Fanfic: Um lindo homen Vondy

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Capítulo: 72° Capítulo

Mar amore tbm on line, ai linda não chore,kkkkk.

Poste dedicado a vc Mar.........

Comentem!!!!!!!!!

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Dul - Vou buscar minha mãe. - Murmurou e ele assentiu, sem abrir os olhos.

Chris - Não demora. - Murmurou.

Dul - Eu não demorarei.

Chris - Ele virou-se de barriga para cima, abrindo lentamente os olhos. - Te sente melhor? - Dulce assentiu, o alisando no rosto e nos cabelos, tendo a breve idéia ali, naquele momento, do quanto o amava. - Vista uma blusa, a febre passou? - ela sorriu, assentindo mais uma vez. Ele fez o mesmo, suas mãos a acariciaram na coxa para logo depois tornarem-se imóveis. Dulce sorriu, constatando que ele voltara a adormecer. Inclinou-se e lhe beijou os lábios, levantando-se novamente, saindo do quarto antes que desistisse de fazer o que tinha que ser feito.

Desceu as escadas com lentidão, encontrando o telefone, ligou para Pierre que atendeu em poucos segundos.

 

Pierre - Eu quero a minha demissão! - Ele começava dizendo - Tem idéia? Tento te ligar nesse maldito celular e não me atende, só sei que está bem porque trocamos e-mails.

 

Dulce sorriu, parando de frente para a janela, gostando do sol fraco que lhe aquecia. Pierre não tinha jeito, como sempre tão maravilhoso, tão escandaloso e dramático.

Pierre - É melhor que volte Dulce, já olhou os jornais? Estão dizendo que você pode estar morta.

Dul - Oh Baby, como se você não conhecesse a podridão dessa mídia.

Pierre - Como você está? Como estão as coisas por aí? Já está cheia de capim, cozinhando, passando e lavando roupas para seu suposto marido?

Dulce sorriu mais uma vez.

Dul - Deixe de ser exagerado Pierre, meu marido está dormindo.

Pierre - Seu marido está dormindo? Dulce, você está bem?

Dul - É claro que estou bem seu bobo. Como estão as coisas por aí? Minha casa, a Torredo, você...

Pierre - Oh Honey, sabe como minha vida é patética sem você! - ele disse, com um ar de lamentação que fez com que Dulce sorrisse ainda mais. - Nada de festas, vestidos, maquiagens, coisas de última hora, correria, a verdade é que está tudo muito patético! Só atendo duas mil ligações por dia, perguntando se você ainda se encontra viva.

Dul - O episódio do suicídio?

Pierre - Oh querida, isso é passado. O mágico aqui deu um jeito. Aliás, o que seria de você sem a minha pessoa Dulce? Aliás, não sei como está se virando nesse fim de mundo! Se eu souber que usou um desses vestidos floridos de algodão, considere-se uma mulher morta!

Dulce gargalhou, fechando os olhos, sentindo uma vontade imensa de abraçar Pierre, agradece-lo por todos esses anos de trabalho.

Pierre - O gato comeu sua língua também?

Dul - Seu besta, é claro que não. Estou apenas pensando em algumas coisas.

Pierre - Como você está? - Perguntou com um tom de voz mais sério, mais masculino.- Está tomando as medicações? Rubéns agendou uma consulta para o mesmo dia em que você voltar, ele está preocupado, nós estamos Dulce.

Dulce permaneceu calada por alguns instantes.

Pierre - Hey, o que está acontecendo, tem algo que quer me dizer?

Dul - Tomei algumas decisões Pierre, não quero falar agora, não por telefone, principalmente para você.

Pierre - Ahhhhh... Eu não gosto dessas coisas e você sabe! Odeio ficar curioso.

 

Dulce sorriu.

Pierre - Perguntei se estava bem.

Dul - Estou me virando.

Pierre - Isso significa que não está bem...

Dul - Ele me mantém bem.

 

Foi a vez de Pierre se calar por alguns instantes.

