Fanfic: Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA

Thailavondy, Fabiana e Jessycaa: Adorei os comentários meninas :D

Realmente a historia é linda, também me apaixonei por ela... 

Mas também chorei em alguns momentos.... kkkkkk

Espero que gostem dos post, tentarei postar bastante.

- O pobre visconde faleceu seis meses atrás, de uma queda de cavalo - lady Ridgefield continuou.- A morte sempre é difícil para os que ficam, especialmente quando quem parte é jovem e saudável. Ele deixou filhos?- Filhas. As duas mal saíram do berço. Uma tragédia dupla para a família. Dizem que Christopher se perdeu no submundo e que possui uma casa de jogo e uma centena de filhos ilegítimos.Eu soube, inclusive - a condessa acrescentou em tom conspiratório -, que ele se envolveu com o pugilismo.Isso explicava, provavelmente, o olho roxo, e a aura de perigo que o cercava.- Não conheço a história em detalhes, mas pai e filho se desentenderam e Christopher foi deserdado pelo pai - disse lady Ridgefield. - Com a morte de Christian, Christopher se tornou o sucessor legal ao título, na falta de descendentes diretos do sexo masculino. - A condessa interrompeu o relato ao avistar sua amiga Griselda. Dulce a seguiu na esperança de obter maisinformações. Seu coração lhe dizia que o visconde Christopher  uckermann poderia ser a resposta para suas necessidades.Christopher Uckermann olhava as pessoas que lotavam o salão sem demonstrar o repúdio que sentia por estar ali. Detestava usar gravatas. Detestava ter de sair de sua confortável casa no centro de Londres para cumprir formalidades. Esperava que a bebida o ajudasse a suportar os olhares de assombro e os cochichos maledicentes.Estar em evidência não era o problema. Estava acostumado a subir aos ringues e ser o foco das atenções, dos aplausos e assobios de aprovação. Se fosse honesto, ele admitiria o orgulho que sentia da fama que conquistara como campeão nas lutas de boxe. O problema era a sensação deestar fora de seu ambiente. De estar sendo julgado pelas pessoas, como seus pais o julgavam. De estar sendo comparado ao irmão.- Christopher.Aquela voz. A mão, que levava o uísque a sua boca, ficou parada no ar. Embora eles tivessem se falado algumas vezes nos últimos seis meses, desde a morte de Christian, perdia o rumo sempre que a ouvia.Seu pai. O homem que ele jamais conseguira agradar em seus trinta anos de existência, que envelhecera consideravelmente desde que Christopher deixara o lar pelo boxe, e que perdera aindamais o viço no período de luto.- Boa noite, milorde. É um prazer encontrá-lo.Ao contrário das expectativas de Christopher, o marquês manteve as aparências.- Eu não esperava encontrá-lo aqui.- Recebi um convite de lorde Glormoker...- Gloucester - o pai corrigiu.- E resolvi aproveitar a oportunidade para beber de graça.- Você está fazendo um papel ridículo com essas roupas e a barba por fazer - o pai resmungou, os punhos cerrados.Um sorriso de escárnio curvou os lábios de Christopher, enfurecendo o pai.- Você não se importa com sua reputação ou com a reputação de sua família. Nunca seimportou.Christopher encolheu os ombros e concentrou toda a amargura acumulada durante anos noolhar que dirigiu ao pai.- Você esperava o quê de mim?- Mais - o pai respondeu e se afastou.Christopher sentiu o olhar da mãe sobre si. A emoção com que ela o fitava provocou um nó em sua garganta. Um profundo pesar o envolveu pelo que poderia ter sido, e nunca seria. Sem dizer nada, depositou o copo vazio sobre um aparador e deixou o baile.Dulce acompanhava disfarçadamente o embate entre o visconde Christopher Uckermanne seu pai, sem poder evitar um sentimento de compaixão pelos dois. Embora não desse para escutar o que diziam, era fácil adivinhar por seus semblantes que a conversa não era amistosa. A cena a fezlembrar da discussão travada entre seu próprio irmão e seu pai, semanas antes de Alfonsodesaparecer.Jamais conseguira entender o motivo. Desde a morte de sua mãe, ela, o pai e o irmão seapegaram um ao outro e viveram felizes, na medida do possível. As desavenças foram acontecendo em episódios espaçados até culminarem no total distanciamento. O caso de ChristopherVon Uckermann e do marquês era diferente. Parecia-lhe incrível que os dois não tentassem nem sequeruma trégua após o trágico evento. Ela precisaria ter cuidado em sua aproximação. Se o viscondenão se esforçara em fazer as pazes com os pais, como ela poderia esperar que ele a ajudasse emseus problemas familiares?- A senhora sabe onde lorde Von Uckermann está morando? - Dulce perguntou a condessa, quelhe permitia essa liberdade.A pergunta foi repetida às senhoras com quem lady Ridgefield estava conversando.- Com certeza ele não foi viver com a cunhada e sobrinhas. Muito menos com a mãe e com o pai, pelo que acabamos de presenciar - respondeu lady Campbell-Carlile.- Então você não sabe? - surpreendeu-se lady Ridgefield como se a outra tivesse obrigação de estar informada.- Não, mas ouvi um boato de que ele, talvez, tenha alugado uma casa em Abernathe Court, perto de St. James.Dulce não se importou em ouvir mais nada até o final do baile. Agora ela já sabia tudo que precisava saber.

Comentem plixxx *-*

Bjix da Naty