Fanfics Brasil - 25° Capítulo amante e esposa aya adaptação finalizada

Fanfic: amante e esposa aya adaptação finalizada


Capítulo: 25° Capítulo

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Anahí tratou de analisar suas palavras e de compreender o verdadeiro significado. Estaria lhe pedindo que vivesse com ele? Não, não, não podia pensar nisso. As ânsias a traíam, mas sabia que Alfonso não estava lhe propondo que se reconciliassem. Seu único interesse era Miguel e normalizar sua relação de pai e filho. Embora isso que havia dito de fazer tudo de um modo informal e cordial a tinha avoado e tinha desencadeado uma multidão de fantasias.


- É que... Nos mudar para São Paulo ... -murmurou com ar vacilante, dando-se tempo para pensar.


- Estou seguro de que qualquer universidade mataria para tê-la entre seu pessoal docente, embora também pudesse dedicar um tempo a investigar. Eu me encarregaria de tudo - sugeriu-lhe observando-a atentamente -. Sei que detesta este tipo de transtornos. Obviamente pode conservar esta casa e alugá-la e eu me encarregaria de todos os gastos que tivesse em São Paulo...


- Não, isso não seria necessário...


— Insisto. Eu não posso me permitir mudar, mas não quero que sofra nenhum tipo de inconveniente por minha culpa. Em qualquer caso... - seus olhos escuros se detiveram na expressão perturbada de seu rosto-... Agora que nos entendemos melhor, estou seguro de que posso falar sem medo do que supõe para mim não ver meu filho.


- Pode dizer tudo o que quiser - assegurou  Anahí aceitando o sarcasmo, embora não entendesse de onde teria tirado a idéia de que agora o entendia melhor que antes.


- Esta casa me parece inaceitável para meu filho.


- O que tem de mau esta casa? - perguntou ofendida.


- Nego-me que meu filho cresça em um barracão.


- Pelo amor de Deus, isto não é nenhum barracão!


— É em minha opinião. Está negando a Miguel  tudo o que merece. Ele é um Herrera - afirmou orgulhoso-. Vem de uma linhagem de renome e inclusive na sua idade deveria poder desfrutar dos privilégios de tal nome.


«Um barracão?»  Anahí engoliu a saliva, tinha estado a ponto de lhe dar uma resposta de acordo a tal definição; felizmente sua mente nunca lhe permitia tão espontâneas saídas de tom. Era certo que Miguel era filho de um homem muito rico e comparado com tal riqueza, sua casa era definitivamente humilde. Pela primeira vez se via obrigada a questionar-se se estava sendo justa com seu pequeno. Possivelmente não deveria ter permitido que sua decisão de ser independente afetasse a comodidade do menino. Possivelmente tinha sido uma egoísta ao negar a Miguel os luxos que lhe dava seu nome. O caso era que estava se dando conta de quanto tinham afetado  Alfonso suas decisões.


— Certamente está me dando muito no que pensar - admitiu com sinceridade.


- Isso eu espero. Estar separado de meu filho tem me feito muito dano - admitiu sem duvidar-. Vi-me excluído de grande parte de sua vida e quero que isso mude. Está disposta a me ajudar?


Retumbava-lhe a cabeça pela pressão de ter que tomar uma decisão sem ter elaborado bem nenhum pensamento.


- Preciso pensar.


- Desgraçadamente, parece-me que não estou disposto a ser muito paciente. Sei que você não gosta que lhe obriguem a tomar decisões, mas acredito que tenho direito de ser um pouco egoísta e de pôr as necessidades de Miguel  acima de qualquer outra coisa.


- Pensar nas necessidades de Miguel não é ser egoísta - apressou-se ela a assegurar.


- Se realmente acredita nisso, deveria lhe dar a oportunidade de viver com comodidade e de ter por perto tanto a sua mãe como o seu pai - argüiu  Alfonso com equanimidade.


- Oxalá fosse tão simples...


- E é. Relaxe e deixe que outros se encarreguem do complicado, cara.


Sua voz sexy vibrou dentro dela e como sempre que Alfonso falava nesse tom suave e sensual, Anahí se sentiu confusa e fraca. Só a dor vivida nas últimas horas a freava a tomar uma decisão muito precipitada. Ela o amava, mas ele não a amava. O que era mais, provavelmente se tinha deitado com ela unicamente para lhe demonstrar quanto a desprezava. Essa suspeita era suficiente para fazê-la pensar; embora também fosse consciente de que  Alfonso podia chegar a ser cruel e desumano. Sabia-se responsável por muitas coisas, mas não sabia se isso era motivo suficiente para abandonar tudo o que tinha conseguido nos últimos dois anos. Em seu campo de estudo não era muito fácil trocar de trabalho e menos encontrar um posto como o que ela tinha. Por outro lado a oportunidade de passar mais tempo com Miguel antes que se fizesse maior era algo que valia a pena parar para pensar.


