Fanfic: Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA

Obrigada pelos coments Thaila e Maby e perdão pela super demora, mas não deu mesmo pra postar com prova de calculo, funsaco e bio mol... Mas, finalmente.... lá vamos nós... :

— Eu posso ficar com estes papéis para comprovar sua veracidade?

— Sim. Eu o porei em contato com o magistrado que testemunhou a assinatura de Samuel

Saviñon na carta e todas as suas dúvidas poderão ser esclarecidas pelo investigador também

contratado por meu tio.

— Estas provas partirão o coração e o espírito de Dulce. A esperança de encontrar o irmão

com vida foi o que a impulsionou até agora. — Christopher murmurou, mais para si do que para o

outro que, apesar de tudo o que Dulce dissera, lhe parecia um homem íntegro.

— Foi o que me impediu de contar a ela por todo esse tempo — Patrick concordou —,

embora eu considere uma crueldade alimentar essa ilusão indefinidamente. Mas isso cabe a você

decidir. E tarde. Eu me despeço.

— Espere — Christopher pediu ao ver o outro se encaminhar para a porta.

Patrick olhou para trás com uma interrogação no olhar que desapareceu ao gesto de

Christopher. Em silêncio, os dois homens apertaram-se as mãos.

— O que ele queria? — Jack, que se mantivera à espreita, apressou-se a retornar ao

escritório assim que ouviu o visitante partir.

Christopher olhou para o amigo a quem sempre partilhara seus segredos e que estimava como a

um irmão. O homem a quem confiaria sua vida. Mas o segredo não era seu e sim de Dulce.

— Nada de importante — Christopher mentiu.

— Ele só queria me questionar sobre minhas intenções para com sua prima.

— O que você lhe disse?

— Que pretendo torná-la minha esposa.

Jack fez um movimento afirmativo com a cabeça e após uma breve conversa retirou-se.

Assim que ficou sozinho, Christopher apanhou o anel dentro do bolso e tornou a examiná-lo. Não era

pesado, mas parecia uma imensa carga na palma de sua mão. Dulce não se permitira ser feliz por

uma enganosa lealdade ao irmão. Aquela noite fora a primeira que Christopher a vira contente e

animada. Seria capaz de destruir essa chance de felicidade, tomando a iniciativa de revelar um

segredo que não era dele, mas de dois homens que o retiveram para lhe poupar uma grande dor?

Lady Ridgefield era uma mulher agradável e generosa, mas não seguraria Dulce em seus braços

nem lhe ofereceria seu ombro nas noites insones, nos momentos de desespero.

Só ele poderia amparar Dulce em sua tristeza. Quando estivessem casados, ele lhe contaria a

verdade.

Diante do espelho, Dulce se perguntava como sua vida pudera ter mudado tanto nas últimas

semanas. Apesar de sua atitude drástica durante o baile, a mãe de Christopher continuara amável com

ela e em resultado ao seu apoio e o de suas amigas, a sociedade a recebera de volta em seu círculo

restrito. O problema com Georgina refletira negativamente sobre suas antigas amizades, mas, aos

poucos, Dulce estava encontrando novas amigas. Em resumo, Dulce admitia estar gostando da

sensação de ser novamente aceita.

Desde a noite do baile, Christopher insistia em dançar com ela ao menos três vezes em cada

evento e ele sempre dava um jeito de estar por perto, de lhe falar, e de tocá-la. Ela tentava

desencorajá-lo, ciente de que ele precisava de uma mulher de maior status social, mas ele fingia

não perceber. Os outros homens, embora continuassem convidando-a para dançar, abandonaram a

tentativa de flerte. Era um sinal de que entendiam que lorde Von Uckermann fizera sua escolha e a

respeitaram, assim como também estavam começando a respeitá-lo.

Dulce sorriu para si mesma enquanto dava a última escovadela nos cabelos. Estava se

sentindo feliz pela primeira vez em muito tempo e acreditando que seu irmão compartilharia dessa

felicidade se estivesse ali. Christopher, afinal, estava ajudando-a em sua busca.

Uma batida à porta trouxe Dulce de volta ao presente.

— Desculpe incomodá-la, srta. Dulce, mas uma carta acaba de ser traduzida em seu nome e o

mensageiro pediu que fosse entregue imediatamente.

Com o rosto franzido, Dulce se levantou e apanhou-a. Uma carta àquela hora da noite? A

caligrafia não era de Patrick. Seu primo nem sequer se encontrava em Londres. Mandara avisá-la,

alguns dias antes, que viajaria por três semanas.

Curiosa, Dulce rasgou o envelope e desdobrou a missiva. Ao descobrir que era de Christopher,

seu coração disparou e ela teve de se sentar.

Querida Dulce,

Preciso vê-la a sós, não em pistas de dança ou salões, onde não tenho condições de me

expressar livremente. Rogo-lhe que venha a minha casa esta noite. Mandarei uma carruagem

para buscá-la, como antes, atrás do jardim de lady Ridgefield. O que eu tenho a lhe dizer não

pode ser partilhado com ninguém da sociedade. E apenas entre mim e você.

C.U.

Não era adequado visitar Christopher agora que ela não era mais sua professora. Mas a vontade

de ver Christopher, de tocá-lo, e de beijá-lo era mais forte do que qualquer coisa.

Dulce se precipitou para a Dulcela e constatou uma sombra escura além dos jardins, indicando

que a carruagem já estava lá. Rindo alto de excitação, abriu o armário para escolher um vestido.

Comentem plixxx *-*

Bjix da Naty