Fanfics Brasil - Capítulo I - parte VI Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA

Fanfic: Um Visconde Sedutor - Adaptada - Vondy - TERMINADA


Capítulo: Capítulo I - parte VI

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Leitores novos (maby, lucas2280), sejam bem-vindos!!!




E os velhos, continuem por aqui, plixxx *-*




Thaila (seus coments são ótimos  :D)




Divirtam-se!!!






Uma sensação esquisita se apoderou do peito de Dulce.


Seriam ciúmes? A idéia de que Christopher estava na cama com
outra lhe parecia abominável.


Era uma tola. A única explicação que encontrava para essa turbulência
emocional era o encontro


que acabara de ter com Patrick.


- Eu sinto muito pela interrupção - Christopher se desculpou ao
retornar.


- Estávamos dizendo...


De repente, Dulce não se lembrava mais. A simples presença de Christopher
estava lhe tirando o


fôlego.


- O que aconteceu com seu olho?


A pergunta foi tão inesperada que surpreendeu Christopher, além
de si própria.


- Foi para isso que veio? - Ele curvou os lábios em um sorriso
de provocação.


- Para perguntar sobre meu olho?


- Claro que não!


- Levei um soco - Christopher contou. - Exatamente aqui, nesta
sala.


Dulce engoliu em seco. Agora estava explicado o motivo da
desordem. A missão de tornar


aquele homem um cavalheiro lhe parecia mais impossível a cada
minuto. E mais necessária.


- Se você pretende galgar degraus em nossa sociedade, sua
primeira lição será não se pegar


a socos com ninguém em sua sala de estar.


Christopher cruzou os braços e estreitou os olhos. Dulce
procurou desviar os dela que insistiam


em pousar nas pernas musculosas.


- Isso significa que você decidiu me treinar?


- Sim - Dulce admitiu. - Desde que você concorde em investigar o
paradeiro de meu


irmão.


- Essa foi minha proposta inicial. Meus termos permanecem. A não
ser que você queira


estipular outros...


A inferência estava clara. Por um breve instante, Dulce
considerou a possibilidade de oferecer


seu corpo como parte da barganha e descobriu, para sua
perplexidade, que a idéia não lhe parecia


tão repulsiva quanto deveria.


- O senhor é um devasso.


- É o que todos dizem - Christopher admitiu, enquanto despejava
licor de cerejas em dois


cálices e oferecia um a Dulce.


- Outra lição que quero lhe passar, aproveitando a oportunidade,
é a de que um cavalheiro


jamais deve receber visitas, especialmente femininas, usando
apenas um roupão.


No mesmo instante, Christopher depositou o cálice sobre a
mesinha e desfez o nó que prendia a


indumentária.


- Não faça isso! - Dulce se apressou a cobrir os olhos com a mão
livre.


- Eu não fiz - Christopher respondeu, divertido. - Você pode
olhar sem medo.


Uma estranha mistura de alívio e de desapontamento se apossou de
Dulce. Christopher


continuava vestido com o roupão e olhava para ela com um sorriso
maroto que lhe provocou


vontade de rir, algo de que ela se esquecera havia um longo
tempo. Mas, em vez de rir, Dulce


endireitou os ombros e prosseguiu em tom distante e
profissional.


- Muito bem. Os termos estabelecidos, precisamos discutir as
condições. Eu não poderei


vir aqui durante o dia. Tenho um horário a cumprir em meu
emprego.


- À luz do dia, o risco de sermos vistos é maior. Precisamos
manter nossos encontros em


segredo. Suas visitas, portanto, devem continuar acontecendo
neste mesmo horário.


- A não ser quando lady Ridgefield requer minha companhia para
ir a alguma festa.


- Certo. Como você tem feito para chegai a minha casa?


- Tenho alugado um coche.


- Esse meio é perigoso além de caro - Christopher declarou. -
Mandarei um veículo sem


identificação para buscá-la. O co-cheiro a esperará no beco,
atrás da casa de lady Ridgefield.


- Combinado. Quanto ao meu irmão, espero que você me forneça
relatórios sobre seus


progressos, a cada um de nossos encontros.


- Está bem.


- Bem, nesse caso, quando deveremos começar, visconde Von
Uckermann?


O sorriso desapareceu do rosto de Christopher.


