Fanfic: Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA
Obrigada pela informação meninas! Que bom que
a Thaila está bem então!!!
Post dedicado à Lorenalemos e à Maby!!!!
De alguma forma fora criada uma barreira entre
eles, mas ele tentou ignorar a distância
que os afastara e relevar a formalidade do
tratamento de Dulce.
- Faremos uma visita amanhã aos nossos velhos
amigos - disse Christopher a Jack.
- Prometi a Dulce que encontraria o irmão dela
e pretendo honrar minha palavra.
Jack balançou a cabeça.
- Eu me recordo perfeitamente de suas
palavras. Você nunca quis se aprofundar nessa
investigação. Seu plano original não era
localizar Alfonso Saviñon, mas fazer a moça acreditar que
você o estava procurando, enquanto precisasse
de suas aulas. Em seu plano original também não
constava que você lhe ensinaria truques de
defesa pessoal. Nem que ficaria com cara de cachorro
sem dono cada vez que ela fosse embora.
- Cale essa boca, Jack! As coisas mudam.
Depois que eu me aprofundei na investigação,
descobri que existem boas chances de
descobrirmos o que houve com o irmão de Dulce. É o mínimo
que posso fazer para retribuir o favor que ela
me fez.
- Oh, sim. Você sempre foi um homem caridoso.
- O que estou fazendo não é por caridade!
- Por paixão talvez?
- Não seja imbecil!
O amigo recostou na cadeira e cruzou as mãos
sob a mica..
- Eu não o culparia por isso. Dulce Saviñon é
uma mulher interessante. E adorável. Se você
não sente nada mais por ela do que gratidão,
eu tentarei me aproximar.
Uma armadilha estava sendo colocada na frente
de Christopher. Ele adivinhou o propósito de
Jack, e pensou em contorná-la. Mas seus passos
o levaram diretamente para ela.
- Se eu fosse você, não faria isso. Jack deu
uma risada.
- Eu estava certo. Você está apaixonado pela
moça. Nunca sentiu ciúmes de mim. Ou
porque nenhuma mulher o atraiu como Dulce Saviñon
ou porque de repente me julga capaz de tomar
sua amante de você.
- Dulce não é minha amante.
- Você olha para ela como se fosse.
- Eu já tive muitas mulheres. Dulce é mais uma
apenas. A única diferença é a necessidade
que sinto de respeitá-la. Com Dulce eu teria
de assumir as conseqüências de meus atos.
- Você terá de assumir primeiramente as
conseqüências da morte de seu irmão - Jack
prosseguiu, sério. - Sabe que terá de se
casar. Se não nesta temporada, na próxima. É assim que
as engrenagens funcionam.
- O casamento faz o homem. Não é isso que
dizem? Eu serei considerado alguém sério e
maduro somente quando tiver uma esposa e
filhos.
- Já lhe ocorreu escolher Dulce para essa
posição? Christopher vacilou. Não queria admitir ao
amigo, mas já
se perguntara mais de uma vez como seria ter Dulce
ao lado dele para sempre. Desejava-a e
gostava de sua companhia. Cumprir seus deveres
de marido não lhe seria uma provação. Ao
contrário.
O problema era que Dulce o conhecia melhor do
que ninguém. Ter seus maiores defeitos e
medos partilhados com uma esposa não lhe
parecia conveniente. Ele achava que seria melhor se
casar com uma mulher que não lhe fizesse
perguntas.
Mas o maior empecilho era o fato de ele não
ser um homem como Dulce merecia. Um fino
cavalheiro. Um homem que elevasse seu status, não que atraísse ainda mais rumores sobre sua
pessoa. Talvez Dulce não tivesse se dado
conta, mas ela sonhava recuperar seu justo lugar na
sociedade. Com ele não haveria garantias.
- Preciso de alguém que eleve minha atual
condição. Dulce também. Não daria certo entre
nós. E eu não quero falar mais nisso!
Jack abriu a boca em evidente sinal de
contestação, mas tornou a fechá-la.
