Fanfic: Um lindo homen Vondy

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Capítulo: 56° Capítulo

Amores desculpa não postar ontem fiquei sem net.....

Comentem!!!!!!!!!!!!

"Quando fala o amor, a voz de todos os deuses deixa o céu embriagado de harmonia."

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Dul- Não dê essa desculpa. - Disse em voz clara.

Chris - Não é desculpa...Se eu pudesse, se ainda desse, Dulce...eu não entendo porque Diabos nossas vidas se cruzaram nesse instante. Eu sou apenas um Garoto de Programa, isso é um programa e errei em permitir que...

Dul - Se envolvesse com uma cliente? - Virou-se novamente, o mirando nos olhos. - Sim você errou, porque eu me sinto insuportávelmente envolvida a você. Criou laços imaginários, me seduziu, me domou, e foi o único Christopher... -Deu entonação maior a sua voz. - Foi o único a fazer isso.

 Ela virou-se novamente, caminhando até a janela.

Chris - Você...

Dul - Eu o quê? Estou jogando a culpa em você? Oh sim, estou fazendo isso, sou orgulhosa, sou patética, sou mimada e não posso suportar a idéia de que também me envolvi, de que também quis que você se envolvesse até que não mais suportasse que eu não ficasse seu lado. A culpa é sua pelo seu sorriso. - Franziu as sobrancelhas - A culpa é sua pelas suas mãos que percorrem com mestria meu corpo, a culpa é sua pelo seu cheiro, pelos seus olhos de lobo domado, pelos seus cabelos mal cortados. Sim, eu estou o acusando! - Levou a mãos sobre o peito - E estou te condenando... - Ele virou-se. - A me manter viva com o seu calor. Eu não mandei que me salvasse. - Ele fechou os olhos, sorrindo levemente. - Não mandei que me raptasse para sua casa e falasse mal dos meus sapatos, que me calasse a boca com beijos, que sem medo me chamasse de patética, doçura ou de mimada. A culpa é sua... - ele abriu os olhos. - A culpa é sua por fazer de mim uma mulher que desconheço, que temo e que invejo... A culpa é sua Christopher. - Apertou os punhos, fechando os olhos. - Oh Deus, tão sua que não posso respirar!

Ele a mirou com a mesma intensidade de quando se preparava para a beijar.

Com o mesmo mistério e o mesmo desejo, dizendo-lhe em silêncio palavras que Dulce descobriu naquele precioso momento.

Chris - É maluca por me desejar.

Dul - Sim, eu sou, assumo e não argumento se essa for a minha sentença.

Chris - Essa não é a sua sentença.

Dul- Então qual é a minha sentença?

Ele não lhe disse.

Não com palavras, pois no instante seguinte Dulce se via envolvida por braços fortes. Braços que a apertavam com posse, lábios que a beijavam com desespero, intensidade e desejo. Deixou-se envolver por aquele momento, desejando chorar se aquilo era sua condenação...Que não existissem advogados nesse mundo! Ela não queria defesa, aceitava sua sentença, e desejava de toda alma que fosse perpétua.

As mãos dele lhe envolveram a cintura, a apertando com força, grudando seu corpo delineado pelo cetim apertado do vestido a suas formas tão viris e particulares. O sentiu excitado, com as mãos lhe percorrendo as coxas e as nádegas, com os lábios lhe devorando seus próprios lábios. Com passadas curtas a guiou até a parede mais próxima, fazendo com que Dulce sentisse aquele concreto chocar-se levemente com suas costas.

As mãos dele subiram novamente, lhe causando arrepios de prazer.

Retribuiu o beijo com mais vontade, chupando-lhe os lábios deliciosamente carnudos e inchados, percorrendo com suas mãos delicadas aquele corpo tão perfeito e másculo.

Ele a prensou contra parede, lhe beijando o pescoço, lhe puxando levemente os cabelos, a enlouquecendo de tal forma que a cama não estaria perto o suficiente para que a urgência de seu desejo fosse aplacada. Gemeu em voz baixa quando ele lhe deu um puxão pela cintura, unindo novamente seu sexo a seu ventre plano, a apertando contra seu corpo, a acariciando nas nádegas, a erguendo para seu colo. O vestido se levantou, e ele lhe segurou pelas coxas, deixando naquele local, rastros vermelhos das marcas de seus dedos.

 A voz de Blanca ecoou no corredor.

Dizendo algo parecido como "não podemos nos atrasar".

Os movimentos pararam restando apenas as respirações ofegantes e a força que faziam para aplacar aquela excitação que somente seria saciada quando seus corpos exaustos não mais pudessem mais se mover.

