Fanfic: A Princesa e o Plaboy . d&c - adaptada / terminada

Obrigado pelos comentários minhas lindas *-*

A web já esta se encaminhando para os potes finais :/

Quando a princesa assentiu, Anahi encarou-a, surpresa.

— Ele é um dos melhores amigos de Alfonso, Dulce, e você parece conhecê-lo melhor que eu.

A princesa mordendo o lábio inferior.

— Duvido disso. Não acredito que Christopher permita que alguém se aproxime de verdade dele, a não ser, talvez, fisicamente.

A expressão de Anahi era incrédula.

— Está querendo me dizer que o deixou… que você e Christopher…

— Nós não somos amantes. — Dulce ainda se sentia desprezada.

— Não sei se estou aliviada ou desapontada. Não posso ficar um minuto fora do país e você já se mete numa encrenca dessas. Céus, ainda bem que agora estou de volta para salvá-la de si mesma!

As palavras da amiga mais velha eram confortadoras. Anahi sempre agira como seu anjo da guarda. Dulce abraçou-a.

— Fico feliz por sua volta, Anahi, mas acho que desta vez você chegou tarde demais.

Linhas de preocupação surgiram no rosto de Anahi.

— Está me dizendo que se apaixonou por Christopher?

A princesa meneou a cabeça com vigor.

— Nunca! Ele jamais retribuiria meus sentimentos.

— Mas quer se casar com você. Deve sentir algo muito forte também.

— Sei que Christopher sente algo, mas não é amor. Talvez seja alívio por se livrar de caçadoras de fortunas que se jogam sobre ele por todo o mundo.

— E o que você ganharia com esse enlace? Dulce já se fizera a mesma pergunta.

— Tio Phillipe pararia de tentar me arranjar um marido.

– E?

Christopher seria seu consorte, mesmo que não a amasse. Ele podia não ter sangue real, mas nascera para governar. Nos últimos dias, adaptara-se muito bem ao cotidiano do palácio, dando ordens para a criadagem como se fosse a coisa mais natural do mundo.

— Eu seria esposa de Christopher.

— A meu ver, ele ficaria em vantagem. Na verdade, acho que Christopher sabe disso. Está certa de que pode enfrentar essa realidade? E se acabar se apaixonando?

A princesa ergueu a cabeça com altivez.

— Isso não vai acontecer.

Então, mudou de assunto e perguntou sobre a viagem dos Herrera. Admirou as fotos que Anahi tirara em Paris e passou o resto da visita vendo as compras que. a amiga fizera nas melhores casas de moda da cidade luz.

Quando já estava para partir, Dulce recusou o convite para jantar, sugerindo, ao contrário, que o casal fosse ter com ela no palácio, em breve. Lembrara-se de que deveria encontrar-se com Christopher no jardim naquela noite. Se ele ainda quisesse sua companhia, estaria lá. Porém, depois do que acontecera, não ficaria surpresa se seu hóspede mudasse de idéia.

Ao chegar no palácio, Dulce notou que havia um carro estranho estacionado diante do pavilhão reservado aos hóspedes. Quando passou sob o pórtico, viu que Christopher e o administrador da obra estavam no terraço, examinando alguns papéis.

Por um instante, a princesa pensou em juntar-se a eles, mas mudou de idéia logo em seguida, concluindo que sua presença só atrapalharia o trabalho dos dois.

Também estava relutante em ver Christopher tão cedo, admitiu para si mesma. O melhor era fingir que tudo estava bem, por isso foi logo para o quarto e vestiu-se de branco para o jantar.

O modelo escolhido era discreto e formal. Dulce não queria provocar mais nenhum constrangimento depois do fracasso daquela manhã. Para completar, colocou um belo sarongue de seda, também branco, e então foi verificar a aparência no espelho.

— Nada mau.

Sua criada parecia ofendida.

— Alteza, a senhorita está linda! — Depois do rompante, a mulher baixou os olhos. — Tenho certeza de que ele vai adorar…

— Ele? — Dulce fingiu inocência. — Vou apenas jantar com meu hóspede, Ria.

A empregada lutou para conter um sorriso.

— Claro, Alteza. Nesse caso, como anfitriã, deixará o homem sem fala.

Apesar de saber que criados eram pagos para serem gentis, Dulce lembrou-se do comentário de Ria ao caminhar para o jardim, sentindo-se mais confiante.

A expressão de Christopher, contudo, confirmou que a mulher estava certa. Ele a esperava no caramanchão do jardim de rosas, e admirou-a, calado, por vários segundos antes de se mover.

A princesa não sabia o que esperar. Censura, talvez, ou a frieza da rejeição. Tudo, menos aquele olhar ávido…

Era muito difícil para Dulce aparecer diante de Christopher como se nada tivesse acontecido.

A noite era perfeita, refrescada por uma brisa agradável que fazia os arbustos mexerem-se de leve. Na penumbra aveludada, as flores deitavam um aroma mágico no ar, impedindo-a de pensar com clareza. Num contraste, o caramanchão estava bem iluminado por candelabros de prata.

Christopher levantou-se para recebê-la. Vestia-se de maneira impecável, usando um traje formal de corte perfeito. A luz das velas fazia com que parecesse ainda mais belo que o normal, o que fez Dulce sentir um arrepio na espinha.

Ele lembrava a estátua de um antigo herói que estava na praça central de Andaman. Possuía o mesmo ar guerreiro da antiga escultura, como se pudesse lutar ou fazer amor com a mesma segurança.

A princesa manteve a voz controlada com grande esforço.

— Boa noite, Christopher.

Ele puxou uma cadeira para que ela se sentasse.

— Vossa Alteza… — Daquela vez, o título não foi pronunciado com entonação de zombaria. — Sua aparência faz com que a beleza das rosas pareça muito pobre.

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