Fanfic: Um lindo homen Vondy

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Capítulo: 20° Capítulo

Lindos e lindas leitoras essa web não é muito longa,mais sim cheia de emoção.....

Amo Vcs

Comentem!!!!!!!

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 Dul - Olá! - Foi o que conseguiu dizer e as pessoas responderam, sendo mais discretas, sorrindo, cumprimentando.

Anahí - Olá! Blanca nos chamou para o grande almoço, fechamos o restaurante do Hotel. - Dulce mirou sua mãe, questionando o porque de não ter lhe avisado que chamaria mais pessoas para o almoço, encontrava-se ainda com as vestes...

Calou-se, que se ferrasse sua roupa, sentira saudades de Anahí.

Dul - Que maravilhoso, assim podemos matar as saudades, bem esse é seu marido?

O bonito homem de cabelos pretos e olhos verdes sorriu a Dulce com a mesma simpatia de sua mulher.

Anahí - Sim, esse é Alfonso, meu marido. Meu bem, essa é Dulce aquele que de tanto falei.

Alfonso - Prazer Dulce. - Dulce lhe estendeu a mão e com um beijo no rosto o cumprimentou.

Dul - Bem, esse é meu marido, Christopher Uckermann, receio que só você e essas duas crianças lindas não o conheçam.

Christopher estendeu a mão e os dois homens se cumprimentaram de forma amistosa. Dulce cumprimentou as demais mulheres que com baixos murmúrios entraram na casa, seguidas de sua mãe.

Anahí - E esses são Pedro e Geovani, meus filhos!

Dulce os cumprimentou e os meninos com a mesma educação lhe cumprimentaram assim como cumprimentaram Christopher. Logo correram para dentro para lavarem as mãos conforme Blanca e Madalena lhes ordenava.

E Dulce viu o visível orgulho de Anahí ao acompanhar com seus olhos maternos seus filhos, notou o belo conjuntinho rosa e simples que ela usava, os sapatos baixos, um casaco branco delicado e bordado, os cabelos recolhidos para trás com uma doce tiara. Estava linda, mas, jamais pudera imaginar a si mesma naqueles trajes.

Alfonso - Então quer dizer que veio nos fazer uma visita? Blanca estava saudosa de você.

Dul - Sim, vim fazer uma longa visita.

Alfonso - Planejam ficar quanto tempo?

Chris - Umas 3 semanas, por aí, não é querida? - Dulce assentiu e Blanca, os chamou para sentarem-se à mesa.

Alfonso - Faz frio hoje, a onda gelada chegou para ficar.

Anahí - Se tivesse chego na semana passada ainda pegaria o calor. - Sorriu a seu marido que sem nenhum casaco parecia sentir-se frio. - Oh querido, quer um casaco?

Alfonso - Eu pego.

Anahí - Não, sente-se à mesa com as crianças, eu pego. - Ele agradeceu com um sorriso amoroso, satisfeita em passos lentos e simpáticos, Anahí caminhou até a sala, depositando um beijo em seus filhos.

Dulce mirou Christopher.

Ali estava a esposa perfeita, uma das mulheres perfeitas de Priori.

Alfonso - Pedro, sente-se ao lado de seu irmão para que Dulce e Christopher sentem-se nessa parte da mesa.

Os meninos de imediato obedeceram a seu pai.

Blanca - Pensamos que tinham se perdido pelas árvores, aconteceu uma vez com as crianças de Anahí. - Dulce mirou sua mãe, vendo em seus olhos que ela que não estavam perdidos. Na verdade, ela sabia exatamente o que estavam fazendo.

Dul - A verdade é que peço que nos desculpem, eu e Christopher esquecemos do tempo.

Madalena - Percebemos querida, recém casados são assim mesmo, eu também esquecia do tempo.

Elza - E da vergonha também!

Anahí - Titia, por favor. - murmurou Anahí constrangida, entregando o casaco ao seu marido, que lhe beijou a testa.

Chris - Fui levar um casaco e acabamos esquecendo do tempo!

Blanca - Ok, será que agora podemos almoçar? - Todos se calaram a mesa, inclusive Christopher que havia sido o último a falar, todos observaram o olhar que Dulce havia dirigido a sua mãe, a repreendendo, e Blanca realmente pareceu de arrepender do tom tão duro.

Blanca- Bem, não foi...

Chris - Está tudo bem Dona Blanca, podemos comer!

Anahí foi a primeira a sorrir tratando de falar algo que logo virou assunto e preencheu o ambiente de vozes de risadas. Anahí servia aos meninos e logo em seguida Alfonso, fazendo o prato com facilidade como se o fizesse com facilidade.

