Fanfics Brasil - Capítulo II - parte V Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA

Fanfic: Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA


Capítulo: Capítulo II - parte V

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Maby, Lucas e Thaila: Gracias pelos coments :)




Thaila: Farmácia é muuuuito legal mesmo :D *-*




Também estou no primeiro ano, 2º período : )




Aproveitem ; D




Dulce estava tão distraída que se esqueceu do
prato a sua frente. Não estava com fome.


Christopher prometera lhe dar notícias sobre
seu irmão. Seus pensamentos deveriam estar voltados


apenas para Alfonso, mas a verdade era que não
pensara em mais nada nem ninguém que não fosse


Christopher, desde a noite anterior.


Em Christopher e em seus sentimentos por ele.


Detestava-se por sua fraqueza, mas não havia
mais como negá-la ou ignorá-la. Quando


abordara a diferença de classe entre ela e Christopher,
não esperava que ele fosse concordar com sua


opinião e dispensá-la como faziam os outros.
Uma profunda mágoa a estava corroendo. Sabia que


deveria estar contente, até mesmo orgulhosa,
por suas lições estarem sendo assimiladas. Mas não


era isso que acontecia.


Em breve, talvez ela estivesse presente, ao
lado de lady Ridgefield, quando Christopher fosse


se apresentar em um dos famosos bailes que
concentravam a nata da sociedade. Teria de vê-lo


dançando com as moças núbeis, enquanto suas
mães faziam planos para o casamento. Teria de


suportar que Christopher passasse a olhar para
ela como faziam os demais. Ignorando-a como se ela


não fosse nada.


- Sinto tê-la feito acordar tão cedo esta
manhã - lady Ridgefield se desculpou.


- A camareira me contou que você teve insônia
esta noite.


Dulce quase deixou cair a xícara.


- Úrsula me ouviu?


- Sim. Ela estava passando por sua porta, por
volta das duas da manhã, e ouviu seus


passos.


Dulce não saberia dizer se corou ou
empalideceu. Ela deveria ter acabado de chegar. Por


pouco não fora pega em flagrante, chegando da
rua. Precisaria ter mais cuidado no futuro.


- Eu estava sem sono - Dulce mentiu.


- Não me importo de acordar cedo. Apenas
estranhei a alteração em sua rotina. São nove


horas e nós já estamos acabando de comer.


Lady Ridgefield normalmente acordava às nove,
mas só se levantava às dez e de acordo com


suas ordens o desjejum era servido às onze.


- Lady Bledsoe e eu tivemos uma conversa tão
agradável ontem durante o chá que ela me


convidou para ir a sua casa um dia desses. Com
as atribulações eu me esqueci de contar a você,


ainda mais porque a data não fora definida.
Hoje cedo, porém, ela me convidou para um passeio


no Hyde Park. Nós nos encontraremos lá em uma
hora.


Dulce engoliu em seco à idéia de rever a mãe
de Christopher.


- Preciso me apressar, então, para não nos
atrasarmos. Lady Ridgefield impediu que Dulce


se levantasse.


- Não é preciso, querida. Termine seu café com
calma. Lady Bledsoe sugeriu que eu lhe


desse uma folga em agradecimento ao seu
esforço por tornar minha festa o sucesso que foi. E eu


concordei. Aproveite o dia de hoje para
resolver assuntos particulares. Eu só retornarei após o


jantar.


Dulce não conseguiu disfarçar o espanto. Lady
Ridgefield era uma patroa compreensiva e


generosa, mas reclamava sua companhia
constante. Por mais que Dulce desejasse pedir alguns dias


livres eventualmente, nunca se atrevera a
isso. Agora, lady Bledsoe interviera a seu favor de modo


a facilitar sua tarefa com Christopher.


Um dia inteiro com Christopher! Uma tentação
perigosa. Especialmente após a noite passada.


Mas também uma oportunidade para Dulce obter
notícias imediatas sobre a investigação, em vez de


ter de enfrentar longas horas de angústia.


- Obrigada. Obrigada por se preocupar comigo.


Sem hesitar, lady Ridgefield estendeu a mão
por cima da mesa e cobriu a mão de Dulce. O


gesto tão simples e espontâneo trouxe lágrimas
aos olhos de Dulce.


- Tenho notado seu abatimento nos últimos
dias. Você tem trabalhado demais. Aproveite o


dia de hoje para descansar e se divertir. -
Com um sorriso, lady Ridgefield continuou a tomar seu


café.


- Lady Bledsoe ficou impressionada com você.
Fez-me uma porção de perguntas a seu


respeito.


- A meu respeito?


Não era de admirar que a marquesa tivesse
demonstrado interesse pela pessoa envolvida no


processo de devolver seu filho aos de sua
classe. De qualquer forma, era gratificante saber que um


membro tão importante da sociedade tivesse
reparado em sua existência.


