Fanfic: Um lindo homen Vondy

Amores obrigada por todos os comentários!!!!!!!!!!

Maby,Megstar,Lucas,Karine,Leh,Fabi,AnjoDoce,Thaila. 

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Era simples, rosa, na altura dos joelhos. E por cima, para a proteger do vento frio, um suéter aberto com botões também de pérolas, banco com a neve.

E seus olhos...

Oh Deus, seus olhos estavam claros, brilhantes por alguma sombra, ressaltado por seus longos cílios, mas claros, chamativos, doces, delicados, amorosos e... emocionados. Do espelho ela o mirou, lhe abrindo um sorriso que tirou o pouco da fina resistência da qual Christopher vinha se segurando desde a noite retrasada.

Ela lhe sorria como uma colegial que acabara de ser pega de surpresa pelo seu par de formatura. Ela sorria para ele... só para ele.

Dul - Eu sei que é um pouco diferente da mulher com quem se casou, mas é que... - Engoliu a emoção. - Não sei, acho que gosto do vestido! Foi mamãe quem comprou há alguns anos atrás, está um pouco justo mas...

Chris - É a coisa mais linda que já em toda a minha vida, Torredo.

Ela sorriu, não ligando os fatos, e Christopher agradeceu por isso.

Dul - Acha que está bom? - Levantou-se, dando um volta. - Acha que minha mãe se sentirá orgulhosa? Não sei andar, nem falar como elas, mas acho que...

Chris - Tola. - aproximou-se dela, lhe tocando o rosto exatamente como ela havia feito com seu naquela noite. - Tola! - repetiu, deixando de sorrir, a mirando com intensidade. - Sua mãe ficaria orgulhosa de fosse de calcinha e sutiã!

Dulce sorriu, com seus olhos cristalinos envolvendo Christopher de todas as maneiras possíveis.

Chris - Eu gosto desta, gosto daquela, gosto de todas. - Ela mais uma vez sorriu, sabendo que ele se referia a ela mesma. - E ela também gosta, sempre gostou!

Dulce cobriu a mão dele com a sua e então Christopher percebeu que ela ainda permanecia com febre, tocou sua testa, percebendo como o sorriso dela desaparecia e sua preocupação recomeçava.

Chris - Ainda não passou a febre? - Ela assentiu, libertando-se do toque dele em seu rosto.

Dul - Sim, passou sim. É apenas uma gripe. - Abriu um novo sorriso.

Chris - Dulce? - A chamou. E ela olhou para o espelho, o mirando nos olhos.

Dul - Eu disse que estou bem, é a mudança do tempo.

Chris - A palidez também é a mudança do tempo?

Dul - Eu não estou pálida.

Chris - Essa não é a primeira vez que te noto pálida. No início pensei que era a tonalidade da sua pele, mas percebi que não. Que não é a tonalidade natural da sua pele.

Dul - Está se preocupando a toa, sim? Eu lhe disse que estou bem, tenho um remédinho para a gripe em algum lugar da minha bolsa.

Chris - Quer que eu...

Dul - Não. - O cortou - Eu mesma pego. Porque não vai tomar um banho? Se vestir, estamos atrasados e... - Ele caminhou até ela, novamente em silêncio aproximou-se, a segurando com delicadeza pelo queixo, a fazendo o mirar frente a frente. Para a surpresa de Dulce ele lhe beijou os lábios, um selinho macio, demorado, levemente molhado. Sentiu aquelas mãos deslizando por sua cintura, a sensação do contato da mão dele e o cetim do vestido em sua pele, era delicioso. Fechou os olhos sabendo não só sozinha, mas também pelo Doutor Rubéns que precisava fazer alguns novos exames, trocar os medicamento que começam a lhe causar efeitos colaterais...A febre, era um deles, a gripe também, seu sistema imune estava cada vez mais fraco.

Dul - Não te preocupe, sim?

Chris - Não gosto de ver ninguém doente, não gosto quando fica pálida ou quando seus olhos ficam opacos...Ás vezes, somente ás vezes, eu... - fechou os olhos, calando-se. - Quando você voltar, prometa que irá ao médico. - Dulce engoliu a saliva, com seus olhos mirando algum ponto acima do ombro de Christopher, fato que ele não deixou passar despercebido. - Olhe para mim.

Ela o fez, controlando a leve tontura que se apossava de seu corpo.

Queria o abraçar, dizer que estava estranha nessa manhã.

Queria tirar as roupas, deitar por cima do corpo de Christopher e adormecer até que aqueles sintomas estivessem passado.

Queria dizer a ele que estava piorando, que a cada dia algo se modificava em seu organismo, que já podia sentir-se verdadeiramente doente... Ela queria lhe dizer que estava doente. Que estava morrendo, não só por esse maldito câncer...Ela queria lhe dizer que estava morrendo de amor. 

Não disse nada, exatamente nada do que pensara.

O mirou nos olhos com mais intensidade, descansado suas mãos tão delicadas sobre o peito másculo de Christopher.

Dul - Não há porque se preocupar! - sorriu- Sempre fui sensível, é apenas uma gripe boba.

Chris - Prometa que irá ao médico quando voltar, que poderei confiar que foi ao médico quando não mais estiver ao seu lado. - Ela franziu a testa, afastando-se de Christopher, não suportando a idéia de que um dia se separariam.

Dul - Não quero falar disso.

Chris - Prometa que irá ao médico. - A segurou pela cintura, lhe beijando os ombros e o pescoço.

Dul - Sim. - Ela respondeu, fechando os olhos. - Eu irei. - Ele assentiu, lhe beijando mais uma vez o pescoço, correndo as mãos por seus quadris até alcançar a lateral de suas coxas. - Não faça assim Casillas, juro que não estou tão confiante de largar nossa cama para ir a uma festa.

Chris - Eu largaria qualquer coisa. - a virou, a segurando novamente pela cintura. - Mas não posso perder o espetáculo que será a Rainha Torredo na festa do 6 de março, seria demais para o meu ego!

Ela lhe deu um tapinha no peito, sorrindo, fato que fez com que Christopher sorrisse ainda mais, para então lhe beijar os lábios demoradamente, e correr para o banho.