Elza - Sirva seu marido menina. - Disse para Dulce, que terminava de colocar seu prato feito à mesa. Dulce mirou Christopher e ele lhe sorriu daquela maneira debochada que só ela conhecia.

Mostrou-lhe a língua e se pôs a colocar o prato, observando de relance como Anahí com a visível facilidade o fazia.

Blanca - Quer tomates Dulce? Esses estão...

Dul - Não, eu não quero tomate. - Respondeu de forma seca, e graças a uma piada amena de Alfonso, ninguém na mesa a ouvira além de Christopher, que estava entretido a vendo servir o prato a alguém, não alguém servir o prato a ela. - Está gostando disso, não é? - sussurrou ao ouvido dele quando se sentou logo depois de lhe entregar o prato.

Ele lhe sorriu daquela mesma maneira, lhe dando um gostoso beijo na boca, esfregando as mãos diante da apetitosa comida de sua mãe.

Elza - Quer tomate, rapaz? Os tomates daqui são os melhores da região!

Para a felicidade de Elza e Madalena, Christopher aceitou as rodelas de tomates levemente temperados com azeite e sal, se deliciou com a comida, elogiando Blanca que disfarçava mas se sentia nas nuvens.

Os garotos foram os primeiros a levantarem e Alfonso permitiu que ficassem na sala assistindo televisão.

Anahí - Obedeça ao seu pai querido, nada de canais de filmes violentos, ok?

O que deveria ser o mais velho assentiu dando um beijo na bochecha da mãe, para correr para perto do mais novo. Terminando de comer Anahí sentou-se ao lado de seu marido, entrelaçando o braço com o dele, conversando sobre algo que Dulce não podia e nem queria ouvir.

Mas era o carinho com que ela o olhava e ele lhe retribuía que chamava a atenção de Dulce. O modo como ela se prontificava a fazer qualquer coisa que ele ou as crianças necessitassem, parando várias vezes de comer para servir mais a Alfonso ou aos garotos.

Então algo lhe assaltou de maneira certeira, fazendo lhe desaparecer o sorriso do rosto e qualquer outra expressão de felicidade que aquele breve e íntimo almoço poderia lhe proporcionar.

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Ela não tinha filhos...Ela não teria filhos.

Seu semblante se fechou, e sua cabeça baixou rapidamente quando seus olhos se tornaram lacrimejantes com rapidez surpreendente. Não pode segurar a lágrimas grossa que escapou, as risadas se fizeram mais constantes, Madalena e Elza fofocavam de algo que contra a vontade de Blanca também atraia seu interesse.

De repente não conseguiu ficar ali ao lado do amor incondicional e cuidadoso de Anahí e Alfonso, não conseguiu ficar ao lado de sua mãe a quem nada lhe passava e já havia notado que havia algo diferente acontecendo com Dulce.

Não conseguiu ficar perto de Christopher, que já era adorado por aquelas únicas pessoas e amigos que constituíam a família de sua mãe desde quando ela partira.

Levantou-se pedindo licença, caminhando em passos rápidos pela sala até desaparecer pelas escadas deixando todos na mesa confusos e surpresos.

Christopher engoliu a saliva, com um sorriso também pediu licença caminhando em passos rápidos rumo a escada.

Chris - Dulce...

A chamou e não obteve resposta, entranho seria se ela lhe atendesse de primeira. Entrou no quarto que antes era o dela, e a encontrou ali, deitada sobre a cama recolhida em posição fetal.

Chorava...e algo naquilo o assustou porque pensou que não viveria o bastante para ver Dulce Torredo chorando.

Fechou a porta para logo depois caminhar até a cama sentando-se na mesma, no espaço entre seus joelhos e sua barriga.

Permaneceu em silêncio sabendo que já era bastante humilhante para uma orgulhosa como ela o deixar a ver chorar daquela maneira.

Estendeu suas mãos a acariciando nas costas, na cintura, nas pernas.

Permitindo que ela chorasse pelo que seja que ela estivesse chorando.

Então para sua surpresa ela tirou a cara do travesseiro e o mirou nos olhos.

E Christopher desejou que ela não tivesse o feito.

Seus olhos não tinham a típica arrogância nem a típica sensualidade.

Estavam tristes, vermelhos e inchados pelas lágrimas.

Algo nele gritou de forma chocante.

Algo nele se enfureceu e tudo o que desejou era matar quem quer que fosse que a fazia chorar daquela maneira. Tornou-se sério, com uma expressão dura enquanto a pegava pelos braços a sentando na cama e a abraçando com toda sua essência. Mergulhou seu rosto naqueles cabelos cheirosos e revoltos, a sentindo se abraçar a ele como se aquilo dependesse de sua vida, o apertava, soluçando em seu pescoço, o agarrando pelo suéter que se perdia entre seus dedos cerrados.

