Fanfic: Um lindo homen Vondy

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Capítulo: 15° Capítulo

Leh minha linda boa aula......Até mais tarde....E bom dia.

Comentem!!!!!!!!!!!!

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O sorriso que iria abrir nos lábios de Christopher, fora substituído pelo olhar de desejo que lançou a Dulce naquele instante.

Maldita seja essa mandona e egocêntrica mulher!

Dul - Pegarei minhas coisas, ligue para o hotel e peça para descerem com as malas. - Ela lhe ditou, como uma ordem qualquer, caminhando sobre os saltos e ao chegar no quarto ele notou que ela falava no telefone, e ligava o computador.

Chris - Ligue você e peça. - disse, sentando-se na cama, vendo a cara de surpresa que ela fazia.

Dul - Ok, não há problemas! - pegou o telefone, pedindo com educação para que fosse enviado alguém para recolher as malas. Desligou em poucos segundos. - Satisfeito? - perguntou, digitando algo em seu computador.

Chris - Responda-me você, sou eu que sirvo por aqui. - Ele notou a forma como ela empalidecia, não se arrependeu, estava na hora de alguém botar um freio naquela mulher. Ela não respondeu, sentou-se na cama e seu telefone tocou, logo viu que era Pierre, e a presença dele no quarto pareceu não mais existir.

Dul - Sim, faça-me um favor, peça para o Roberto verificar o número da conta do cliente, receio que seja somente um engano com os dígitos...sim, não é claro...eu estou ciente disso Pierre, mas não me importa, já falei com Roberto sobre isso, já deixei organizado cada contrato, não vamos perder esse merda de transação por um erro de dígitos, diga a ele para deixar de ser inseguro, não o contratei por sua insegurança. - Christopher levantou-se, ciente de que sua presença não adicionava em nada, caminhou até a extensa varanda que dava para o centro total da cidade visto do último andar.

Não podia negar, era uma vista espetácular!

Quantos minutos passou ali apreciando aquele lugar e pensando em sua vida, em sua atual situação não soube dizer. Procurou pensar em Lavinia, mas seu rosto estranhamente estava sendo substituído.

Tentou lembrar daqueles olhos tão delicados e gentis, mas outros olhos invadiam, outra boca, outra cor de cabelo.

Fechou os olhos com força suspirando, pedindo perdão a Lavinia por estar esquecendo de seu rosto que sempre fora tão presente em seus pensamentos. Pediu perdão a ela por seu rosto estar senso substituído pelos traços chamativos de outra mulher, completamente oposta a ela...

 

Dul - Vamos? - ouviu atrás de si aquela voz rápida e firme.Voz que penetrava em seu corpo e até mesmo poderia ter o poder de alterar seu DNA.

Ela caminhou até ele, notando como os olhos de Christopher encontravam-se estranhos. 5 abr ­  Isa

Dul - O que foi? - O tocou no peito, o acariciando ali, com a mão esquerda onde sua aliança brilhava pela noite, assim como a dele.

Christopher fechou os olhos em uma batalha interior, e venceu, venceu os pensamentos de sua cabeça de quando era vestido por Pierre.

Aquilo era só mais um programa...nada mais do que só mais um programa.

Chris - Vamos? - ela assentiu, tirando a mão do peito dele, notando que talvez seu gesto pudesse ser mal interpretado. - Você dirige?

Dulce negou com a cabeça, não dirigiria, apenas apreciaria a vista fabulosa que era o caminho até Priori.

Dul - Não, você dirige. - respondeu, e entregou a chaves de seu carro na mão dele, dando-lhe as costas, caminhando com sua irritante elegância e controle até a porta.

Mesmo pela noite, com o seu estralado para iluminar a estrada junto com os altos faróis da Ferrari, o caminho até Priori continuava o mesmo.

Os mesmos campos vastos, com a grama crescendo até um ponto em que a visibilidade tornava-se nula, as diversas fazendas ao final da vista, as diversas árvores aparadas, algumas em diferentes formatos, outras se faziam tão enormes que para quem não conhecia Priori poderia até ser assustador.

Escolhera a noite porque a vista de dia lhe trazia ainda mais lembranças. Aquele sol escaldante, os dias azuis onde nenhuma única nuvem se atrevia a aparecer. Priori era sim uma cidade, pequena, mas era uma cidade. Fechou os olhos por alguns instantes pensando no que sua mãe pensaria ao vê-la chegar, assim que amanhecesse. Olhou o relógio, ainda faltavam várias horas para que isso acontecesse, e é claro que ela e Christopher parariam no pequeno hotel da cidade, para tomar um banho, dormir algumas horas para enfim irem até a casa afastada da cidade onde Dulce havia feito questão de comprar e reformar.

