Fanfics Brasil - A dor. ****A mulher dos Herreras****[Terminada]

Fanfic: ****A mulher dos Herreras****[Terminada]


Capítulo: A dor.

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Alfonso  assistiu horrorizado o carro atingir Any e jogá-la longe. Gritou seu nome novamente enquanto corria para ela. Christopher  e Cristian ajoelharam ao lado de Any, e ele os empurrou para aproximar-se. Sua respiração estava presa na garganta quando os lindos olhos abrirem-se e o fixarem.
Com o rosto contorcido de dor, ela tentou levantar.
- Não! - ele gritou. – Não – repetiu mais baixo quando ela estremeceu com seu tom. - Fique parada, bebê. Oh meu Deus, você está bem?
Ele pegou o telefone celular do bolso e discou para a ambulância.
- Não, Alfonso, não faça isso - ela protestou, segurando-se para levantar. - Eu estou bem, realmente. É só meu quadril. O carro quase não me atingiu.
Quase. Jesus. Ela estava tentando dar a ele um ataque cardíaco?
- Que diabo aquele idiota estava fazendo? - Christopher exigiu, com voz trêmula, acariciando o cabelo de Any.
Alfonso deu um olhar de advertência para Christopher. Não fora um acidente, mas não queria deixar Any mais amedrontada do que já estava.
- Any, nós precisamos chamar uma ambulância –Cristian  pediu suavemente. - Você pode estar machucada.
Agora uma pequena multidão se juntava pela rua. Alfonso ouviu o gemido de uma sirene.
- Eu não quero ir para o hospital – Any disse, os olhos implorando fixos em Alfonso. - Deixe-me levantar. Eu só bati de raspão.
Ele oscilou por um momento, a preocupação com ela anulando todo o resto. Ela moveu-se contra a mão do Christopher, tentando virar-se.
- Calma, bebê - ele acautelou.
Alfonso passou os braços sob seu corpo e a ergueu com facilidade.
- Você pode caminhar? - perguntou, pouco disposta a soltá-la.
- Eu estou bem, realmente. Só um pouco trêmula.
Com grande cuidado, ele a soltou. As mãos do Cristian a seguraram  quando balançou um pouquinho. Ela esfregou o quadril com a mão, seus dedos tocando o material rasgado na perna.
- Estes eram meu par favorito de calça jeans - ela disse chateada.
Incapaz de permanecer sequer um momento mais longe, Alfonso a esmagou contra se, seus braços a segurando com firmeza. Ele exalou vários surtos de respiração, tentando acalmar a adrenalina que zunia por suas veias.
Um porco, filho de uma cadela acabara de tentar matá-la. Ele apostava tudo que tinha seu futuro ex-marido estava por trás de tudo. Olhou fixamente para os irmãos e percebeu a mesma ira em seus olhos. Ele pôs um dedo sobre os lábios e eles movimentaram a cabeça compreendendo.
Uma sirene de polícia rugiu, segundos depois, seguida por uma ambulância. As pessoas observaram os para-médicos examinarem Any e os policiais interrogaram todo mundo.
Uma hora mais tarde, Any assinou alguns  documentos, foi liberada e a multidão começou a dispersar. O policial tomou a última declaração e foi embora.
Os olhos de Any estavam repletos de dor e cansaço. Alfonso soube que ela não tinha sido completamente sincera sobre a extensão dos danos, e ele planejava cuidar disse imediatamente.
Lançou as chaves para Cristian.
- Você dirige.
Ele abaixou-se e tomou Any nos braços, suavemente a segurou contra seu tórax. Ela não protestou, só expeliu um suspiro cansado quando descansou a cabeça em seu ombro. Ele entrou no jipe e sentou no banco com ela no colo.
Christopher virou-se no banco da frente com os olhos brilhando de preocupação.
- Você está bem, Any?


 