A levantou sem nenhuma dificuldade, a colocando em seu colo, percebendo como ela largava a chorar ainda mais, relaxando o corpo, liberando um pranto que estava sendo contido há talvez muito tempo.

A segurou pelo rosto, a obrigando lhe mirar nos olhos.

Chris - O que te machuca? - Implorou para que ela lhe contasse, com todo seu ser em alerta, com seu instinto gritando de forma que poderia o enlouquecer novamente. - Maldita orgulhosa! Fale, coloque para fora o que te machuca...Sou seu marido!

Ele conseguiu que ela sorrisse em meio ao choro.

A segurou como um bebê em seus braços, tendo a visão perfeita daquele belo rosto choroso. Alisou-lhe o cabelo, lhe tirando a franja molhada de sobre os olhos. Ela manteve-se calada apenas mirando aquele homem com centenas de perguntas passando por sua cabeça, tirando de cena suas próprias dores.

Ele pareceu perceber que ela tentava de alguma maneira entrar por seus olhos e saber um pouco de sua alma, ou do que se passava em seu coração.

Não permitiu, mas também não impediu, permaneceu ali a mirando nos olhos como se aquilo fosse a única coisa que o mantivesse respirando.

Dulce estendeu a mão até o rosto de Christopher e seus dedos lhe alisaram a boca, lhe contornou os olhos.

Dul - Às vezes demonstra ser um homem que não é. - ele fechou os olhos. - É carinhoso, atencioso, tem algo em você que... - Ela mal pode terminar de falar quando ele desviou o olhar, a deixando com cuidado na cama, caminhando até a janela.

Chris - Vejo que já está recomposta, bem o suficiente para conhecer-me como ninguém mais! - Ele a viu empalidecer, e soube que suas palavras haviam sido duras quando ela estava em trégua, com a voz calma.

Dul - Sai... - murmurou, voltando a se encolher. - Não quero falar contigo, sai. - Disse em voz mais alta, se sentindo pateticamente fraca e impotente a partir do momento em que ele havia a soltado de seus braços.

Chris - Dulce, eu...

Dul - Você o que? - Voltou a se sentar, com uma ridícula lágrima escorrendo pelo canto de seus olhos. - Foi bom que você tenha me colocado em meu lugar, foi bom que essa patética relação tenha sido colocada em seu devido lugar...Agora sai Christopher, faça o seu trabalho com as mulheres perfeitas lá em baixo, eu estou cansada de toda essa merda de teatro.

Ao contrário do que ela esperava ele não saiu, sentou-se na cama novamente, ficando de frente para ela, rosto no rosto.

Chris - Não consigo manter a calma contigo.

Dul - Não é pago para manter a calma comigo.

Chris - Não volte a esse assunto, é o único que pode falar para proteger a si mesma?

Dul - Proteger a mim mesma?

Chris - PODE LARGAR DE SER CABEÇA DURA E PATÉTICA UM SÓ SEGUNDO? - Ela calou-se, abrindo bem os olhos. - Sente dor, maldita seja eu só estou lhe perguntando o que te passa! - O silêncio novamente. E algo naqueles olhos novamente aguados e avermelhados, fizeram com que Christopher se enfurecesse e desejasse talvez jamais ter entrado na vida daquela mulher.

Dul - Não sinto dor.

Chris - Orgulhosa...

Dul - Não sinto dor.

Chris - Mentirosa! - a pegou pelos braços a sacudindo levemente, com tal movimento fazendo com que algumas lágrimas escorressem pela macia pele da bochecha de Dulce.

Dul - Não quero voltar à mesa. - Foi o que finalmente lhe disse. - Não quero... - repetiu e ele assentiu sabendo que havia conseguido algo em vez de nada.

Chris - Então não voltará a mesa. Ficaremos aqui...

Dul - Isso será visto como a maior falta de educação diante os olhos daquelas mulheres.

Chris - E desde quando te importas com isso? - Ela fingiu pensar e outro sorriso gracioso escapou de seus lábios. - Se não que ir, não vá.

Outra onda de silêncio os invadiu, como se algo lhe atingisse Dulce, soltou seus braços do aperto das mãos de Christopher levantando-se da cama, limpando os olhos com as mãos.

Dul - Não. Irei. Nunca fui uma covarde e não serei agora. Dê-me apenas cinco minutos e desceremos juntos. - Ele assentiu, decepcionado com algo que não soube definir.

 

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