Deus fazia tanto tempo!

Trilha sonora: Dulce Torredo e Christopher Uckermann.

http://www.youtube.com/watch?v=NjtxILijSI4

Nunca havia parado para contar os anos, mas agora tudo parecia somar em sua cabeça. Fazia quantos anos que não voltava aquela cidade, fazia quantos anos que não via sua mãe? Abriu os olhos e baixou a cabeça, mexendo no novo anel que lhe rotulava como uma mulher casada. Levantou a virada para Christopher, encostando a cabeça no banco somente para analisar o quanto belo ele estava ali, na direção de seu carro, concentrado, com o maxilar cerrado e somente por alguns segundos perecia como se sua cabeça estivesse ás vezes mais longe do que a dela. Sua aliança chamava atenção, aquele anel delicado em contraste com uma mão máscula como aquela...

 

O que sua mãe acharia de Christopher?

Deus do céu, o que sua mãe acharia dela?

Estava sendo loucura chegar sem avisar, sem perguntar se podia ir, sua mãe poderia não querer a receber, poderia...

Fechou os olhos engolindo a saliva, vendo que estavam agora a poucos quilômetros de Priori...Seu corpo estava tenso, seu pescoço doía e mau via a hora de sair daquele carro, levava mais de 3 horas ali sentada, trocando apenas monossílabas com Christopher que a cada instante parecia se arrepender de ter aceitado a idéia maluca de estar ao lado dela.

 

Dul - Aconteceu algo? - perguntou enfim, com sua voz saindo mais preocupada do que calculara. Ele não desviou os olhos da direção.

Chris - Apenas estou concentrado, nunca gostei de dirigir a noite, exige ainda mais cuidado do que dirigir de dia. - Ela assentiu, e percebeu que ele dava o assunto por encerrado.

Quando chegaram finalmente a Priori no relógio já batia quinze minutos para as quatro da manha. Dulce lhe explicou o caminho até o pequeno hotel, e assim que desceram do carro o contraste foi violento.

Christopher a olhou, analisando bem o semblante de Dulce. Para quem estava acostumada a ficar nos melhores hotéis do mundo, aquele pequeno hotelzinho de dois andares extremamente humilde não a agradaria em nada.

Dul - Deus, tinha esquecido de como é calmo por aqui... - Ele franziu a testa, a vendo fechar os olhos, respirando o ar puro e frio da madrugada. - Sente? Ar puro, nada de buzinas, automóveis ou barracos. Nenhum fotografo, telefonema ou cheiro de gasolina... - Ela abriu os olhos e Christopher pode ver como os mesmos estavam emocionados. - Eu havia me esquecido de como é bom estar em casa.

O hotel logicamente estava perto, não pegaram muita coisa, apenas uma pequena mala de mão com uma nova troca de roupa e acessórios de uso pessoal e higiênico. Christopher acionou o alarme da Ferrari e para a surpresa de Dulce a abraçou pela cintura, a aquecendo com seu calor em um gesto bastante íntimo...Gesto parecido com que o homem naquele dia confuso havia feito com sua mulher para atravessar a rua.

Entraram na pequena recepção e uma mulher de aparentemente 53 anos os recebeu com sua gentileza e um bom humor fora de série para a hora, Dulce lhe sorriu com vontade, retribuindo a educação e a delicadeza recordando-se que naquela cidade era assim...Eles não sabiam quem ela era, a tratavam assim porque tratavam a todos assim.

Chris - Queremos um quarto, só até a manha. - Dulce assentiu, e quando foi pegar sua carteira ele passou a frente, depositando na bancada a quantia que a mulher havia lhe dito. Ela não gostou, mas nada falou. Àquelas horas tudo o que queria era o calor da cama... 5 abr ­  Isa

Agradeceram a senhora que os guiou até o pequeno e humilde quartinho.

Que pareceu a mais bela suíte de um dos Hilton para Dulce.

Suspirou, e tirou os sapatos, deitando-se na cama após deixar que sua valise caísse ao chão. Não vestiu uma camisola, nada, exatamente nada fez.

Christopher observou o modo como ela se encolhia na cama, visivelmente exausta tanto pela tensão evidente em estar de volta a sua cidade, como no cansaço do dia e da viagem. Ele também estava cansado.

Mas, Oh Deus!

Jurou que mesmo assim, seria capaz de fazer amor com ela até que o sol apontasse no horizonte.

Chris- Só tem uma cama, acho que posso improvisar algo no chão.

Dul - Nada disso... - ela murmurou, bastante sonolenta. - Deite-se aqui, se me atacar durante a noite eu gritarei e Priori inteira virá ao meu socorro.

