Fanfics Brasil - Situação complicada. ****A mulher dos Herreras****[Terminada]

Fanfic: ****A mulher dos Herreras****[Terminada]


Capítulo: Situação complicada.

584 visualizações Denunciar



Ela fechou os olhos e concordou com a cabeça.
O alívio envolveu Alfonso, as mãos de Cristian voltaram a mover-se. Com isso eles podiam lidar. Ela simplesmente se divorciaria do bastardo.
- Você não voltará para ele – Alfonso disse, simplesmente. – Você nunca irá atrás dele.
- Vocês não entendem – sussurrou. – Ele nunca me deixará ir. – As lágrimas faiscavam nos olhos de dela.
- Ele não tem escolha – Alfonso determinou.
- Ele machucará você, como me...
Sua voz sumiu, mas Alfonso entendeu o que ela havia dito. “Ele machucará você, como me machuca.” Nunca sentira tanta raiva como naquele momento. Temeu perder o controle.
Ela continuava com a mão na garganta.
- Ele é um homem muito poderoso. Matará você. Todos vocês. Assassinato não significa nada para ele. Eu não posso deixar que ele faça isso.
- E você pensa que voltar para ele é a resposta? – questionou Christopher, incrédulo.
Ela negou com a cabeça.
- Não. Eu nunca voltarei para ele. Não por vontade própria. Mas também não posso ficar aqui, se eu estiver em outro lugar, ele não poderá machucar nenhum de vocês.
Um sorriso surgiu na boca de Alfonso .A pequena mulher   estava tentando protegê-los. Sentiu uma onda de orgulho. Sua companheira estava provando ser merecedora do lugar que ocuparia.
- Eu sei que você nos conhece há pouco tempo, bebê, mas você deve aprender a confiar em seus maridos – disse Alfonso.
Ela arremembrou os olhos, de repente.
- Mas vocês não são meus maridos! Não estão me escutando? Eu já sou casada!
- Um mero detalhe técnico – disse calmamente. – Que nós pretendemos consertar o mais rápido possível.
Ela fez um gesto de frustração.
- Vocês não ouviram nada do que eu disse?
Ele sorriu.


- Nós ouvimos tudo, mas sua preocupação é infundada. Nós podemos cuidar de nós mesmos, mais que isso, nós podemos cuidar de você.

