Fanfic: A Princesa e o Plaboy . d&c - adaptada / terminada

Meninas, quero pedir um grande favor.

A moreninhavondy esta criando um projeto muito legal. Em resumo é uma web jornalistica composta apenas com entrevistas. Além de postar entrevistas atualizadas de cantores e atores famosos ela também vai postar entrevistas com autoras aqui do e-novelas *-* Não é o máximo?! *-* Bom, só que pra isso ela precisa da ajuda de vocês. Passem neste link: http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=12434, e deixem o nome da autora que vocês gostariam de ler uma entrevista, e se quiserem deixem também uma pergunta para ser feita diretamente a ela. É super legal e diferente (: Aah, e se você ainda for uma autora e quiser dar uma entrevista, é só adicionar ela no msn (moreninha_vondy@hot...) .
Eu não sei você mas eu estou adorando a ideia dela e não vejo a hora de ler a primeira entrevista *-*

CAPÍTULO XI

Observando o carro de Dulce afastar-se, Christopher sentiu vontade de gritar. Podia ter lidado com a situação com mais cuidado, em vez de deixá-la pensar que considerava sua virgindade um tipo de doença.

Dulce saíra rápido demais, antes que ele pudesse explicar que a primeira vez dela deveria ser uma coisa muito especial. Para sua infelicidade, porém, o excesso de testosterona o impedira de pensar direito.

Se ela tivesse lhe dado uma chance, diria que a desejava como jamais desejara mulher alguma. A dor física que sentia não se comparava àquela que a urgência de possuí-la lhe provocava. Mas como pensar em tanta coisa em poucos segundos? Não queria trair a confiança da princesa, por isso limitara-se a acompanhá-la em silêncio

até o automóvel.

Quando voltou para o interior do chalé, começou a perguntar-se desde quando se transformara em um paradigma da virtude. Decerto isso acontecera logo depois que reencontrara Dulce Saviñón já adulta.

Antes disso, sempre agira de acordo com os impulsos, e agora aceitava pensar até mesmo num novo casamento. Tudo porque a desejava demais.

Desejava ou amava?

Melhor não responder àquela questão, mesmo para si próprio.

E, de qualquer forma, já não adiantava mais se preocupar com aquilo.

Com certeza Dulce não iria querer mais nada com um homem que a rejeitara como Christopher fizera.

Devia ter insistido em voltar para Alohan com ela, concluiu, furioso consigo mesmo. Só Deus podia saber o que a princesa estaria imaginando na viagem de volta a seu luxuoso palácio. Era provável que Dulce punisse a si mesma, achando-se inadequada e incapaz.

Que tremendo erro cometera! Claro que sabia que ela era bastante inocente, mas jamais imaginara vir a ser seu primeiro amante.

A descoberta o espantara, a ponto de deixá-lo sem ação.

Bem, só lhe restava uma opção. Logo que a visse outra vez, iria contar toda a verdade.

Satisfeito com a decisão, sentou-se à mesa de trabalho e examinou alguns relatórios.

A tarefa devia absorver toda sua atenção, mas seus olhos insistiam em desviar-se para o vazio. O ambiente ainda era dominado pelo suave aroma de jasmim do perfume da princesa.

Suas costelas voltaram a doer de um momento para o outro.

Estivera tão envolvido pela presença de Dulce que se esquecera de tomar o medicamento. Engraçado… a dor só voltara depois que ela partira.

Tristeza não era a palavra que Dulce usaria para descrever seu estado de espírito. Talvez mortificação fosse mais adequada. Como pudera ser tão estúpida a ponto de pensar que Christopher faria amor com alguém igual a ela?

Caso se tornasse mulher dele, porém, na certa aprenderia muito depressa.

Distraída, mal notara que estavam passando diante da villa dos Herrera até ver um carro familiar estacionado na rua.

— Pare, por favor, Sam. Anahi e Alfonso devem ter voltado mais cedo.

O guarda-costas sorriu, estacionando ao mesmo tempo que confirmava as palavras da princesa, dizendo que tomara um chá com a família Herrera naquela manhã.

Anahi recebeu-a com um abraço.

— É tão bom vê-la outra vez, querida! Quase liguei para você ontem à noite.

— Não esperava que voltassem até a semana que vem.

Anahi suspirou, desanimada.

— Paris era tudo o que eu esperava, e nós passamos momentos deliciosos, mas eu não sabia que a gravidez me faria enjoar quase todos os dias. Alfonso acabou concluindo que era melhor retornarmos mais cedo, por precaução.

— Está tudo bem agora?

Acariciando o ventre saliente, Anahi voltou a sorrir.

— Claro que sim. Só acho que o primeiro bebê merece uma atenção especial. Quais são as novidades? Elita me contou que Memo desafiou Christopher por sua causa… e Christopher venceu. É, sem dúvida, o assunto mais comentado da província. O que aconteceu de verdade?

Com toda calma, Dulce explicou tudo, incluindo ter se passado por Anahi nos primeiros dias da visita de Christopher.

— Espero que ele não esteja pensando bobagens a meu respeito! — Anahi riu.

Dulce corou, lembrando-se com saudade daquela doce farsa.

— Sinto muito por ter usado seu nome, Anahi. Isso não acontecerá de novo.

— É bem provável. Sobretudo agora que você pertence a Christopher. Ele sabe dos direitos que adquiriu ao vencer o desafio?

A princesa desviou o olhar.

— Sabe. Oh, Anahi, Christopher quer se casar comigo!

— Podia ser pior — a amiga consolou-a, segurando-a pelo ombro. — Pelo que Alfonso me disse, Christopher é um bom homem.

— Para um playboy…

Anahi meneou a cabeça.

— Não acredite em tudo o que ouve. Alguns rapazes gostam de criar uma imagem falsa para se protegerem do mundo, você sabe. E alguns preferem viver livres em vez de se entregar a uma única mulher.

— Acha mesmo que Christopher é assim?

Comentem *-*