Fanfic: Um lindo homen Vondy

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Capítulo: 46° Capítulo

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Anahí - De forma nenhuma poderei o usar! É tão belo, tão vermelho, não tenho corpo para isso, não tenho...eu não sei, apenas é sua cara, não a minha!

Dul - Deixa de besteira! Um Valentino é a cara de qualquer boa e sofisticada mulher, coisa que você é...Anda, não ficará tão diferente, experimente e se você gostar, será teu. - Anahí lhe sorriu e ainda em dúvida experimentou o vestido que lhe caiu muito bem no corpo. - Pode mandar dar um pontinho aqui e pronto, cairá como luva em seu corpo.

Anahí - Tem a certeza? - Perguntava a cada 5 segundos, olhando-se no espelho com seus olhos brilhando diante do reflexo de sua imagem. - Não sei se eu poderia, é tão decotado, e Alfonso...

Dul - Alfonso babará em você, ficará maluco! O único que pensará será em correr as mãos pelo cetim! - Anahí corou e acabou caindo na risada com Dulce, que agora sentada na cama, observava a amiga de longa data olhando-se no espelho de todos os ângulos, com as mãos ainda trêmula, com o sorriso plantando de forma radiante nos lábios. - Mas como pude me esquecer! Um Bom Valentino, sempre vem acompanhado de um bom sapato!

Anahí - Não, de forma nenhuma, os sapatos eu arranjo, eu...

Dul - Nada disso, eu faço questão. - Pegou sua bolsa de sapatos, correndo os olhos até que o encontrou, combinava perfeitamente com o vestido, e se recordava que ela e Anahí calçam o mesmo número. - Este, experimente.

Anahí - É alto demais!

Dul - Deve ser alto! - Anahí os calçou e Dulce sorriu com vontade, se pudesse filmaria este momento e o guardaria para sempre. - Veja só, eu duvido que Alfonso mantenha as mãos longe de você! - Anahí negou com a cabeça, perdendo o sorriso por alguns instantes. - O faça ver querida, o que ele pode vir a perder. - Anahí assentiu, mirando-se no espelho, convencendo-se de que podia usar aquele vestido.

Alguém bateu na porta e Anahí correu até o banheiro para tirar o vestido, Dulce sorriu, caminhando até a porta, a abrindo para se deparar com Christopher.

Sorriu a ele, mas ele não lhe sorriu.

Reparou que seus olhos estavam estranhos, seus lábios estavam entreabertos, sua respiração irregular e sua mão segurava seu celular.

Chris - Atendi seu celular, estava tocando lá em baixo e talvez não desse tempo de eu o trazer até você... - Ela assentiu.

E Será que algo havia acontecido? Maite quase não lhe ligava essa hora, e havia respondido o email de Pierre.

Dul - Deve ter acontecido algum imprevisto na empresa.

Chris - Não é Maite. - ele disse, para então piscar os olhos com pesar, engolindo a saliva dolorosamente e lhe dizer: - É seu médico, Dr Rúbens Portillo.

O primeiro pensamento de Dulce foi fechar de forma imediata o telefone.

Botou sua cabeça para pensar com velocidade extraordinária. Estava em corda bamba, a mais bamba que já estivera desde o momento do qual havia começado com aquela mentira e, uma mínima mudança em sua respiração, em seu olhar, o alarmaria de que algo acontecia.

Porque ele a olhava daquela forma?

Era uma ligação médica, desconhecida para ela.

Poderia ser qualquer médico, um Dermatologista talvez.

O olhou no fundo dos olhos por alguns longos segundos, e percebeu que algo se passava ali, algo que ela não tinha o conhecimento, algo que naquele momento ela não poderia desvendar.

Estendeu a mão ao telefone e ele lhe entregou.

Não fechou a porta, não procurou falar baixo, nem disfarçar.

Não podia aparentar nervosismo, não podia aparentar que devia, que mentia, que escondia.

Dulce - Doutor Rúbens? Que ventos trazem sua ligação? - Dulce mirou Christopher, lhe lançando um fraco sorriso, percebendo como ele a mirava com intensidade, sem mover-se diante da porta, sem piscar, talvez sem respirar.

Por alguns segundos também deixou de respirar, de piscar, de andar pelo quarto com naturalidade.

Porque?

Porque ele a mirava daquela forma, com aqueles olhos tão intensos, tão persuasivos, tão investigadores?

O que havia de mal em receber uma ligação de seu médico?

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