Pierre - Oh Deus, eu não pensei que viveria para presenciar este momento. - Dulce negou com a cabeça desejando poder ver o rosto de Pierre, certamente ele a faria rir, lhe faria gargalhar. - Você está apaixonada! Oh Dulce, eu não acredito que está apaixonada por esse Zé Ruela! - Pierre gargalhou com vontade e extravagância. - Oh Querida, eu pagaria para ver o momento em que aconteceu. Ah Dulce, por mais que eu lhe conheça, não posso dizer que me sinto surpreendido. Mas vá, o que quer falar comigo?

Dul - Por telefone não é adequando Pierre, assim que eu voltar, nos falamos, sim?

Pierre - Já que insiste em me corroer com essa curiosidade. Só de castigo, não lhe entregarei o vestido da Prada que mandamos fazer para a festa do dia 20 que chegou hoje. - Dulce franziu a testa.

Dul - Que vestido?

Pierre - Está brincando comigo, não é?

Dul - A sério, que vestido?

Pierre - O prateado, feito especialmente para o seu belo corpo. Oh chéri, não posso acreditar que tenha se esquecido dele.

 

Dulce levou a mão a testa e quase murmurou um palavrão.

Havia esquecido daquele raio de vestido.

 

Dul - Desculpa! Esqueci. É que são tantas coisas na minha cabeça e eu... - Calou-se por alguns instantes, sabendo que com Pierre, não precisava fingir exatamente nada. - Estou apaixonada... - murmurou. - Irremediavelmente apaixonada, Pierre.

Pierre - E por nenhum momento eu duvidei que isso poderia acontecer e ele, sua mãe?

Dul - Ele também está. - fechou os olhos. - Eu acho que está. Minha mãe segue acreditando que somos casados.

Pierre - Já contou a ela?

Dul - Contarei hoje.

Pierre - E para ele?

Silêncio.

Pierre - Dulce, contou para ele?

Dul - Não tive coragem.

Pierre - Dulce...

Dul - Eu sei, seu sei que estou sendo egoísta, que estou... Eu não consigo, não consigo contar, ainda mais depois do que aconteceu, eu não sei, não sei o que fazer...

Pierre - Conte para sua mãe, com toda certeza ela tirará da sua cabeça essa idéia de não se tratar. Como eu, ela dirá para procurarmos novos médicos...Eu andei pesquisando médicos na Europa e...

Dul - Pierre. - O advertiu e seu amigo logo calo-se. - Conversamos sobre isso e conversaremos novamente. Eu estou morrendo.

Pierre - Dá para parar de falar besteira? - disse com a voz mais ríspida - Tenho estado aqui, procurando por bons médicos, por formas de fazer com que você... Droga Dulce, pare de ser tão teimosa mulher.

Dul - Não faça assim...

Pierre - Não, escute aqui você, trabalhamos juntos por muito tempo e eu me recuso a acreditar que seja assim tão covarde, conte para sua mãe, diga exatamente o que está dizendo para mim, tomara que ela a pegue pelos cabelos lhe dê umas boas palmadas até que você recupere a consciência.

Dul - Pierre...

Pierre - Ou melhor, conte para o seu marido. Eu quero ver o que ele acha dessa sua idéia de que está se matando.

Dul - Não vamos discutir.

Pierre - Não vamos mesmo, assim que chegar aqui teremos uma longa conversa, e se preciso irei aí, buscar sua mãe.

Dulce sorriu, emocionada pela preocupação que Pierre lhe dedicava, podia ouvir a voz trêmula do amigo, ele estava chorando.

Pierre - Preciso desligar.

Dul - Eu ligarei.

Pierre - Sim, eu estarei esperando.

Dul - Cuide do que é meu, cuide da minha casa, da minha empresa, eu confio em você.

Pierre - Sim, eu estou cuidando de tudo.

Desligou o telefone a contra gosto.

Fechou os olhos, sabendo que estava adiando o inevitável.

Sentou-se, balançando suas pernas trêmulas, criando coragem de pegar seu carro, dirigir até sua mãe e lhe contar o que exatamente havia ido fazer ali.

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