Fanfic: Um lindo homen Vondy

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Capítulo: 8° Capítulo

Bem vinda leitora nova Maurianerbd100....

Obrigada por todos os comentários Thaila,Fabi,Leh,

Anjo Doce,Jessica.

Comentem!!!!!!!!!!

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 Chris - E posso ao menos saber porque serei seu marido? Logicamente será para mostrar para alguém.

Dul - Tenho alguns compromissos fora do Centro, preciso de um parceiro, e isso é só o que você precisa saber. - Ele tornou-se sério, bem sério e Dulce recuou um passo.

Chris - Escute aqui ricaça arrogante, em primeiro lugar não pense que está falando com um dos seus empregados porque não está, comigo você pode baixar o seu narizinho arrogante, ou serei obrigado a lhe ensinar como falar com as pessoas. Se me paga, se me contrata, é porque VOCÊ precisa de mim, não o contrário, fui claro?

 

Dulce baixou os olhos com os punhos cerrados.

Oh sim, o maldito insolente havia sido claro. Perdeu a fala, pela segunda vez perdeu completamente a fala.

Chris - Agora eu quero saber, porque precisa dos meus serviços?

Dulce manteve-se calada, aproximou-se bem dele, com o olhar cravado naqueles olhos que agora não pareciam nada acalorados.

Dul - Não tenho que lhe dar esse informação, contrato seus serviços, mas não precisa saber de meus motivos, ou por um acaso pergunta as suas clientes porque elas querer prazer?

Foi a vez dele ficar sem fala, aproximar-se ainda mais dela ficando a um passo de distância.

Dul - Preciso que finja ser meu marido, basicamente não preciso de seus serviços sexuais, apenas preciso que finja ser meu marido por 3 semanas.

Ele ergueu a sobrancelha.

Chris - Ah claro? Preciso apenas fingir ser seu marido?

Dul - Isso, exatamente.

Chris - E o que leva uma mulher independente como você precisar fingir para alguém que tem um marido e que lava um vida alegre e sorridente ao lado dele? É isso o que quer não é? Dar a impressão de estar feliz e casada com alguém que lhe ama?

Dulce engoliu a saliva mas por fim respondeu.

Dul - Sim, exatamente.

Chris - Então está pagando para que eu finja a amar?

Os olhos dela por alguns segundos tornaram-se cristalinos.

Dul - Sim, estou te pagando para que finja me amar.

 

Dulce podia sentir o cheiro de banho, de homem, de limpeza, podia sentir a respiração ofegante de Christopher, os olhos frios a observando tentando arrancar dela algum tipo de emoção.

 

Chris - Não precisa pagar por isso Torredo, algum homem nesse mundo irá te amar.

Dul - Não tenho mais tempo para o esperar.

Chris - O que quer dizer com isso?

Dul - Quero dizer que lhe darei metade do dinheiro agora, e metade no final da 3° semana.

Christopher assentiu, desistindo de arrancar dela o real motivo daquele estúpida farsa.

Chris - Para onde iremos? - Dulce franziu a testa, confusa. - É claro que viajaremos, aqui na Capital essa farsa seria descoberta em menos de 40 minutos, naturalmente sairemos daqui, ou talvez um lugar onde as pessoas tenham poucas informações.

Dul - Iremos a Priori.

Chris - Priori? - perguntou.

Dul - Sim, nasci lá, é uma cidade minúscula quase na divisa do país.

Chris - E o que tem em Priori?

 

Ele notou que ela novamente relutou em responder, e os olhos que antes pareciam cristalinos estavam completamente desprovidos de emoção.

Fechou os olhos por alguns segundos tendo a plena consciência do que o perfume caro e naturalmente francês que Dulce usava, era capaz de fazer com seu corpo. Já havia sentido várias fragrâncias, em diferentes mulheres, mas aquele perfume...

 

Aquele perfume arrogante, autoritário, sensual e elegante....

Esse ele jamais havia sentido.

 

Dul - Minha mãe. - ela por fim respondeu e ele teve a certeza que mais nenhuma informação conseguiria arrancar dela. - A verdade é que não sei porque diabos estou lhe contratando para isso. - Christopher ergueu a sobrancelha, como quem dizia que ele também não sabia. - Mas de simples o preciso, preciso disso...

Chris - E do que mais você precisa Dulce? - Perguntou com a voz mais baixa do que o normal, com seu tato infalível para mulheres o alertando da reação que ele provocava nela.

 

Dul - Eu preciso...

 

Alguém bateu na porta, impacientemente, uma vez e outra...

 

Dul - Preciso das minhas coisas.

Ela mesma foi até a porta, o agente não decidiu entrar, em menos de cinco minutos conversou com Dulce, dizendo que já lhe havia reservado um hotel em segredo, e que no último horário da noite ela poderia dirigir até lá. Passou-lhe o endereço, lhe entregou a mala com todas as coisas que sua Rainha havia lhe pedido.

 

Dul - Obrigada Pierre.

Pierre - Não agradeça benzinho, vai dobrar meu salário por isso, acho que emagreci e enlouqueci mais do que em toda a minha vida nesse curto período! Estamos controlando as coisas por lá, eles também estão na Empresa, mas onde não há condições de entrar é em sua casa, o porteiro também está enlouquecendo.

Dul - Eu sei que sou uma maldita estúpida, mas foi um acidente Pierre!

Pierre - E o que faz descalça? E cadê seu conjunto de pérolas que vi nessa manha?

Dul - Os joguei fora! - fez uma careta - Ok eu confesso, estava meio atordoada, mas sobre o carro foi um acidente eu juro!

Pierre - E seu salvador, está por aí ?

Dul - Ahh deixe de graça Pierre! - Dulce lhe disse, lhe dando um tapinha no braço. Pierre lhe sorriu e Dulce reparou que ele era sim bonito, algo de uma beleza clássica, que era acentuada pelo terno impecável que usava todos os dias, e nada ofuscada pelo fato de sua preferência sexual não serem as mulheres. Talvez Dulce o tenha contratado exatamente por isso, confiava mais nas mulheres do que nos homens. Os olhos claros de Pierre lhe sorriram novamente, e pelos anos de trabalho, Dulce percebeu que ele notou que algo estava errado.

 

Pierre - Há algo mais te atordoado, foi ao médico, os exames estão normais?

Dulce assentiu, desviando o olhar rapidamente, coisa que Pierre devido à afobação não percebeu.

Dul - É melhor que vá, alguém pode ter lhe seguido, não dê entrevistas nenhuma, não devo satisfação a esse bando de lobos famintos. Já pedi para que Nusa arrume minhas malas.

Pierre - E posso saber aonde vai?

Dul - Férias.

Pierre - Ok, e eu sou a Madona. Você nunca tira férias!

Dul - Nos falamos amanha, no Hotel, eu te espero por lá no horário do almoço, faça com que minha bagagem já esteja lá quando eu chegar hoje de noite.

Pierre - Sim, senhora, algo mais?

Dul - Sim...preciso que me arranje um par de alianças.

Pierre franziu a testa, confuso, girando as chaves no dedo.

Pierre - E posso saber quem irá casar?

Dulce respirou fundo, lhe deu um sorriso amarelo e então disse:

Dul - Eu.

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