Ele sorriu, sorriu porque ela estava tão cansada que na certa nem se dava conta do que dizia. Sua fala era mansa e carinhosa, e seus cabelos formavam uma cortina vermelha no lençol branco da cama. Ele também apenas tirou os sapatos e sem nada dizer deitou-se na cama ao lado dela, desejando ter mais sono do que estava. Tentou manter-se afastado e para a sua surpresa ela aproximou-se dele, procurando o conforto dos seus braços e Christopher sem pensar duas vezes o concedeu, a segurando contra seu corpo, deixando com que ela apoiasse sua cabeça em seu ombro o abraçando com seu corpo e seus braços, repousando a mão que levava a aliança sobre seu peito.

Colou seu queixo a testa dela, ouvindo o breve suspiro saindo daqueles belos lábios.

Dul - A minha vida toda eu desejei dormir assim...eu nunca pedi muito para Deus, nunca fui de conversar muito com ele, talvez ele não soubesse que era o meu maior desejo.

Christopher franziu a testa, estava prestes a questionar sobre o que ela falava quando percebeu que Dulce dormia tranqüilamente, com o corpo relaxado e aquecido pelo dele.

Sorriu, sorriu porque ele também procurara por aquele conforto, por aquela posição, com aquele calor há tanto tempo lhe negado...

Nenhuma das mulheres que a cama ele habitava, havia tido tal intimidade.

Proporcionar prazer a uma mulher que não amava era coisa fácil.

Não se importava com o dia seguinte, com os possíveis desentendimentos ou vergonhas, apenas fazia, recebia e caia fora.

Mas ter Dulce Torredo assim, em seus braços quando ainda nem havia entrado em seu corpo era algo que poderia fugir de seu controle. Não dormiu durante mais de uma hora, não dormiu na hora seguinte, porque aquele instinto protetor que havia quase sufocado Lavinia, começava adentrar em cada um de seus poros.

Dulce era uma mulher atrante, independente e...sozinha.

Qualquer um que a olhasse nos olhos com a intensidade que ele havia olhado teria se dado conta de tal fato.

Suas mãos agiram por conta própria e a acariciaram no rosto, com seu braço a trazendo para mais perto. Ela movimentou o rosto erguendo a cabeça, com seu nariz em um gesto carinhoso roçando no queixo que Christopher.

O abraçou com mais força, e só voltou a se acalmar quando a mão dele cobriu a dela sobre seu peito, e estranhamente Christopher só conseguiu adormecer da mesma maneira. 5 abr ­  Isa

Quando voltou a abrir os olhos já era de dia e a cama encontrava-se vazia ao lado dele. Coçou os olhos e se perguntou como não havia acordado, ela estava tão grudada a ele que teria sentindo quando seus corpos tivessem se largado.

Ouviu o barulho de torneira e notou que a roupa que antes ela vestia encontrava-se dobrada em cima de uma cadeira de madeira.

 

Chris - Dulce? - a chamou, e a porta do banheiro se abriu. Era claro, lá estava ela completamente composta e arrumada, quando ele mal conseguia abrir os olhos pela claridade.

Dul- Bom dia.

Ela disse, com as bochechas visivelmente coradas, ciente da posição que se encontravam quando acordou.

Chris - Porque não me acordou? - ela sorriu e aquele sorriso fez com que algo em Christopher se acelerasse, a viu sentar-se na cama afastando a franja lisa dos olhos.

Dul - Dormia como um anjo, senti pena de te acordar.

Chris - Deveria, você está pronta e eu preciso lavar o rosto e trocar de roupa.

Dul - Não estou com pressa... - ela disse, levantando-se, e ele notou que pela primeira vez a via com um terno de uma cor clara, rosa propriamente. - Gosta? - ela perguntou, notando que ele avaliava sua roupa.

Na certa ela havia demorado mais de dois dias para escolher a roupa que caia bem para rever sua mãe e Christopher, percebeu que ele não dava a mínima para as roupas que ela vestia...ela de salto ou descalça, dava no mesmo...

Ela completamente sem roupa exibiria a mesma elegância.

Chris - Gosto, gosto muito... - ela sorriu, e baixou os olhos com as bochechas novamente corando. Christopher sentiu vontade de gargalhar, ou de perguntar como ela conseguiria se fazer de envergonhada.

Aquela mulher era Dulce Torredo, e Dulce Torredo não sentia vergonha.

Chris- Bem, deixe-me ir ao banheiro... - Dulce assentiu, dando passagem para que ele fosse ao banheiro.

Saiu dez minutos depois, como se acabasse e sair de um banho de mais de 2 horas. Vestia a mesma calça, e havia tirado o suéter dando lugar a uma camisa social da cor azul, também levava gravata e os cabelos penteados para trás.

