Fanfic: Um lindo homen Vondy

---

Capítulo: 57° Capítulo

Comentem!!!!!!!!!!!!!

---

 

 - Isso, ela quase disse.

- Segure minha mão que eu passarei por isso de olhos fechados.

Mirou sua mãe que segurava a emoção, mantendo a cabeça bem alta em sinal de orgulho, com seus olhos também apreciando a festa tão linda de 6 de Março.

Dul - Era exatamente... - voltou a fechar os olhos, sorrindo com todo o seu coração. - Era exatamente como eu me recordava.

Blanca lhe mirou, com os lábios apertados, segurando a respiração.

Blanca - Há tempos que não era a mesma coisa. - Baixou levemente a cabeça, alisando a saia de seu vestido com as mãos trêmulas. - Nunca mais foi à mesma coisa. - Negou com a cabeça, passando os olhos pelo colorido e pela vida que aquela praça adquiria naquele dia tão especial. - É bom ter você aqui menina. - Mordeu os lábios. - E eu juro que mesmo depois de grande, lhe darei um surra se ousar a me fazer isso uma vez mais.

Dulce sorriu entre as lágrimas, sorriu com amor a sua mãe que no instante seguinte lhe abraçava com força, arrancando sorrisos das pessoas que se encontravam próxima daquelas duas mulheres.

 

Christopher também sorriu, mantendo-se ali ao lado, respeitando aquele momento tão importante, notando como Dulce se é que fosse possível, encontrava-se ainda mais emocionada do que Blanca.

Dul - Ficarei aqui contigo mãe. - Sussurrou bem baixinho no ouvido de Blanca, e sua mãe fechou os olhos, acariciando seus cabelos.

Blanca - Ficará até quando a liberdade que há em você dizer que é hora de voltar. - Mirou Dulce nos olhos, acariciando seu rosto levemente pálido e perfeito. - Você sempre foi um pássaro Dulce, meu erro foi imaginar que pudesse permanecer aqui, imaginar que algo nesse mundo prenderia você a um só lugar, seguindo regras que jamais foram feitas para você. Não querida! - negou com a cabeça, limpando as lágrimas escorriam dos olhos de Dulce. - Você é livre Dulce! E eu jamais seria capaz de a manter presa em uma gaiola!

Dul - Priori não é uma gaiola! - Blanca sorriu, limpando suas próprias lágrimas.

Blanca - Mas é muito pequena para os seus sonhos, para suas ambições! Não falaremos sobre isso, apenas aproveite a festa...É 6 de março Dulce! Oh Filha, você sempre adorou as festas de 6 de Março!

 

Sim, ela adorava o seis de Março.

Seu único problema havia sido esquecer desse fato.

Esquecer que o ar e o cheiro do interior eram diferentes da loucura da cidade grande. Esquecer que ali, as pessoas lhe sorriam sem segundas intenções, que os olhos que agora repousavam sobre ela eram olhos de surpresa e de saudades, não de inveja ou provocações. Sorriu para a Família Montez, a qual se lembrava pois Mila, a bela mulher com a criança no colo, rodeada pelos braços de seu marido, havia sido sua colega de turma junto com Anahí.

Sorriu para a senhora que servia bebidas na barraca ao lado, pois a mesma havia sido sua professora do colegial. Sorriu ao senhor sentado ao lado de outras duas senhoras, pois se lembrou que era ele quem abria e fechava o portão do colégio.

As pessoas começaram a acenar, e sem saber o porque Dulce procurou com sua mão a mão de Christopher.

Oh Sim, ele estava ali, logo ao seu lado.

Virou-se para ele, engolindo a saliva, rindo de forma nervosa.

Chris - Então é esse seu ponto fraco, Torredo?

Dulce sorriu, aproximando-se mais de Christopher.

Chris - É isso que a deixa com vergonha? - Sorriu, negando com a cabeça - Saber que as pessoas a admiram pelo que você é, não pelo que você tem? Saber que essas pessoas não possuem nem idéia de quanto tem em sua conta bancária, mas mesmo assim lhe cumprimentam com carinho, com simpatia e belos sorrisos? Tola! - Murmurou, a beijando levemente nos lábios. - E tolo eu por achar engraçado a tonalidade de suas bochechas quando está nervosa, mesmo que esteja pálida feito uma folha de papel! Ah Dulce! - Negou com a cabeça, a presenteando com aquele sorriso maravilhoso e inesquecível. - Se aqueles homens de terno e gravata pudessem lhe ver nesse instante...

Dul - Eles ririam assim como você está fazendo... - Christopher negou com a cabeça, afastando com seus dedos a franja que caia sobre os olhos de Dulce.

Chris - Eles diriam que você é ainda mais linda quando está nervosa, quando está de vestido rosa, sapatos baixos e cabelos soltos.

 

Dulce gargalhou, sorrindo com felicidade, negando com a cabeça, dando-lhe um tapinha fraco no peito, o abraçando contra seu corpo.

Logo Blanca os chamou, apresentando seu genro e reapresentando sua filha com muito orgulho para cada família daquela cidade. Dulce sorria, de mãos das com Christopher. Com simpatia respondia a cada pergunta das curiosas mulheres, lançando olhares repreensivos para as filhas daquelas simpáticas senhoras que cismavam em despir seu marido com os olhos.

Christopher também fazia sua parte, sendo simpático e paciente com a curiosidade daquelas pessoas, sorrindo quando alguém lhe perguntava como havia conseguido domar a fera que sempre havia sido a filha de Blanca.

Ele apenas sorria, dizendo que havia sido ela quem o tinha o domado.

Ai dele se dissesse o contrário confirmou Dulce com o olhar e um sorriso divertido nos lábios. As mulheres suspiravam por aquele novo homem e Dulce mal podia conter a vontade de gritar que arrancaria os olhos de cada solteira daquela cidade se permanecessem mirando seu marido daquela forma.

Stela - É casada há muito tempo Dulce? Digo-lhe que estou surpresa, li várias reportagens sobre você no jornal da cidade ao lado e poderia jurar que jamais se casaria!

Dulce sorriu, controlando a vontade de pegar aquela loira mimada e perfeitinha pelos cabelos, lhe dizendo para que deixasse de mirar Christopher daquela forma. Stela era alguns anos mais nova, filha de uma das conselheiras da paróquia, amiga de sua mãe que acabara de lhe ser apresentada junto com outros dois casais, dos quais Dulce se lembrou apenas de Pedro e María, por também terem estudado com ela no último ano de colégio.

Não se lembrava de Stela, e gostaria de ser alguns anos mais nova para poder lhe dar uma boa surra e dizer que era de completa falta de educação cobiçar o marido alheio. A loira encontrava-se junto com outros dois casais de pessoas bem simpáticas. A música tocava com toda sua animação e altura, até o sol aquecia muito mais do que o esperado!

 

Dul - Para você ver como é a vida, querida. O que fazer quando lhe é enviado um homem desses? - Ironizou, fato que não passou despercebido pelas pessoas ali presentes. Sem graça, Christopher apertou levemente sua mão. - Mas não fique triste por esse já pertencer a mim, querida. Eu tenho certeza que aqui em Priori, encontrará um homem tão maravilhoso quanto o meu marido.

Chris - Dulce...

Dul - Não fique envergonhado Christopher, é natural que Stela o ache bonito.

 A loira corou de vergonha, bebendo um gole da bebida quente que tinha no copo em suas mãos. Pedro e María seguraram o riso, não esperando outra resposta de Dulce Torredo, naturalmente era de praxe Stela cobiçar os maridos alheios.

Compartilhe este capítulo:

---

---