Fanfics Brasil - Capítulo I - parte IV Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA

Fanfic: Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA


Capítulo: Capítulo I - parte IV

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Muchas gracias por todos os coments (é ler e rir):)




Dulce cerrou os punhos ao vê-lo tirar algo do bolso do paletó.
Era um charuto. Ele mordeu a ponta e colocou-o entre os lábios cheios e
sensuais.


- Aceita um?


- Claro que não! - Dulce franziu o nariz. - Posso não estar a
par de suas proezas, mas histórias de devassidão circulam por aí a seu
respeito.


- O que dizem? Que sou dono de um bordel? De uma casa de jogos?


Dulce não respondeu, mas sentiu as narinas inflar diante do
ridículo a que ele a estava expondo.


- Posso lhe garantir que não vivo desse tipo
de negócios - Christopher continuou. - Tampouco espalhei uma centena de filhos
pelas ruas da cidade. Sou um homem cuidadoso sobre esse aspecto. - Seria
impressão ou Dulce percebeu tristeza naqueles olhos quando ele os voltou


para o alto? - Admito, no entanto, que fiz
minha própria fortuna, lutando em ringues de boxe.


Era isso que você queria saber para poder
contar a sua patroa? Ela mandou-a aqui para verificar se


eu sou elegível?


- O senhor se equivoca. Eu não fui mandada
aqui pela condessa. Lady Ridgefield não sabe


que eu estou aqui. Ninguém sabe. Eu vim em
causa própria. Por meu irmão mais velho que


desapareceu há quatro anos após uma série de
desentendimentos com nosso pai. Meu primo se


apossou do título quando meu pai morreu,
declarando que meu irmão estava morto. Eu não


acredito que seja verdade. Estive examinando
os papéis que meu pai deixou. Ele contratou um


detetive. Parece que meu irmão foi visto em
algum lugar, dois anos atrás.


Christopher franziu o cenho.


- Se o seu pai tinha um título, por que você
trabalha como dama de companhia? Seu primo


deveria sustentá-la.


- Ele se ofereceu a fazê-lo - Dulce declarou
com o queixo erguido de orgulho. - Eu não


quis aceitar esmolas daquele charlatão que se
acha no direito de usar o título e nosso dinheiro


como bem lhe aprouver.


- Não cogitou sobre um casamento?


- Quem se casaria comigo? - Dulce apertou os
lábios. - Rumores sobre meu irmão ter


enveredado pelo submundo afetaram minha
reputação. De qualquer modo, eu não terei condições


de pensar em casamento enquanto Alfonso
estiver desaparecido e seu título usurpado.


- E qual seria meu papel nessa pequena
tragédia?


- Em suas andanças pelo submundo, talvez tenha
entrado em contato com alguém que


conheça meu irmão.


- Como é o nome dele?


Dulce deu um passo em direção a Christopher.
Seu coração batia acelerado.


- Lorde Alfonso Saviñon. Ele agora seria o
visconde de Saviñon, se meu primo...


- Não tivesse se apoderado do título.


Ao dizer isso, o visconde deu as costas a Dulce.
Sua tentativa inicial de flerte fora


abandonada. Agora parecia que ele não queria
nem sequer olhar para ela.


- Sinto muito, senhorita. Eu não conheço seu
irmão. Terá de procurar outra pessoa para


ajudá-la.


- Não! - Dulce retrucou, chocada. - Não tenho
mais a quem recorrer! Já gastei o pouco


dinheiro que meu pai deixou para tentar
encontrar Alfonso. Sem nenhum resultado.


- O que a fez pensar que eu teria sucesso
quando todas as suas tentativas se revelaram


infrutíferas?


- As pessoas a quem eu recorri não tinham
relações com o submundo.


- Dulce estendeu os braços em súplica. - Por
favor...


Christopher segurou as mãos delicadas entre as
dele, grossas e calejadas.


- Eu não sou nenhum herói, Dulce Saviñon. Não posso
ajudá-la. Volte para sua casa.


O que ela pensara? Que ele fosse recebê-la de
braços abertos? Um gosto amargo lhe subiu à


boca. As lágrimas, que não conseguira verter
por mais de um ano, agora insistiam em deslizar por


suas faces.


- O senhor é um homem cruel! Vim lhe pedir
ajuda e fui dispensada como uma pedra em


seu sapato. O senhor é rude e indelicado. Não
é de admirar que toda a sociedade o despreze.


Sem esperar que ele respondesse, Dulce se
virou e abriu a porta que dava para o interior da


casa. Suas mãos tremiam. O ar lhe parou na
garganta ao ouvi-lo dizer:


- Espere.


O olhar de fria indiferença que Dulce Saviñon
dirigiu a Christopher Stoneworfh poderia ser o de


uma rainha a um reles súdito, se não fosse
pelo vestido sem atrativos que estava usando. Mas


Christopher era um homem vivido e sabia
reconhecer a beleza, sob qualquer envoltório. Em seus


tempos de abastança, Dulce deveria se trajar à
altura de sua magnificência. Poderia se casar com


qualquer nobre que desejasse.


Atualmente, também com ele!


