Fanfic: Um lindo homen Vondy

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Capítulo: 40° Capítulo

Situações favoraveis, pessoas certas e sentimentos florencedo.......

Comentem!!!!!!!!!!!

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Havia a apertado com força, havia a grudado em seu corpo para que o mínimo de seus movimentos lhe acordasse...Havia a abraçado como naquela noite havia abraçado Lavinia, havia...

Deitou-se novamente, fechando os olhos, adquirindo o controle com uma breve oração, pedindo para que sua flor estivesse agora descansando, e para que ela o deixasse descansar.

 

O cheiro daquele particular perfume de Dulce lhe invadiu as narinas, e algo estranho se passou...uma necessidade descontrolada de a ver, uma necessidade descontrolada de a olhar nos olhos, e a ouvir dizer uma grosseria, de a ver lhe lançar aquele olhar arrogante, de lhe empinar o nariz, de...

Levantou-se com pressa, escovou os dentes com rapidez e botou o suéter que usara na noite anterior. Sés pés protestaram contra o chão gelado. Não se importou, ele precisava encontra-la, ele precisava a ver...

Sabia que ainda encontrava-se meio fora de controle como toda vez que acordava quando tinha aquele pesadelo...sabia que se encontrava ofegante, suado, inquieto. Não se importou, e a cada passo que o levava para fora do corredor seu coração batia com mais força, com mais ansiedade.

Encontrou a casa silenciosa.

Caminhou até a sala e ninguém encontrou, na cozinha o mais puro silêncio lhe dizia que nem mesmo Blanca estava acordada. Espiando pela janela certificou-se que o carro de Dulce ainda estava na garagem.

Onde ela estava?

Foi ao seu velho quarto e nada encontrou, checou o lugar onde ela havia trabalhado no dia anterior e mais uma vez nada.

Desceu os degraus de dois em dois, e enquanto caminhava de volta para o quarto, o barulho de chuveiro que antes ali não se encontrava presente lhe chamou a atenção. Mirou aquela porta. Ainda perturbado pela seqüência de noites bem dormida finalmente interrompida.

Caminhou até o final do corredor que lhe levaria até o banheiro.

Parou frente à porta, e sua mente tão perversa lhe trouxe a voz de Lavinia, pedindo para que saísse, pedindo para que arrumasse suas coisas.

Sentiu a aflição aflorando em cada gota de seu sangue.

Sentiu a inquietação lhe percorrer as entranhas enquanto sua mão sem o comando de seu cérebro girava a maçaneta da porta para a encontrar fechada, trancada...

Sua respiração tornou-se ofegante, e forçou a fechadura novamente...Fechada, trancada...

Chris - Dulce? - murmurou, forçando novamente a fechadura, ciente de que em cerca de 30 segundos aquela porta estaria no chão.

Não sabia o que lhe tomava, mas era com tal força que lhe assustava.

 

Chris - Torredo? - repetiu com mais força, ouvindo aquela maldita água de chuveiro cair, o vapor saindo pelas brechas da porta. - Torredo, está aí?

Silêncio.

Apertou os olhos com força, cerrando os punhos, encostando a testa de encontro à porta, tentando respirar, tentando...

A porta se abriu...

O vapor do chuveiro lhe atrapalhou a visão, mas não por muito tempo.

Seus olhos a viram...Inteiramente ensopada pelo banho, com os cabelos vermelhos para trás, com a aliança dourada brilhando em deu dedo que junto com os outros mantinham a toalha de encontro aos seus seios.

Estupidamente, desgraçadamente sentiu vontade de chorar.

Engoliu novamente a saliva, percebendo que naquele momento algo mais do que uma simples preocupação se passava. A mirou nos olhos, no rosto tão frágil e tão branco, nos lábios tão pálidos, nos olhos tão...

Negou com a cabeça.

Negou com a cabeça pois não permitiria que sua mente formasse daquela figura perfeita e saudável a figura frágil e tão debilitada de Lavinia.

 

Negou porque aquela não era Lavinia.

Aquela era Torredo.

Sua Torredo.

Engoliu a saliva e sua mão subiu para a tocar no rosto, percebendo que ela tremia pelo frio que sentia.

Estranhamente estavam calados, com seus olhos penetrados uns nos outros, com seus lábios mudos dizendo algo que infelizmente não conseguiam entender.

Ela também engoliu a saliva, franzindo a testa, subindo sua mão quente e molhada de encontro à mão de Christopher, tombando a cabeça, fechando os olhos que ameaçavam a trair junto com as lágrimas.

Chris - É cedo, o que faz acordada?

Ela não lhe respondeu, continuou o mirando nos olhos.

E no segundo seguinte Christopher não queria uma resposta.

Ele não queria nada além de abraçar aquela mulher.

De lhe ordenar ou até mesmo lhe obrigar a dizer que poder tinha sobre os homens, que poder tinha sobre ele.

Entrou no banheiro, fechando a porta com lentidão, a trancando para logo em seguida voltar seus olhos para Dulce que ligeiramente tremia pelo frio.

Viu a bolsa dela no chão, e antes que seus olhos identificassem o que eram aqueles dois vidros, ela o abraçou com força, o fazendo sentir o calor e o perfume que emanava de seu corpo.

A segurou com força pela cintura, não entendo de onde vinha toda aquela necessidade.

A necessidade de se perder naqueles lábios.

A necessidade de se perder naquele corpo.

Sem aviso ela lhe arrancou o suéter junto com a camiseta, o olhando nos olhos com um sentimento que Christopher não soube identificar.

Ele lhe apertou ainda mais pela cintura, com seus braços fortes a trouxe de encontro seu corpo, a abraçando com ainda mais força, lhe arrancando toalha que servia como empecilho para que seu corpo sentisse novamente aquele calor, aquelas formas tão curvadas e macias.

Ele não se importava com que Diabos acontecia ali.

O que ele era, o que significava para ela também não lhe martelou a mente como acontecia nos últimos dias.

Queria aquela mulher, sendo pago ou não, sendo adorado ou não.

Havia acontecido o que ele jurou que jamais aconteceria desde a primeira vez que a havia olhado nos olhos tão arrogantes e prepotentes, escutado sua voz e seus gritos sensuais.

Estava envolvido.

Perdidamente e assustadoramente envolvido.

A segurou pela nuca, aproximando seus lábios daqueles lábios tão macios e deliciosos...os tomou com grande fome, sentindo que ela também tinha fome, fome de algo que nenhum dos dois se atreveriam a dizer em voz alta.

Ela o guiou com passos lentos até o boxe, com sua testa franzida e suas mãos ávidas por o segurar de encontro seu corpo e jamais soltar.

 

Deixou que a água quente os molhasse novamente, ensopando a calça de Christopher que logo foi ao chão.

Deixou que ele a pegasse no colo, colando seu sexo quente, ereto e latejante a sua feminilidade, causando-lhe arrepios em cada parte de seu corpo.

Deixou que ele a beijasse com fúria, lhe dizendo que necessitava daquilo tanto quando ela necessitava.

Estava fraca, sem forças, cansada e anestesiada pelo mal estar.

Mas precisava, precisava o sentir dentro de seu corpo, precisava sentir aquela pressão alucinante que acompanhava aquele latejar que de insuportável tornava-se deliciosamente prazeroso. Precisava que ele a mantivesse por baixo, que lhe dissesse que não lhe daria o controle, que era ele quem mandava, que era ele quem guiava.

Cinco dias haviam se passado das três semanas.

E ela não podia suportar o fato de que o tempo estivesse correndo, conspirando contra seu poder antes inabalável de controlar tudo e todos á sua volta.

 

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