- Não me chame assim. Detesto que usem as palavras
"milorde" e "visconde" para se


referirem a mim.


Dulce não tentou disfarçar sua surpresa.


- Eu o aconselho a ir se acostumando à idéia. Será dessa forma
que as pessoas o chamarão


em breve.


O modo brusco como Christopher se virou para ela a fez encará-lo
e perceber que além de


raiva, havia dor naqueles olhos.


- É por causa de seu irmão, não é? - Dulce o tocou no braço em
uma tentativa de conforto,


e estremeceu com a forte atração que o calor daqueles músculos
lhe produziu.


- Posso entender o quanto lhe é difícil ter de assumir o título
com a morte dele.


- Eu nunca tomarei o lugar dele! - Christopher retrucou.


- Você pode me chamar de Christopher, de Von Uckermann, de
Stone. Milorde e visconde estão


fora de discussão.


Christopher Uckermann era um visconde. Mais cedo ou
mais tarde ele teria de enfrentar a


realidade. Dulce reconheceu, contudo, que não adiantaria debater
esse assunto enquanto ele


estivesse sob uma tempestade emocional.


- Como você preferir.


Christopher hesitou. Porque estava gostando do temperamento de Dulce
Saviñon? Porque ela não


se curvava facilmente à vontade dele?


- Precisarei que me forneça mais informações a respeito de seu
irmão.


- O que deseja saber?


- Ele desapareceu sem deixar rastros? Houve alguma indicação de
um seqüestro?


- Eu não tenho grandes detalhes para lhe dar. Na época, meu pai
quis
me proteger e


ocultou os pormenores da briga. Meu pai não andava satisfeito
com o comportamento de meu


irmão e começou a impor regras. Foi somente depois de sua morte
que eu descobri que Alfonso se


tornara dependente de ópio. Christopher não teceu observações. A
história do irmão de Dulce tinha


pontos de contato com a dele e seus conflitos com o pai.


- Eu trouxe comigo - Dulce continuou - alguns itens que meu pai
encontrou durante as


investigações que mandou fazer no submundo.


Christopher aguardou pelos documentos que Dulce tirava da bolsa.


- São cópias.


- Meu primo não permite que os originais saiam dos arquivos.


- Não haveria meios de convencê-lo do contrário? Os originais
muitas vezes revelam pistas


importantes.


Lágrimas de raiva queimaram os olhos de Dulce por não se
derramarem.


- Ele é esperto. Eu não me admiraria se um acidente qualquer,
como um incêndio,


destruísse todos os documentos que meu pai deixou, para não
servirem como evidência do golpe.


- Ele poderia estar implicado no desaparecimento de seu irmão?


Dulce sentiu-se desconfortável sob o escrutínio, mas sustentou-o
para não demonstrar


qualquer fraqueza.


- Não creio que Patrick chegasse a esse ponto. De qualquer
forma, ele estava fora do país


de onde só retornou após a morte de meu pai para reclamar o
título, alegando que Alfonso também


estava morto.


Ocorreu a Dulce, naquele instante, que talvez ela estivesse
enganada. Não queria acreditar que


Patrick fosse capaz de matar alguém para atingir seus objetivos.
Assim como sempre se recusara a


acreditar que Alfonso tivesse abandonado sua vida pelo ópio.


- Eu também lhe trouxe esta medalha. - Dulce abriu o pequeno
estojo de prata que


continha ura retraio de sua mãe de um lado, e um retrato de Alfonso
do outro, tirado pouco antes


de seu desaparecimento.


- Este é seu irmão? - Christopher indagou, a voz adquirindo um
tom mais gentil do que até


aquele momento.


- Sim.


- Vocês têm os mesmos olhos. - Christopher apontou para o
retrato da mulher. - É sua


mãe? Dulce precisou enxugar uma lágrima.


- Por favor, cuide bem desse meu tesouro. Eu o tenho comigo há
quatro anos e espero tê-lo


de volta assim que você não precisar mais fazer uso dele. É a
única lembrança que guardo de


minha família.


- Terei cuidado, eu juro - ele prometeu solenemente.


- Obrigada - Dulce agradeceu com um suspiro. - Agora devo
regressar à residência de


lady Ridgefield antes que ela dê por minha falta.


- Tomarei providências para que a levem e que a apanhem amanhã
para nossa aula.


