Fanfics Brasil - Penúltimo capítulo. ****A mulher dos Herreras****[Terminada]

Fanfic: ****A mulher dos Herreras****[Terminada]


Capítulo: Penúltimo capítulo.

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- Isso não explica por que você está aqui.
- Eu pedi para ele vir - Any disse devagar.
Todos os olhos viraram para ela. Christopher aproximou-se da cama, pairando protetoramente acima dela. Parecia cômico. O peito e os ombros cheios de bandagens, lembrava uma múmia.
- Talvez eu possa ter um momento a sós com a Sra. Bardwell - o Delegado. falou mais alto.
- Como inferno você irá - Christopher protestou.
Any pôs a mão no braço de Christopher.
- Eu ficarei bem, Christopher.
Alfonso a olhou fixamente, não desviando o olhar.
- O que você fez, Any?
- Por favor entenda, Alfonso. Eu não posso permitir que algum de vocês volte a ser prejudicado por minha causa.
Alfonso blasfemou longo e duro. Ela estremeceu com sua ferocidade.
David Masterson gesticulou aos dois policiais.
- Se vocês não se importarem, escolte os cavalheiros para fora assim a Sra. Bardwell e eu podemos conversar reservadamente.
- O inferno que você vai fazer! - Aaron o desacatou.
-Cristian, por favor - Any pediu. - Deixe-me fazer do meu jeito. Eu estou pedindo para você sair. Por mim.
Os olhares que lhe lançaram mostravam mágoa misturada com raiva, mas os três finalmente viraram, e sairam.
O D.A. aproximou-se e lançou-lhe um olhar especulativo.
- Se importa se eu me sentar? - perguntou.
Ela agitou a cabeça e assistiu quando ele sentou na cadeira que Alfonso desocupou.
- Meu escritório está procurando por você há algum tempo, Sra. Bardwell. Alguma razão particular para seu desaparecimento?
Ela fixou o olhar duro nele. Não permitiria que ele bancasse o superior.
Esta reunião seria nas suas condições e só nas suas condições.
- Eu pedi que você viesse aqui, Sr. Masterson. Eu farei as perguntas.
Ele ergueu uma sobrancelha.
- Muito bem. O que eu posso fazer para você?
- Você não teria vindo e nem tão rápido se estivesse sutilmente interessado em Mason Bardwell - ela começou.
Ele movimentou a cabeça.
- Isto é verdade.
- Eu vi ele assassinar um homem na noite do nosso casamento - ela disse rapidamente.
O D.A. levantou e se inclinou para frente, a urgência iluminando seus olhos.
- Você o viu? Tem certeza?
Ela estremeceu e fechou os olhos momentaneamente.
- Não existe possibilidade de ter entendido errado o que vi, Sr. Masterson. Ele atirou em um homem.
- Houve alguma outra testemunha? Pense bem sobre isto, Sra. Bardwell. É muito importante.
- Por favor. Não me chame de Sra. Bardwell – disse devagar. - Meu nome é Any. E sim, existia uma outra pessoa presente. Seu companheiro de negócios Thomas Goins.
David se sentou de volta, um cintilar de triunfo em seus olhos.
- Você está disposta a testemunhar sobre o que viu?
- Foi por isso que pedi que viesse até aqui - ela disse. -Mas tenho condições.
Novamente ele ergue a sobrancelha.
- De que tipo de condições nós estamos falando?
- Eu quero proteção. Ele é o culpado por eu estar neste hospital. Por culpa dele Christopher Herrera quase morreu. Ele não hesitará em me matar ou a eles.
- Claro, nós tomaríamos todas as precauções necessárias – concordou depressa.
- Eu quero Alfonso, Cristian e Christopher protegidos também. Eles não gostarão nada disto. Eles não quererão isto. Mas eu não porei o no palácio da justiça a menos que você garanta que alguém estará tomando conta deles até isso terminar.


