Fanfics Brasil - O atropelamento. ****A mulher dos Herreras****[Terminada]

Fanfic: ****A mulher dos Herreras****[Terminada]


Capítulo: O atropelamento.

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Any enxugou as palmas das mãos na calça jeans enquanto eles esperavam na área de recepção do escritório do advogado. Estava nervosa com o que amigo deles lhes diria.
Logicamente, ela sabia que não existia nada que Mason pudesse fazer para evitar o divórcio. Tornar as coisas difíceis? Sim. Mas ele não podia evitar que acontecesse. Ela esperava que sua ameaça fosse suficiente para o convencer a não brigar.
Seu dinheiro era outro assunto, mas seus pais o puseram em confiança, e a menos que ela desse o dinheiro para Mason, ele não tinha nenhuma possibilidade de reivindicá-lo. Mas isto não significava que ele não tentaria.
Fechou os olhos e estremeceu. Iria ficar livre de seus horríveis enganos?
Mornas, confortadoras mãos apertaram seus ombros.Cristian. Já podia reconhecer seu toque. Diferente do de Poncho ou de Christopher.
- Você está se preocupando demais, boneca. Nós cuidaremos disto. Eu prometo.
Ela voltou-se e sorriu fraca.
- Eu quero que ele seja capaz de resolver tudo.
- Eu sei. E ele será.
Um homem alto e bem vestido apareceu na sala de espera. Ele andou para onde Poncho estava e estendeu a mão.
- Poncho, é muito bom ver você novamente.
- Cal – Poncho retornou.
Cal virou-se para apertar as mãos de Cristian e Christopher então fixou seu olharem em Any.
- Você deve ser Any-  sorria calorosamente, e ela relaxou um pouco.
Ela estendeu a mão e cumprimentou Cal.
- Obrigado por nos receber.
- É um prazer – virou e apontou na direção do corredor. - Se vocês me acompanharem a minha sala, nós podemos começar.
Poncho segurou Any, e ela aceitou de boa vontade em seu abraço. A mão apertava a cintura de forma reconfortante, enquanto seguiam Cal para sua sala.
Cal gesticulou para eles sentarem, então ocupou a cadeira atrás da escrivaninha.
- Poncho me contou a maior parte dos detalhes - olhou para Any. - Eu posso chamá-la de Any? De alguma maneira não acredito que gostaria de ser chamada Sra. Bardwell.
- Não, por favor, chame-me Any - ela disse trêmula.
Ele sorriu.
- Certo, Anahi - abriu um pasta de papéis e retirou-se um bolo  de documentos. Deslizou-os ao longo da superfície da escrivaninha na sua direção.
- Eu preciso que você examine e assine estes papéis para conseguir dar entrada ao processo. Seu caso é bem simples. Se não existirem complicações ou objeções, você estará divórcio em aproximadamente noventa dias. Obviamente se surgirem problemas, irá demorar mais.


