo atrás ela. Alfonso percebeu a serenidade em seus rostos. Nenhum tormento, nenhuma escuridão brilhando nos olhos. Christopher parecia feliz.
Any o olhou, deu um largo sorriso para Cristian e lançou-se nos braços de Poncho. Ele ficou surpreso, e acariciou suas costas até que ela riu.
Ele beijou o topo de seu cabelo e envolveu seus braços firmemente ao redor dela. Olhou para seus irmãos percebendo nos seus olhos o quão afetados eles estavam com a presença de Any.
- Você está pronta para pegar a estrada? - Poncho perguntou afastando Any de seu peito.
Ela franziu o nariz e respondeu.
- Só se eu sentar na frente.
Ele riu, beijou seu queixo, e empurrou-a para dentro.
- Vá pegar sua bolsa, nós te esperamos lá fora.
A viagem para Denver foi rápida. Any apreciou a paisagem, em paz, parecia segura e despreocupada. Ela esperava conseguindo o divórcio da forma simples como os irmãos fizeram aparecer. Mas, inconscientemente, perguntava-se se Mason realmente deixaria assim facilmente.
Como eles fizeram reservas em um hotel do centro da cidade, Any ficou espantada. Olhou Poncho de lado com um sorriso travesso nos lábios.
Ele levantou uma sobrancelha.
- Eu não teria esperado que vocês iriam querer ficar aqui. No centro da cidade.
Ele sorriu.
- Nós não somos completos caipiras. Não nos entenda mal. Ficamos muito mais confortáveis fora da cidade, mas pensamos que você gostaria daqui, e o escritório de Cal não fica longe.
- E tem muitas lojas perto – Cristian disse inclinado-se para frente. - Então você poderá fazer todas as compras que precisa e nós a acompanhamos.
- Quanto tempo nós vamos ficar? – Any perguntou.
- Alguns dias - Poncho respondeu enquanto abria a porta. – Acho que todos nós apreciaremos um descanso.
Any, Cristian e Chris esperaram enquanto Poncho fazia o registro de entrada. Alguns minutos mais tarde, ele retornou e os buscou no jipe estacionado.
- Vamos entrar, nos refrescar para podermos comer alguma coisa.
- Um bife talvez? - Any perguntou esperançosamente. Sua boca salivava com o pensamento de um bom e suculento bife.
Chris riu.
- Nenhuma preocupação sobre você estar se divertindo.
Eles saíram e Any sentiu o ar frio. Chris enrolou um braço ao redor ela e a puxou para perto enquanto se apressavam para a entrada.
Entraram no elevador e Poncho apertou o botão do último andar. Saíram e foram até o fim do corredor. Poncho abriu a porta e Any entrou no quarto.
Ela suspirou apreciando o apartamento grande. À direita, um banheiro completo com Jacuzzi e chuveiro, à esquerda, entradas para dois quartos.
Adiante era uma confortável sala com um sofá e duas cadeiras, uma grande tela de televisão e bar de coquetel.
- Quer que eu prepare um banho para você? – Cristian perguntou a ela.
Ela negou e foi para um dos quartos.
- Só uma chuveirada rápida. Eu estou morrendo de fome.
Ela se apressou no banheiro grande e ligou o chuveiro. Então ela pegou em sua mala um par de calças jeans, uma camisa e roupa íntima. Ela sorriu ante a calcinha sumária e o sutiã branco. Quando fosse as lojas, lingerie era uma das primeiras coisas que ela precisava comprar.
Trinta minutos mais tarde, ela saiu do banheiro e os encontrou assistindo TV.
- Prontos? - perguntou.
Eles levantaram e dirigiram-se à porta. No andar de baixo, saíram para o jipe entraram.
- Eles têm um bom restaurante aqui perto - Poncho disse. - Tem uma ótima atmosfera.
- Boa pedida - ela disse entusiasmada.
Na verdade, ela não se importava aonde eles iam. O pensamento de um suculento o bife a deixava com água na boca. Se não fosse cuidadosa, teria que secar a baba escorrendo de seu queixo.
Eles entraram em um estacionamento lotado. Era uma construção antiga, adaptada de uma cabana com madeira de cedro e uma varanda dianteira e cadeiras de balanço nodosas.
Any caminhou para a entrada, os braços em torno das cinturas de Chris e Cristian.Essa era sua primeira excursão com os três, e se sentia tímida, mas ao mesmo tempo, deliciosamente feliz. Que mulher não ficaria verde de inveja? Ela estava com três homens maravilhosos e atraentes.
Poncho deu seu nome para a mulher da reserva e em poucos segundos, foram conduzidos a uma mesa na outra extremidade do restaurante.
Chris puxou uma cadeira para ela, e Any se sentou próxima a Poncho. A garçonete veio e eles pediram a bebida e ficaram examinando o menu.
Poncho voltou-se e acariciou a mão deAny suavemente. Ela amou seu toque. Amava que ele a tocasse freqüentemente. Todos eles a tocavam. Isto a confortava de modo que palavras jamais poderiam.
Ela se endireitou na cadeira e observou o ambiente. No meio da sala, um conjunto tocavam lindas canções, pares sorridentes deslizavam pelo chão.
- Quer dançar? – Chris perguntou com um lento e sensual movimento.