- Sim. Eu a felicito, minha querida, e lamento
por mim. Conheço esses procedimentos.


Quando uma mulher da envergadura de lady
Bledsoe decide tomar uma jovem sob sua proteção,


isso significa que ela poderá lhe arrumar um
casamento.


Dulce quase engasgou com o chá. Flertes e
namoros eram frivolidades a que ela não poderia


se permitir enquanto seu irmão estivesse
desaparecido e sofrendo provações!


Lady Ridgefield não disse nada, mas sorriu com
malicia.


Dulce puxou o capuz ainda mais sobre o rosto
antes de descer e bater à porta dos fundos. Não


havia ninguém pela rua e a probabilidade de
ser reconhecida era ínfima. Mas o simples fato de ela


ter vindo à casa de Christopher em plena luz
do dia colocava seus nervos em frangalhos.


- Srta. Dulce! - Um sorriso substituíra a
permanente carranca com que a criada a recebia.


- O que faz aqui tão cedo? - A mulher se
afastou para dar passagem.


- Lorde Von Uckermann nos avisou que suas
visitas seriam sempre noturnas.


Ocorreu a Dulce, naquele instante, que não se
tratara de nenhum milagre. Apenas Christopher


cumprira sua promessa de conversar com os
criados e solicitar sua cooperação durante o


treinamento. Ela sorriu, aliviada. Ser tratada
como uma mundana a incomodara mais do que


desejaria admitir.


- Eu ganhei um dia de folga - Dulce explicou.


- Se lorde Von Uckermann estiver disponível,
poderemos aproveitar e termos nossas aulas em


período integral.


A cozinheira a conduziu até uma cadeira. Dulce
não pôde evitar a lembrança do momento tão


especial em que Christopher lhe preparara uma
xícara de chocolate e a confortara com seu abraço.


- Quer tomar um café?


- Não, obrigada. Eu já tomei. Mas aceito sua
colaboração, se for possível. Estou cogitando


ensinar lorde Von Uckermann como se comportar
em jantares formais. A senhora teria condições de


preparar um almoço completo, com entrada, prato
principal e sobremesa, e arrumar a mesa como


se estivéssemos oferecendo uma festa? Eu a
ajudarei a servir caso os outros criados não partilhem


de nosso segredo.


A sra. Fieldframe se dispôs imediatamente a
cooperar.


- Quero que saiba, srta. Saviñon, que estou
feliz que tenha concordado em ajudar lorde


Von Uckermann. Ele é um homem generoso, o
melhor patrão que eu já tive. Seu comportamento,


contudo, muitas vezes deixa a desejar. Na
noite passada, por exemplo, pensei que ele e o sr. Riley


fossem acabar destruindo a casa. Temi que o
pobre Gladwell tivesse uma síncope quando eles


caíram por cima de um objeto de arte
caríssimo.


Dulce olhou para a cozinheira com os olhos
dobrados de tamanho.


- Christopher e Jack brigaram? Ou apenas
lutaram para se exercitar?


- Acho que eles estavam treinando, mas
deixaram a casa em polvorosa.


Dulce suspirou. Um passo adiante e dois para
trás. Cada vez que ela pensava ter feito algum


progresso, Christopher dava uma escorregadela.


- Preciso muito falar com lorde Von Uckermann.
Onde posso encontrá-lo?


- Em seus aposentos, Srta. Saviñon. Dulce
estreitou os olhos.


- Ele ainda não se levantou? E quase meio-dia!


- Lorde Von Uckermann nunca se levanta antes
das duas ou três da tarde. Somos proibidos de


acordá-lo. Aqueles que ousaram desobedecê-lo,
foram sumariamente despedidos. Ninguém nem


sequer lhe dirige a palavra antes de uma hora
após seu despertar. O humor dele não é dos melhores


nessa parte do dia.


Ainda com o cenho franzido, Dulce começou a
subir a escada que conduzia ao andar de cima.


A cozinheira perdeu o fôlego ao deduzir a
situação.


- A senhorita não está pensando...?


- Obrigada por sua ajuda, sra. Fieldframe. -
Era mais do que tempo de Christopher aprender


uma nova lição. Um cavalheiro não se entregava
ao descanso à luz do dia. Esse período era


reservado aos libertinos.


Dulce percorreu o corredor com passos firmes e
bateu à porta com firmeza. Não houve


resposta. Ela tornou a bater e novamente
encontrou o silêncio. A impaciência a fez bater com mais


força. Ainda sem resposta, Dulce cogitou
invadir o quarto, mas descartou a idéia. Jamais se entrava


no quarto de um homem sem ser convidada. Ela
própria condenara Christopher, poucos dias antes,


por sugerir tal procedimento.


