Fanfic: amante e esposa aya adaptação finalizada
Anahí tratou de analisar suas palavras e de compreender o verdadeiro significado. Estaria lhe pedindo que vivesse com ele? Não, não, não podia pensar nisso. As ânsias a traíam, mas sabia que Alfonso não estava lhe propondo que se reconciliassem. Seu único interesse era Miguel e normalizar sua relação de pai e filho. Embora isso que havia dito de fazer tudo de um modo informal e cordial a tinha avoado e tinha desencadeado uma multidão de fantasias.
- É que... Nos mudar para São Paulo ... -murmurou com ar vacilante, dando-se tempo para pensar.
- Estou seguro de que qualquer universidade mataria para tê-la entre seu pessoal docente, embora também pudesse dedicar um tempo a investigar. Eu me encarregaria de tudo - sugeriu-lhe observando-a atentamente -. Sei que detesta este tipo de transtornos. Obviamente pode conservar esta casa e alugá-la e eu me encarregaria de todos os gastos que tivesse em São Paulo...
- Não, isso não seria necessário...
— Insisto. Eu não posso me permitir mudar, mas não quero que sofra nenhum tipo de inconveniente por minha culpa. Em qualquer caso... - seus olhos escuros se detiveram na expressão perturbada de seu rosto-... Agora que nos entendemos melhor, estou seguro de que posso falar sem medo do que supõe para mim não ver meu filho.
- Pode dizer tudo o que quiser - assegurou Anahí aceitando o sarcasmo, embora não entendesse de onde teria tirado a idéia de que agora o entendia melhor que antes.
- Esta casa me parece inaceitável para meu filho.
- O que tem de mau esta casa? - perguntou ofendida.
- Nego-me que meu filho cresça em um barracão.
- Pelo amor de Deus, isto não é nenhum barracão!
— É em minha opinião. Está negando a Miguel tudo o que merece. Ele é um Herrera - afirmou orgulhoso-. Vem de uma linhagem de renome e inclusive na sua idade deveria poder desfrutar dos privilégios de tal nome.
«Um barracão?» Anahí engoliu a saliva, tinha estado a ponto de lhe dar uma resposta de acordo a tal definição; felizmente sua mente nunca lhe permitia tão espontâneas saídas de tom. Era certo que Miguel era filho de um homem muito rico e comparado com tal riqueza, sua casa era definitivamente humilde. Pela primeira vez se via obrigada a questionar-se se estava sendo justa com seu pequeno. Possivelmente não deveria ter permitido que sua decisão de ser independente afetasse a comodidade do menino. Possivelmente tinha sido uma egoísta ao negar a Miguel os luxos que lhe dava seu nome. O caso era que estava se dando conta de quanto tinham afetado Alfonso suas decisões.
— Certamente está me dando muito no que pensar - admitiu com sinceridade.
- Isso eu espero. Estar separado de meu filho tem me feito muito dano - admitiu sem duvidar-. Vi-me excluído de grande parte de sua vida e quero que isso mude. Está disposta a me ajudar?
Retumbava-lhe a cabeça pela pressão de ter que tomar uma decisão sem ter elaborado bem nenhum pensamento.
- Preciso pensar.
- Desgraçadamente, parece-me que não estou disposto a ser muito paciente. Sei que você não gosta que lhe obriguem a tomar decisões, mas acredito que tenho direito de ser um pouco egoísta e de pôr as necessidades de Miguel acima de qualquer outra coisa.
- Pensar nas necessidades de Miguel não é ser egoísta - apressou-se ela a assegurar.
- Se realmente acredita nisso, deveria lhe dar a oportunidade de viver com comodidade e de ter por perto tanto a sua mãe como o seu pai - argüiu Alfonso com equanimidade.
- Oxalá fosse tão simples...
- E é. Relaxe e deixe que outros se encarreguem do complicado, cara.
