Fanfic: A Princesa e o Plaboy . d&c - adaptada / terminada

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A ideia fez com que ligasse para o administrador pela linha de serviço. Dulce pediu para que ele ligasse para a companhia aérea e se informasse sobre o progresso do resgate dos passageiros. Momentos depois, o funcionário ligou de volta, informando que todos, alguns com ferimentos leves, tinham sido levados em segurança para Andaman.

— Eles mencionaram algo sobre o sr. Uckermann e sua acompanhante?

— Apenas informaram que os passageiros foram resgatados, Alteza. Se quiser, posso ligar de novo para obter mais detalhes ..

— Não é necessário. Já que ninguém se feriu muito, acho que não há necessidade de congestionar as linhas do aeroporto com perguntas inúteis.

— Como Vossa Alteza desejar.

Vários minutos se passaram. A princesa andava de um lado para outro no interior do escritório, pensando no que fazer. Como dispensara Sam de apanhá-la, não tinha alternativa a não ser esperar. Assim, decidiu preparar um chá para relaxar, e, depois de tomar a bebida quente, sentou-se na confortável poltrona de couro da sala de estar para

refletir.

Como de hábito, só conseguia se concentrar em Christopher Uckermann. A pergunta cruel ainda persistia em seu íntimo. Quem era a tal mulher? Não fora capaz de afastar o terrível temor de que ele a abandonara para retomar seu antigo estilo de vida. Mas não podia culpá-lo, afinal. Um homem acostumado a ter na cama amantes experientes nunca…

Os olhos de Dulce começaram a ficar mais e mais pesados, e então fecharam-se. A tensão daquele dia devia ter sido demais para ela.

Contudo, mesmo durante o sono continuou a imaginar Christopher, de tal forma que não soube se se tratava ou não de sonho quando foi acordada, com muita gentileza, e o viu diante de si.

Chocada, piscou várias vezes antes de perguntar:

— O que está fazendo aqui?

— Acordando a bela adormecida, como um bom príncipe deve fazer.

Dulce ainda não conseguia pensar com clareza.

— Mas por que… como…

Christopher sentou-se no braço da poltrona e abraçou-a com gentileza, beijando-a de leve no rosto. O contato quente e afetuoso provocou uma frase impulsiva de Dulce:

— Eu devo estar sonhando.

Christopher meneou a cabeça.

— Se isso fosse um sonho, tenho certeza de que você conseguiria arranjar um príncipe mais convincente.

Dulce levantou-se.

— Como chegou aqui tão depressa? O avião…

— Eu não estava nele. Quando ouvi as notícias sobre o que aconteceu, imaginei que devia estar preocupada e voltei para Alohan no primeiro voo livre.

— Alohan? Não estava? Mas chequei com a companhia aérea. Os funcionários afirmaram que você passou para pegar os bilhetes acompanhado por uma jovem e… — A emoção fez a voz de Dulce falhar, mas Christopher encarou-a com um olhar compreensivo.

— Nós devíamos mesmo viajar juntos, mas a moça não é o que você está pensando. Jane veio dos Estados Unidos para assumir a gerência do resort em Bancoc. Ela sabia que eu estava em Sapphan, por isso preferiu tomar um voo com escala aqui para que viajássemos juntos e discutíssemos nosso plano de ação para a crise na Tailândia durante o voo No último momento, porém, recebi um telefonema do resort, e concluí que minha presença não seria mais necessária. Então, resolvi deixar Jane embarcar sozinha e cuidar de tudo. Seria uma boa oportunidade para checar sua competência. E, além disso, permitiria

que eu voltasse para você, Dulce.

Durante a explicação, a expressão de Dulce desanuviara-se por completo.

— Podia ter telefonado para me dizer que estava tudo bem.

— Eu tentei, princesa, mas você já havia deixado o palácio. Então, tentei ligar para a limusine, e Sam me disse onde estava.

— O bom e velho Sam…

Pelo visto, o guarda-costas estava tomando o lugar de seu tio Phillipe como casamenteiro.

— O que veio fazer aqui? — Christopher perguntou, intrigado.

“Vim sentir seu cheiro.” Mas Dulce não iria admitir aquilo, claro.

— Digamos que precisava organizar algumas coisas.

O olhar dele era penetrante.

— Acho que também tenho de fazer isso.

Tomando-a nos braços, Christopher carregou-a pela casa, subindo as escadas de dois em dois degraus e colocando-a na enorme cama de casal da suíte.

Dulce, atônita, fez menção de se levantar, mas Christopher a deteve com um gesto.

– Fique aí. Você fica linda deitada em meu leito.

— É por isso que não posso ficar aqui.

Dulce sabia que jamais faria parte permanente da vida daquele homem, por isso era melhor ir logo embora.

Um sorriso indecifrável curvou os lábios de Christopher.

— É o lugar perfeito para se começar um casamento, princesa.

— Na noite passada, você me fez prometer que não levaria sua proposta a sério.

— Mas isso não significava que eu não faria a proposta de novo. Dulce Saviñón, você aceita…

— Não faça isso, por favor!

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