Fanfic: Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA

Obrigada Thaila!!!

Afastou-se antes que mudasse de idéia.

- Eu cheguei mais cedo hoje porque lady
Ridgefield rne deu este dia de folga. - Dulce

corou ao cogitar o que a mãe de Christopher
diria se soubesse que sua tentativa de ajuda culminara

com aquela situação.

- Pensei que poderíamos almoçar juntos e
aproveitar para treinarmos comportamento à

mesa em ocasiões formais. Também gostaria que me
mostrasse as roupas que mandou

confeccionar.

Christopher ergueu-se sobre um cotovelo, ainda
sem fazer menção de se cobrir.

- Seu desejo é uma ordem.

Dulce saiu do quarto sem olhar para trás.

Assim que a porta se fechou atrás de Dulce, Christopher
tombou outra vez na cama, com todo o

seu peso. Ele não tivera intenção de levar a
retaliação tão longe. Ficara zangado com o modo com

que eles haviam se despedido na noite anterior
e sua irritação aumentara ao acordar com Dulce

inclinada sobre seu rosto.

Céus, ele poderia tê-la matado!
Propositadamente, quisera puni-la pelo susto. Também

pretendera mostrar a ela que ele era o mestre e ela a aluna, em
matéria de sedução! Mas não

estava preparado para ouvir os gemidos de Dulce
nem para sentir a intensidade de sua reação aos

toques dele. Por um fio de cabelo, ele não
perdera o controle e arruinara a reputação de Dulce para

sempre. Para sorte de ambos, algo o fizera
lembrar a necessidade de se comportar como um

cavalheiro.

Uma imensa frustração o inundou. Lá estava
ele, excitado e sozinho, e ciente de que isso

continuaria acontecendo enquanto ele tivesse
de se encontrar com Dulce. Pior ainda. Agora que ele

vira seu rosto mergulhado em êxtase, que
sentira seus músculos tensos à espera de recebê-lo por

inteiro, a fantasia de tê-la em seus braços,
de fazê-la completamente dele, o impediria até mesmo

de dormir.

Apesar da informação de Gladwell de que a srta.
Saviñon o aguardava na varanda, Christopher

precisou vê-la com seus próprios olhos para
acreditar que era verdade. Poucas mulheres da classe

de Dulce eram capazes de encarar um homem
depois de se entregarem a ele, principalmente fora do

casamento. Dulce, para sua surpresa, foi ao
encontro dele com um sorriso, como se nada houvesse

acontecido.

Ou quase. Se fosse honesto consigo mesmo, Christopher
admitiria o prazer que o assaltara ao

notar que o brilho do desejo ainda
resplandecia nos olhos dela. Todavia, para o bem de ambos, era

preciso colocar certa distância entre eles.

- Percorri a periferia da cidade ontem à noite
- ele disse à queima-roupa.

A expressão de Dulce mudou instantaneamente.
Medo e apreensão substituíram o desejo.

Christopher tentou conduzi-la até uma cadeira,
mas Dulce resistiu. Conforme mandavam as regras, ele

permaneceu de pé. Um cavalheiro não podia se
sentar em presença de uma dama.

- Não obtive novidades da parte de minhas
fontes, mas uma mulher me disse que talvez

tenha visto alguém parecido com seu irmão,
cerca de um ano trás.

Júbilo e ansiedade se mesclaram ao pequeno
grito que se seguiu à declaração.

- Oh, Christopher! Que notícia esplêndida! Ele
franziu o cenho.

- Dulce. A mulher não tinha certeza e é
assídua freqüentadora de bares. Eu não sei quantos

drinques ela tomou antes de eu lhe perguntar
sobre Alfonso.

- Não importa - Dulce retrucou.

- Ao menos significa um pouco de esperança.
Obrigada. Obrigada.

Ao agradecer, Dulce movera-se para junto dele
e segurara a parte de cima de seus braços,

depositando um casto beijo em seus lábios. Não
foi desejo carnal que esse gesto provocou.

Christopher não saberia dizer o que sentiu.
Uma emoção nova o tomou e ele sentiu uma necessidade

premente de sentir novamente o doce sabor de Dulce.

Ela não deveria estar esperando por aquele
beijo, principalmente porque eles poderiam ser

flagrados pela criadagem a qualquer momento.
Hesitou a princípio, mas logo seus braços o

rodearam pelo pescoço.

Comentem plixxx *-*

Bjix da Naty