- Seu charme aparentemente é irresistível. Não afeta apenas as
cortesãs e as amantes da


arte.


Christopher pestanejou. Já deveria fazer mais de uma hora que Dulce
se despedira e ele ainda


continuava olhando pela Dulcela. Estava tão absorto em seus
pensamentos que não ouvira Jack


entrar.


- Talvez você esteja certo. Aquela criatura fascinante voltou ao
meu covil.


O amigo inclinou a cabeça e olhou de esguelha.


-- Eu jamais cogitaria que você fosse se sentir atraído por uma
debutante falida. Ela deve


ser muito bonita. Christopher fez um gesto de descaso, mas o
amigo acertara em sua dedução. Ele


não conseguia parar de pensar em Dulce Saviñon. Não era de seu
feitio se interessar por jovens puras


e inocentes, mas algo a respeito de Dulce o conquistara. Talvez
fossem seus lábios carnudos e


vermelhos, seus olhos escuros e penetrantes. Não dava para
definir.


- Imagino que ela tenha voltado porque decidiu ajudá-lo, afinal
de contas.


Christopher concordou com a cabeça. Jack estava morando com ele
desde que decidira voltar


a habitar na zona residencial de Londres.


Além de amigo, Jack estava desempenhando as funções de
assistente e de valete. Em


resumo, Jack era a única pessoa a quem Christopher confiaria a
própria vida.


- Deve ser terrível para você tomar aulas de etiqueta.


Seria terrível caso não fosse Dulce sua tutora, Christopher
pensou. Na verdade, ele estava


gostando da idéia de poder vê-la com assiduidade, e a sós.
Especialmente porque a surpreendera


olhando para ele com interesse feminino, quando acreditara que
seu gesto passara despercebido.


Tornar-se objeto do desejo das mulheres era comum aos homens que
seguiam a profissão de


boxeador. Os pugilistas, embora os membros da alta-sociedade os
execrassem, eram perseguidos


pela maioria das mulheres dessa mesma sociedade.


Esse era o problema. Christopher não precisava de mulheres ricas
que se atirassem em seus


braços com promessas de amores pecaminosos. De que ele
necessitava era da atenção de uma


única mulher de bom nome e reputação imaculada a quem entregaria
sua aliança. Esse seria o


caminho mais curto para ele cair novamente nas boas graças da
alta-roda e reparar os danos que


causara a Christian.


- Stone?


Christopher suspirou. Seus pensamentos tinham voado novamente
para Dulce.


- Sim?


- O que foi feito do irmão da Srta. Saviñon? Encontrar uma
pessoa desaparecida no


submundo é tarefa difícil e praticamente impossível depois de
longos anos. Corno conseguirá ludibriá-


la por tempo suficiente para obter suas lições?


A pergunta atravessou na garganta de Christopher. Na noite em
que propusera a barganha, ele


não estava preocupado em cumprir sua parte no trato. Agora não
conseguia parar de pensar no


modo como Dulce reagira ao ter de se separar dos retratos da mãe
e do irmão. Ele também havia


perdido um irmão.


- Nunca tive intenção de enganá-la. Não tenho culpa se ela
deposita mais confiança em


minha capacidade do que mereço.


- A ingenuidade da moça veio a calhar. Ela parece...


- Uma flor do campo.


A observação brotou tão espontânea que fez ambos hesitar.
Primeiro a reagir, Christopher


voltou a sua posição inicial, junto à Dulcela.




Rumo aos 100!!!




Comentem sempre plixxx *-*




Bjix da Naty


 



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Autor(a): natyvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1223



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  • anne_mx Postado em 24/04/2021 - 03:11:00

    10 anos depois e eu tendo a oportunidade de ler essa história incrível que faz com que eu me apaixone ainda mais por Dulce e Christopher, obrigadaaaa <3

  • stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 14:27:17

    Amei

  • larivondy Postado em 09/10/2013 - 16:22:09

    NOSSA, AMEI a web! me apaixonei pelo primo da Dul, sério, muito fofo *-* se a dul recusasse o Chris eu aceitava heim kkk'

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:21

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:20

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)

  • maby Postado em 27/10/2011 - 22:34:19

    Parabens por mais esse projeto finalizado, foi perfeito do principio ao fim, amei :)


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