Fanfic: amante e esposa aya adaptação finalizada
- E não vou permitir que me faça sentir culpada por tentar salvar nosso casamento...
- Há dois anos não tentou tanto! - contra-atacou Alfonso com uma fúria que paralisou Anahí.
Estava fazendo um verdadeiro esforço por conter a angústia que a estava destroçando por dentro. Tinha-o perdido para sempre, já não haveria volta nem segundas oportunidades. Ele a desprezava e não sabia se podia culpá-lo por isso. Parecia que tudo o que tinha ocorrido tinha sido por sua culpa, embora no mais profundo de sua tristeza ela sabia que não era totalmente certo. Possivelmente tinha sido mais feliz com ele que sem ele, mas nem muito menos seu casamento não tinha sido perfeito e ela tinha sido a única disposta a transigir em qualquer ocasião.
- Pode que seja muito tarde, mas o estou tentando agora - explicou cheia de dor-. É isso tão mau?
De repente se abriu a porta deixando lugar a uma muito alto e chamativa mulher.
-Jaqueline... Já acabo - sussurrou Alfonso brandamente -. Em seguida estou com você.
«Jaqueline?» Jaqueline Bracamontes. Anahí não tinha reconhecido o nome quando tinha ouvido um dos paparazzi, mas sim reconheceu seu belo rosto, era a impressionante modelo que aparecia nessa campanha publicitária de perfumes.
Como um ratinho assustado ante uma cobra, Anahí se encontrou olhando atordoada à mulher mais bela do mundo. Não podia evitar olhá-la porque era incrivelmente bonita. Com um suor frio lhe cobrindo o corpo, deu-se conta de que em todo o tempo que ela tinha estado ali com Alfonso, Jaqueline devia ter estado esperando-o. Enquanto ela tinha estado imersa em sua luta torpe e impetuosa por convencer Alfonso de tentá-lo de novo, ele teria estado desejando que partisse de uma vez.
-Anahí... -disse a modelo com invejável desenvoltura-, não nos apresentaram, mas tenho a sensação de conhecê-la graças a seu filho.
- Meu filho...? - Anahí tinha a sensação de estar a ponto de derrubar-se.
- Miguel é encantador... E se parece tanto a seu pai - acrescentou Jaqueline lançando um íntimo olhar a Alfonso -. É que adoro os meninos.
- Claro - balbuciou Anahí baixando o olhar para esconder sua mortificação. Sentia-se humilhada e completamente fora de lugar, mas não só pela presença daquela mulher, mas também pela familiaridade com que tratava Alfonso. Ela era a visita não desejada, pois Jaqueline estava como em casa e certamente não parecia sentir-se muito ameaçada pela aparição da esposa de Alfonso . Contar-lhe-ia ele que Anahí lhe tinha suplicado uma segunda oportunidade? Ririam juntos à sua custa? Comparada com Jaqueline Bracamontes... Na realidade não podia nem comparar-se com ela. Anahí era pequena e imperfeita em todos os sentidos. Até seu muito caro vestido recém comprado parecia um disfarce comparado com o simples traje cor nata da modelo.
Com os olhos embotados com as lágrimas a ponto de cair, Anahí se dirigiu para a porta que comunicava com o vestíbulo.
- Será melhor que espere - informou-a Alfonso -. Não queremos dar mais que falar com a imprensa. O mais prático é que Jaqueline saia antes pela porta de trás, chega tarde a um ato benéfico.
Anahí fez um esforço sobre-humano por conter as lágrimas e manter nos lábios um sorriso que parecia lhe haver pintado. Ver-se obrigada a contemplá-los juntos era uma tortura que não desejava nem a seu pior inimigo. Por fortuna, Alfonso acompanhou a modelo até a porta, onde ela já não poderia vê-los.
— Espero voltar a vê-la — disse Jaqueline efusivamente antes de sair da habitação.
Anahí apertou as mãos fortemente para impedir que continuassem tremendo. Por que demônios havia tornado a ver Alfonso? Que loucura apossou dela? Quando lhe tinha faltado a companhia de alguma mulher?
