Fanfics Brasil - 100°Capitulo Um lindo homen Vondy

Fanfic: Um lindo homen Vondy


Capítulo: 100°Capitulo

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Mais uma vez Priori amanhecia.


Não da forma que amanhecia nas últimas manhãs, mas amanhecia.


O frio parecia se distanciar da cidade calma, o sol começava a se abrir, não fornecendo somente sua luminosidade, mas também seu calor. As rosas pareciam sentir esse calor, pois desabrochavam como se a primavera estivesse lhes beijando as pétalas. As árvores pareciam mais cheias, a grama bem cortada das casas mais verde. As nuvens se afastavam, deixando o céu naquele azul claro, intenso, puro...Estava tudo voltando, voltando a ser completamente perfeito. O tempo, as casas, as rosas, a grama, as pessoas.



Anahí se curvou para arrancar as ervinhas que atrapalhavam o espaço de suas rosas em seu jardim. Debaixo do braço segurava uma bacia, onde estava depositada a roupa suja que deveria levar ao tanque. O suor começava a escorrer por seu rosto e o vestido florido de algodão parecia contribuir ainda mais para que isso acontecesse. Jogou as ervinhas no lixo e passou as mãos pelos brancos lençóis, certificando se os mesmo já começavam a secar. Voltou para a casa, separando a roupas por cores, as colocando no tanque.



Anahí – Pedro, chame o seu irmão e diga que não vou falar novamente para que ele venha tomar café.




Gritou, caminhando até a cozinha onde lavou a louça do café pela terceira vez. Começou a separar os talheres, os colocando na gaveta após os secar com um pedaço do avental que levava por cima do vestido florido. Mentalmente pensou no que iria fazer no almoço e no mesmo instante já começou a separar os legumes e a mistura. Arrumou a mesa e mais uma vez gritou para que os meninos descessem. Preparou o leite de Giovani, escuro como ele gostava. Rapidamente tirou os farelos de pão da mesa, sabendo que aquilo iria parar no chão e logo seria pisoteado.


Tirou os cabelos do rosto, limpando o suor com as costas as mãos, adiando mais 30 minutos a roupa que teria que esfregar. Os meninos desceram correndo a escada e Anahí recebeu um beijo de Giovani em sua bochecha.



Giovani – Desculpe o atraso, Pedro estava me ensinando algumas coisas.


Anahí – Oh eu posso ver a importância dessa coisa. – Murmurou com um breve sorriso, vendo a mancha de tinta na camisa e nos dedos de Giovani.


Pedro – Estava o ensinando como deixar o carrinho de madeira com uma cor mais brilhosa, essa tinta que temos é muito fosca, mãe. Tem como comprar outras? – Giovani olhou para sua mãe com aquele sorriso pidão nos olhos. Anahí sorriu, mirando os olhos de seu filho que eram tão parecidos com os olhos de Alfonso. – Mãe?


Anahí – Podemos pensar no assunto, com a condição de quando forem usar essas tintas, seja lá fora e com a camiseta de brincar. – Pedro e Giovani assentiram, com a afobação tomando conta de seus rostinhos. – Agora tome o café. – Giovani concordou, comendo com animo e fome redobrada.



Anahí virou-se, encostando-se na pia para começar a lavar o feijão e o arroz, olhou o relógio novamente e naquele precioso instante a porta se abriu.


Era Alfonso, com algumas sacolas na mão. Os meninos levantaram da mesa pulando no colo e nas costas de seu pai, que fingindo sentir o peso dos garotos ameaçou a cair no chão, causando gargalhadas e Pedro a Giovani.



Anahí voltou-se para a pia, escolhendo os feijões, calculando o tempo que teria que os deixar no fogo para ficar no ponto. Ainda tinha que passar a roupa e se arrumar para servir o café da tarde no hotel.




Alfonso – O que anda dando para esses meninos comer? Pesam mais do que mil bois! – As crianças mais uma vez gargalharam, voltando a mesa para reiniciarem a refeição. Anahí pode sentir Alfonso se aproximando, ele foi para lhe dar um beijo no pescoço, mas antes que conseguisse fazer tal coisa Anahí desviou, caminhando até o armário, pegando os temperos necessários para o feijão.