Sentou-se na cama calçando os sapatos, e Dulce parou em sua frente.

Chris - O que? Não ficou bom? Culpe ao Pierre, ele que me ensinou essas coisas de combinações e... - Ele viu como ela metia as mãos em seus cabelos, os bagunçando novamente exatamente como ele usava.

Dul - Agora sim é você... - respondeu e ele deixou que os sapatos caíssem, somente para analisar a boca dela que se curvava em um maravilhoso sorriso. - E está maravilhoso, marido! - Disse de forma carinhosa e Christopher de simples lhe acariciou o rosto, roçando seu nariz ao dela, com Dulce encostando-se nele, ajoelhando-se na cama no meio de suas pernas...

- Café da manha! - alguém gritou do lado de fora. E tal grito foi um balde de água fria, fazendo com que Dulce rapidamente levantasse da cama.

Dul - Com fome? - perguntou, e ele assentiu terminando de colocar os sapatos. - Eu também estou faminta e...

Calou-se, pegando sua bolsa.

Não se reconhecia com aquela voz doce, com essa distribuição gratuita de sorrisos e suspiros.

Dul - Eu te espero lá fora. - Ele achou melhor assim, vestiu-se e analisou se realmente estava de acordo. Dulce vestia um terno de cetim na cor rosa que era bastante elegante e feminino. A blusa branca não tinha nenhum decote, diferente do que ela costumava usar e Christopher entendeu que como ela se vestia como esposa, ele também estaria que estar bem vestido como marido.

Olhou-se no espelho diversas vezes, inseguro, e...

Que merda!

Ele iria do jeito que quisesse ir, e daquela forma estava ótimo!

Pegou sua bolsa e deixou o quarto, o trancando.

Cumprimentou alguns hóspedes que também se preparam para o café.

Deixou a chave na recepção e pode ver que Dulce estava sentada em uma mesa afastada, e praticamente se escondia com o prato. 5 abr ­  Isa

Chris - Está se escondendo? - Ela negou com a cabeça. - Então porque está quase colocando o prato contra seu rosto? - Christopher avistou para quem ela olhava, era uma moça loira que aparentava ter seus 26 anos, ela servia o café junto com a senhora mais velha. Então Christopher pode ver que ela não queria que as pessoas a reconhecessem, não antes que falasse com sua mãe.

Sentou-se de frente para ela, com suas costas largas tapando a visão que as pessoas daquela direção teriam dela.

Dul - Agradeço... - murmurou, e Christopher pode notar novamente a tensão nos ombros dela, estava nervosa, e algo a estava entristecendo.

Chris - Há quanto tempo não vem a Priori? - Ela o olhou nos olhos, ciente de que a pergunta havia sido direta.

Dul - Fazem longos anos. - respondeu, e começou a tomar um breve café.

Chris - Há pessoas que conhece aqui?

Dul - Sim, a loira com a bandeja é a filha da senhora servindo as frutas. Ela não estava ontem de madrugada. Chama-se Anahí, administra esse pequeno hotel com sua mãe e sua tia.

Chris - Então a senhora ao lado dela é a mãe dela e a outra é a tia, a que nos atendeu ontem? - Dulce assentiu cortando o assunto, sem dizer que ela e Anahí eram amigas antes de Dulce fugir de Priori. - Sempre se escondeu dessas pessoas? - A pergunta a invadiu como um tiro certeiro, porque era isso o que fazia, escondia-se daquelas pessoas como se ela fosse uma criminosa. Notou que suas mãos tremiam e naturalmente Christopher também notou, pois, cobriu suas mãos com as dele, cálidas, grandes... - Não há porque temer Dulce, vai dar tudo certo.

"Não há do que temer Dulce, vai dar tudo certo."

Algo naquela estúpida frase fez com que se emocionasse estupidamente.

Há quando tempo não ouvia tais palavras?

Dul - Eu não poderia voltar sozinha... - Confessou e ele assentiu, dizendo a ela com seu olhar que não necessitava de explicações. 5 abr ­  Isa

Ali estava típica moça da cidade pequena que havia desafiado tudo e a todos para tentar a vida na cidade grande, e bem, ele não pode deixar de completar seu pensamento, ela havia conseguido.

O resto do café passou-se em silêncio, e o murmúrio do carrão estacionado a entrada do hotel tornou-se mais audível. E o casal bem vestido, com os trajes da cidade grande eram os únicos que poderiam ser os donos.

Christopher e ela levantaram-se, sorrindo a quem sorria a eles e os cumprimentava, então aconteceu...

- Veja só, não é a menina da Blanca? - Dulce havia reconhecido a voz de Madalena, mãe da Anahí.

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