Fanfic: A Princesa e o Plaboy . d&c - adaptada / terminada

Obrigado por toooooodos os comentários. Aqui mais uma web chega ao fim.
Espero que realmente tenham gostado assim como eu, e novamente eu desejo um agradecimentos muito especial a NatyVondy.
Beijo, beijo da Paty.
Logo postarei o epilogo.
Tchau.

Sim, ela o queria, o desejava. Mais do que isso: Dulce o amava.

Não havia como negar o fato. Porém, mesmo assim, não era possível

aceitar um relacionamento nas condições propostas por Christopher.

Ele engoliu em seco.

— Dulce, o que foi? Eu podia jurar que…

— Tive tempo para pensar. Isso não vai funcionar.

O corpo dele parecia tenso, sua expressão, muito desapontada.

— Porque você é uma princesa, e eu, um homem comum?

— Christopher, minha posição não tem nada a ver com isso. Sob nossas leis, nenhum membro da família real é obrigado a se casar com alguém de sangue nobre, por isso não haveria nenhum impedimento para nós.

— Então só pode ser porque você não me ama.

Aquilo estava sendo mais difícil do que Dulce imaginara, mas Christopher não merecia menos que a verdade.

— É porque te amo que não posso me casar com você!

Ele deu um passo adiante.

— O que você disse?

Dulce ergueu a cabeça e encarou-o. Nunca parecera tão bela ou nobre para Christopher.

— Eu disse que te amo. Fiquei certa disso quando ouvi a notícia sobre o desaparecimento do avião e achei que… — A princesa não pôde continuar, embargada pela emoção da lembrança do terror que sentira ao imaginar que nunca mais o veria.

— Então, pelo amor de Deus, por que não se casa comigo?!

— Por causa do tipo de casamento que você quer ter. Quando imaginei que você continuaria a sair com outras mulheres, me senti tão mal que não pude suportar a idéia. Achei que podia, mas estava enganada.

Para sua surpresa, viu que Christopher estava sorrindo.

— Isso é só no que consegue pensar, Dulce? O que me diria se eu confessasse que quando disse essa bobagem estava apenas querendo me defender?

— Contra o quê?

— Contra a sensação de que a amava mais do que a mim mesmo, o que é aterrorizante para um homem como eu. Por sorte, também tive tempo suficiente para ponderar sobre o assunto enquanto voava de volta para cá. Concluí que, apesar de lutar contra meus próprios sentimentos, só desejava você, desde a primeira vez em que a vi.

— Isso não é possível, Christopher. Na primeira vez que nos encontramos você achou minhas cicatrizes tão repulsivas que mal conseguia me encarar.

– Antes eu a vi lendo para um menino que estava sentado em seu colo. O garoto a olhava com adoração. Toda Sua atenção concentrava-se em agradar aquela pobre criança, que, aliás, você nem conhecia. Jamais me senti tão tocado em toda minha vida.

Os olhos dela encheram-se de lágrimas.

— Eu não sabia que você estava me observando. — Entretanto, a humilhação que sentira naquele dia provocara uma cicatriz mais profunda. — Mesmo assim, não aceitou ser fotografado a meu lado por me achar horrorosa.

Christopher fitou-a com espanto.

— Recusei-me àquilo por sua causa! A única coisa em que pude pensar foi que você se sentiria humilhada se seu rosto fosse exposto para o mundo no estado em que se encontrava!

Era uma explicação que nunca ocorrera a Dulce.

— Você fez aquilo para… me proteger? Por todos esses anos eu acreditei que…

— Acreditou em quê, princesa?

— Que minhas marcas eram tão apavorantes que você nem suportava olhar para mim.

Christopher suspirou.

— Não teve culpa do que lhe aconteceu, assim como não posso culpar ninguém por minha infância pobre e miserável. — Christopher massageou as têmporas. — Depois que deixei o hospital, continuei pensando em você, me perguntando como estaria se recuperando. Imaginei-a como a filha de um pescador de pérolas vivendo em Cristal Bay, e tinha a esperança de reencontrá-la. Nunca imaginei que fosse uma princesa, nem que estaríamos em lados opostos, quando decidi construir meu resort aqui.

— Isso já não é verdade agora, Christopher. Posso ver que estava certo sobre o bem que o progresso trará a meu povo. A felicidade das pessoas do vilarejo expulsou para longe todas as minhas dúvidas.

Sentando-se na cama, Christopher estendeu o braço, segurando-a pelo queixo e forçando-a a encará-la.

— Exceto uma. Sobre mim.

— Nunca duvidei do que sentia por você, Christopher. Tentei, talvez, me enganar. Mas não fui bem-sucedida.

— Sendo assim, se já não tem nenhuma dúvida, diga que se casará comigo.

Daquela vez, não havia como voltar atrás. Quando Christopher inclinou-se sobre ela, Dulce sentiu que estava prestes a experimentar uma felicidade que não imaginara nem mesmo em seus sonhos mais delirantes. Como as ondas do mar, o amor de Christopher envolveu-a por completo, impedindo-a de qualquer tentativa de resistência.

Mais tarde, aninhada nos braços fortes do homem que amava, a princesa parecia sonhar acordada.

— É sempre assim? ..

Christopher riu.

— Pode ser ainda melhor.

Aquilo parecia impossível, mas Dulce preferiu confiar na palavra dele, que possuía uma experiência muito maior sobre o assunto. Então, outro pensamento ocorreu-lhe.

— Christopher, nós não tomamos nenhuma precaução.

As sobrancelhas dele se ergueram.·

— E daí?

Dulce podia ser inexperiente, mas não desinformada a respeito do processo biológico.

— Pensei que você não queria filhos.

Com o dedo indicador, Christopher acariciou-lhe os cabelos sedosos.

— Eu não queria que eles nascessem num ambiente frio e sem amor como aquele em que cresci. Mas creio que os nossos não correrão esse risco, não acha?

— Sem chance.

— Isso significa que não temos nenhum problema aqui, não é mesmo, princesa?

— Acho que não…

Christopher rolou sobre ela, tomando-a de novo nos braços.

— Acha que não? Se ainda tem alguma dúvida, creio que preciso convencê-la a esquecer isso!

E foi exatamente o que ele fez.

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