Fanfic: A Princesa e o Plaboy . d&c - adaptada / terminada

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Lucas seu sumido *-*
Thaila *-----------------------*
Maby, pra você flor!

CAPÍTULO XII

Dulce acordou com a sensação de que algo estava errado. Então sua memória ficou clara. Na noite anterior, aceitara fingir que Christopher não a pedira em casamento. Mas não conseguia apagar aquilo da cabeça com tanta facilidade.

Devia ficar lisonjeada pelo fato de ele ter aceitado sua inexperiência, querendo cortejá-la de forma mais adequada, porém, por alguma razão a ideia a incomodava. Talvez não quisesse esquecer os momentos que passara nos braços dele, e estava longe ,de encarar a situação com a mesma tranquilidade que Christopher demonstrava ter. O toque

dos dedos, seus beijos ardentes… Dulce queria guardar todas aquelas sensações para sempre.

Sentou-se na cama. Era isso o que a incomodava. A perspectiva de Christopher mudar de comportamento de uma hora para outra. Será que o relacionamento dos dois podia tomar um rumo diferente?

Assuntos de Estado mantiveram-na afastada daquelas preocupações até a metade do dia. Christopher tinha tomado café no quarto, e a princesa chegara a vê-lo trabalhando no terraço, mas um problema com colonos na província a forçara a ir direto para o escritório do palácio.

No entanto, durante todo o tempo, não conseguiu afastar a imagem de Christopher. Dulce sentia-se ansiosa por encontrá-lo quando, por fim, terminou de resolver os assuntos oficiais:

Saindo do escritório, dirigiu-se à secretária, avisando:

— A menos que seja o rei, estarei ocupada por uma hora.

— E então, dirigiu-se à ala dos hóspedes.

Contudo, não estava preparada para a cena que encontrou: entretido, Christopher fazia sua bagagem.

— Qual é o problema?! — Dulce olhava para a mala aberta, preocupada.

Christopher passou os dedos entre os cabelos antes de encará-la.

— Recebi um telefonema há cerca de meia hora. Meu resort da Tailândia está enfrentando problemas. Precisam de mim lá, caso contrário todo o projeto pode ser afetado.

A princesa deu um passo adiante, desolada. Aquilo não estava em seus planos.

— Quanto tempo vai ter de ficar lá?

— Apenas um dia. Eu não iria se minha equipe não fizesse questão absoluta de minha presença.

“Para que serve ter um batalhão internacional de empregados?”,

Dulce perguntou-se, irritada, incapaz de esconder sua frustração.

— Antes que você vá, gostaria de lhe dizer uma coisa, Christopher. Sobre ontem à noite…

Ele avançou de imediato, segurando-a pelos ombros.

— Não, Dulce.

O toque de Christopher era firme. Nada mais naquela cena parecia real para ela.

— Você pretende voltar?

Uma carícia suave demonstrou a clara intenção de acalmar a princesa.

— O que a faz pensar que eu não voltaria, Dulce?

— E que você nem me deixou falar que…

— É a hora errada — Christopher voltou a interrompê-la. Aquela crise na Tailândia não pode esperar.

— E eu posso?

— Se eu tivesse escolha, não a deixaria. Mas não tenho, por isso vou cuidar do problema. Porém, prometo que voltarei o mais rápido possível. — Levando a mão de Dulce aos lábios, beijou-a. — Talvez seja melhor assim, pois você terá mais tempo para pensar.

A mensagem era clara. Christopher também queria um tempo.

Entretanto, Dulce já tomara sua decisão.

— Eu não preciso disso.

— De qualquer forma, será melhor. Você pode mudar de ideia

— É mesmo. Mas é melhor tomar cuidado, Christopher. Quem sabe se ninguém vai aparecer para pular de um rochedo por mim nesse meio tempo?

A expressão dele endureceu, no entanto, irritá-lo era mesmo o que a princesa queria.

— Seus ferimentos já permitem que faça uma viagem tão cansativa, Christopher?

Ele assentiu devagar.

— Liguei para o doutor agora mesmo, que me disse que, se não fizer esforços exagerados, poderei voltar a trabalhar normalmente. Mas acho que não estou preparado para nenhum mergulho, pelo menos por enquanto. — Foi sua vez de fazer uma piada.

Um sorriso iluminou as feições de Dulce.

— Nunca lhe agradeci por aceitar aquele desafio — ela murmurou, com gratidão.

— Não é preciso. Afinal de contas, fui eu quem a meteu naquela encrenca.

— A culpa não foi apenas sua.

— Você não foi fotografada sozinha, Dulce. Acho que estávamos fazendo algo assim…

Sem aviso, Christopher tomou-a nos braços e beijou-a com uma avidez surpreendente. Foi apenas um momento, mas bastou para deixá-la bem mais segura. Ao lado daquele homem, sentia-se segura.

Logo depois, soltando-a, Christopher a encarou.

— Dulce, eu…

A princesa colocou o dedo indicador sobre seus lábios.

— Você está certo. Precisamos de tempo. Vá e cuide de sua crise. Conversaremos quando voltar.

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