- Tem que haver uma alternativa - murmurou  Anahí sabendo que não podia aspirar a ter uma relação mais cordial com  Alfonso e suspeitando que certamente manter-se afastada dele era a única maneira de evitar que voltasse a lhe dilacerar o coração. Ao fim e ao cabo ele só queria sexo, como lhe tinha deixado muito claro, e isso era algo que podia obter facilmente e sem dúvida com alguém muito mais excitante que ela.


Até que ponto podia chegar seu desdém para com ela?


Um homem incrivelmente bonito que tinha unido ele a mulher mais bela do mundo e que entretanto tinha escolhido voltar a deitar-se com sua esposa.


- Não há alternativa - assegurou Alfonso perasosamente enquanto estudava a pureza que refletia seu rosto pensativo. Sua delicadeza e seu aspecto vulnerável eram a essência mesmo da feminilidade e, entretanto tinha sido fria e dura como o gelo quando o tinha abandonado. Não, não estava disposto a lhe suplicar passar tempo com o filho que virtualmente lhe tinha arrebatado. Ou cedia um pouco ou lutaria contra ela com unhas e dentes.


Anahí não estava escutando. Nesse instante estava assumindo com tristeza e inclusive vergonha que  Alfonso tinha motivos para rejeitar o amor que lhe oferecia.


- Se decidir não satisfazer minha necessidade de ver meu filho, levarei o caso aos tribunais.


Aquela ameaça a tirou de repente de sua letargia.


- Aos tribunais? Não pode falar sério.


Alfonso lhe devolveu o olhar sem pestanejar sequer, lhe lançando a força de seus escuros e intensos olhos que a faziam estremecer.


- No que se refere a Miguel, estou já há muito tempo em inferioridade de condições. Parece que deu por fato que o menino deve viver com você e não comigo.


- Não... Eu não tenho feito nada disso! - estava furiosa por seu perspicácia. O certo era que nunca tinha considerado sequer a possibilidade de que o pequeno vivesse longe dela.


- Já não tenho a sórdida história de Perla jogando em meu contrário - seguiu argumentando ele reconhecendo a mentira implícita na negativa do Anahí -. Por que te resulta tão difícil pensar que sou um pai com direito a desfrutar da custódia de seu filho? Como acha que me senti quando me inteirei que Miguel  tinha estado sozinho na rua?


- Suponho que se sentiu tão apavorado como eu - disse ela cruzando os braços como um escudo.


- Pois se equivoca. O que senti foi verdadeira fúria contra você. Confiou o bem-estar da pessoa que mais quero no mundo a Maite, a mulher mais irresponsável que conheço! - jogou-lhe no rosto com ferocidade-. Miguel poderia ter morrido e estou disposto a levar o ocorrido esta noite até um juiz que dita quem deve encarregar-se de cuidar de um menino vulnerável.


- Não é necessário que me ameace - respondeu  Anahí com um fio de voz.


- Dannazione! Claro que é necessário. Meu filho nasceu faz só dezoito meses e já desde esse momento não tive mais que um papel secundário em sua vida. Por Deus! Demorei dois dias em me inteirar sequer de que tinha nascido. Tem a menor idéia de como me fez sentir isso? Uma e outra vez minhas razoáveis solicitações de vê-lo foram rejeitadas com as desculpas mais peregrinas.


Com a dor mais profunda de seu coração, Anahí admitiu ante si mesma que aquelas acusações não eram mais que a verdade. Ela sempre tinha temido os sábados em que a babá levava seu bebê para que passasse umas horas com  Alfonso. Tinha odiado o momento de separar-se de seu filho, era como se o arrebatassem cruelmente e o tempo que tinha passado sem ele, não tinha deixado nunca de lhe atormentar porque lhe custava muito imaginar o mulherengo do  Alfonso como um pai carinhoso.



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Autor(a): feio

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  A magnitude do que descobriu a deixou petrificada. Havia tentando castigar   Alfonso lhe restringindo o acesso à vida de seu filho, e o tinha feito sem estar consciente da gravidade de suas ações.                       &nbs ...


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Comentários da Fanfic 207



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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:20

    AAAAAAAAAAAAAA que lindo *--*
    No fim eles casaram de novo e Alfonso derrubou as barreras e se confessou pra ela *--*
    AAAAAAAAAAAAAAA
    Linda essa web *--*

  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:17

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:14

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:11

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:08

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:04

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:00

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:53

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:49

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:47

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