- Está bem. Só mais uma pergunta. Por que não
irmos hoje mesmo, em vez de deixarmos
para amanhã?
- Não estou disposto.
A resposta foi taxativa. Jack concordou com um
gesto de cabeça e saiu sem olhar para
trás.
Christopher suspirou. Jack não insistira
porque o conhecia. Ele estava perturbado e qualquer
distração poderia significar a morte no submundo.
Quando amanhecesse, ele estaria com as
emoções novamente sob controle. Algumas doses
de uísque o ajudariam a se recompor.
Era preciso.
Ele e Dulce se separariam ao findar do outro
dia.
- Mil desculpas, senhorita.
Dulce aquiesceu. Ela também estaria trêmula no
lugar da costureira sob os olhares atentos e as
sugestões incessantes de lady Bledsoe e de
lady Ridgefield, mais seu grupo de amigas. O talento
da jovem senhora, porém, era inegável. Embora
aquela ainda fosse a primeira prova, já dava para
notar que o vestido azul-noite ficaria
deslumbrante. O mais lindo de todos que tivera.
Os planos de suas patrocinadoras certamente
incluíam um guarda-roupa novo e da mais alta
qualidade. Sedas era diversas cores e matizes
aguardavam sua vez de se amoldarem ao corpo de
Dulce. Azul-claro, verde, amarelo, rosa e
branco.
Dulce fechou os olhos ao sentir uma pontada
era seu orgulho feminino. Ela não deveria ter se
tornado alvo da caridade de um grupo de damas.
Deveria estar morando em sua própria casa, com
seu irmão. Mas a intenção de lady Ridgefield e
de lady Bledsoe era a melhor possível. Seria uma
ingrata se não superasse aquele desânimo e
sorrisse para quem lhe estendera a mão. Afinal, havia
quanto tempo não comparecia a uma festa como
convidada, e não como serva? Que não dançava?
A picada seguinte foi providencial para
acordá-la para a realidade. A festa seria em homenagem a
Christopher.
Os olhos de Dulce pousaram nos ponteiros do
relógio. Era quase meio-dia. Em doze horas,
estariam juntos novamente. Christopher estaria
tão ansioso quanto ela pelo encontro?
Um suspiro seguiu-se ao pensamento. A quem
estava tentando enganar? Christopher fora
atencioso e seus olhos brilharam de desejo,
como sempre que eles se encontravam. Mas ele não se
importara em absoluto com o propósito de sua
mãe em casá-la com outro homem.
- Você está adorável. O vestido ficará
maravilhoso quando a Srta. Willows o terminar.
A costureira agradeceu com um sorriso. A um
olhar de lady Bledsoe percebeu que deveria se
retirar e se desculpou.
- Enviei o convite a Christopher esta manhã e
a resposta chegou pouco antes de eu vir para cá
- lady Bledsoe cochichou para que as amigas
não escutassem.
- Espero que minhas aulas tenham sido
suficientes, mi-lady - Dulce respondeu, feliz com a
felicidade da mãe de Christopher.
- Meu filho se sairá bem, tenho certeza. Não
quero que se torne rígido como o pai, nem um
modelo de perfeição. Muito menos que tente ser
igual a Christian.
- Talvez deva dizer isso a ele, milady. Não
creio que ele saiba que pode contar com seu
apoio.
Lady Bledsoe não pôde concluir seu pensamento
por causa da interrupção da duquesa. Com
sua postura de rainha, ela se aproximou de Dulce,
segurou-a pela mão e disse:
- Essa cor realça sua pele magnificamente.
Você será a belle do baile!
Lady Abebowale concordou com um gesto de
cabeça.
- Com nossa ajuda você provavelmente
encontrará um bom partido que esteja disposto a
relevar sua história decadente.
Dulce apertou os lábios por um instante, mas
se obrigou a curvá-los em um pálido sorriso. Ela
não estava sendo enganada. A grande meta
daquele grupo de mulheres era lhe arrumar um
casamento. Desde que o marido não fosse Christopher
Von Uckermann.
