Fanfic: Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA
Estou correndo (internet acabando) por isso não deu tempo de ler
os coments, mas muito obrigada por eles!!!
As faces de Dulce adquiriram um adorável tom rosado. Ela se
virou para a Dulcela, talvez
pensando que ele não tivera tempo de notar.
- Não posso fazer isso. O risco...
- A chance de encontrar seu irmão não vale esse risco?
O ímpeto com que ela tornou a encará-lo, de repente pálida,
despertou um sentimento de
remorso em Christopher. Ele estava manipulando-a de maneira
cruel até mesmo para seus próprios
padrões. Mas precisava de Dulce Saviñon. Sem que conseguisse
explicar a razão, ele não admitiria
nenhuma outra pessoa que não fosse ela para ajudá-lo naquele
momento.
Antes que o visconde pudesse insistir, Dulce deixou a varanda
como se estivesse fugindo. Ao
chegar à carruagem, mal conseguia respirar. As palavras finais
de Christopher Von Uckermann
reverberavam em sua mente.
A chance de encontrar seu irmão não
vale esse risco?
Um gemido escapou dos lábios de Dulce. Encontrar Alfonso
tornara-se sua principal meta no
decorrer do último ano. No entanto, ela se negara a fechar um
acordo com a única pessoa capaz de
lhe devolver seu irmão. Como pudera? Sua reputação valia mais do
que a vida de seu irmão?
A cabeça doía terrivelmente. Dulce segurou-a entre as mãos. Por
que estava tão preocupada
com o que os outros poderiam dizer ao seu respeito? Ninguém nem
sequer a enxergava realmente
quando olhava para ela. Os poucos amigos que ainda se lembravam
de sua existência se limitavam
a saudá-la com um pequeno sorriso. A única pessoa que continuava
se dirigindo a ela com respeito
era lady Ridgefield. E a única pessoa que se importara em lhe
falar, sem fitá-la como se fosse
invisível, fora Christopher Von Uckermann. Ele realmente a via.
E ela a ele. O modo de Christopher encarála
agora era diferente. Não o de um cavalheiro, mas tampouco como
na noite do baile, um olhar
predador. Ou de um canalha libidinoso, quando o visitara em um
impulso irresistível.
Por mais que Dulce tentasse, não conseguia imaginar aquele homem
forte e rude segurando
uma xícara de chá e conversando sobre o tempo. Estremecia só de
pensar nele com a mão apoiada
em sua cintura, conduzindo-a por uma pista de dança.
Ela não era, em absoluto, a pessoa certa para essa tarefa. Seria
preciso encontrar outro meio
para salvar Alfonso. Mas como, se não tinha dinheiro para pagar
um novo detetive? Talvez devesse
estudar mais uma vez os documentos deixados por seu pai. Já
deveria tê-los verificado uma
centena de vezes, mas sempre restava uma esperança de que algo
pudesse ter escapado. Por mais
difícil que lhe fosse voltar a sua antiga residência, de que seu
primo se apossara, não havia
escolha.
Dulce piscou repetidas vezes para afugentar as Lágrimas que lhe
assomavam aos olhos ao
avistar a casa onde nascera. Onde fora feliz com seu pai, com
sua mãe e com seu irmão.
Sentada junto da Dulcela que dava para a rua, Dulce se recostou
às almofadas e tentou ficar
calma enquanto aguardava pelo primo. Sua lembrança lhe devolveu
cenas de sua infância quando,
sentada naquele mesmo sofá, sua mãe lhe contava histórias após o
chá da tarde. Imagens de seu
irmão se sobrepuseram, e ela se viu rindo de suas aventuras
fantásticas. Mais recentemente, fora
naquele sofá que chorara a morte súbita de seu pai, que a
deixara só no mundo.
- Boa tarde, Dulce.
Dulce levantou-se, rígida, à entrada de seu primo Patrick na
sala. Ele era alto e forte, embora
não tão alto nem tão atlético quanto Christopher Von Uckermann.
De feições atraentes, como a maioria
dos homens de sua família, Patrick tinha olhos verde-escuros
como os do pai dela. Os cabelos
pretos e ondulados faziam lembrar os de Alfonso. A traição de
seu primo se tornava, assim, ainda
mais infame.