sua mão caiu, num gesto impotente, que mostrou que ela não sabia mais o que fazer ou o que dizer. Eles a estavam pressionando demais, não podiam continuar senão a perderiam.
- Venha para a cozinha. Vamos servir o café da manhã para você – Alfonso disse, mudando para um tópico neutro. Seguro.
Viu o alívio em seus olhos quando ela concordou.
- Estarei lá em um minuto – respondeu com a voz rouca.
Alfonso levantou e pediu aos irmãos para acompanhá-lo. Segundos mais tarde, Any estava sozinha no enorme quarto, os sentidos acelerados pelo que havia experimentado.
Eles a queriam. Todos os três. E ela os queria também. Desesperadamente queria ver isso os levaria. Mas existiam muitos problemas que a impediam.
Primeiro, Mason a encontraria se ela continuasse ali. Ela sabia disso da mesma maneira que sabia que ele eliminaria qualquer um que se interpusesse em seu caminho.
Segundo, seu desejo de ser amada, protegida, era o que a tinha levado aos problemas presentes, e agora estava caindo no feitiço de três magníficos homens. Precisava deixar de contar que os outros lhe trariam a felicidade.
Sua esposa. Sacudiu a cabeça, incapaz de compreender o que tinham lhe proposto. Mesmo moderna como a sociedade atual era, ela não imaginava ser desculpada uma mulher que vivesse com três homens.
Entretanto, por que ela devia se preocupar com os que as outras pessoas pensassem? Eles não tinham pensado nela quando fugiu no meio da noite da casa de Mason Bardwell. Na sua noite de casamento.
Fechou os olhos e esfregou a testa. Precisava de uma aspirina e uma bebida quente. Nada lhe fazia sentido, e não conseguia entender, por mais que tentasse a miríade de emoções que a acometiam.
- Any – Christopher a chamou da porta.
Ela olhou para ver o irmão mais novo encostado no batente, a estudando silenciosamente.
- O café da manhã está pronto.
Ela concordou com a cabeça, não confiando que conseguisse falar. Com a impressão que se lançaria em seus braços.
Como se estivesse lendo sua mente, ele caminhou relaxadamente em sua direção, estendo-lhe a mão.
Lentamente ela a alcançou e aceitou sua mão, ficou alarmada com o calor que espalhou-se de seu braço para todo o corpo com toda força.
Ela a puxou para seu lado. Seu olhar deslizou por ela aquecendo os locais por onde passava.
- Você não me beijou – ele murmurou.
Ela arremembrou os olhos, surpresa. Não esperava que lhe dissesse algo assim.
- Você beijou Cristian e Alfonso, mas não a mim. Se fosse um homem ciumento, poderia desaprovar isso.
Sua boca abriu-se. O que ele queira dizer com aquilo?
- O que você diz de nós corrigirmos isso? – perguntou sensual.
Abaixou-se, a boca permanecendo a uma polegada da dela. Doce Jesus, ela poderia resistir? A mão deslizou por sua face, por trás do pescoço. Seus dedos mergulharam em seu cabelo e a puxaram para sua boca.
Ela suspirou contra aqueles lábios e derreteu de encontro ao seu peito. O beijo foi lento, quente e completo. Não exigente como o de Alfonso e nem gentil como o de Cristian. Quente. Era a única palavra que ela podia pensar para descrevê-lo.
Seus mamilos endureceram de encontro ao peito e sentiu o desejo alcançar suas partes intimas. Uma dor entre as pernas e sentiu a súbita umidade. Apertou as pernas bem juntas, tentando aliviar o fogo, mas ele só cresceu.
As mãos grandes viajaram por suas costas e apertaram seu traseiro puxando-a contra a virilha. Seu membro duro, grande, inchado dentro da calça jeans, empurrava contra sua pélvis.
- Você consegue sentir o quanto eu a quero? – sussurrou.
Não esperou pela resposta. Ao invés disso, tomou seus lábios novamente, voraz, espalhou uma chuva de beijos de sua orelha até o pescoço.
Ela tombou a cabeça e gemeu quando os dentes beliscaram a delicada curva do ombro. Uma mão continuava sobre seu traseiro, a outra viajou por sua barriga e então sob o suéter até alcançar o seio.
A respiração ficou presa na garganta quando ele começou a acariciar o mamilo, correntes de prazer radiavam do seio em todas as direções.Seu sexo pulsou em resposta. Seu clitóris doeu, excitado.
Ela se moveu em seus braços. Estava perto de algo maravilhoso. Ele empurrou sua camisa para cima e baixou a cabeça. Ela apertou os dentes em antecipação, a respiração quente acalmou o mamilo, ele acariciou o seu com os lábios, mas ele não tomou o mamilo com a boca.
- Por favor – ela ofegou.
- Por favor, o quê? Diga-me o que você quer, Any.
- Sua boca. Eu quero sua boca. Ali.
- Aqui? – ele beijou a suava curva de seu seio. – Ou aqui? – beijou logo acima do mamilo.
A demora a estava arreliando, pegou sua cabeça e a dirigiu para o mamilo.
Ele riu.
- Oh, você quer dizer aqui – ele chupou o mamilo com toda a sua boca e ela sentiu o corpo explodir de prazer.
- Oh, meu Deus!
O segurou firmemente, exigindo que sua boca não abandonasse o seio. Correntes de fogo corriam abaixo em sua barriga e pélvis.
Sua sexo estava alagada. Como ela podia estar tão perto de gozar se ele estava apenas chupando seus mamilos?
- Eu odeio interromper, mas o café da manhã, está esfriando – disse Alfonso da porta.
As bochechas de Any tingiram-se instantaneamente de vermelho e ela afastou-se para longe de Christopher. Puxou o suéter, tentando restabelecer sua modéstia.
Mas Christopher não a deixou cair fora tão facilmente, a puxou para seus braços e deu-lhe um beijo profundo.
- Não lhe dê atenção. Ele está com ciúme porque também quer estar com você.
- Verdade – Alfonso admitiu, com um encolher de ombros. – Logo acontecerá. Será nossa.
- Quer tomar o café da manhã? – Christopher perguntou, apontando para a porta.
- Vá você primeiro – pediu, nervosa. A idéia de passar por Alfonso era suficiente para transformar seus joelhos em geléia. Adorou a proteção que o corpo de Christopher lhe dava, formando uma barreira entre ela e Alfonso.
Os olhos de Christopher reluziam, com necessidades insatisfeitas, quando a tomou pela mão. A puxou junto com ele para sair do quarto. Estava quase fora do quarto quando Alfonso a segurou pelo braço.
Para seu desanimo,Christopher soltou sua mão e caminhou despreocupado para a cozinha. Ela se viu puxada contra o peito forte, duro como pedra de Alfonso, que a olhava fixamente com seus olhos verdes.
- Você não tem nenhuma razão para ter medo de mim – disse sério. – Não existe razão para você se esconder atrás do Christopher ou do Cristian, cada vez que falo com você. Fico muito contente que você se sinta segura com meus irmãos, mas eles não têm nenhuma necessidade de protegê-la de mim.
Ela mordeu os lábios, nervosa.
- É só que você é assim...
- Então... o quê? – insistiu.
- Tão grande – soltou.
Ele arqueou a sobrancelha.
- E Cristian e Christopher não são?
Ela suspirou.
- Não... sim... Eu quero dizer sim, eles são grandes, mas eu não penso que eles iriam me machucar.
Ele apertou os lábios.
- E você pensa que eu iria.
- Não intencionalmente – disse num lamento. – Mason não é nada comparado com você... e ainda... – parou bruscamente, não querendo contar o que Mason fizera. – Se ele pôde fazer tanto. O que você não faria?
- Esse é o nome do bastardo? – Alfonso exigiu.
Ela apertou os lábios, recusando-se a dizer qualquer outra coisa.
Alfonso suspirou e passou a mão por seu cabelo.
- Venha aqui, bebê – puxou-a para cama e a sentou em seu colo. – Eu não sei tudo o que esse bastardo do Mason fez com você, entretanto pretendo descobrir, mas é óbvio que ele destruiu toda a confiança que você tinha dentro de si. Eu posso aceitar isso. O que não posso aceitar é o medo que vejo em seus olhos, cada vez que a olho.
Seu coração bateu dolorosamente. Alfonso a olhava sério. Terno, mas sério. Ela se sentiu tola por sentir medo cada vez que ele a olhava, mas ela sabia, sem dúvidas que jamais seria a mesmo depois de reunir-se com este homem. E talvez fosse o que mais temia.
- Eu tenho sido muito honrado com você – continuou.