Providencialmente, a srta. Willows retornou à
sala e as mulheres voltaram para seus assentos
e retomaram suas conversas, deixando Dulce com
seus próprios pensamentos.
Não era o baile e sua reapresentação à
sociedade que a preocupava, mas seu comportamento
naquela noite quando fosse encontrar Christopher
para encerrar o treinamento. Porque ao lado dele
era sempre difícil lembrar que ela era uma
simples professora e ele seu aluno. E que sua paixão só
lhe traria sofrimento porque a entregara a um
homem que nunca poderia ter.
Christopher e Jack desceram da carruagem em
uma rua de um bairro de classe média,
dispostos a perfazer o resto do trajeto a pé.
Um veículo de luxo pelas ruas imundas e becos escuros
só serviria para despertar uma atenção
indesejável e lhes trazer problemas da pior espécie.
- Qual é o plano? - Jack perguntou.
- Eu irei ao Hannigan`s, seguindo o palpite da
dona daquela casa de jogo onde estive
fazendo indagações sobre o irmão de Dulce.
- E eu? Devo investigar os centros de
distribuição de ópio?
- Sim, mas tenha cuidado. Os dependentes são
capazes de matar uma pessoa sem dó nem
piedade se acreditarem que ela carrega algum
bem que possa ser trocado pela droga que alimenta
seu vício.
- Tenha cuidado você também. Sua figura é
conhecida nesta parte da cidade e há muita
gente invejosa do pugilista mais famoso do
submundo.
- Você volta comigo para casa?
- Não. Encontro-o em sua casa ao amanhecer. Christopher
se despediu com um meneio e
virou à direita na
rua seguinte enquanto Jack continuava em
frente.
O movimento nos bares e clubes só começava
depois da meia-noite. Christopher dependeria de
Jack para obter maiores informações. Com a
visita de Dulce, Christopher disporia de pouco tempo.
Ocorreu-lhe que disporia de menos tempo ainda
com ela, a mulher mais interessante que já
conhecera. Porque a partir daquela noite, ele
só veria Dulce ocasionalmente em bailes e festas, em
meio a multidões.
O segurança o examinou da cabeça aos pés antes
de permitir sua entrada à casa de jogo
montada em um velho galpão.
A impressão de Christopher era a de estar
adentrando o portal do inferno. As paredes
enegrecidas por um incêndio e o odor de
fumaça, de álcool e suor causaram instantânea repulsa. O
ambiente era um caminho direto para a
destruição. Após alguns passos, Christopher foi barrado por
um sujeito maior do que ele em altura e em
tamanho.
- Duas libras para entrar no jogo.
Sem dizer nada, Christopher retirou a quantia
do bolso e entregou-a. Em seguida, apresentou
cinco libras adicionais.
- Para você, se puder me dar algumas
informações.
- Talvez sim, talvez não.
Sem pressa, para não demonstrar ansiedade, Christopher
colocou o dinheiro na mão do
porteiro.
- Um homem chamado Alfonso Saviñon.
O sujeito embolsou o dinheiro sem responder. Christopher
apanhou o medalhão de Dulce e
mostrou o retrato.
- Não conheço, mas talvez Flint possa
ajudá-lo.
O porteiro apontou para um homem magro e
falante que jogava dados. Christopher avançou
lentamente pelo recinto e se deteve próximo da
mesa para avaliar suas chances de sucesso. Jamais
poderia esperar que aquele homem estivesse
falando com personagens imaginários. Não havia
nenhuma mulher presente, mas ele a chamava de
Agnes.
- Sr. Flint? - Christopher abordou-o após um
minuto.
- Flint sou eu.
- Quero falar com o senhor.
- Flint sou eu - o homem repetiu, sem olhar
para Christopher, chacoalhando os dados entre
as mãos.
- Alguém me disse que talvez o senhor conheça
este homem. - Christopher mostrou o
retrato. - Alfonso Saviñon.
