Fanfics Brasil - 24° Capítulo amante e esposa aya adaptação finalizada

Fanfic: amante e esposa aya adaptação finalizada


Capítulo: 24° Capítulo

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- Sofreu uma experiência aterradora. Demorará um pouco em recuperar-se - opinou Alfonso falando com suavidade pela presença de seu filho, mas com extrema dureza no olhar.


Anahí evitou seus olhos acusadores sabendo que ela era a culpada de que com apenas dezoito meses, seu filho tivesse descoberto que seu mundo de seguranças podia tornar-se aterrador e que sua mãe nem sempre estava ali quando ele a necessitava.


A Alfonso não impressionou a diminuta casa de campo de Anahí, mas teve que reprimir uma maldição quando ao entrar no jardim coberto de rosas, notou uns dentes afiados como agulhas cravando-se na perna. Olhou para baixo e descobriu uma espécie de arbusto de cabelo negro que ladrava sem parar. Voltou-se para trás tão rápido quanto pôde, afastando-se de seu alcance. O cão cambaleou e caiu ao chão.


- Deus! Não deveria haver se retirado! - exclamou Anahí preocupada-. Jack estava apoiado em você.


- Jack... Meu cachorrinho - Miguel deu um primeiro sinal de recuperação ao desfazer-se dos braços de sua mãe para ir em busca do cão.


Alfonso observou com incredulidade como  Anahí e seu filho se preocupavam com um vira-lata.


- Mordeu-me - desculpou-se Alfonso .


- Não posso acreditar que tenha feito algo assim. Deve ter lhe dado um susto de morte! - lamentou-se Anahí comprovando que o cão estava bem-. Jack é muito sensível.


- Dio mijou, não me diga! - exclamou maravilhado pela dramática interpretação da horrível massa de cabelo negro.


- É que tinha sofrido muito antes de ficar conosco - explicou-lhe Anahí pondo-o em pé sobre as três patas-. Alguém o tinha abandonado na estrada e um carro o atropelou. Desconfia um pouco dos homens, mas quer muito Miguel.


O cão o olhou com cara de vítima e depois os seguiu jovialmente para o interior da casa. Aquele era um lar desenhado para pessoas pequenas que não sofressem de claustrofobia, características ambas que não encaixavam com Alfonso, que ali se sentiu arrasado ao entrar. Enquanto Anahí colocava Miguel no berço que tinha em seu quarto, ele teve que ficar na porta. Indignava-lhe profundamente que Anahí tivesse negado a seu filho o espaço, o luxo e os brinquedos que merecia.


- Tem medo de que vá - explicou-lhe Anahí ao ver que o menino não fazia mais que olhar para a porta.


- Não vou mover-me até que durma.


Resultava-lhe tão estranho ver juntos pai e filho. Pela primeira vez era testemunha da forte união que havia entre ambos. Não entendia como tinha sido tão ingênua de acreditar que era ela quem desfrutava da melhor parte do carinho de seu filho.


Vendo Miguel lhe estender a mão através dos barrotes do berço não ficava mais remédio que aceitar que se equivocou.  Anahí não duvidou um segundo em ir ao chamado do pequeno com um sorriso de orgulho nos lábios. Uma vez tendo os dois a seu lado, o pequeno não demorou em fechar os olhos.  Anahí poderia haver-se posto a chorar facilmente. Estava presenciando algo que tinha acreditado impossível: o lado tenro e protetor de Anahí e a mais absoluta confiança que demonstrava seu filho por ele. Os minutos passaram em silêncio, um silêncio durante o qual Anahí não pôde evitar a tentação de observar  Alfonso iluminado pela lamparina da noite.


- Vamos lá para baixo - sussurrou ele quando o menino estava profundamente adormecido-. É tarde, mas quero que falemos um par de coisas.


Já na sala de estar, Anahí cruzou os braços com nervosismo antes de dispor-se a falar:


- Sei que pensa que todo o acontecido é minha culpa e devo dizer que tem razão. Eu tenho a culpa do que aconteceu esta noite.


- Agradeço que sempre evite que eu a critique, tem a temerária tendência de sentenciar-se a si mesma.


- Acredito que é bom assumir a responsabilidade de meus erros - afirmou um pouco turvada.


- É elogiável e muito adequado para a ocasião - seus olhos se encontraram com os dela-... Porque vou dizer-lhe algo que certamente lhe dê o que pensar.


Mantinha-se incrivelmente distante para alguém que só umas horas antes tinha estado na cama com ela. A inoportuna lembrança da paixão compartilhada a obrigou a olhar para o outro lado para ocultar os calafrios que lhe percorriam a pele.


- Quero que volte para São Paulo.


 Anahí ficou gelada e no cômodo se fez um silêncio ensurdecedor.


- Quero ter a oportunidade de ser um verdadeiro pai para meu filho - informou-a Anahí com uma clareza que transmitia sua determinação-. Mas não posso fazê-lo se estivermos tão separados. Eu gostaria de ver Miguel  sempre que quiser e que seja muito mais freqüentemente que até agora. Não quero que o tempo que passo com ele seja sempre uma ocasião especial, preciso compartilhar com ele o dia a dia. E preferiria deixar os advogados à margem de tudo isto porque me parece que você e eu podemos solucioná-lo de um modo muito mais informal e cordial.



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Autor(a): feio

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  Anahí tratou de analisar suas palavras e de compreender o verdadeiro significado. Estaria lhe pedindo que vivesse com ele? Não, não, não podia pensar nisso. As ânsias a traíam, mas sabia que Alfonso não estava lhe propondo que se reconciliassem. Seu único interesse era Miguel e normalizar sua relaçã ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 207



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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:20

    AAAAAAAAAAAAAA que lindo *--*
    No fim eles casaram de novo e Alfonso derrubou as barreras e se confessou pra ela *--*
    AAAAAAAAAAAAAAA
    Linda essa web *--*

  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:17

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:14

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:11

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:08

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:04

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:00

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:53

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:49

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:47

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