 – Eu a quero. Mais que qualquer outra mulher. Sempre. E não descansarei até que você esteja na minha cama. Na nossa cama. Com todos nós. Grávida da nossa criança. Pertencendo a nós de coração e alma para sempre. Eu não posso renunciar a isso. Eu não a deixarei ir sem briga, fique certa disso, mas certo como o inferno eu jamais a machucarei e moverei céus e terras para que ninguém mais o faça, ninguém.
Ela sentiu suas palavras preenchendo-a no mais fundo de sua alma. Como evitar? Ninguém jamais havia falado com ela com mais honestidade ou com tanta emoção.


Comentem.


Compartilhe este capítulo:

Autor(a): mariahsouza

Este autor(a) escreve mais 25 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

- Dê-nos uma chance,Any. É tudo o que eu peço. Não dando atenção a voz que ordenava que corresse para longe, longe, longe, ela concordou com a cabeça.Um sorriso lento, triunfante estendeu-se por todo seu rosto.-Agora vamos tomar aquele café da manhã. Any sentou-se no banco, entre Christopher e Alfonso enquanto&n ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 202



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • alessandrabp Postado em 05/11/2012 - 19:13:37

    Fanfic perfeita, amei. Segunda temporada *-*

  • LuanaFernandes Postado em 08/09/2010 - 18:51:05

    faz a segunda temporada[2]

  • vitoria10 Postado em 16/02/2009 - 15:45:50

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 16/02/2009 - 15:45:42

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:54

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53

    faz a segunda temporada plis!!!!!

  • vitoria10 Postado em 15/02/2009 - 18:20:53

    faz a segunda temporada plis!!!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais