Fanfic: Um lindo homen Vondy

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Capítulo: 71° Capítulo

Quando tudo parece que está bem e belo o universo conspira contra.

Comentem!!!!!!!!!

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Ele a beijou logo em seguida.

De forma lenta, profunda, entrelaçando suas línguas, beijando seu pescoço, seu queixo e atrás de suas orelhas.

Dulce o abraçou com força, apertando os olhos com ainda mais força, sentindo como o roupão desprendia-se de seu corpo e as mãos másculas de Christopher voltavam a lhe acariciar a cintura e as costas, desnudas e macias.

Subiam e desciam com um leve roçar a deixando arrepiada pelo desejo, pela dor e pela febre.

Chris - Você está fervendo. - ele murmurou, intercalando beijos por seu queixo e seus lábios, mergulhando agora suas mãos nos cabelos de Dulce, erguendo-se lentamente, deitando-se por cima dela, ajoelhado-se no meio de suas pernas encaixando seus corpos.

Dul - Eu sei. - Ela murmurou, não deixando de o acariciar nas costas, em toda sua extensão, o arranhando quando ele lentamente baixou a calça a expulsando de suas pernas com os pés, voltando a se ajoelhar entre as pernas de Dulce.

Sim ela realmente ardia e seu rosto de pálido tornava-se novamente vermelho pelo calor e seus olhos, ainda mais intensos pela febre e pelas lágrimas.

Ele também encontrava-se corado e com os olhos vermelhos.

Ele também encontrava-se febril de desejo e de amor.

 

Chris - Acha que pode com isso? -Murmurou, a acariciando no ventre, na lateral de suas coxas, mirando-lhe nos olhos com tamanha intensidade que Dulce se viu presa a ele, com o som de sua voz relembrando as confissões que lhe havia feito, relembrando o que ela estava fazendo, o que estava fazendo com aquele homem.

Estava confusa, trêmula e ardente por ele.

Não achava que merecia, que poderia, mas queria. 

Chris - O fato de você saber quem eu sou não altera em nada no que temos.

Dulce fechou os olhos, com suas duas mãos repousando por cima de sua cabeça.

Chris - Não faça assim. - ele murmurou, com a testa franzida. - Olha para mim.

Ela abriu lentamente os olhos avermelhados e Christopher, entendeu que algo mais do que suas confissões a abalavam.

Chris - Quer me dizer algo? - O queixo e os lábios dela tornaram-se trêmulos, seus olhos novamente lacrimejantes.

Colou seu corpo ao dela a beijando rapidamente nos lábios, para então a puxar para seu corpo com Dulce entrelaçando as pernas ao redor de sua cintura, sentindo a parede sólida do tórax de Christopher empurrar seus seios.

Chris - Fale! Eu disse tudo o que tinha que dizer, nenhuma surpresa, nenhuma mentira.

Ela negou com a cabeça, fechando os olhos, colando suas testas.

O suor começou a escorrer por sua testa e trêmula abraçou-se a Christopher, sentindo seu corpo pesado, cansado...

Ele se dirigiu para fora da cama com ela ainda em seus braços.

Caminhou até o banheiro, onde ligou o chuveiro morno entrando debaixo do mesmo com Dulce ainda em seu colo.

Ela não queria conversar.

Não queria abrir os olhos e o mirar.

Não queria nada naquele instante a não ser permanecer daquela forma, colada a ele, debaixo do chuveiro tão frio que lhe tirava aquela fervura da qual seu corpo se encontrava.

Ele a desceu de seu colo, a abraçando pela cintura, sentindo que ali alguma coisa mudara. Deixou que o chuveiro ensopasse os cabelos de Dulce e seus próprios cabelos. Sem mover-se permaneceu ali com ela, deitada sobre seu peito, quieta, com os olhos fechados e o corpo ainda trêmulo.

Dul - Christopher? - Ela murmurou, mas ele não respondeu. - Christopher? - chamou novamente e Christopher abriu os olhos.

Chris- Sim?

Dul - Eu sinto muito por sua mulher. - Ele mais uma vez não lhe respondeu, apenas assentiu, a acariciando nos cabelos que caiam como cascatas em suas costas alvas.

Estranhamente a febre tinha passado.

Dulce sentou-se na cama, colocando a mão na testa e no pescoço, sentindo apenas aquela moleza característica que os fortes remédios deixam após fazer afeito. Colocou os pés no chão e sentiu firmeza, amarrou com mais firmeza a camisola em seu corpo e levantou-se, para então mirar Christopher esparramado ao seu lado na cama. Já se passavam das 10 e precisava ir buscar sua mãe. Fechou os olhos e disse a si mesma que não fugiria.

Procurou seu celular e não o encontrou, debaixo da cama pegou os dois vidros de remédio e na ponta dos pés encaminhou-se para o banheiro. Fez sua higiene e da forma mais silenciosa que pôde prendeu seus cabelos em um alto rabo de cavalo, abusou da maquiagem para esconder sua palidez e a tonalidade da pele ao redor se seus olhos lacrimejantes, que se encontrava tão avermelhada. Saiu do banheiro e deu Graças a Deus por Christopher não ter acordado. Vestiu um moletom qualquer, tênis nos pés, o vidro de remédio no bolso da calça.

Recolheu as roupas no chão as deixando em cima da cadeira.

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E dormia.

Na porta do quarto parou.

Por um tempo indeterminado, apenas mirando aquele belo homem esparramado em sua cama. Ele estava de bruços, com uma perna dobrada, com a calça lhe protegendo do frio que a falta de um cobertor lhe proporcionava.

Sorriu, levando as mãos aos lábios, com seus olhos tornando-se estupidamente lacrimejante pela milésima vez naquele dia.

" Tem meu controle, minha vida, meu destino...Eu não sei o que aconteceu, o que você faz ou que força nos une mas, eu não posso controlar, já não quero mais controlar, você me mantém vivo..."

Ele não gostava da coberta.

De maneira inconsciente seus pés a empurravam para o final da cama e seu corpo de imediato procurava outro calor, que era necessariamente o calor do corpo de Dulce. Então ele a abraçava com braços, mãos e pernas, aconchegando-se a ela, permanecendo ali até que seu corpo encontrasse o calor procurado. Ele gostava de fazer amor de madrugada, a pegando sonolenta, manhosa. Ele gostava de fazer amor pela manha, no banho, a colocando contra o boxe, se movimentando de forma tão lenta que Dulce o recebia por completo sem nem mesmo seu corpo estar completamente preparado. Ele gostava de beijos molhados, gostava de fazer amor de forma lenta, saboreado o momento, gostava de a ouvir gemer, de que lhe arranhasse as costas lhe pedindo para não parar.

Ele gostava de olhar nos olhos a cada investida, de entrelaçar seus dedos quando o desejo chegava a sufocar, de sentir as unhas dela em suas costas enquanto ele empurrava até que seu corpo suado chegasse a exaustão, até que ela tivesse em fim chegado ao último ápice que poderia ter em uma noite. Ele gostava de lhe sorrir, de lhe acariciar o rosto e pentear seus cabelos para trás, beijando cada parte de seu rosto.

Ele gostava dela.

Oh sim, ele gostava de forma tão intensa que havia lhe dito algo sobre o amor, ela também havia dito, havia dito algo sobre o amor, havia dito que o amava.

E Oh sim, ela amava.

Engoliu a saliva e foi arrastada de volta para cama, onde sentou-se com seus dedos correndo pelas costas extensa e larga de Christopher. Fechando os olhos, como se os pêlos dele que agora se arrepiavam, pudessem arrepiar os seus também somente com aquele contato visual.

Ele tateou a cama e encontrou a perna de Dulce, que inclinou-se lhe beijando as costas e a nuca.

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