Any olhou fixamente os documentos na frente dela. Soava tão simples. Noventa dias. Ela podia estar livre em três meses.
- E se… e se ele não concordar? - sussurrou. - Eu quero dizer e se ele não assinar os documentos?
Ela olhava para Cal, tentando manter o medo longe de sua expressão. Queria parecer tranqüila e confiante, mas por dentro dela estava se afogando.
- Então nós o matamos - Christopher resmungou.
Cal riu.
- Apesar de gostar da sua idéia Christopher, é melhor deixarmos isto nas mãos do sistema legal. Uma vez que seu marido for citado, ele pode fazer uma de três coisas. Ele pode assinar os documentos, ele pode ignorá-los ou ele pode contratar um advogado e apareça no tribunal para contestar.
Ele se inclinou para  frente e  fitou Any.
- Não importa o que ele faça, não pode impedir  você de divorciar-se ele. Tudo que ele pode fazer é procrastinar inevitável. Lembre-se disto.
Any soltou a respiração.
- Obrigada.
Era tudo que ela podia falar sem trair sua agitação. Queria levantar-se e gritar. Finalmente estava tomando uma tomando uma posição para decidir o curso de sua vida. E sentia-se muito bem.
Ela olhou lateralmente para Poncho, Cristian e Christopher ,incapazes de manter o sorriso pequeno nos lábios. Então ela olhou de volta Cal.
- É tudo? Eu não tenho que fazer qualquer outra coisa?
- Não - Cal disse.
Ela esperou um momento e respirando várias vezes.
- Certo. Eu… eu terei que o enfrentar no tribunal?
- Não.
A resposta veio de pelo menos três fontes diferentes e ela virou em todas as direções.
Cal riu.
- Não. Se ele optar por ir é sua prerrogativa, mas você não está pedindo a ele qualquer coisa. Não existe nada para disputar, então duvido que ele queira aparecer, e nesse caso, eu aparecerei no seu lugar como seu representante.
Ela sorriu, sentido o rosto inteiro relaxar. Quanto mais ela tentava conter sua alegria, mais sentia seu rosto dividi-se num sorriso. Poncho deslizou a mão por suas costas descansando a palma em seu ombro e apertando.
Cal olhava-a atentamente.
- Isto acabará logo, Any. Você tem minha garantia.
Uma lágrima deslizada por sua face. Ela a enxugou impaciente, não sabia ao certo por que estava chorando. Estava emocionada. Estava aliviada.
- Obrigada - disse novamente.
Poncho levantou ao lado dela e alcançou a mão através da escrivaninha para apertar e de Cal.
- Nós agradecemos por tudo, Cal.
Cal também levantou.
- Eu estou contente por fazer qualquer coisa que possa. Você sabe disto. Estou a disposição.
Any seguiu os homens para fora do escritório. Christopher parou no corredor e imediatamente a puxou para seus braços. Ela o abraçou de volta, sentido-se tão aliviada quanto ele.
- Quer achar um salão de beleza agora? – Poncho  perguntou como eles saíram no ar frio.
Ela concordou com a cabeça entusiasticamente. Eles chegaram ao jipe e Any sentou na frente. Deu um longo suspiro e manteve os olhos fechados por alguns momentos.
- Sente-se melhor? – Cristian perguntou na parte de trás.
Ela abriu seus olhos e voltou a cabeça para fitá-lo.
- Você não imagina o quanto - disse suavemente.
- Eu sei que eu me sinto melhor - Christopher declarou. - Quanto mais cedo ela se livrar do nome daquele bastardo, melhor.
Any franziu a testa. Não havia considerado essa parte do nome. Uma vez divorciada, voltaria ao nome de solteira?
Ela não via como usa Colter, já que não era exatamente legal casar com mais de um homem. Mas ao mesmo tempo, queria pertencer a eles, não queria ser vista como meramente uma amante ou uma namorada.
- No que você está pensando, bebê? – Poncho perguntou enquanto ligava o motor.
Ela não estava querendo admitir tinha em mente. Parecia muito presunçoso. Odiou a insegurança que a invadia apesar de seus melhores esforços para mantê-la à distância.
Abriu a boca para responder, mas não conseguia pronunciar as palavras.
- Em nada – respondeu gaguejando levemente.
POncho diminuiu a marcha e parou, ainda no estacionamento.
- Do que você tem medo? O que não quer dizer? Você deve saber que pode nos dizer qualquer coisa.
Ela engasgou.
- É ridículo.
POncho pegou seu queixo, roçando o polegar suavemente por sua mandíbula.
- Eu odeio que você se preocupe tanto. Agora me diga.
- Essa coisa do sobrenome. Eu estava me perguntando... 
- Perguntando o que? – Cristian questionou inclinado-se para frente em seu banco.
- Eu gosto da idéia de ser uma Herrera – declarou, as faces inflamando. Mas sei que não é possível.


 