A jóia de prata atraiu outros olhares. Christopher
enrijeceu ao pensamento de que poderiam
tentar roubar a peça que Dulce lhe confiara.
Mas o medo se perdeu ante a possibilidade de sucesso
da empreitada.
- Esse é Fenty - respondeu o lunático. - Fenty
Saviñon.
- Ele parece familiar - disse um dos
jogadores, olhando para Christopher com desconfiança.
- Quanto você paga por uma informação?
Em uma rápida avaliação, Christopher decidiu
arriscar. O sujeito estava tão sujo e desgrenhado
quanto o tal Flint, mas estava disposto a
pagar por qualquer tipo de pista que pudessem lhe
oferecer.
- Depende da informação.
- Ele costumava freqüentar este lugar com
Flint cerca de um ano atrás. Nunca mais o vi.
- Acha que será possível extrairmos algo mais
de Flint? - Christopher ofereceu cinco libras
enquanto fazia a pergunta.
- Ele perdeu o juízo há bastante tempo, mas de
vez em quando consegue se lembrar de
algo.
- O homem se virou para o outro. - Ei, Flint.
Você se lembra daquele rapaz bonito, o
Pretty Alfonso
Saviñon?
- Alfonso morreu. Ele está morto.
Christopher franziu o cenho ao perceber que a
lembrança transtornara Flint. Com o olhar
desvairado, ele repetiu a informação e assim
continuou até que Christopher se retirasse.
Após oferecer mais cinco libras ao outro
homem, Christopher seguiu para o local onde a
carruagem o aguardava. Embora louco, o homem
provavelmente estava certo. Se o irmão de Dulce
dera para freqüentar lugares como aquele, isso
significava que se envolvera com más companhias
e que adquirira o vício do jogo, do álcool ou
do ópio, se não todos eles. Nessas circunstâncias, o
destino era invariavelmente a morte prematura.
Uma onda de náusea invadiu Christopher ao
pensamento de que Dulce o esperava. A esperança
de reencontrar o irmão, de não estar sozinha
no mundo, era o que a impulsionava. Ela nem sequer
consideraria o prospecto de se casar, mesmo
que um bom casamento lhe garantisse um futuro de
conforto, enquanto não salvasse o irmão. Como
ele poderia lhe contar o resultado da investigação
daquela noite? Atormentado pela dúvida, Christopher
fechou os olhos. Sem uma prova concreta de
que Alfonso Saviñon estava morto, não seria
melhor calar sua opinião?
Quando tornou a abrir os olhos, Christopher se
colocou imediatamente em alerta. Duas figuras
tinham surgido das sombras. Envolvido pelos
problemas de Dulce, ele se esquecera de onde estava.
Um erro imperdoável que ele aprendera a nunca
cometer. Até aquele instante.
Um dos sujeitos se aproximou com uma faca.
Comentem plixxx *-*
RUMO AOS 500 *-*
Bjix da Naty
Autor(a): natyvondy
Este autor(a) escreve mais 32 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Muitos coments... *-* Graças a eles não resisti e postarei mais um pouquinho.... Obrigada Lucas!!! :D - Eu estava me perguntando quem seria você quando o vi exibindo aquela jóia e distribuindo dinheiro. Agora sei de onde o conhecia. Você é o tal pugilista que chamam de Stone. Christopher sustentou o olhar do atacante, ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1223
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anne_mx Postado em 24/04/2021 - 03:11:00
10 anos depois e eu tendo a oportunidade de ler essa história incrível que faz com que eu me apaixone ainda mais por Dulce e Christopher, obrigadaaaa <3
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stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 14:27:17
Amei
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larivondy Postado em 09/10/2013 - 16:22:09
NOSSA, AMEI a web! me apaixonei pelo primo da Dul, sério, muito fofo *-* se a dul recusasse o Chris eu aceitava heim kkk'
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maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21
Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)
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maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21
Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)
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maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21
Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)
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maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20
Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)
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maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20
Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)
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maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20
Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)
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maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:19
Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)