Fanfics Brasil - De volta para casa. ****A mulher dos Herreras****[Terminada]

Fanfic: ****A mulher dos Herreras****[Terminada]


Capítulo: De volta para casa.

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- Nós podíamos tê-la perdido hoje – Alfonso disse. A raiva ainda ardendo por seu sistema. Ele queria matar alguém. Com suas mãos nuas.
Ele voltou o olhar fixamente para seus irmãos.
- Nós não podemos ficar aqui. Nós não podemos proteja-la aqui na cidade. É muito aberto.
- Eu concordo - Christopher declarou com voz de aço. - Nós devíamos voltar para casa.
Os três irmãos andavam pela sala de estar do apartamento como feras enjauladas. Anahi dormia a poucos metros no quarto, com a porta entreaberta para ouvirem se ela acordasse.
- A pergunta é o que nós vamos fazer sobre seu marido? -Cristian disse.
- Nós protegemos Anahi e esperamos que Cal faça seu trabalho - Alfonso declarou.
Christopher esfregou o cabelo impacientemente.
- Algo tem que ser feito. Nós não podemos nos sentar e esperar. Sabemos que isto não terminou.
- Eu estou bem ciente disto - Alfonso concordou, tentando reduzir sua irritação. Ele sabia que Christopher estava tão preocupado quanto ele estava. - Nós vamos para casa e nos manteremos alertas. Ele estará em uma desvantagem na nossa relva. Ninguém conhece aquelas montanhas melhor que nós. Quando estamos aqui é que nos sentimos perdidos.
Cristian movimentou a cabeça de acordo.
- Eu vi algo em olhos do Any que eu não gostei hoje à noite. Mais que medo. Era o conhecimento que algo que ela fizera podia ter nos prejudicado. Eu não quero ela pensando deste modo.
- Ela não fez nada - Christopher discutiu.
Cristian levantou as mãos.
- Eu não disse que ela fez, Christopher. Longe disso. Eu somente sei o que ela está pensando, e não gosto disto. Ela pensa que é culpada por tudo isso.
- É o bastante – Alfonso manifestou-se. – O mais importante é levarmos Any de volta para a cabana e a vigiarmos todo tempo. Nós não podemos fazer qualquer coisa que possa complicar esse divórcio. Ao menos até que isso acabe. Depois, podemos descobrir o melhor modo de lidar com esse sujeito.
Um som vindo do quarto de Any pôs fim à conversa.
- Eu irei - Christopher disse. Antes que Alfonso ou Cristian pudessem responder, dirigiu-se rapidamente ao quarto.
- Ele a ama -Cristian declarou baixinho.
Alfonso movimentou a cabeça, a satisfação enchendo seu coração. Se aproximar de Christopher era tão difícil quanto segurar um touro pelo chifre, mas uma vez que permitia a alguém alcançá-lo, ele correspondia plenamente. E era ferozmente protetor daqueles que amava.
- Ele vigiará seu bem - Alfonso disse.
- Todos nós iremos – Cristian corrigiu.
Alfonso verificou seu relógio. Duas da manhã. Mas ele não iria dormir muito hoje à noite. Se ele não fosse pelo fato de Any precisar descansar, os convenceria a viajar naquele momento. Para casa.
- Por que você não dorme um pouco? – Cristian ofereceu. - Eu sempre durmo pouco. Fico aqui cuidando para que tudo permaneça
em silêncio.
Alfonso soltou um longo suspiro.
- Certo. Duvido que conseguirei dormir, mas vou deitar por algumas horas. Nós iremos para casa de manhã.
Alfonso caminhou para o quarto. Antes para ver Christopher abraçado a Any, as pernas entrelaçadas, as mãos descansando possessivamente nos quadris dela, os dedos alargados na curva do traseiro.
Abriu os olhos e ficou o irmão. Alfonso ergueu a sobrancelha em uma pergunta muda. Christopher movimentou a cabeça, sinalizando que tudo estava bem  com Any. 
Alfonso descalçou as botas, tirou a calça jeans e silenciosamente rastejado na cama do outro lado de Any.
Ela mexeu-se ao seu lado, fugindo do traseiro. Ele beijou seu ombro nu, aninhou o rosto no cabelo dela e relaxou sobre o travesseiro.
Mas quando fechou seus olhos, tudo que via era o carro batendo em Any. Repetidas vezes. O coração disparou e fez crescer o nó na garganta. Como um abrir e fechar de olhos eles podiam tê-la perdido.
Ele tem sido negligente, eles todos tinham sido, mas não aconteceria novamente. Ele jurou proteger Any no momento que ela apareceu em suas vidas. E ele não falharia novamente.