Percebeu que ele se encontrava parado no mesmo lugar, com o cenho franzido.


Voltou para o seu lugar, destampando os temperos, pegando no armário de cima a panela que precisava.



Pedro- Mãe, tem suco?


Anahí – Abra a geladeira que o encontrará no lugar de sempre, filho.


Alfonso – Anahí? – Ela não respondeu de imediato e nem se virou de imediato.


Anahí – Pode tomar um banho, se quiser. Eu ainda estou colocando a comida no fogo e pode ser que demore além do normal.


Alfonso – Não é isso, eu queria...


Anahí – Sua roupa está separada em cima da cama, se quiser pode tomar seu banho, não tem problema, eu fico com os meninos. A toalha está sobre o seu travesseiro. Coloquei outra camisa como opção.


Alfonso – Será que pode deixar eu falar? – Anahí calou-se, depositando os temperos todos na pia de uma única vez. – Pedro, Giovani, terminem o café lá em cima.


Pedro – Mas a mamãe não gosta...


Alfonso – Mas eu estou falando que hoje, somente hoje, vocês podem comer fora da mesa. – Anahí voltou a se virar, lavando o arroz com uma certa violência contida. Seu rosto não era o dos melhores, seus cabelos não se encontravam perfeitamente alinhados como de costume. Os meninos deixaram a cozinha correndo, falando sobre os carrinhos e as tintas que iriam ganhar. Alfonso permaneceu atrás de sua esposa. Depositou as sacolas no chão, esperando que Anahí deixasse de lavar o maldito arroz, para então se virar e o mirar.



Alfonso – Eu entendo que esteja preocupada com Dulce, eu também estou, mas não entendo o porque de você estar descontando em mim suas preocupações. Faz 4 dias que Dulce foi embora e fazem três dias que você nem se quer fala comigo.


Anahí – Você é tão exagerado Alfonso, pelo amor de Deus, não enxergue coisas a onde não existe.


Alfonso – Está vendo sobre o que eu falo, o porque deste tom? 17 ago Yuri Belikov


Anahí – Porque eu não tenho outro! – Arremessou o arroz na pia, tirando o avental, deixando a cozinha com pressa. – Deus, você implica com tudo. O jeito que eu falo, o jeito que me visto, o jeito que faço a comida, o jeito que estendo a roupa...


Alfonso – Eu não implico, apenas noto diferenças. Você está agindo de uma forma estranha, está sempre irritada, triste. – Aproximou-se novamente de Anahí, que com uma flanela na mão começava a tirar o pó das grandes estantes. – Quer parar de tirar esse maldito pó.


Anahí – E você quer parar de encher o meu saco?




Aquilo de certa forma fez com que Alfonso se calasse, “encher o meu saco”, ela jamais usara antes aquele tipo de expressão.



Alfonso – Encher o seu saco? – Perguntou. – Eu estou enchendo o seu saco? A minha preocupação te irrita?


Anahí – Porque você simplesmente não esquece? Droga Alfonso, eu não estou fazendo nada para você. Nada mudou, eu não mudei, as coisas continuam iguais.


Alfonso – Realmente você deve estar certa. – Arrancou das mãos de Anahí a flanela, a jogando com força contra o sofá. – Certamente você já estava irritada antes, já estava de “saco cheio antes”, mas conseguia esconder bem tal fato.


Anahí – Está aprendendo a ser dramático com a minha mãe?


Alfonso – Você está aprendendo a magoar comigo? – Anahí se calou, analisando o sentido da frase que acabara de escutar. – Eu sei que está preocupada com Dulce, sei que está magoada, triste, sentindo saudades dela e de Blanca, mas isso não significa que as coisas aqui sejam uma droga. Porque você não conversa comigo? Porque não me conta como se sente, porque não chora para mim em vez de chorar escondida?


Anahí – De que Diabos está falando Alfonso? – Franziu a testa, com sua voz mais baixa e mais triste. – Desde quando eu choro em seus braços, ou desde quando conversamos sobre como eu me sinto, ou sobre como você se sente? – Voltou a pegar a flanela, batendo as almofadas para tirar o pó.


Anahí – Sim, eu estou realmente preocupada, estou realmente magoada, até mesmo desesperada, minha amiga está naquele maldito lugar, doente daquela forma e eu não posso ajudar, não sei nem mesmo o que fazer!