Naquele momento soou o telefone celular que levava na bolsa.
- Onde está? - inquiriu Carlos Ponce do outro lado-. Estou há meia hora esperando-a.
-Carlos... - limitou-se a balbuciar Anahí atordoada. Tinha esquecido por completo que tinha ficado com seu companheiro para assistir a uma conferência enquanto a mãe dele cuidava de Marco. Tinham concordado com o encontro fazia semanas pelo que a senhora Ponce estaria justificadamente ofendida por tal desplante-. Sinto muitíssimo... É que me surgiu algo. Como posso me desculpar? Tinha esquecido que íamos sair.
Alfonso não se desconcertava facilmente, mas aquilo conseguiu deixá-lo imóvel no lugar. Olhou perplexo o delicado rosto de Anahí. Tinha agido de um modo tão inocente, até lhe tinha dado a entender que ainda sentia algo por ele. Inclusive tinha cansado rendida em seus braços fazia tão somente uns minutos. E entretanto havia outro homem em sua vida, Alfonso se sentiu ultrajado.Carlos? Que nome tão repulsivo! Certamente se tratava de um camundongo de biblioteca que se sentiria perdido entre os lençóis sem seus livros, imaginou Alfonso com sarcástico desagrado.
Anahí continuou falando sem suspeitar que tinha público pois a primeira coisa que queria era emendar o tremendo engano de haver dito a Carlos que tinha esquecido seu encontro.
- Será melhor que chame sua mãe e me desculpe pessoalmente... Depois que foi tão amável de oferecer-se a ajudar.
- Já lhe disse que havia ficado doente, não tem por que chamá-la hoje.
Aliviou-a comprovar que sua resposta tinha aplacado um pouco o ânimo de Carlos.
Alfonso por sua parte presenciava tão inaudito descobrimento. A relação de Anahí devia ser muito sério se já conhecia a mãe do sujeito. Dio mijou, significaria isso que a última puritana do século vinte estava deitando-se com o camundongo de biblioteca? Alfonso estava indignado, profundamente indignado pelo desaparecimento dos estritos preceitos morais de Anahí. É obvio não lhe negava o direito a refazer sua vida, entretanto acreditava que as necessidades de Miguel deviam ser o primeiro para ela e não lhe parecia que um padrasto fosse o melhor para seu filho.
- Disse a Maite onde estava? -perguntou Anahí a Carlos com certo desconforto.
- Não, Maite não está. As luzes estão acesas, mas não parece que haja ninguém.
Anahí ficou de pedra para ouvir aquilo. Sua irmã teria tido que tirar o menino da cama para sair de casa e Miguel não era fácil de apaziguar quando despertava. Franziu o cenho preocupada e só então descobriu que Alfonso estava de volta no cômodo.
- Estas chamadas são muito caras - queixou-se Carlos.
Encolheu-lhe o coração ao ver a expressão do rosto de Alfonso. Como podia ser tão suscetível a tudo o que ele fizesse ou pensasse? Devia resultar penosa para ele e para sua bela amiga. A pobre e triste Anahí perseguindo um sonho romântico e a um marido que pensava que sua relação com ela não tinha sido mais que um engano. Esboçou um falso sorriso porque estava segura de que Alfonso estaria envergonhando-se dela, por não estar à altura de sua sofisticada atitude. E com o tom mais jovial de que era capaz, disse a Carlos que o veria na sexta-feira na faculdade.
- Será melhor que me vá - anunciou depois de guardar o telefone e sem atrever-se a olhá-lo diretamente.
- Não pode partir.
Autor(a): feio
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-A casa está rodeada de paparazzi. Jaqueline as arrumou para que não a vissem, mas não podemos voltar a nos arriscarmos - explicou secamente-. Terá ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 207
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:20
AAAAAAAAAAAAAA que lindo *--*
No fim eles casaram de novo e Alfonso derrubou as barreras e se confessou pra ela *--*
AAAAAAAAAAAAAAA
Linda essa web *--* -
jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:17
AAAAAAAAAAAAAA que lindo *--*
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:14
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:11
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:08
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:04
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:00
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:53
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:49
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:47
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