Ela se mexeu nos braços do Alfonso e estendeu a mão para tocar braço de Christopher.
- Eu estou bem. Eu juro. Só estou com o corpo todo tremendo.
Mas até mesmo enquanto ela garantia a Christopher estar bem, Alfonso podia sentir a tensão em seu corpo, ver a dor em seus olhos. Ele sabia que Christopher podia ver isto também.
No hotel, Alfonso levou Any para o apartamento e a deitou na cama. Queria ver seus machucados, ter certeza que ela estava verdadeiramente bem.
Cristian e Christopher observaram Poncho lentamente puxar a calça jeans esfarrapada. As mãos trêmulas de raiva quando viu a grande mancha roxa formando-se no quadril e na coxa. Havia sangue coagulado de um corte sobre a pele pálida.
Any continuava deitada na cama, os olhos fechados enquanto ele fazia o inventário de seus danos. Ele odiava perturbá-la, mas precisava saber se estava machucada em qualquer lugar outro.
- Bebê – chamou suavemente.
Ela abriu os olhos, os cílios tremulando delicadamente contra a pele suava. Ela parecia extremamente vulnerável.
- Você está machucada em algum outro lugar?
Ela agitou a cabeça lentamente.
- Nós precisamos limpar isto - ele continuou. - Se eu lhe preparar um banho de imersão, você me deixa limpar sua perna?
Ela movimentou a cabeça.
- Eu vou ligar a água –Cristian  se ofereceu. Ele passou a mão pela sua face e depositou um beijo na testa. - Volto em um segundo, boneca.
Alfonso observou Cristian sair com os punhos cerrados. Seus irmãos estavam tão preocupados quanto ele. E com raiva.
- Vamos tirar você do resto de suas roupas – Poncho disse.
Ele puxou a camisa pela cabeça, cuidando para não movê-la mais que o necessário. Christopher sentou na cabeceira, alisando seu dar seu cabelo.
Alfonso sentiu ela começar a tremer. Tremores a princípio, minúsculos estremecimentos pelo corpo, entretanto foi aumentando. Lágrimas escapavam por baixo de suas pálpebras. Sentiu o coração apertar-se.
Curvou-se e puxou o corpo  nu para seus braços.
- Você está segura agora, bebê.
Ela soluçou suavemente, puxando a respiração em golfadas.
- Eu não sei o que está errado comigo - disse esfregando o rosto.
Christopher consolou.
- Você teve um susto terrível.
- Seu banho está pronto – Cristian avisou da porta.
- Vamos, bebê. Um bom banho quente fará que você se sentir melhor.
Poncho  levantou-se e a levou ao banheiro. Suavemente a colocou na banheira. Ela gemeu de dor quando a água tocou a perna.
Poncho  amaldiçoou com um suspiro.
- Eu sinto muito.
Ela afundou na água, de olhos fechados.
- Você estava certo. Está maravilhoso.
- Você vai sentir dor amanhã – Alfonso disse ajoelhando-se ao lado da banheira.
- Está  doendo agora – respondeu ausente.
Alfonso pegou a esponja e suavemente começou a limpar o corte no seu quadril.
Com olhos preocupados ela o fitou.
- Você acha que foi ele, não é?
Ele não fingiu entender mal.
- Sim, bebê, eu acho.
Ela afundou mais baixo na banheira, os ombros curvados em derrota.
- Ele podia ter matado Christopher e Cristian.
- Ele podia ter matado você – Alfonso rosnou.
- Eu não poderia suportar se qualquer coisa acontecesse para um de vocês - ela disse.
- E nós não podíamos suportar se qualquer coisa acontecer para você. Agora vamos. Eu secarei você e a colocarei na cama.
Ele a ergueu da banheira e envolveu em uma toalha fofa e grande.
Quando deixaram o banheiro, Christopher pegou Any nos braços e abraçado-a firmemente.



- Você me assustou - Christopher disse rouco.
Any passou pelo pescoço de Christopher.
Ela se sentiu incrivelmente segura em seus braços, como se nada a pudesse tocar.
- Faça amor comigo - ela sussurrou.
- Eu não quero machucar você - Christopher disse contra sua orelha.
- Você será gentil – respondeu com certeza absoluta. Ela sabia melhor que ninguém, que estes homens nunca a machucariam. - Eu preciso de você.
- Venha para a cama - disse, levando-a. 
Ela foi de boa vontade e permitiu que ele removesse a toalha que cobria seu corpo. Ele levantou as coberturas e gesticulada para ela entrar. Ela quase gemeu em voz alta quando sentiu o linho suave envolvê-la.
Ela procurou até ver Alfonso e Cristian de pé ao lado de Christopher. Christopher encolheu os ombros fora da camisa e deitou ao lado dela. Alfonso caminhou para o outro lado da cama e deitou. Christopher estendeu-se através do fim da cama, escorando-se no cotovelo.
Eles não iam fazer amor com ela. Sentiu um pequeno traço de decepção a invadindo mas conformou-se. Deitou contra o tórax duro do Christopher e suspirou de satisfação quando os braços a envolveram.
Os lábios mornos de Alfonso lhe deram um arrepio quando beijaram suavemente a perna contundida.
- Durma, bebê - ele murmurou. Nós estaremos aqui.
Ela fechou os olhos, envolvida em seu calor e sua força. Ela não podia permitir-se pensar sobre que podia ter acontecido hoje. Mesmo enquanto questionava a decisão de ficar com os irmãos, sabia que não podia mais viver sem eles.
Mas e se ela ficando lhes causa algum dano?



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Autor(a): mariahsouza

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- Nós podíamos tê-la perdido hoje – Alfonso disse. A raiva ainda ardendo por seu sistema. Ele queria matar alguém. Com suas mãos nuas. Ele voltou o olhar fixamente para seus irmãos. - Nós não podemos ficar aqui. Nós não podemos proteja-la aqui na cidade. É muito aberto.- Eu concordo - Christoph ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 202



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  • alessandrabp Postado em 05/11/2012 - 19:13:37

    Fanfic perfeita, amei. Segunda temporada *-*

  • LuanaFernandes Postado em 08/09/2010 - 18:51:05

    faz a segunda temporada[2]

  • vitoria10 Postado em 16/02/2009 - 15:45:50

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 16/02/2009 - 15:45:42

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54

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  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54

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  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53

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  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53

    faz a segunda temporada plis!!!!!


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