Fanfic: Um lindo homen Vondy

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Capítulo: 69° Capítulo

Desculpem não ter postando ontem, estou com problemas na questão de saúde de um familiar, por isso não tenho muito tempo disponivel.....Bom vou postar alguns capitulos e assim que possivel retorno.Tbm queria pedir desculpas as autoras de webs que eu acompanho não estou comentando e nem lendo por essa razão, mais assim que os problemas resolverem eu volto a ativa com sempre.

Amo vcs!!!!

Obrigada pelos lindos comentários!!!!!!!!

Bjos

Comentem!!!!!!!!!!!!

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Chris - Eu não sei. - Ele murmurou. - Algo me chamava, eu não sei explicar mas, eu precisava voltar. - A mirou nos olhos e mais uma vez seu rosto ardeu, em sinal; sinal de que havia algo errado com Dulce. - Talvez a vontade de rever o lugar onde cresci, as saudades de uma casa, uma cama quente...Não sei. Na Europa por algumas vezes dormi com algumas mulheres em troca de dinheiro, poucas vezes, não me interessava... - Deu com os ombros. - Não havia sentimentos, eu não tinha um coração, não tinha uma alma, o dinheiro era fácil e eu precisava.

Chris - Quando consegui juntar uma quantia voltei, comprei a casa que conheceu e arranjei um emprego qualquer, sem compromisso, por dia, algo que minha falta não fosse notada de seus medos me mandassem para longe novamente. Naquela tarde eu havia ido até o hospital...Um surto de consciência obrigou-me a agradecer a Rubéns por tudo o que havia feito...Ele se recordava de mim, só interrompeu nossa conversa porque tinha um paciente. Acontecia uma festa naquela ala, as crianças estavam com aquele nariz de palhaço. - Sorriu, derrubando mais algumas lágrimas. - Lavinia adorava brincar com as crianças daquela ala, principalmente quando os enfermeiros distribuíam aqueles narizinhos.

Dulce engoliu a saliva, lembrando-se perfeitamente do que ele falava.

Chris - Fiquei lá por vários minutos, desci com pressa, pronto para voltar para minha casa e então mais uma vez eu vi você, naquela rua... era a mesma, a mesma da festa mas, mesmo assim havia algo de diferente em seus olhos, o mesmo algo que me obrigou a dar a volta no quarteirão... algo gritava dentro de mim. - Cerrou os punhos. -Algo estranho desconhecido, como se alguém... - A mirou nos olhos com intensidade. - Como se alguém sussurrasse seu nome em meu ouvido, como se de propósito eu estivesse ali...eu não sei explicar, a vi caminhando quase que como uma bêbada... Você mirava sua foto e eu percebi que você não percebia que estava caminhando rumo a avenida. Sua louca! Eu corri feito um maluco para te alcançar antes que não sobrasse nada de você...E eu te alcancei.

- E ainda tem a coragem de rir? Quando me disseram que era uma louca inteligente e excêntrica que eu não havia acreditado! Quase morre, quase eu morro, e tem a cara de pau de rir da situação.

Aproximou-se de Dulce, e ela percebeu a mudança em sua voz.

Chris - Eu te alcancei para jamais voltar a te soltar.

Dulce fechou os olhos, o vendo ajoelhar-se ao chão na sua frente, emocionado, mas com os olhos brilhando, brilhando da mesma forma que brilharam quando ele falou pela primeira vez de seu amor por Lavinia.

Chris - Maluca, completamente maluca e mal educada. - Sorriu. - Estranha, sensual e com aquele algo que havia atraído algo em mim desde a primeira vez que havia a visto naquele coquetel... Histérica, bela, borrada e com a meia rasgada. - Fechou os olhos. - Eu sentia vontade de rir como há tempos não sentia, sentia vontade de fazer loucuras e ao perceber que os fotógrafos logo chegariam, dei um jeito de desaparecer de lá, tanto por mim, quanto para você. - Fechou os olhos. - A partir daquele momento eu não era mais Christopher Lavero. - A mirou novamente com intensidade. - Você me despertava algo adormecido, falava demais, reclamava demais, mandava demais. Seu olhar esnobe me fazia rir, sua elegância e prepotência me fazia curioso de quem era a mulher que havia me derrotado nos negócios. Era engraçado lhe desconcertar, era estimulante falar baixo quando você gritava, agir como um pobre garoto de programa, que de certa forma eu era.

Christopher abriu os olhos, com suas mãos subindo pela lateral das coxas de Dulce.

Chris - Me ascendia. - Mordeu os próprios lábios. - Fazia com que eu tivesse ganas de sentir seu corpo e seu perfume único e alucinante. Disse e prometi a mim mesmo que eu estava enlouquecendo. Decidi me divertir naquelas horas, dizendo que eu era quem eu não era, agindo como você esperava que um pobre, sem maneiras e garoto de programa agiria...Oh baby, você me desejou ali, naquela casa.

Dulce fechou os olhos, com suas mãos cobrindo as mãos de Christopher. Estavam ambos trêmulos, abalados, apaixonados.

Chris - E eu também te desejei... e era estranho, misterioso, porque transar com qualquer mulher é diferente de se sentir atraído por ela... Seus modos, seu olhar, sua voz... tudo tão diferente, tão oposto do que eu estava acostumado.

Dul - O oposto de Lavinia. - ela murmurou.

Chris - Exatamente o oposto de Lavinia, e a surpresa? Eu gostava. - Voltou a fechar os olhos, com sua voz tornando-se rouca e baixa. - Eu gostava e me sentia estranho ao seu lado... era como se alguém estivesse ali, aproximando-me de você com uma energia invisível, atando laços imaginários...sufocando-me com o seu perfume e a sua presença. Também pensei que assim que você partisse, a loucura partiria com você. - Fechou os olhos, entrelaçando seus dedos com o dela, os apertando com força. - Mas algo não permitia que você fosse embora, o mesmo algo que fez com que você me fizesse essa proposta de ser seu marido por 3 semanas, o mesmo algo que me faz estar aqui com você. E eu não poderia imaginar que esse mesmo algo me ataria a você de forma assustadora, que esse mesmo algo faria com que explodisse o desejo entre nós de forma desconcertante, que esse mesmo algo fizesse de mim um escravo dos meus desejos e de sua intensidade...Oh Dulce, o que não falta em você é intensidade. O modo como entregou-se a mim, a forma que fizemos amor pela primeira vez modificou algo dentro de mim. E você foi se afastando da mulher que eu havia visto naquele coquetel.

Dul - Você também não é o homem que me salvou.

Chris - Não, eu não sou, porque ele não te amava... - Dulce arrepiou-se. - E esse, esse aqui te ama.

 

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