- Boa tarde - Dulce respondeu com desprezo, omitindo
propositadamente a formalidade
que o título roubado lhe conferia.
- Foi bom que você veio - ele disse, indicando as duas poltronas
diante da lareira.
- Precisamos conversar. Eu já lhe enviei três cartas e não
obtive nenhuma resposta.
- Eu não tinha nada a dizer após nossa última discussão.
- É uma pena que você insista em fazer de mim um vilão. Procure
entender...
- Eu entendo perfeitamente. Você prefere que Alfonso esteja
morto para continuar vivendo
a vida dele. Certamente gastou uma pequena fortuna para
convencer as autoridades a lhe transferir
o título na eventualidade da morte de quem de direito. A mim,
contudo, você jamais convencerá.
Meu irmão está vivo. Provarei que ele vive e que lhe seja
restituído o título a que tem direito nem
que seja a última coisa que faça.
Patrick balançou a cabeça, sem perder a calma. Patrick nunca
perdia o controle durante uma
discussão. Isso irritava Dulce profundamente.
- Como pôde fazer isso? - Dulce perguntou, e se detestou pelo
tremor que deixou
transparecer em sua voz.
- Eu fiz o que precisava ser feito para proteger o nome da
família e perpetuar nossa
linhagem. Você não quer acreditar em mim, mas essa é a verdade.
Eu me ofereci para ajudá-la.
Minha proposta de casamento continua válida.
- Você me propôs casamento para justificar sua ambição ao título
e seu senso de culpa.
Essa é a verdade! Na ocasião eu lhe disse que jamais me casaria
com você e nunca mudarei essa
declaração. Alfonso voltará para nós e suas tramóias irão a
público.
Lentamente, Patrick se ergueu. Seu olhar de piedade fez Dulce corar
de ira.
- Ninguém lhe tirará o direito de continuar se empenhando em
localizar seu irmão, Dulce,
mas para seu próprio bem, tente aceitar o fato e também meu
apoio. Eu custearia suas despesas
para a próxima estação. Você não teria de continuar servindo lady
Ridgefield como sua dama de
companhia.
- Eu não vim aqui em busca de caridade. Preciso rever os
documentos de meu pai. Minha
tarefa poderia ser facilitada, se você me deixasse levá-los.
- Eu já lhe disse que os documentos se referem a esta
propriedade e que não podem ser
retirados do local. Você tem minha permissão para tirar deles
quantas cópias quiser, e revê-los
sempre que julgar necessário.
Os braços de Dulce estavam soltos ao longo do corpo, mas seus
punhos estavam cerrados. Era
preciso manter o controle antes que seu primo a expulsasse e lhe
proibisse novas visitas.
- Preciso verificá-los agora.
- Muito bem. Pedirei que Jenkins a acompanhe até a biblioteca.
Estarei em meu escritório,
se quiser se despedir de mim quando terminar, embora eu não espere
que o faça.
Enquanto aguardava pelo mordomo, que se acostumara a ver sob as
ordens de seu pai e que
agora teria de acompanhá-la por sua própria casa como se fosse
uma estranha, Dulce cogitou sobre
as ofertas de ajuda que recebera. De Patrick inicialmente, e
depois de Christopher Von Uckermann. A
primeira estava absolutamente fora de cogitação. O preço a pagar
pela segunda oferta era muito
alto, mas se Christopher tinha condições de encontrar Alfonso,
talvez ele estivesse certo sobre os fins
justificarem os meios.
De olhos fechados, Dulce viu a figura máscula claramente em sua
memória, recortada contra
o luar, o olhar lhe enviando promessas de júbilo e sensualidade.
Ela não acreditava que um cínico
como Christopher Uckermannpudesse se transformar em um tipo de
homem que seria bem-vindo
entre as camadas mais altas da sociedade londrina. Mas ele não precisava saber disso, precisava?
As aulas se estenderiam apenas até o momento em que Alfonso
fosse encontrado. A barganha,
então, seria revista. Talvez não fosse uma atitude honrosa de
sua parte desfazer o acordo, mas ela
não estava tratando com um cavalheiro, em primeiro lugar.
Não havia escolha. Sem dinheiro, e sem acesso irrestrito aos
documentos que pertenceram
ao seu pai, Dulce precisava de Christopher Von Uckermann.
