Fanfics Brasil - Capítulo II - parte I Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA

Fanfic: Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA


Capítulo: Capítulo II - parte I

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Poxa... quase ninguém mais comenta... : (


 


Mas muito obrigada àqueles que sempre
comentam : )


 


Capítulo II


A carruagem a deixara diante da entrada de serviço da casa de Christopher
havia cinco minutos


e ela ainda relutava em bater. Não era uma covarde. Por que não
enfrentava seu medo e se fazia


anunciar? A vida já a colocara em situações muito mais penosas.
Não podia se encolher por causa


de um homem...


Mas o problema não era o homem em si. O problema era o beijo. As
sensações provocadas


por aquele beijo que atingiram sua alma. Principalmente porque
aquele não fora o primeiro.


Patrick, seu primo, fora o primeiro homem a beijá-la. Na época,
ela não o detestava. Ele já


lhe parecia um moço, aos treze anos, porque ela só tinha dez.
Não fora um beijo apaixonado. Os


lábios meramente se tocaram. Seu segundo beijo fora mais
intenso. Ocorrera um ano antes de seu


pai morrer, por ocasião de um baile, com o filho caçula de lorde
Harrington. Já não se lembrava do


nome dele.


Estavam dançando e fazia calor. Com seu consentimento, o rapaz a
levara para tomar ar na


varanda. Ela pressentira que algo iria acontecer. O beijo fora
agradável. Nada, porém, que se


comparasse ao beijo de Christopher. Aquele beijo não a mantivera
acordada a noite inteira nem a


impedira de raciocinar no decorrer do dia seguinte. A situação
agora era outra.


E se Christopher Uckermannestives se pensando que poderia
beijá-la e tomar liberdades


sempre que desejasse? Um arrepio tomou Dulce, dando-lhe a
impressão de que asas de borboleta


batiam dentro de seu estômago.


Dulce encostou a fronte contra a porta fria e fechou os olhos.
Ela deveria estar pensando em


Alfonso, não em Christopher.


Talvez devesse esquecer tudo e ir embora.


A porta foi aberta como se ela tivesse traduzido sua decisão em
voz alta. Dulce pestanejou.


Não era a cozinheira quem estava a sua frente. Nem Gladwell. A
figura de Christopher se recortava


contra a luz que vinha da cozinha.


Sua camisa estava aberta. Ela nunca tinha visto o peito
inteiramente desnudo de um homem.


Por um instante, não conseguiu afastar os olhos. Havia músculos
e pêlos por toda parte.


- Você estava indo embora? - Christopher perguntou, surpreso.


A voz de Dulce custou a sair.


- Não, claro que não.


Como poderia? Aquele homem era sua última esperança. Christopher
se afastou para lhe dar


passagem. Não havia ninguém na cozinha, exceto eles. O que
causou estranheza a Dulce.


- Você estava me esperando aqui?


- Estava ficando tarde e mandei os criados se recolher. Não
havia propósito em mantê-los


acordados, só para lhe abrir e fechar a porta.


- Não pude vir mais cedo. Lady Ridgefield recebeu uma carta de
sua filha mais velha e


quis que eu a lesse e respondesse imediatamente. - Dulce
balançou a cabeça.


- Minha patroa dita cartas com a mesma rapidez e incoerência que
emprega em suas


conversas. Eu sempre levo algumas horas para organizar seus
pensamentos e traduzi-los em frases.


Christopher pedira que Dulce se sentasse enquanto ele terminava
de esquentar uma caneca de


leite.


- Você fala como se gostasse dela. Lembro-me vagamente de lady
Ridgefield dos tempos


de criança.


- Eu gosto dela e posso lhe afirmar que minha patroa
também se lembra de você. Falou-me


a seu respeito com afeição, para ser sincera.


- Ela lhe falou sobre mim?


- Todos estão falando sobre você. Não é por esse
motivo, essencialmente, que você


contratou meus serviços?


- Sim - Christopher se obrigou a responder.


- Ocorreu-me que talvez eu devesse fazer uma visita a lady
Ridgefield.


Dulce se levantou de um salto. A idéia de Christopher era
aterradora. E se alguém desconfiasse


sobre os encontros clandestinos?


- Você não está falando a sério, está?


Ele olhou para ela sobre o ombro e piscou. Ela quase suspirou de
alívio.


Christopher entregou-lhe uma xícara de porcelana com o chocolate
fumegante e se sentou de


frente para ela. Fazia quanto tempo que Dulce não podia se
proporcionar esse tipo de prazer? Ela


levou a xícara aos lábios e fechou os olhos, deliciada com o
rico aroma. Assoprou a bebida e


tomou um gole. Sem perceber, gemeu de puro prazer. Quando tornou
a abrir os olhos, Christopher


estava olhando para seus lábios, a xícara suspensa.


- Está bom? - ele perguntou, a voz enrouquecida.


- Maravilhoso. Mal posso acreditar que você o tenha preparado.


