Fanfic: Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA

Quase 1000 *-*

Vamo lá pessoal, tá quase *-*

Thaila: assassinato não é a minha praia, pode ficar tranqüila... kkkkkkkkk

Luana1998: tarde o temprano no importa!!! :)  Seja bem-vinda!!!

Maby: tadinho dele neh??!!

Lucas: já to postando : D

Fabiana: muito obrigada *-*

Paty: será que ela volta??!! Rsrsrsrs

Muittoooooooooooo obrigada pelos coments!!!

Ao subir os degraus da casa de Patrick, Dulce ainda não sabia o que dizer ao primo. Precisava

encontrá-lo imediatamente. Se ele não tivesse retornado de viagem, ela o procuraria onde

estivesse.

— Srta. Dulce? — o mordomo atendeu-a com o cenho franzido ao notar seu estado.

— Por Deus, o que aconteceu? Entre, entre.

— Eu estou bem, Jenkins — Dulce respondeu, obrigando-se a recuperar o controle.

— Sinto ter vindo aqui tão tarde, mas preciso falar urgentemente com Patrick.

— O que houve? Por que você está assim?

— Dulce ergueu os olhos ao ouvir a voz do primo que descia rapidamente os degraus. Ele,

como Jenkins, usava um roupão. — Acabo de voltar do campo.

Dulce abriu a boca para falar e tornou a fechá-la. Se o que Christopher lhe dissera era verdade,

ela devia desculpas a Patrick. Mas Christopher também a traíra...

— Venha se sentar. — Patrick segurou-a pelo cotovelo e dispensou o mordomo. Eram três

horas da manhã, mas o fogo da lareira ainda não havia se extinguido. Patrick avivou-o e serviu

duas doses de conhaque.

— Beba. Você está precisando.

Dulce aceitou a bebida e tomou um gole.

— Sinto tê-lo acordado, mas eu...

— Incapaz de explicar com palavras, Dulce abriu a bolsa e apanhou as cartas. Patrick apertou

os lábios.

— Eu já entendi. Conte-me.

Ela contou toda a história, desde o acordo que fizera com Christopher, suprimindo a parte final

em que perdera sua confiança no homem que amava.

— Eu lamento Dulce. Esperava que lorde Von Uckermann fosse encontrar uma melhor forma de

lhe revelar a verdade. Lamento por tudo.

— Eu também por você. Sei que gostava de Alfonso como se ele também fosse seu irmão.

Sinto por ter sido tão injusta com você. Eu não queria acreditar que Alfonso estivesse morto.

Ficava enfurecida cada vez que olhava para você e pensava que estava ocupando o lugar dele.

— Não há como mudar o passado. Eu proponho que tentemos esquecê-lo e começar de

novo.

— Eu prometo tentar.

— Há algo que eu quero lhe dizer, como seu último parente vivo — Patrick declarou, sério.

Dulce sentiu o fôlego faltar à possibilidade de mais um segredo. Patrick pigarreou, como se o

assunto a tratar não lhe agradasse.

— Diga.

— Você esteve na casa de Christopher Uckermann esta noite.

— Sim. Eu vim para cá depois de ver estas cartas. — Só depois de fazer essa confissão, Dulce

percebeu seu erro.

— Sua reputação ficará arruinada, Dulce, se alguém a viu entrar no meio da noite e

desacompanhada na casa de um homem. Você terá de se casar com ele.

— Ninguém me viu. Você é o único que sabe. Além disso, não tornará a acontecer.

— Porque Christopher a magoara demais. Algumas horas antes, uma proposta de casamento

significaria a realização de um sonho de amor. Agora deixara de ser uma possibilidade.

— Mas eu sei, Dulce — Patrick retrucou. — Você sabe, e Von Uckermann sabe. Não dá para

esquecer. Ele me disse que pretendia se casar com você.

O anel de noivado pareceu surgir aos olhos de Dulce. Ela precisou tomar fôlego para

recuperai a voz.

— Sim.

— Amanhã, então, nós lhe faremos uma visita e você aceitará o pedido.

Dulce negou com a cabeça.

— Ele sabia sobre Alfonso e não me contou. Ele mentiu para mim. Não confio mais em

Christopher. Eu o amo, mas sinto-me traída.

— Você comprometeu sua honra. Precisa se casar.

— Fui enganada pelas pessoas que mais amo durante anos. A perspectiva de passar o resto

de minha vida com alguém que me magoou é intolerável para mim.

— Eu não sei o que fazer. Como seu único parente, devo insistir na reparação de sua honra.

Eu a forçaria a me obedecer em outras circunstâncias, mas não arruinarei nossa chance de

entendimento e amizade.

Dulce escondeu o rosto com as mãos.

— Oh, Patrick, como tudo pode ter dado tão errado? O primo deu um sorriso sem humor.

— Não dizem que o caminho para o inferno está pavimentado de boas intenções?

Lágrimas deslizavam pelas faces de Dulce por entre seus dedos. Patrick deu um longo

suspiro.

— Seu dia foi terrível. O que acha de deixarmos esta conversa para daqui alguns dias?

Com um movimento afirmativo de cabeça, Dulce se encaminhou para a porta. Estava exausta,

mas seu coração lhe dizia que seus sentimentos não mudariam em alguns dias, nem após um ano.

Alfonso continuaria morto e o fato de Christopher ter lhe mentido não poderia ser apagado.

RUMO AOS 1000 *-*

Comentem muuito plixxx *-*

Bjix da Naty