Fanfic: Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA

Valew Maby!!!   :D 

Pessoas queridas, temos web nova *-*

Se chama Trabalho ou Prazer :

Vejo vocês por lá???

— Vou chamar Gladwell — a governanta avisou. — Ele saberá o que fazer.

Dulce ajudou Christopher a se sentar e tirar o casaco.

— O que aconteceu com você?

— Cometi o erro de me distrair pelas ruas do submundo. Esqueci a regra básica de quem

anda por lá e me machuquei por minha própria culpa.

— Por Deus, Christopher! Você poderia ter morrido!

— Sim, mas você precisaria ter visto o estado em que deixei os dois que me assaltaram!

Dulce não respondeu. Estava tentando estancar o sangue do ferimento quando a Sra.

Fieldframe retornou em companhia de Gladwell e mais dois criados.

— Martin — disse Gladwell —, vá buscar o médico imediatamente. Humphrey ajude-me a

levar lorde Von Uckermann para a cama.

Christopher se levantou e o movimento provocou uma pontada em sua cabeça, obrigando-o a

fechar os olhos.

— Nada de médico. Ele poderia comentar a situação com outros clientes e arruinar a

reputação de Dulce. Tragam Jack. Ele sabe dar pontos. Provavelmente o encontrarão nas imediações

de King`s Crossing. Não se esqueçam de ir armados e de vigiarem seus passos, não

permitindo que os transeuntes se aproximem.

Dulce se afastou para dar espaço aos homens. Sua presença deixara de ser necessária, mas ela

não queria ir embora até saber se Christopher ficaria bem. Suas faces coraram de prazer ao ouvir o

convite.

— Você não vem, Dulce? Eu gostaria que ficasse um pouco comigo.

Ela se apressou a subir os degraus, mas aguardou no corredor enquanto os homens

trocavam Christopher. De fato, Gladwell segurava uma pilha de roupas ensangüentadas ao sair,

pálido de preocupação. O outro permaneceu. No momento que Dulce entrou no quarto, ele estava

acendendo as velas nos castiçais. Christopher, deitado na cama, estava mais branco do que os lençóis.

Uma faixa fora atada ao ombro e outra à coxa. Embora eles já tivessem ficado a sós anteriormente,

uma sensação de insegurança dominou-a.

— Olhe para mim, Dulce — Christopher pediu após alguns instantes. Sem escolha, Dulce o

atendeu.

Para seu constrangimento, as lágrimas cuidadosamente contidas deslizaram por suas faces.

— Não foi grave, querida.

Um soluço a sacudiu.

— Ao vê-lo prostrado, pensar em minhas perdas foi inevitável. Não quero perder você

também.

Surpresa e prazer se mesclaram no rosto de Christopher, dissolvendo a tensão. Uma das mãos

se ergueu e, com o polegar, Christopher secou as lágrimas. Os dedos buscaram a nuca sob a maciez

dos cabelos. Dulce não resistiu à suave pressão que levou seus lábios para perto dos dele.

Beijos já tinham sido trocados entre eles como se fizessem parte de um jogo entre vencedor

e vencido. Batalhas de resistência e de rendição. Aquele beijo estava sendo diferente. Gentil e

ardente, despertando uma intimidade antes inexistente. Um conforto que Dulce entendeu como

amor e não apenas desejo. Uma descoberta tão arrebatadora que a fez recuar de perplexidade e que

o paralisou com a impetuosidade da separação.

Como era possível? Sob o olhar surpreso de Christopher, Dulce balançou a cabeça. Após a morte

de seu pai e a decisão de rejeitar a proposta do primo, o amor lhe parecera perdido para sempre.

—Dulce? —Christopher a chamou, mas ela não teria conseguido responder, mesmo que não

tivessem sido interrompidos.

O alívio transbordou do coração de Dulce ao ver a figura de Jack Riley  contra a

porta segurando um estojo de couro e um jarro de água quente.

— O que deu em você para enfrentar dois homens armados?