O que poderia fazer para resolver essa
situação? Christopher tinha de se levantar e aprender que


não poderia continuar com esse tipo de rotina,
se desejava alcançar êxito na proposta que se fizera.


Pedir ajuda a um dos criados estava fora de
cogitação, pelo que a cozinheira lhe contara.


Talvez fosse errado, mas era preciso resolver
o problema. Decidida a assumir a


responsabilidade por seu ato, Dulce endireitou
os ombros, tomou fôlego e entrou na ante câmara,


hesitando por um minuto até que seus olhos se
adaptassem ao escuro e as silhuetas dos móveis


começassem a se delinear.


Não era a primeira vez que ela pisava naquele
recinto, mas parecia fazer um século que ali


estivera para examinar o guarda-roupa de Christopher.
As circunstância e também tinham sido


completamente diferentes.


Avançou alguns passos em direção à porta que
dava para o quarto. Ali, as frestas de luz que


entravam pelas cortinas lhe forneceram
melhores condições de movimentação e de visão. A cama


era larga e se posicionava na área central
entre a dulcela e a lareira. O único outro móvel era uma


mesinha de cabeceira com um livro sobre o
topo.


Um movimento súbito a fez desviar o olhar para
a figura entre os lençóis. Christopher estava se


virando na cama e se colocando de bruços. Foi
impossível controlar o batimento cardíaco. Apesar


da penumbra, dava para ver com clareza as
costas e os ombros largos e másculos. Dulce não


conseguia parar de olhar para aquela
perfeição. Certa de que Christopher ainda dormia, aproveitou


para admirá-lo. Descobriu uma tatuagem em um
dos ombros, embora não desse para adivinhar o


tema. No outro ombro havia uma cicatriz.


Ela estava diante de um homem autêntico. Nada
a respeito de Christopher Uckermann podia ser


chamado de falso. Ele era imprevisível, mas
honesto. Seu corpo musculoso comprovava uma vida


de luta e de trabalho. Christopher era um
homem interessante por inteiro e a atraía como nenhum


outro o fizera.


Ainda assim, os membros da sociedade o
desprezavam.


Dulce balançou a cabeça. Enfim, não era sua
culpa. Tampouco tinha o direito de questioná-lo


ou de reprová-lo. Cabia-lhe apenas ajudá-lo a
vencer o preconceito. Uma nobre missão. Mas para


isso, era preciso parar de examiná-lo e se
lembrar do motivo que a levara a esse comportamento


inusitado.


Relutantemente, Dulce atravessou o quarto e
abriu as cortinas. Christopher soltou um grunhido e


ela olhou para trás. Ele estava se virando.
Deitou-se de costas e escondeu os olhos com o braço. O


lençol desceu e o peito ficou inteiramente
exposto até o início do quadril.


Não seria preciso perguntar para descobrir que
Christopher costumava se deitar sem pijamas.


Dulce cogitou o que fazer. As opções eram
duas: sair correndo e esperar que Christopher acordasse em


seu tempo próprio; ou cumprir seu dever e
controlar sua respiração que já a estava deixando


ofegante.


De cabeça erguida, Dulce avançou em direção à
cama. Olhou para Christopher e respirou fundo


antes de estender a mão. Não chegou a
chacoalhá-lo. No instante que o tocou no ombro, seu pulso


foi preso por dedos que mais pareciam
tentáculos. Tentou se soltar, mas perdeu o equilíbrio.


Rápido como um raio, Christopher se afastou e
ela caiu sobre o lugar onde ele estava anteriormente.


Não houve tempo para explicações. Antes que
ela pudesse dizer alguma coisa, Christopher a


imobilizou com o peso de seu próprio corpo e
prendeu seus braços nas laterais. Seus olhos, porém,


deveriam ter transmitido sua perplexidade pela
potente ereção.




Continuem comentando plixxx *-*




Bjix da Naty


 



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Autor(a): natyvondy

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Candyruivah: seja bem-vinda :DMaby e Thaila: Obrigada pela ´´presença`` frequente :DAproveitem!!! *-*Até aquele momento, Christopher agira por puro instinto. Ele teria dominado daquela mesmaforma qualquer outra pessoa que se atrevesse a uma aproximação durante seu sono. Dulce nãoconseguia fazer outra coisa que não fosse m ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1223



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  • anne_mx Postado em 24/04/2021 - 03:11:00

    10 anos depois e eu tendo a oportunidade de ler essa história incrível que faz com que eu me apaixone ainda mais por Dulce e Christopher, obrigadaaaa <3

  • stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 14:27:17

    Amei

  • larivondy Postado em 09/10/2013 - 16:22:09

    NOSSA, AMEI a web! me apaixonei pelo primo da Dul, sério, muito fofo *-* se a dul recusasse o Chris eu aceitava heim kkk'

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:19

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)


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