Fanfic: amante e esposa aya adaptação finalizada
- Lembre-se que Anahí é a mãe de meu filho. Não quero ouvir você falar dela se não for com o respeito que merece - murmurou Alfonso com frieza.
Alfredo ruborizou e pediu desculpas. Consciente de que seu primo tinha acabado com sua paciência com tanta estupidez, Alfonso pediu que ele o deixasse sozinho. Ficou de pé e se aproximou dos imponentes vidros que ofereciam uma vista espetacular de São Paulo, mas ele, apesar de estar olhando, não via nada, pois seus pensamentos eram sem dúvida mais amargos que a bela paisagem.
Seu filho, Miguel, estava crescendo sem ele em uma modesta casa onde não se falava italiano. O rompimento e posterior separação de Anahí tinha sido qualquer coisa exceto civilizada; Anahí tinha tido que lutar com unhas e dentes para conseguir ver sequer seu adorado filho. Todo mundo o tinha culpado de adultério devido às sórdidas declarações de Perla e, num primeiro momento, seus advogados tinham deixado bem claro que seria impossível tirar a custódia do menino de uma esposa com a reputação irrepreensível de Anahí. O sangue de Alfonso ainda fervia quando pensava que ela, que tinha arruinado o casamento dos dois com sua falta de confiança, tivesse obtido a tutela do pequeno sem esforço algum.
Estava consciente de que em sua situação se convertera para Miguel em pouco mais que um visitante ocasional e tinha medo de que o pequeno se esquecesse dele entre visita e visita. Como poderia um menino tão pequeno recordar de um pai ausente durante um mês? E certamente Anahí não estaria disposta a lhe falar do pai que ela mesma lhe tinha privado ter. Agora ao menos se daria conta de que não contava com a autoridade moral que ela mesma se outorgou.
Aquela prometedora mudança lhe dava forças para continuar e jogar a um lado tão inquietantes pensamentos. De repente sentiu uma satisfação pouco comum nos últimos tempos, embora não demorasse para considerar a possibilidade de que Anahí não visse a notícia da confissão de Perla . Sua esposa era uma intelectual que dedicava pouca atenção aos assuntos da atualidade e rara vez lia os periódicos.
Automaticamente, chamou sua secretária e lhe deu instruções de comprar uma nova cópia da relevante publicação para depois mandar à Anahí acompanhada de uma carta lhe oferecendo seus respeitos. Mesquinho? Não acreditava. Seu orgulho ferido o impulsionava a atrair a atenção de Anahí sobre a prova de sua inocência.
Estava consciente de que ia arruinar lhe o dia. Anahí estava acostumada a viver protegida e uma mulher tão ingênua como ela se sentia ferida com facilidade. Era dessas pessoas às que qualquer problema lhes tirava o sonho e sem dúvida se atormentaria quando se visse obrigada a enfrentar-se à evidência que demonstrava que tinha julgado mal seu marido. Possivelmente a justiça natural estivesse por fim de parte de Alfonso, mas nada poderia lhe compensar o sofrimento.
- Jack, faça o favor de sair... - suplicou Anahí ao pequeno terrier de três patas que se escondia sob o aparador.
Jack, cujo nome fazia menção a um simpático personagem de desenhos animados, permaneceu imóvel. Tinham-lhe negado a oportunidade de fincar os dentes na perna do reparador de máquinas de lavar roupa e, portanto, tinham-lhe impedido de cumprir com seu dever de proteger a sua proprietária de um intruso. Supunha-se que os cães não se zangavam, mas Jack estava acostumado a enraivar-se como um menino quando se via privado do prazer de brincar com os homens da casa.
Miguel soltou uma gargalhada e se dispôs a engatinhar sob o móvel em busca de seu companheiro de jogos. Mas Anahí o impediu, aqueles enormes olhos marrons se abriram de par em par e começou a dar tapas para livrar-se dos braços de sua mãe. Quando viu que não o conseguia, gritou contrariado.
- Não - disse-lhe tranqüila, mas taxativamente. Depois de uma recente humilhação sofrida no supermercado, não lhe tinha ficado outro remédio que chegar à conclusão de que tinha que aprender a controlar os ataques de gênio de seu filho.
« Não?» Miguel olhou com evidente perplexidade à mulher de cabelo claro e grandes olhos verdes cheios de ansiedade. Rosa, sua babá, utilizava com freqüência aquela desagradável palavra, e também seu pai. Mas sabia que sua mãe o adorava e detestava lhe negar nada. De fato em seus dezoito meses tinha todos os instintos de um tirano que tinha descoberto que unicamente necessitava de algumas respostas básicas para obter o triunfo em qualquer situação: quando lhe frustravam algum plano, só tinha que agarrar uma boa manha de criança até que lhe dessem o que queria. Assim começou a respirar fundo preparando-se para gritar e espernear.
Com apenas seu metro e sessenta de magra estatura, Anahí se limitou a deixar o pequeno no parquinho, pois já tinha comprovado mais de uma vez quão difícil resultava sujeitá-lo quando o mau gênio se apoderava dele. Depois do dia em que lhe caiu dos braços, tinha decidido que nessas situações o melhor era soltá-lo.
- Este menino está muito mimado! - havia-lhe dito sua irmã Maite naquela ocasião, e o tinha feito com tão evidente desagrado, que a tenra e maternal Anahí se sentiu ferida.
- Exigente o pequenino, não? - tinha comentado com desaprovação Carlos Ponce, seu amigo e companheiro do departamento de botânica-. Não pensou em lhe ensinar um pouco de disciplina?
- Tem que ser firme com ele - tinha-lhe recomendado Rosa depois que Anahí insistisse em que lhe explicasse por que o menino não se comportava desse modo com ela-. Miguel pode chegar a ser muito teimoso.
Anahí fez o pinheiro junto ao parque. Uma distração a tempo podia fazer maravilhas para cortar seus birras. E assim foi, o pequeno ficou pela metade no pranto para tornar a rir surpreso ante as piruetas de sua mãe.
Anahí o levantou nos braços e o estreitou com força enquanto piscava para eliminar as lágrimas de seus olhos. Todo o amor desesperado que havia sentido uma vez por Alfonso tinha sido transferido a seu filho. Estava convencida de que sem Miguel teria se tornado louca de dor depois do fim de seu matrimônio. As necessidades do menino a tinham obrigado a enfrentar-se à dura realidade e a inventar uma nova vida para os dois. Mas o sofrimento que lhe tinha provocado a traição de Alfonso continuava igual dentro dela e tinha que viver com ele dia após dia. Sempre havia sentido as coisas de um modo muito fundo e já de menina tinha tido que aprender a ocultar a intensidade de suas emoções depois de uma aparente tranqüilidade. De outro modo com fazia que outros se sentissem incômodos.
Autor(a): feio
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acima do sentido comum e agora estava pagando as conseqüências. Ao menos a casa em que vivia era pequena e fácil de manter. É obvio, Maite era da opinião de que parecia uma casa de bonecas; mas nos escuros dias que tinha passado sozinha, a ponto de dar a luz e lutando por suportar a vida sem Alfonso, aquela pequena casa se converteu em uma es ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 207
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:20
AAAAAAAAAAAAAA que lindo *--*
No fim eles casaram de novo e Alfonso derrubou as barreras e se confessou pra ela *--*
AAAAAAAAAAAAAAA
Linda essa web *--* -
jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:17
AAAAAAAAAAAAAA que lindo *--*
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:14
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:11
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:08
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:04
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:00
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:53
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:49
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:47
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