- As pessoas de nossa classe social nascem e crescem para serem
servidas. Ao me afastar


desse mundo, eu descobri que não era capaz de fazer quase nada
de útil. A nova vida me ensinou a


cuidar de mim mesmo. A preparar chocolate quente, inclusive. E a
pregar botões.


A tensão entre eles se dissipou com as confidencias e com o
sorriso de Dulce.


- Você é um homem de muitos talentos.


- Você nem imagina!


A resposta a fez corar. Christopher não era capaz de manter uma
conversação com uma mulher


sem flertar com ela. Isso a colocava diante de dois fatos: um
deles era a certeza de que ele a


considerava como mais uma em seu rol de conquistas; o outro era
que ela não conseguia resistir ao


charme de Christopher, embora estivesse ciente do perigo que
corria.


- Você fez algum progresso sobre a localização de Alfonso? Esse
era o único caminho


seguro que ela teria de trilhar.


Manter o foco sobre seu irmão e sobre a promessa que fizera a Christopher.


Ele franziu o cenho ao perceber a mudança drástica que se
operara em Dulce.


- Sim. Jack e eu fomos a uma casa de jogo ontem à noite, depois
que você foi embora, e


falamos com uma velha amiga. Ela entrará em contato com pessoas
que talvez possam lhe dar


notícias sobre seu irmão. - Dulce segurou a xícara com mais
força. Deveria estar feliz e aliviada


com a informação, mas só conseguia pensar que Christopher
recorrera a uma mulher para ajudá-lo.


- Você quer mais um pouco?


- Ele se levantou e, a um gesto negativo de Dulce, apoiou as
costas contra a pia e um


tornozelo sobre o


outro.


- Você acha que o conhecimento e as ligações que ela tem com
essa gente serão


suficientes?


- Rudy não será a única a quem recorrerei, mas certamente é quem
eu mais acredito que


possa nos ajudar. Eu lhe mostrei o retrato de Alfonso. Ela não o
reconheceu, mas isso não significa


que ninguém mais o fará.


Pela primeira vez, a gravidade da situação afetou Dulce com
impacto para derrubá-la. Ela


havia se levantado, sem perceber, e precisou se agarrar ao tampo
da mesa para não cair. Seus


olhos marejaram. Incapaz de conter as lágrimas, fechou-os. Não
conseguiu evitar que se


derramassem.


Christopher ficou parado. Entendia como Dulce estava se
sentindo, mas nada do que pudesse


dizer, naquele momento, serviria de consolo. As chances de Dulce
reencontrar o irmão eram


realmente pequenas. Então, em silêncio, ele deu um passo e
colocou sua mão sobre o ombro dela.


Queria confortá-la de alguma maneira.


O bom-senso alertou Dulce para que ela se afastasse, mas foi
impossível atender a esse apelo.


Fazia tempo demais que alguém não lhe oferecia conforto e ela
simplesmente não pode recusá-lo.


- Desculpe - murmurou, afastando-se alguns instantes depois.


- Eu entendo - Christopher murmurou, sem tentar retê-la, o que a
fez sentir uma estranha


mistura de alívio e desapontamento. Christopher parecia sincero.
Ele também havia perdido um


irmão recentemente. Na verdade, ainda restavam esperanças para
ela. Christopher havia perdido seu


irmão para sempre.


- Eu sei que sim. Lamento muito. - Ela enxugou as lágrimas.


- Obrigada por já ter iniciado a investigação. Agora é minha vez
de ajudá-lo com seu


treinamento.


Christopher esboçou um sorriso.


- Por onde você quer começar?


- Por seu guarda-roupa.


Mais uma vez, Dulce examinou-o da cabeça aos pés. Christopher
não podia se apresentar em


sociedade como estava vestido. Nem mesmo ao comparecer ao baile
Gloucester, ele usara um traje


adequado.


Um brilho malicioso tornou a surgir no olhar de Christopher.


- Eu concordo plenamente. Você só precisa me acompanhar até meu
quarto.




Comentem muitoooooooo plixxx *-*




Bjix da Naty


 



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Autor(a): natyvondy

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Eneida, Maby e Thaila: gracias!!! Espero que gostem desse post... caliente... kkkkk - De modo algum, lorde Von Uckermann. A expressão furiosa de Dulce não o afetou como o uso do título de seu irmão. - Como pretende inspecionar meu guarda-roupa? Dulce abriu a boca e tornou a fechá-la, sem resposta. Após alguns segundos de re ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1223



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  • anne_mx Postado em 24/04/2021 - 03:11:00

    10 anos depois e eu tendo a oportunidade de ler essa história incrível que faz com que eu me apaixone ainda mais por Dulce e Christopher, obrigadaaaa <3

  • stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 14:27:17

    Amei

  • larivondy Postado em 09/10/2013 - 16:22:09

    NOSSA, AMEI a web! me apaixonei pelo primo da Dul, sério, muito fofo *-* se a dul recusasse o Chris eu aceitava heim kkk'

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:19

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)


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