- O que? - Christopher exigiu. Ele inclinando também para encontrar-lhe o olhar. - Por que não é possível?
As expressões de Cristian e Poncho também eram interrogativas.
- Eu não posso casar com todos vocês. Legalmente. Isto é se vocês quisessem casar. Oh inferno, eu estou fazendo uma bagunça - murmurou, fechando os olhos.
- Bebê, você duvida de quanto nós a queremos?
Ela hesitou por breves instantes, então finalmente maneou a cabeça.
- Assim que possível você terá nosso nome – Poncho continuou. – Nós não somos antiquados, mas você pertence a nós. Queremos que seja uma Herrera.
- Mas como?
Ele sorriu.
- Você não precisa se preocupar, bebê. É bastante simples. Você casará com um de nós com todas as formalidades legais.
Ficou de boca aberta. Como fora estúpida! Aquela idéia nunca tinha lhe ocorrido e era perfeita.
- Inferno, eu gosto da idéia de que ela está finalmente conversando sobre nós em termos permanentes – Cristian disse.
Ela olhou para trás e percebeu seus olhos brilhando.  Era verdade, se surpreendeu. Era ela uma masoquista para saltar de uma relação e embaraçar em outra após aquele desastre?
Isto não era um engano. Não podia ser um engano. Ela se não permitiria achar isto.
Poncho retirou-se do estacionamento e seguiu rua abaixo. Poucos minutos mais tarde, parou num elegante salão de beleza.
Any o examinou surpresa.
Ele sorriu de volta.
- Eu pedi recomendações. Falaram-me muito bem deste lugar.
Ela se inclinou e o beijou nos lábios, antes de sair apressada do jipe.
- Ei, foi minha a idéia de perguntar – Cristian murmurou enquanto também saia do carro.
Any  sorriu e deu-lhe um beijo puro na face. Caminhou na frente deles para o salão onde foram saudados por uma senhora alegre que parecia ter uns quarenta anos.
- Eu não tenho hora marcada - começou Any.
- O que é seu nome, mel? - a mulher perguntou.
- Anahi… apenas Any - disse.
A mulher anotou rapidamente algo em um bloco de notas, depois a encarou.
- Bem, você está com sorte, Any. Eu posso atender você agora mesmo. Meu o nome é Maite. Vire-se para que eu possa vê-la direito. Então nós conversaremos sobre o que você precisa fazer feito, desde já posso dizer que você definitivamente precisa de alguma cor.
Any piscou quando a mulher a rodeou, tagarelando alegre o tempo todo.  Viu seus homens sentados na pequena sala de espera. Alfonso sorriu e piscou.
Maite pegou uma capa e colocou em torno do seu pescoço, depois os dedos por todo o cumprimento de seu cabelo.
- Mel, eu odeio ter que lhe dizer isso mas você, mas você precisa despedir seu cabelereiro. Este é um  dos piores trabalhos de tintura já vi.
Any sorriu.
- Temo ter que admitir que fui eu mesma que o fiz. Estava com pressa. Joguei a tinta em cima. Você pode consertá-lo?
- Você quer pintar de loiro?
- Não, eu gostaria de volta a minha cor natural.
Maite estudou a raiz do cabelo por um minuto.
- Certo, eu posso consertar isto, mel. Você precisa se preocupar com nada. Venha até a pia e deixe-me lavar o cabelo para você.
Vários minutos mais tarde, Any se sentou na cadeira, o cabelo úmido.Maite começou a penteá-lo e Any relaxou.
Maite  inclinou e em um sussurro alto perguntou:
- Agora, mel, não quero parecer curiosa demais, mas você precisa me dizer qual daqueles magnífico pedaços de mal caminho é seu.
Any congelou, um sorriso pairando em seus lábios. Para um breve momento, considerado apontar para apenas um deles, mas por que devia se importar com o que esta mulher pensasse dela?
- Todos os três são meus – admitiu suavemente.
Maite  ergueu as sobrancelhas.
- Os três? Oh mel, diz pra mim que você está brincando. Certamente nenhuma mulher pode ser tão sortuda! – deu-lhe uma piscada através exagerada do espelho.
Any  riu então confirmou.
- Você está falando sério, não é?
Any tornou a confirmar com a cabeça.
Maite agitou a cabeça.
- Deus! Você tem que me dizer como você fez para conseguir isso. Eu daria alguns anos da minha vida para ter dois, muito mais três homens que me olhassem assim.
Any olhou-a espantada. Não havia nenhum choque ou afronta na voz da mulher.
- Bem, não importa, mel, você obviamente está dizendo a verdade. Basta ver o modo que eles estão olhando para você. Como se quisessem comê-la no almoço - Maite suspirou saudosa. – Há muito tempo, conheci um homem que me olhava assim.
- O que aconteceu? - Any perguntou, curioso por causa do desejo que sentiu na voz da mulher.
- Oh, nós queríamos coisas diferentes. Ou pelo menos eu pensei que quiséssemos. Não podia acreditar no que via em seu rosto. Para trás, mel, deixe eu colocar este algodão na sua testa.
Any obedeceu, se debruçou para e esperou ela continuar.
- Ele finalmente ficou cansado de esperar, eu acho. Subiu em sua Harley e nunca mais o vi.
- Oh, isto é muito ruim -Any penalizou-se. - Você não sabe como encontrá-lo?
Maite pareceu surpreendida.
- Bem, eu nunca pensei em tentar encontrá-lo. Tudo aconteceu há nos atrás. Provavelmente ele está casado com um monte de filhos.
- Talvez - Any murmurou.
Duas horas mais tarde, Maite  virou a cadeira para Any ver-se no espelho.
- Olha para você, mel. O que acha?
Any olhou fixamente seu reflexo.
- Sou eu - ela sussurrou. Não um monte de blonde brilhado sobre o cabelo castanho claro. Os fios tinham sido aparados e estavam brilhando suavemente.
Maite olhou-a satisfeita.
- Eu sabia que você iria gostar.