Any saiu da cama, estremecendo quando a perna atingiu o chão e sentiu seu peso. Contorceu o corpo, olhando abaixo para a contusão roxa e o corte no quadril.
Estava bem feio. Seu primeiro pensamento foi que se sentia como alguém que fora atropelado um carro. Pelo menos agora tinha uma boa referência para o clichê velho.
Ela estirou e girou o ombro. Sentia-se velha e decrépita, como uma mulher de noventa anos de idade. Mas pelo menos estava viva. Não graças a Mason.
Mancou em direção ao banheiro, perguntando-se onde eles estavam.
O relógio digital na mesa de lado da cama mostrou-lhe ela que era cedo. Vestiu-se cuidadosamente, escovou os dentes e os cabelos. Estava dolorida como o inferno, mas pelo menos ela se sentiu marginalmente melhor.
Um barulho na porta fez ela levantar o olhar. Christopher estava na entrada para o banheiro, olhando-a atentamente.
- Eu pensei ter ouvido você. Como está sentindo? - ele perguntou.
Ela sorriu.
- Dura e dolorida, mas considerando as circunstâncias, podia ser muito pior, então estou agradecida.
Emoções opostas rondaram os olhos de Christopher. Raiva, preocupação, e algo parecido com medo. Ela largou a escova e caminhou silenciosamente para seus braços. Ela se envolveu ao redor ele, abraçando ele firmemente.
- Eu estou bem, Christopher. Realmente.
Os braços fortes quase a esmagavam. Contra sua face, sentia o coração disparado.
- Eu não sei o que faria se qualquer coisa acontecesse para você - ele disse angustiado.
Ela se afastou, balançando sua cabeça até olhar para ele.
- Mas nada aconteceu – respondeu depressa.
Ele envolveu sua face as mãos e inclinou-se para beijá-la.
- Eu amo você - murmurou contra seus lábios.
Ela abriu sua boca para responder, mas as palavras ficaram presas em sua garganta.
Ao invés, ela o beijou de volta, permitindo a suas línguas para entrosar e rodar.
Ele afastou-se, descansando a testa na dela, os narizes e bocas muito próximos.
- Eu não senti esse tipo de medo desde que parti do Iraque - admitiu.
Ela levou as mãos ao cabelo dele, alisando-o, acariciando-lhe as orelhas. Encostou seu nariz no dele e os fez tocarem-se. Depois beijou-lhe os lábios.
- Deixe-me arrumar as coisas para irmos para casa. - pediu.
Os olhos dele estavam queimando.
- Pelos barulhos que estou ouvindo, Alfonso e Cristian já estão prontos.
- Então deixe-me arrumar o resto das minhas coisas.
- Você vai lá fora e mostrar aos outros que está bem. Eu termino de arrumar as coisas para você - ofereceu.
Sorriu e acariciou-lhe a face mais uma vez. Ele pegou sua mão e beijou a ponta de cada dedo antes de permitir que se afastasse.
Ela deixou o banheiro sorrindo. Nem mesmo a dor e dureza do quadril podiam obscurecer a felicidade que sentia. Quando chegou na sala, Alfonso e Cristian   levantaram os olhos do sofá onde estavam sentados.
Cristian levantou e a encontrou no meio do caminho, envolvendo-a em seus braços.
- Como você está se sentindo hoje?
- Eu estou bem, só um pouco dolorida.
Ele a levou até onde Alfonso estava sentado, e sentou-a entre eles.
- Desculpe interromper nossa pequena viagem, bebê, mas acho é melhor nós voltarmos para casa nesta manhã - Alfonso disse, com a sobrancelha franzida.
- Eu estou pronta para ir para casa – ela declarou com firmeza.
Ele sorriu.
- Eu estou contente. Contente por você pensar nela como sua casa.
Christopher saiu do quarto, com mala e bolsa dela na mão.
- Peguei tudo que estava no quarto - anunciou.
Alfonso voltou-se para Any.
- Eu pensei que nós podíamos para comer algo no caminho. Gostaria de sair da cidade assim que possível.
- Tudo bem - ela concordou. Eu estou pronta se vocês estiverem.
Levantou do sofá. Cristian a acompanhou com um braço ao redor sua cintura.
- Christopher e eu levaremos a bagagem e aqueceremos o carro.  Dê-nos alguns minutos então nos encontrem lá fora. Levarei o carro para a entrada - Alfonso disse.
Cristian movimentou a cabeça, Alfonso e Christopher pegaram as bolsas e saíram.
- Você tem certeza que está se sentindo bem, boneca? – Cristian perguntou.
Ela movimentou a cabeça.
- Eu estou dolorida, mas quanto mais me movo, melhor me sinto.
Ele beijou sua testa.
- Eu sinto muito que nós não cuidamos direito de você. Isso nunca devia ter acontecido.
Ela encostou-se nele.
- Não é culpa sua. De nenhum de vocês - suspirou e o abraçou. - Eu só espero que isso termine logo.
- Terminará, boneca. Terminará.




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Autor(a): mariahsouza

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Comentários do Capítulo:

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  • alessandrabp Postado em 05/11/2012 - 19:13:37

    Fanfic perfeita, amei. Segunda temporada *-*

  • LuanaFernandes Postado em 08/09/2010 - 18:51:05

    faz a segunda temporada[2]

  • vitoria10 Postado em 16/02/2009 - 15:45:50

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 16/02/2009 - 15:45:42

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54

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  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54

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  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53

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  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53

    faz a segunda temporada plis!!!!!


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