Dulce Saviñon, porém, não fazia o gênero de Christopher.
Era pura e inocente demais. Ele


preferia as mulheres capazes de sugerir com os
olhos que lhe dariam o prazer que desejava na


cama. Por outro lado, essa moça talvez lhe
fosse útil. Apesar de ocupar uma posição subalterna,


como dama de companhia, Dulce tinha berço. Sua
postura, seu jeito de falar e de se mover eram


finos e elegantes.


- Estou disposto a lhe propor uma troca de
favores.


Os olhos de Dulce dilataram de espanto. Em
seguida endureceram. Pela segunda vez naquela


noite, ela cruzou os braços. Evidentemente, a
jovem não fazia idéia de que seu gesto projetava os


seios de uma forma libidinosa.


- Como se atreve? Não sou o tipo de mulher que está pensando.
Posso ter decaído em


minha classe social, mas jamais me venderia!


- Não é a esse tipo de barganha que eu me referi, minha cara - Christopher
a interrompeu


com um sorriso malicioso à súbita imagem que se formou em sua
mente daquele corpo e daqueles


cabelos flamejantes espalhados pelos lençóis, das costas
arqueadas em oferecimento daqueles


seios perfeitos que ela parecia estar sempre querendo esconder.
- Eu não pago por amor. O que


desejo de você é algo completamente diferente.


Os olhos escuros como chocolate estreitaram e Christopher se
prendeu a eles. Eram olhos


expressivos. Sem fingimento. Uma jovem bonita, esperta e
inteligente.


- O que você quer? - Dulce perguntou, preparada para um eventual
ataque. Christopher


percebeu a intenção. Por mais que se sentisse tentado a provar
que ela estava certa, conteve-se.


Atitudes como aquela já o haviam colocado em má situação.


- Como esteve presente ao baile, deve ter sido testemunha da
discussão que tive com meu


pai e de meu comportamento em geral.


Os olhos de Dulce o examinaram da cabeça aos pés. Ao pousarem
finalmente nos dele, o


fitaram como se Christopher não fosse digno de engraxar seus
sapatos.


- Sim, eu fui. Vi que se excedeu na bebida e que comandou um
espetáculo que


proporcionará assunto para os mexeriqueiros da cidade até que um
novo escândalo o relegue ao


esquecimento.


- Eu agradeceria por sua sinceridade, se estivesse preocupado
com o que dizem sobre


minha pessoa. Fui lembrado, porém, de que meu comportamento não
diz mais respeito apenas a


mim próprio. Devo honrar a memória de meu irmão e considerar o
futuro das duas filhas que ele


deixou. Após uma reflexão, descobri que tenho duas opções:
abandonar permanentemente nossa


sociedade, ou reaprender a conviver com ela.


- Sim?


Christopher notou uma nova suavidade na expressão de sua
visitante. Pigarreou. Chegara a


hora difícil. Ele não estava acostumado a pedir ajuda.


- Eu fui educado para me tornar um cavalheiro, mas nos últimos
sete anos desaprendi as


lições recebidas sobre etiqueta e bom comportamento. Na falta de
uma palavra mais adequada,


estou necessitando de uma tutora. Se você me ajudar a recuperar
minha posição nos altos círculos,


eu me empenharei em descobrir o paradeiro de seu irmão.


- Você não está falando a sério!


- Asseguro-lhe que sim.


- Está pedindo o impossível! Pelo que assisti ontem à noite,
seriam necessários longos


meses de estudo e de treinamento.


- Isso nos tornaria quites. Porque encontrar uma pessoa que
desapareceu há mais de dois


anos no submundo também será uma tarefa de grande persistência e
complexidade.


- Por que eu? - Dulce apoiou as mãos na cintura. Christopher fez
um movimento com os


ombros, na falta de uma resposta. Até sua conversa com a
cunhada, menos de uma hora antes, ele


nunca considerara voltar à sociedade. A ideia de contratar um
tutor estava totalmente fora de


cogitação. A informação vazaria e as pessoas se deleitariam com
o fato. Seu pai se sentiria


vencedor. Seus motivos para requisitar Dulce Saviñon poderiam
ser infantis, mas a presença da moça


em sua casa, nas circunstâncias, não poderia ter sido mais
conveniente.


- Você é bonita.




Comentem meninas plixxx *-*




Bjix da Naty


 



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Autor(a): natyvondy

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Estou correndo (internet acabando) por isso não deu tempo de ler os coments, mas muito obrigada por eles!!! As faces de Dulce adquiriram um adorável tom rosado. Ela se virou para a Dulcela, talvez pensando que ele não tivera tempo de notar. - Não posso fazer isso. O risco... - A chance de encontrar seu irmão não vale ess ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1223



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  • anne_mx Postado em 24/04/2021 - 03:11:00

    10 anos depois e eu tendo a oportunidade de ler essa história incrível que faz com que eu me apaixone ainda mais por Dulce e Christopher, obrigadaaaa <3

  • stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 14:27:17

    Amei

  • larivondy Postado em 09/10/2013 - 16:22:09

    NOSSA, AMEI a web! me apaixonei pelo primo da Dul, sério, muito fofo *-* se a dul recusasse o Chris eu aceitava heim kkk'

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:19

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)


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