— Eu não quis enfrentá-los. Eu fui assaltado por eles. Jack abriu o estojo e retirou uma

agulha. Recomendou

que Dulce saísse do quarto, mas ela insistiu em permanecer.

— Eu quero ajudar.

O amigo encarou-a em silêncio, depois olhou para Christopher e concordou com um gesto de

cabeça.

— Obrigado.

Em poucos minutos, Jack suturou os cortes e fez os curativos, todo o tempo auxiliado por

uma corajosa Dulce.

— Não foi nada de sério, meu amigo — Jack afirmou ao término.

— Mas certamente duas novas cicatrizes serão acrescentadas a sua coleção.

— Mentirei que as adquiri em um campo de batalha, não em um beco escuro por minha falta

de atenção.

— Disseram-me que você sofreu um golpe na cabeça.

— Sim. A pancada foi violenta. Fiquei tonto por um bom tempo. Melhorei depois que me

puseram na cama.

— De qualquer modo, por medida de segurança, procure não dormir esta noite.

Os olhos de Christopher buscaram instantaneamente os de Dulce.

— Tenho certeza de que encontrarei algo para me distrair. Dulce sentiu o fôlego faltar.

Amava Christopher. A implicação

de que ele esperava sua companhia naquela que seria a noite de suas despedidas provocou

uma sensação estranha em seu corpo.

Assim, se aquela seria a última oportunidade de estar com ele, ela a agarraria com todas as

suas forças. Não queria se arrepender depois. Bastavam os remorsos que carregava do passado.

Assim que ficaram novamente a sós, Dulce se sentou na cama e segurou a mão de Christopher.

— Por que é preciso que você fique acordado?

Dulce olhava para seus dedos entrelaçados aos dele como se estivesse hipnotizada. Diante do

silêncio que se seguiu, ela olhou para Christopher e notou que o gesto também o fascinara.

— Uma pancada na cabeça pode ser mortal se a vítima se render ao sono. Não creio que eu

corra esse perigo, mas como disse Jack, não custa se precaver.

— Você escolheu um mundo estranho para viver.

— O perigo me fazia sentir vivo.

— Talvez você devesse procurar outra emoção que lhe proporcionasse essa euforia.

Christopher se ergueu na cama e se recostou contra os travesseiros.

— O que você sugere?

Dulce não se deteve para pensar. Inclinou-se e beijou-o. Com um gemido, não de dor, mas de

prazer, Christopher atraiu-a ao encontro do peito. Dulce enlaçou-o pela base das costas, com receio de

tocar no ombro ferido. Queria se certificar de que seu amor estava bem. Tocá-lo, beijá-lo, testar

suas reações. E, de alguma maneira, expressar seus sentimentos por ele.

Se Christopher notou o desespero de Dulce, não deu demonstração. Abraçava-a sofregamente,

devorando sua boca e mantendo-a cativa à sensualidade das cadeias.

Dulce estava ofegante com a avalanche de beijos. Subitamente, Christopher deslizou os lábios ao

longo de seu pescoço, incitando-a a se colocar de joelhos. Em um gesto espontâneo, Dulce se

curvou sobre ele, ao perceber que ficara mais alta nessa posição. No mesmo instante, Christopher se

apoderou dos seios que se projetaram pelo decote. Ao sentir o hálito quente através do fino tecido,

Dulce percebeu os mamilos intumescer e movimentou involuntariamente os quadris. Ao ser

atingido, Christopher precisou se recostar novamente aos travesseiros.

— Desculpe se o machuquei.

— Você não me machucou, meu anjo. Acredite quando eu digo que estou bem.

Com movimentos ágeis, Christopher desabotoou o vestido nas costas de Dulce e puxou-o sobre

os ombros e braços. Com apenas o corpete a impedir o contato absoluto, Dulce não vacilou nem

sequer por um segundo. O que estava acontecendo naquela noite e o que ainda estava por

acontecer, valeria a pena.

Continuo???

Comentem plixxx *-*

Bjix da Naty