Any levantou e impulsivamente abraçou a mulher mais velha.
- Obrigada.
MAite a guiou em direção a sala de espera.
- Vá ver o que seus jovens homens acham.
Any caminhou onde os irmãos estavam sentados.Alfonso  levantou e pegou a carteira.
- Você está linda, bebê.
Ela sorriu e balançou a cabeça. Olhou para Cristian e Christopher que também movimentam a cabeça com aprovação.
- Quer percorrer as lojas e comprar algumas roupas? –Cristian perguntou. Existem várias nesta rua.
- Quero sim - respondeu.
Ela também procuraria uma boutique especializada em lingerie. Um pequeno sorriso curvou seus lábios  mordeu a bochecha para não trair seus pensamentos. Ela adoraria comprar algo bem sensual para surpreendê-los.
Christopher segurou o casaco para ela vestir. Quando caminharam para fora, Any encontrou o olhar de Maite, e a cabeleireira a lançou uma insolente piscada e mostrou os polegares para cima.
A princípio, Any  se apressou nas lojas, certa de que os homens ficariam logo chateados acompanhando-a de loja em loja, mas logo percebeu que eles gostavam de vê-la experimentar roupas novas.
Sua última parada foi à loja de lingerie, e ela deu a desculpa de que precisava de sutiãs. Do lado de dentro, escolheu dois equipamentos sensuais e se encantou com a idéia surpreendê-los quando retornassem para casa.
Quando saiu, Christopher e Cristian   pegaram suas bolsas.
- Alfonso foi buscar o carro –Cristian explicou enquanto eles atravessavam a rua.
Estavam andando depressa, quando Any viu pelo canto do olho um sedan sair do local onde estava estacionado. Ela piscou surpresa quando desviou-se da rua. Diretamente para eles.
Christopher  e Cristian estavam na sua frente e seriam atingidos em cheio, ela lançou todo seu peso nas costas deles, desesperada para empurrá-los para longe. À distância ouviu Alfonso gritar.
Christopher e Cristian caíram para frente, desviando do carro. Sentiu uma dor explodir no quadril quando o pára-choque resvalou na sua perna. Ela foi arremessada, caindo sobre as mãos.




 



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Autor(a): mariahsouza

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Prévia do próximo capítulo

Alfonso  assistiu horrorizado o carro atingir Any e jogá-la longe. Gritou seu nome novamente enquanto corria para ela. Christopher  e Cristian ajoelharam ao lado de Any, e ele os empurrou para aproximar-se. Sua respiração estava presa na garganta quando os lindos olhos abrirem-se e o fixarem. Com o rosto contorcido de dor, ela tentou levantar. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 202



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  • alessandrabp Postado em 05/11/2012 - 19:13:37

    Fanfic perfeita, amei. Segunda temporada *-*

  • LuanaFernandes Postado em 08/09/2010 - 18:51:05

    faz a segunda temporada[2]

  • vitoria10 Postado em 16/02/2009 - 15:45:50

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 16/02/2009 - 15:45:42

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54

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  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54

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  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53

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  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53

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  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53

    faz a segunda temporada plis!!!!!


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