Fazia calor naquela noite primaveril, mas Dulce tremia ao bater
à porta dos fundos da casa de
Christopher, que foi aberta pela cozinheira, a considerar o
avental branco que lhe protegia a
indumentária.
- Boa noite. Eu preciso falar com seu patrão. Poderia lhe dizer
que Dulce Saviñon está aqui?
- Não é minha função receber as mulheres que...
- A senhorita outra vez!
Dulce ergueu os olhos por cima do ombro da cozinheira. O mordomo
estava vindo em direção
a elas.
- Boa noite, senhor. Eu vim para falar com seu patrão sobre um
assunto importante.
- Evidentemente. Recebi ordens, contudo, para não importuná-lo
esta noite. Amanhã ele
receberá seu recado.
O mordomo começou a se afastar. Recusando-se a ser dispensada, Dulce
avançou dois passos.
- Por favor, ele está a minha espera!
- Eu sinceramente duvido de sua palavra.
Dulce procurou refletir rápido. Ela não podia ir embora. Se Christopher
Uckermann mudasse de
ideia ou encontrasse outro tutor, isso a levaria de volta ao
ponto de partida.
- Por favor!
Fosse a determinação em seu olhar em permanecer onde estava, sem
se dar por vencida, ou
por ter conseguido convencer o mordomo de que seu assunto com o
patrão era realmente sério, o
homem admitiu sua entrada, levando-a não para a varanda, como da
outra vez, mas para uma
saleta.
Ansiosa, Dulce se pôs a andar entre os móveis. A impressão que
dava era de que Christopher
Von Uckermann acabara de se mudar. Não havia nenhuma harmonia
entre os itens de decoração. Os
objetos estavam dispostos de qualquer jeito pelo ambiente. Se
ele a aceitasse como tutora, essa
seria uma de suas lições.
Christopher tinha de aceitá-la.
Com o coração aos saltos, Dulce correu para a porta ao ouvir
vozes masculinas. Jamais
poderia supor que Christopher estivesse vindo lhe falar, usando
apenas um roupão preto de seda,
amarrado negligentemente ao redor da cintura. Ela recuou e
cruzou os braços para que parassem
de tremer. Fingiu estar entediada, algo que estava longe de ser
verdade.
- Confesso que não esperava vê-la esta noite, Srta. Dulce. Em
qualquer outra noite, para ser
honesto. Ontem a senhorita deixou bem claro que só concordaria
com minha proposta sob seus
termos.
Dulce se forçou a não olhar para o peito, nem para os braços e
pernas bronzeados e
musculosos. Antes que pudesse pensar em uma resposta, uma voz
feminina a fez virar-se para a
porta.
- Lydia! Eu já havia me despedido de você!
- Christopher se encaminhou para a mulher e levou-a até a saída.
O aturdimento impediu que Dulce respirasse. Então ele estava no
quarto com uma de suas
aventuras quando ela chegou e pediu para vê-lo. Não era de
admirar que a cozinheira não tivesse
acreditado em suas palavras sobre Christopher estar a sua
espera.
Continuem comentando plixxx *-*
Bjix da Naty
Autor(a): natyvondy
Este autor(a) escreve mais 32 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Leitores novos (maby, lucas2280), sejam bem-vindos!!! E os velhos, continuem por aqui, plixxx *-* Thaila (seus coments são ótimos :D) Divirtam-se!!! Uma sensação esquisita se apoderou do peito de Dulce. Seriam ciúmes? A idéia de que Christopher estava na cama com outra lhe parecia abominável. Era uma t ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1223
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anne_mx Postado em 24/04/2021 - 03:11:00
10 anos depois e eu tendo a oportunidade de ler essa história incrível que faz com que eu me apaixone ainda mais por Dulce e Christopher, obrigadaaaa <3
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stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 14:27:17
Amei
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larivondy Postado em 09/10/2013 - 16:22:09
NOSSA, AMEI a web! me apaixonei pelo primo da Dul, sério, muito fofo *-* se a dul recusasse o Chris eu aceitava heim kkk'
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maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21
Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)
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maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21
Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)
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maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21
Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)
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maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20
Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)
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maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20
Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)
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maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20
Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)
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maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:19
Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)