Ele colou suas testas, paralisado, a segurando contra seu corpo pelas coxas de forma que Dulce compreendeu que ele procurava se controlar.

Chris - Eu juro... - Ele sussurrou, abrindo os olhos brilhantes pelo prazer. - Eu juro que faria uma besteira se sua mãe não... - Respirou fundo, desviando seu olhar do dela. - Ah Torredo, ficaríamos horas sem nos movermos se eu tivesse continuado. Ficaremos horas sem nos movermos quando eu terminar.

 Ele lhe chupou os lábios, lhe beijando rapidamente em seguida.

 Chris - Declare-se julgada e condenada. - Os olhos dela brilharam, e seus lábios procuraram novamente os lábios dele.

Dul - É qual é a minha sentença? - Esfregou seu corpo contra o corpo de Christopher, roçando seus sexos. Ele a apertou com mais força pelas coxas, a mantendo imóvel voltou a lhe beijar os lábios inúmeras vezes, sem responder a pergunta, a desceu de seu colo.

Chris - Retoque o batom. - Dulce franziu a testa, não compreendendo. - Sua mãe tem pressa, e nem o relógio, nem a as circunstâncias são favoráveis para o que tenho a lhe dizer e a lhe mostrar. Mas que fique claro Dulce. - Ela o mirou com atenção. - Só não diga que eu não lhe avisei.

Blanca bateu na porta, e Christopher respondeu que logo saíram.

Dulce manteve-se em silêncio e ao ver sua imagem refletida no espelho entendeu o porque ele falava batom.

Seus cabelos necessitavam de uma ajuda pequenina, seu batom o mesmo caminho, e seu vestido...o abaixou, sobre os olhos quentes e profundos de Christopher em seu corpo e em seu rosto. Ouviram os passos na escada e Dulce aproveitou para ir até o quarto, retocou a maquiagem e ajeitou os cabelos, decidindo pegar um sobretudo branco, jogando por cima do suéter.

Não deixou de notar a palidez de seu rosto.

Não deixou de notar o vermelho fraco, quase imperceptível que se formava em sua pele, envolta de seus olhos.

Agarrou sua bolsa, recebendo agora o chamado de Christopher.

Arrumou o casaco checando seus remédios, descendo a escada com sua habitual elegância. Christopher lhe estendeu a mão e ela aceitou.

A abraçou pela cintura, lhe beijando levemente o pescoço, caminhando ao lado da sogra até a saída da casa.

http://www.youtube.com/watch?v=1-HQN44VfFk

Dulce jamais havia visto Priori tão colorida em todos os 6 de Março que presenciará em sua vida.

Desceu do carro deslumbrada, com os olhos repletos de lágrimas.

Sua mãe a mirou naquele instante, e Dulce entendeu o quanto era importante para aquela mulher que estivesse ali naquele momento.

Mirou bem aquelas dezenas de barracas coloridas, com grandes faixas que indicavam o que vendiam, olhou bem aquelas pessoas reunidas em suas respectivas famílias, contentes, sorridentes, despreocupadas, rindo da vida ou de algo engraçado que alguém lhes dizia naquele precioso momento. As mulheres com seus vestidos simples de cores claras e estampas floridas, os homens com seus melhores ternos de variadas cores.

Eram tantas flores, tantas bandeirinhas e luzes coloridas.

Eram tantas crianças correndo de um lado para o outro, com sacos de doces nas mãos, algodão doce voando pelos ares.

Mulheres grávidas, mulheres com crianças de colo, mulheres apaixonadas, trocando beijos olhares com seus maridos.

Mulheres perfeitas...

Jovens em grupos na barraca de maça do amor, com as meninas de um lado e os meninos do outro, trocando flertes inocentes, marcando beijos roubados depois das seis quando a fogueira se ascenderia, e a noite se faria ainda mais familiar e colorida.

Observou as senhoras sentadas de forma confortável na porta da igreja, conversando com o pastor, aquecidas pela alegria que trazia a festividade do dia 6 de Março.

Seus olhos se fecharam e logo após os abrir, estranhamente viu a si mesma debruçada na barraca de maça do amor, lambuzando-se com àquela maçã que deixava seus lábios avermelhados e melados. Manchando o vestido, gargalhando com Anahí que também melava o seu somente para que a bronca fosse compartilhada entre as duas. Viu a si mesma correndo por aqueles espaços, fugindo do pegador da brincadeira, esbarrando nas pessoas que sorriam e lhe apontavam um esconderijo que a manteria segura.

Piscou os olhos e não enxergou mais nada.

Apenas aquela visão tão significativa da pequena população de Priori.

Sentiu a mão de Christopher enlaçar a sua.

O mirou, e algo em seu interior pareceu voltar a se aquecer.

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