Fanfic: Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA

Obrigada à: Thaila, Paty, Maby, Lucas e a ´´bem-vindíssima´´ Megstar!!!

Meg: emociada estou eu com o seu coment *-* Gracias!!!

Quanto ao MSN, sinceramente eu raramente entro, mas se quiser me add esteja à vontade: natalia_rbdcr@hotmail.com

Besitos y gracias por los coments!!!

— Se ela estiver grávida, será meu dever protegê-la e à criança.

— Você a ama?

Christopher engoliu em seco. A idéia de perder Dulce doía como se estivessem arrancando seu

coração do peito. A imagem de Dulce se casando com outro homem o fazia perder o fôlego. Mas

isso significava que ele a amava?

Subitamente Christopher admitiu a resposta que tentara inutilmente negar. Amava Dulce. Amava

sua natureza apaixonada e destemida. Amava seu jeito de amá-lo e de defendê-lo com unhas e

dentes. Amava seu riso, seu toque, seu gosto e seu cheiro. Gladwell estava certo. Aquela seria a

maior batalha que ele teria de travar em sua vida. E não a perderia.

— Sim, eu a amo. Eu amo Dulce mais do que a própria vida. Patrick fez um sinal de

aquiescência.

— Nesse caso, eu sei de uma maneira de ajudá-lo.

Com profundo respeito por aquele homem, disposto a se sacrificar pelo bem da mulher

amada, Christopher pigarreou.

— Por favor, conte-me.

Dulce olhava para o fogo crepitando na lareira sem vê-lo. Ao seu redor, lady Ridgefield e suas

amigas conversavam animadamente, embora não as estivesse ouvindo, mergulhada que estava em

pensamentos, lembranças e emoções.

— Dulce, querida, você está bem? — lady Ridgefield colocou sua mão sobre a de Dulce, no

braço da poltrona. — Está tão quieta.

— Acho que é cansaço. — Dulce tentou sorrir. — Eu não dormi muito bem esta noite.

Na verdade, Dulce não dormira nada. Estava quase amanhecendo quando se recolheu. Na

cama, ela ficou olhando para o teto e pensando em Alfonso, em Patrick, e em Christopher.

Especialmente em Christopher e em sua proposta de casamento.

— Talvez você deva ir para seu quarto, então. Eu direi a seu primo que você não está em

condições de sair.

— Patrick está vindo aqui? — Dulce perguntou, surpresa.

— Sim, meu bem. Eu a avisei à mesa do café. Você não ouviu?

Dulce baixou os olhos, envergonhada.

— Desculpe. Eu estava distraída.

— Não precisa se desculpar, querida. Estou contente por você que tenha feito as pazes com

seu primo.

Dulce mordeu o lábio. Estava em falta com Patrick. Devia-lhe uma infinidade de desculpas

pelo modo como o tratara nos últimos tempos. Patrick era um bom homem, capaz de perdoar. E

ela? Seria capaz de perdoar Christopher?

— Um passeio talvez me faça bem. Acho que aceitarei o convite de meu primo.

Como se tivesse ouvido sua resposta, Patrick foi conduzido ao recinto naquele instante e

recebido com evidente prazer por todas as mulheres, principalmente pelas mais jovens. Dulce o

acompanhou até o jardim e se surpreendeu ao deparar com uma carruagem.

— O dia está lindo. Pensei que você tivesse vindo de charrete — Dulce observou.

— Um veículo fechado é mais confortável em caso de chuva.

Dulce olhou para o céu sem nuvens, mas antes que pudesse tecer um comentário, Patrick

abriu a porta. Um par de mãos surgiu de dentro do veículo e puxou-a para dentro.

Simultaneamente a carruagem começou a se mover. Ela soube que era Christopher antes de vê-lo.

— Olá, Dulce.

Por mais que ela tivesse gostado da surpresa, o instinto a fez tentar se desvencilhar dos

dedos que a seguravam firmemente pelos pulsos.

— Acomode-se — ele disse. — Os cavalos estão correndo e eu não quero que você se

machuque.

— Ainda não estou em condições de conversar com você — Dulce confessou.

— Você não deveria ter vindo. O que fez para convencer meu primo a trazê-lo?

— Patrick é um cavalheiro e coloca a sua felicidade acima dos próprios interesses. Ele disse

que você me ama e que prefere vê-la casada comigo a entregá-la a um desconhecido. Seu primo

está certo, Dulce? Você me ama embora afirme que minhas mentiras mataram seus sentimentos por

mim?

— Não quero falar sobre isso — Dulce respondeu, rígida. Estava se sentindo vulnerável e

Christopher se aproveitaria de sua fraqueza se ela não se controlasse.

Christopher aproximou-se e ela teve de fechar os olhos por um instante, envolvida pela aura de

sedução refletida nos olhos dele.

— É justo — Christopher concordou. — Permita que eu apenas fale.

— Para se defender? Para justificar suas ações? — ela indagou ríspida.

Um movimento negativo precedeu a resposta.

— Não. Não existe desculpa para meu procedimento. Você estava certa sobre o que disse na

noite passada. Eu traí sua confiança. Retive informações. Você merecia ter ouvido a verdade há

mais tempo. Alimentou ilusões. Eu estava errado em pensar que seria mais fácil lhe contar quando

estivéssemos casados e eu estivesse a seu lado o tempo todo para confortá-la. Mas não era esse o

assunto que eu tinha mente.

Dulce ficou sem fala. Aquelas eram as últimas palavras que ela esperava ouvir de Christopher.

Suas mãos tremeram.

— Qual era?

— Meu amor por você. Eu queria lhe dizer que estou completamente apaixonado.

Comentem muuuuito plixxx *-*

Acho que o próximo é o último...

Bjix da Naty