- Any, se você me ajudar a colocar Mason Bardwell no seu devido lugar, eu cuido pessoalmente deles não importando o que queiram. Nós estamos atrás dele há anos. Ele está até o pescoço envolvido com uma organização de crime na área da Baía de São Francisco. Até agora, nós não qualquer coisa conta ele. Quando a Xerife McMillan me chamou e disse que você queria me ver, peguei o primeiro vôo até aqui, torcendo para você diria a mim o que você está dizendo.
Any ficou pálida.
- Crime organizado?
David movimentou a cabeça. Ele a estudou por um momento.
- Este provavelmente não é o melhor momento para dizer a você, entretanto eu não posso imaginar um momento ideal para contar uma coisa dessas, bem, nós temos fortes suspeitas de que ele teve envolvido na morte de seus pais.
Ela abriu sua boca
em choque.
- Mas eles morreram em um acidente! Foi um acidente!
- Realmente foi. Um acidente bastante suspeito. Ele estava envolvido em vários investimentos com eles. Os investimentos foram muito ruins. Uma semana antes do acidente, eles vieram para meu escritório dizendo que tinham evidências de que ele estava envolvido em fraude.
Any soltou a cabeça sobre seu travesseiro. Lágrimas encheram seus olhos e ela as enxugou furiosamente.
- E você nunca fez qualquer coisa sobre isto?
Sua voz ficou mais suave.
- Nós nunca tivemos evidências suficientes para fazer uma acusação. Acredite em mim tivéssemos, teria feito tudo que fosse possível para condená-lo.
- O que eu tenho que fazer? - ela perguntou. - Eu quero o bastardo na prisão por tudo que fez.
- Bem, eu tomarei sua declaração. Então eu pedirei um mandado de  prisão para o Sr. Bardwell. Nós a moveremos para um esconderijo, onde permanecerá até a audiência. Organizarei também a proteção da polícia para os Herreras.
- Quanto tempo isso demorará? - suavemente perguntou.
- Isso eu não sei. Eu não mentirei para você. Pode se prolongar por algum tempo, mas farei o melhor que posso para conseguir terminar rápido.
Ela engoliu o nó na garganta. Quanto tempo iria ficar separada de Alfonso, Cristian e Christopher, e iriam eles querê-la de volta quando tudo terminasse? Apesar de odiar a idéia de ficar separada deles, sabia que tinha que fazê-lo. Pelos seus pais, pelos homens que amava, e mais importante, por ela mesma.
- Vamos fazer isto - sussurrou. - Faça os acordos.
Ele se debruçou pegou sua mão.
- Obrigado, Any. Você está fazendo uma coisa muito corajosa.
Corajosa? Ou estúpida? Ela não estava certa. Ela só sabia que teria que enfrentar três homens muito bravos. Os homens que ela amava mais que qualquer outra coisa em sua vida. E aqui ela estava fazendo o que menos queria fazer. Partindo.


Alfonso se sentou em chocado silêncio, seus pés apoiados no peitoril do quarto do hospital. Depois que o advogado de distrito terminou e saiu do quarto, Any adormeceu, claramente exausta pelo encontro.
O hospital entrou em agitada atividade, dirigida pelos dois policiais que acompanhavam o Delegado. Agora, um policial estava vigiando a porta, e ninguém exceto o pessoal do hospital e os irmãos Herreras tinham permissão para entrar.
Alfonso podia sentir o relógio andando, e ele não gostava de nada disto, maldição. Ele olhou para o rosto de pálido de Any. Ela estava muito fraca, longe de estar recuperada o suficiente para enfrentar seu marido bastardo. Ela precisou descansar, para se recuperar.
- O que você acha que está acontecendo? – Cristian questionou, sentando-se ao seu lado.
- Não fiquem conversando em vozes baixas, pensando que eu não ouvirei - Christopher disse soturno. - Se existe algo para ser dito, eu quero ouvir.
- Nós estamos tentando não despertar Any - Alfonso disse intencionalmente. Ele virou para Cristian. - Eu queria muito saber o que estava acontecendo em sua cabeça. Ela se culpa pelo que aconteceu para Christopher, e age movida por essa culpa.
Christopher jurou uma raia que teria feito sua mãe lavar sua boca com sabão.
- Então o que nós fazemos? – Cristian perguntou.
Alfonso agitou sua cabeça. Ele se sentia muito impotente.
- Eu não sei. Tem que ser sua a decisão. Nós não podemos decidir isto por ela.
- Eu não quero perdê-la - Christopher disse em uma voz apertada.
- Você acha que nós queremos? – Cristian perguntou. Raiva e frustração chiavam em seus olhos.
Alfonso esfregou as mãos no rosto. Eles estavam trocando alfinetadas e agulhadas.
Cansaço. Frustração além da imaginação. E o aterrorizante medo de perder aquela mulher que significava tudo para eles.
- Como nós podemos deixar ela ir embora? - Christopher exigiu. – Como podemos ter certeza que aquele marido bastardo não vai machucá-la novamente?
Alfonso virou a cabeça para a cama quando ouviu Any trocar e suspirar suavemente. Os olhos tremeram e abriram, e ele se debruçou adiante em sua cadeira.
- Como você está se sentindo, bebê?
- Cansada - sussurrou.
Ele se sentiu culpado pelo que estava para fazer, mas não iria deixar as coisas acontecerem sem uma briga. Ela não precisava ser pressionada, mas era isso exatamente o que ele iria fazer.
- O que está acontecendo, bebê? Por que você chamou o Delegado.? Eu não gosto do que isso implica.