Alfonso – O problema é você estar aqui?


Anahí – Alfonso, pelo amor de Deus!


Alfonso – Estou te fazendo uma pergunta. - A mirou no fundo dos olhos, percebendo como ela deixava de tirar o pó e soltava a flanela. - Quando ela chegou você se iluminou. – Sentou-se na poltrona, de frente para Anahí. – Deus do céu Any, por tanto tempo eu quis acreditar que você era plenamente feliz ao meu lado, ao lado de nossos filhos, mas...


Anahí – Não ouse dizer que não gosto de ser mãe, que não gosto...


Alfonso – Eu não iria dizer isso. – Negou com a cabeça, a vendo sentar-se de frente para ele com as mãos entre as pernas, os olhos mirando um ponto na janela. – Já não é como era antes. – sorriu tristemente.


Anahí – O que está querendo dizer com isso?


Alfonso – Você, já não é como era antes. E acho que prefiro assim, pois sei quando está infeliz.


Anahí – Eu não sou infeliz.


Alfonso – Mas também não é feliz. – Ergueu os ombros, com um sorriso triste brincando com seus lábios. – E talvez isso seja culpa minha. Não perceber que você está cansada, que desde sempre esteve cansada de ser perfeita.


Anahí – Não entendo o porque estamos falando disso.


Alfonso – Nós precisamos falar disso. Droga, você está tão acostumada a fingir que está tudo bem. Você está tão acostumada a fingir que para você não há problemas, que está tudo em ordem, que está tudo certo, perfeito. Mas não está. – Negou com a cabeça e Anahí abaixou a mesma. – E a chegada de Dulce colocou isso em evidência para que nós dois percebêssemos. Porque você não me fala o que sente? Porque não sorri e se veste daquela maneira novamente? Você é minha esposa e eu também estou cansado de agir como se tudo estivesse perfeito.


Anahí – Você tem outra mulher. – murmurou, erguendo os olhos firmes sem nenhuma única lágrima para Alfonso. – Todos sabem Alfonso, inclusive eu sei. Então porque não continuamos a ser o casal perfeito e não mechemos nas coisas que devem ficar bem quietas em seus lugares? Essa é a vida que eu tenho, meus filhos são amados por mim e em nenhum momento me arrependo de ter os tido.


Alfonso – Mas o pai deles talvez pudesse ser outro?


Anahí – Você nem mesmo desmentiu.


Alfonso – Não vou mentir para você. Há outra mulher, mas isso não significa que ela seja minha, ou que eu a ame.



Anahí negou com a cabeça, soltando um irônico sorriso.


Comentem meus amores!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2332



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  • anne_mx Postado em 17/01/2023 - 16:20:26

    Que fanfic linda! Meu Deus, se um dia eu for abençoada com um amor forte desse eu serei muito mais feliz que já sou, esse casal sofreu demais, mas a força da Dul é a coisa mais linda de se enxergar, glória a Deus q ela se recuperou e está bem! <3

  • aucker Postado em 22/12/2020 - 04:54:07

    É uma história muito linda

  • lukinhasmathers Postado em 01/09/2020 - 09:21:43

    Acabei de ler novamente essa linda web... Depois de um tempo vou ler de novo

  • lukinhasmathers Postado em 19/08/2020 - 13:13:17

    To lendo de novoooo

  • licca_izumi_isamu_vondy Postado em 06/03/2020 - 21:37:36

    pq vc mudou o sobrenome dela para torredo? e essa fic esta muitolinda

  • lukinhasmathers Postado em 21/10/2019 - 23:42:15

    Enfim, acabei ler pela quinta vez, amo demais essa web veyyyy

  • lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:21:29

    vou voltar a ler essa lenda de história

  • lukinhasmathers Postado em 11/03/2019 - 10:27:41

    Ainda este ano, acho que volto a ler essa web!

  • lukinhasmathers Postado em 19/03/2018 - 10:29:35

    caralho mano, chorei de mais com essa história, só perde para uma linha mulher

  • keyan_vondy Postado em 10/06/2016 - 19:27:57

    Web MARAVILHOSA uma das mais lindas existentes aqui nesse site.PARABÉNS pela linda fic.


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