Fanfic: A Princesa e o Plaboy . d&c - adaptada / terminada

Thaila e Lucas, muito obrigado *-*
Pra vocês :D

CAPÍTULO XIII

A viagem para Cristal Bay foi mais confortável do que Dulce esperava. Os funcionários da companhia de Christopher já haviam retirado as maiores pedras do caminho, tapando alguns buracos para que a estrada começasse a ser recuperada. Ainda tinha muita poeira, mas no geral a situação melhorara bastante.

Contudo, ela não conseguia parar de pensar naquele homem.

Qualquer detalhe levava seus pensamentos de volta a Christopher. Num impulso, baixou o vidro que a separava da parte dianteira da limusine e ordenou a Sam:

— A entrada do novo resort é logo em frente. Vamos até lá, pois quero fazer uma ligação antes de chegar ao vilarejo.

O guarda-costas e motorista era muito bem treinado para discutir qualquer ordem da princesa, mas quase não conseguiu conter um sorriso.

No canteiro de obras, Dulce observou que a maior parte das árvores que tinham sido extraídas para a terraplanagem fora recolocada.

Aos poucos, o empreendimento começava a dar mostras de sua grandiosidade.

“Como pude ser contrária a tanto progresso?”, ela se perguntou atônita.

O administrador reconheceu o automóvel e logo foi recebê-la, saudando-a com deferência ao abrir a porta para que a princesa descesse.

— Alteza, seja bem-vinda. Não esperava sua visita, ou teria me preparado melhor para recebê-la.

Dulce dispensou o pedido de desculpas ..

— Estou apenas de passagem. Vou até o vilarejo escolher algumas pérolas, mas decidi parar por aqui antes para checar os progressos da obra.

O administrador sorriu.

— Então Vossa Alteza está com sorte, pois evitou uma visita inútil.

O escritório da cooperativa dos pescadores mudou-se para cá essa manhã.

“Christopher não perde tempo… “ Dulce acompanhou o rapaz até o novo escritório. Embora o estilo tradicional de decoração tivesse sido mantido, a nova cooperativa era mais luxuosa e bem instalada do que a anterior.

Quando entrou, o encarregado recebeu-a com um sorriso amplo.

— Bem-vinda, Alteza. Desculpe-nos pelo caos, mas acabamos de nos mudar. Mesmo assim, ficarei honrado em poder ajudá-la no que desejar.

— Gostaria de escolher as pérolas para minha nova coleção de joias Mas não tenha pressa. Se não puder me mostrar tudo, poderei esperar alguns dias.

O homem parecia ansioso.

— Tem certeza de que não será um inconveniente, Alteza?

Dulce tranquilizou-o com um aceno.

— Claro. Deve estar muito ansioso para que o resort seja inaugurado, não é?

— O vilarejo todo já está fazendo planos para comemorar.

Outra vitória de Christopher. Por um instante, o antigo temor de Dulce veio à tona.

— Eles não têm medo de perder a antiga tranquilidade? – Os ombros

do homem encolheram-se de forma expressiva.

— O túmulo oferecerá a todos bastante paz, Alteza, mas, até lá, é bom que possamos viver melhor.·

— Nenhum de vocês tem objeções a tamanha mudança?

— Talvez só uma. Sei que o sr. Uckermann pretende partir depois que tudo estiver pronto. Ele é um bom homem, por isso pedi para que ficasse aqui.

Dulce teve de dar um passo para trás, tamanha foi sua surpresa. Será que Christopher era capaz de seduzir qualquer pessoa?

— Isso é impossível. O sr. Uckermann tem muitos outros… interesses — ela disse com voz trêmula.

De repente aquele ambiente começou a parecer sufocante, embora fosse refrigerado pelo ar-condicionado. De qualquer forma, a princesa precisava sair para respirar ar, fresco.

— Quero consultar alguns papéis no escritório do sr. Uckermann. Espere por mim enquanto faço isso — Dulce instruiu Sam ao passar pelo carro.

O guarda-costas ofereceu-se para ajudá-la, mas recebeu uma resposta negativa.

— Vou me demorar um pouco, então, por que não vai até o

vilarejo para visitar sua irmã? — sugeriu, evitando encará-lo.

Daquela vez Sam não conteve um sorriso.

— Ela ficará feliz por me ver. Está esperando o terceiro filho. Por outro lado, se precisar de mim, Alteza…

Dulce interrompeu-o com um gesto ..

— Demore-se o quanto quiser. Estarei muito bem aqui. Tenho certeza de que a equipe do resort me ajudará se eu precisar.

O homem inclinou a cabeça, respeitoso.

— Como quiser, Alteza.

O administrador conduziu-a até o chalé nupcial, que funcionava como escritório temporário de Christopher. Era o mesmo local onde eles quase haviam feito amor.

Antes de sair, o homem perguntou se ela precisava de algo.

— Tenho tudo o que preciso aqui mesmo, obrigada. — A única coisa que lhe faltava era ter Christopher naquele mesmo lugar.

Quando se viu sozinha, encostou-se na parede da sala e suspirou, desanimada. Estava no mesmo lugar em que quase conhecera o verdadeiro amor. Lá, sentia-se mais perto de Christopher, e sabia que aquele fora o motivo real que a fizera ir ao resort.

Christopher dissera que pretendia usar a casa como quartel-general, e havia traços de sua presença por todos os lados. Caminhando devagar, Dulce apanhou um conhecido suéter que o vira usando.

Tinha mentido para Sam ao dizer que pretendia procurar por papéis. Aquela era apenas uma desculpa para recordar os momentos que passara ao lado de Christopher.

Então, um pensamento horrível veio-lhe à mente. O que faria se Christopher voltasse para lá com a outra mulher e a encontrasse?

Comentem *-*