Ela olhou-o fixamente para com seus olhos bonitos. Os olhos que estavam nublados de tristeza. E medo. Quase como se ela tivesse medo de como ele reagiria quando respondesse suas perguntas.
Seu intestino apertou incontrolavelmente.
- Tinha que ser feito - ela disse.
- Não, não tinha - Christopher refutou.
Lágrimas encheram seus olhos.
- Você quase morreu, Christopher. Por minha causa. Faz você alguma idéia do que isso fez para mim? Como me machuca? Eu não posso aceitar o pensamento de perder algum de vocês. Eu os amo demais.
Alfonso olhou para Christopher. Seu irmão estava perto de perder todo o controle. A ira e o pesar o tomavam inteiro.
- Eu sou a pessoa que desapontou você - Christopher disse em um grito. – Você não entende isto? Eu deixei aquele bastardo entrar na nossa casa. Eu deixei-o levá-la de nós. Eu deixei-o quase matar você. Eu desapontei você sozinho como desapontei aqueles prisioneiros no Iraque.
Lágrimas desceram pelo rosto de Any.
- Christopher …
- Eu não a deixarei fazer isto, Any. Eu não a deixarei se sacrificar por nós - Christopher disse ferozmente.
Ela lutou para se sentar, e Alfonso inclinou-se para envolver seu ombro com o braço.
- Eu fiz um acordo com o advogado do distrito - ela disse. – Um acordo do qual não posso desistir. É algo que eu tenho que fazer. Por todos nós.
O gelo invadiu o estômago de Alfonso, ele e Cristian trocaram olhares apavorados.
- Que tipo de acordo? – Cristian estupidamente perguntou.
- Eu vou testemunhar contra Mason.
Alfonso agitou a cabeça.
- Não. Não, não, não! É muito perigoso. Ele irá para cima de você depois com toda a força que tem.
- Eu estou indo embora - Any suavemente adicionou. - Até a audiência. Eu estarei em custódia protetora.
Alfonso levantou. Juntou os dedos em bolas apertadas. Deus, ele queria bater em algo. Bater na parede.
-Por que? Por que você está fazendo isto? - ele exigiu. Ele não mais se importou de soar tão bravo. Não podia obrigar-se a tratá-la com suavidade quando ela o estava despedaçando por dentro.
- Eu estou fazendo isto por você.
A declaração era firme. Acentuada pelo queixo levantado. Fogo reluzia em olhos estavam tão cansados momentos atrás.
Alfonso fechou os olhos, tentando controlar a raiva. Ele queria gritar. Ao invés, virou-se e saiu. Não podia confiar em si mesmo pra falar quando tudo que queria fazer era gritar.
Any assistiu-o partir e sentiu todo o corpo partir-se em milhares de minúsculos pedaços. Ele estava mais bravo que jamais o veria. Bravo com ela.
Olhares de traição partiam dos olhos de Cristian e Christopher. Fizera-os odiá-la?
- Siga-o – pediu suavemente. - Ele precisa de você.
- Ele precisa de você – Cristian assinalou.
- Não o deixe fazer qualquer coisa estúpida - ela continuou.
- Eu preciso de ar - Christopher disse na voz mais derrotada que ela já ouvira.
Cristian agitou a cabeça e Christopher o seguiu porta fora.
Any levou a mão ao rosto quando os soluços que tentou tão fortemente conter vieram borbulhantes. Tentava respirar, mas parecia que seus pulmões não obtinham ar suficiente,  e sons severos saiam de sua garganta.
A enfermeira entrou pela porta, uma expressão preocupada no rosto. David Masterson seguido logo atrás.
- Você precisa de algo para dor? - a enfermeira perguntou.
Para dor? Se existisse alguma droga simples que levaria a agonia que inundava  seu coração.
Any agitou sua cabeça. Ela queria estar consciente. Precisaria estar completamente precisa e desperta n os próximos dias.
- Sra. Bardwell… Any, eu falei com seu médico, fizemos os acordos para transferi-la para uma instalação privada em outro estado. Se você estiver de acordo, a transportaremos dentro de uma hora.
Any ficou de boca aberta.
- Assim rápido?
- É imperativo movermos você para um lugar seguro assim que possível. Seu marido já provou que é capaz de qualquer coisa. Ele não teve qualquer dificuldade em acha-la. É só questão de tempo para ele acha-la aqui.
Os irmãos. Mason também acharia Alfonso, Cristian e Christopher. Onde ela estava, estavam eles. Se ele pudesse acha-la muito facilmente, o que faria com os Herrera?
- Eu estou pronta - disse em uma voz sem emoção.


 




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Autor(a): mariahsouza

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Comentários do Capítulo:

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  • alessandrabp Postado em 05/11/2012 - 19:13:37

    Fanfic perfeita, amei. Segunda temporada *-*

  • LuanaFernandes Postado em 08/09/2010 - 18:51:05

    faz a segunda temporada[2]

  • vitoria10 Postado em 16/02/2009 - 15:45:50

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 16/02/2009 - 15:45:42

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54

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  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54

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  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53

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  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53

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  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53

    faz a segunda temporada plis!!!!!


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