Ela arqueou uma sobrancelha surpresa.
- Você dança?
Ele lhe deu um olhar ferido.
- Minha mamãe me ensinou, dizia que era necessário para agradar uma dama.
Any riu e levantou-se.
- Certamente, quero dançar. Eu não sei quase nada, mas se sua mamãe o ensinou, você pode me ensinar.
Chris a conduziu para a pista as possessivas ao redor de seus quadris. Os dedos descendo para a curva de seu traseiro. Ele a puxou para perto dele, até que ela se ajustou perfeitamente em sua virilha.
- Nós muito não vamos dançar os dois passos? - ela murmurou.
- Quem se importa? - ele rosnou em sua orelha. - Eu só quero segurar você assim.
Ela sentiu o membro inchado contra sua barriga, e um tiro de excitação correu por seu sistema. Seus joelhos ficaram fracos. Tremeu contra ele e abraçou sua cintura.
Ele aninhou o rosto em seu cabelo e soprou suavemente na sua orelha.
- Você é do mal - ela sussurrou. - Não pense que eu não conseguirei retribuir.
- É minha esperança.
Ela riu. Sentindo-se corajosa, deslizou uma mão entre seus corpos, passando os dedos no cós de sua calça jeans e até o membro duro.
- Jesus, mulher.
Ele apertou mais o corpo para mais perto, e ela riu novamente.
- Com medo que alguém veja?
Sua resposta foi os lábios ardentemente nos dela. Ela sentiu faltar o ar quando Chris mordeu sua boca. Quando ele a afastou, seus olhos reluziam com desejo, lava derretida pronta para explodir.
- Isso responde sua pergunta?
Um puxão em sua cintura impediu resposta. Ela virou e viu Poncho, uma expressão convencida no rosto.
- Minha vez, irmão.
- Mais tarde, bebê – Chris prometeu, com fogo nos olhos.
Poncho a puxou para seus braços, um sorriso malvado no rosto.
- Você dois estavam tentando dar um show de dança pública?
Ela piscou com ingenuidade.
- Oh, eu vi você acariciar suas calças, bebê.
- Com ciúme?
Ele gemeu.
- Inferno sim. Só que não quero suas mãos lá. Eu quero seus doces lábios rodeando meu membro.
Sentiu o corpo sacudir ante as palavras explícitas. Seus mamilos endureceram ficando doloridos. Ele deu um sorriso lento, satisfeito.
- Nós acendemos você, bebê?
- É isso que você planejou? - ela exigiu. – Me deixar tão maluca quanto possível no meio de um restaurante?
- Estou conseguindo?
- Inferno sim ela admitiu.
Ele riu e beliscou sua orelha com seus dentes.
- Bom.
Outro puxão em sua cintura, e ela gemeu em protesto.
- Isto não é justo e você sabem disto - ela reclamou.
- Você está molhada? – Cristian sussurrou enquanto a puxava para seus braços. – Imagine nós três ...
Ela gemeu baixo em sua garganta.
- Oh meu Deus, você tem que parar - ela disse fraca. - Nós não podemos saltar o jantar?
Ele riu, baixo e cascudo.
- Oh não, boneca. Nós temos a noite toda.
Ela fechou seus olhos e baixou a cabeça contra seu tórax.
- Eu vou fazer vocês todos pagarem por isso. Vou fazer vocês se arrependerem.
Ele voltou à cabeça e riu.
- De alguma maneira eu penso que apreciarei qualquer castigo você apresente.
Ele levantou a cabeça e olhou por sobre o ombro.
- A comida chegou.
Ela olhou para onde Poncho estava gesticulando para eles, e se dirigiu a sua cadeira. Sentou-se e lançou-lhes um olhar duro, mas eles a ignoraram com sorrisos inocentes.
- Oh, este cheiro está divino - disse quando sentiu o delicioso aroma que flutuava acima da mesa.
- Experimente o meu - Chris ofereceu, oferecendo uma garfada para ela.
Ela examinou seu oferecimento.
- O que é isto?
- Toucinho embrulhado com camarão em molho de manteiga.
- Mmmmm.
Ela abriu a boca e ele suavemente colocou o bocado em seus lábios.
- Uma boca tão doce - murmurou.
Ele estendeu um dedo e enxugou um pedaço pequeno de manteiga de seu lábio então deslizou o dedo em sua boca. Ela chupou-o rodando a língua em torno da ponta.
- Bruxa.
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Autor(a): mariahsouza
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 202
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alessandrabp Postado em 05/11/2012 - 19:13:37
Fanfic perfeita, amei. Segunda temporada *-*
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LuanaFernandes Postado em 08/09/2010 - 18:51:05
faz a segunda temporada[2]
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vitoria10 Postado em 16/02/2009 - 15:45:50
faz a segunda temporada plis!!!!!
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vitoria10 Postado em 16/02/2009 - 15:45:42
faz a segunda temporada plis!!!!!
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vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54
faz a segunda temporada plis!!!!!
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vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54
faz a segunda temporada plis!!!!!
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vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54
faz a segunda temporada plis!!!!!
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vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53
faz a segunda temporada plis!!!!!
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vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53
faz a segunda temporada plis!!!!!
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vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53
faz a segunda temporada plis!!!!!