Sua voz sexy vibrou dentro dela e como sempre que Alfonso falava nesse tom suave e sensual, Anahí se sentiu confusa e fraca. Só a dor vivida nas últimas horas a freava a tomar uma decisão muito precipitada. Ela o amava, mas ele não a amava. O que era mais, provavelmente se tinha deitado com ela unicamente para lhe demonstrar quanto a desprezava. Essa suspeita era suficiente para fazê-la pensar; embora também fosse consciente de que Alfonso podia chegar a ser cruel e desumano. Sabia-se responsável por muitas coisas, mas não sabia se isso era motivo suficiente para abandonar tudo o que tinha conseguido nos últimos dois anos. Em seu campo de estudo não era muito fácil trocar de trabalho e menos encontrar um posto como o que ela tinha. Por outro lado a oportunidade de passar mais tempo com Miguel antes que se fizesse maior era algo que valia a pena parar para pensar.
- Tem que haver uma alternativa - murmurou Anahí sabendo que não podia aspirar a ter uma relação mais cordial com Alfonso e suspeitando que certamente manter-se afastada dele era a única maneira de evitar que voltasse a lhe dilacerar o coração. Ao fim e ao cabo ele só queria sexo, como lhe tinha deixado muito claro, e isso era algo que podia obter facilmente e sem dúvida com alguém muito mais excitante que ela.
Até que ponto podia chegar seu desdém para com ela?
Um homem incrivelmente bonito que tinha unido ele a mulher mais bela do mundo e que entretanto tinha escolhido voltar a deitar-se com sua esposa.
- Não há alternativa - assegurou Alfonso perasosamente enquanto estudava a pureza que refletia seu rosto pensativo. Sua delicadeza e seu aspecto vulnerável eram a essência mesmo da feminilidade e, entretanto tinha sido fria e dura como o gelo quando o tinha abandonado. Não, não estava disposto a lhe suplicar passar tempo com o filho que virtualmente lhe tinha arrebatado. Ou cedia um pouco ou lutaria contra ela com unhas e dentes.
Anahí não estava escutando. Nesse instante estava assumindo com tristeza e inclusive vergonha que Alfonso tinha motivos para rejeitar o amor que lhe oferecia.
- Se decidir não satisfazer minha necessidade de ver meu filho, levarei o caso aos tribunais.
Aquela ameaça a tirou de repente de sua letargia.
- Aos tribunais? Não pode falar sério.
Alfonso lhe devolveu o olhar sem pestanejar sequer, lhe lançando a força de seus escuros e intensos olhos que a faziam estremecer.
- No que se refere a Miguel, estou já há muito tempo em inferioridade de condições. Parece que deu por fato que o menino deve viver com você e não comigo.
- Não... Eu não tenho feito nada disso! - estava furiosa por seu perspicácia. O certo era que nunca tinha considerado sequer a possibilidade de que o pequeno vivesse longe dela.
- Já não tenho a sórdida história de Perla jogando em meu contrário - seguiu argumentando ele reconhecendo a mentira implícita na negativa do Anahí -. Por que te resulta tão difícil pensar que sou um pai com direito a desfrutar da custódia de seu filho? Como acha que me senti quando me inteirei que Miguel tinha estado sozinho na rua?
- Suponho que se sentiu tão apavorado como eu - disse ela cruzando os braços como um escudo.
- Pois se equivoca. O que senti foi verdadeira fúria contra você. Confiou o bem-estar da pessoa que mais quero no mundo a Maite, a mulher mais irresponsável que conheço! - jogou-lhe no rosto com ferocidade-. Miguel poderia ter morrido e estou disposto a levar o ocorrido esta noite até um juiz que dita quem deve encarregar-se de cuidar de um menino vulnerável.
- Não é necessário que me ameace - respondeu Anahí com um fio de voz.
- Dannazione! Claro que é necessário. Meu filho nasceu faz só dezoito meses e já desde esse momento não tive mais que um papel secundário em sua vida. Por Deus! Demorei dois dias em me inteirar sequer de que tinha nascido. Tem a menor idéia de como me fez sentir isso? Uma e outra vez minhas razoáveis solicitações de vê-lo foram rejeitadas com as desculpas mais peregrinas.
Com a dor mais profunda de seu coração, Anahí admitiu ante si mesma que aquelas acusações não eram mais que a verdade. Ela sempre tinha temido os sábados em que a babá levava seu bebê para que passasse umas horas com Alfonso. Tinha odiado o momento de separar-se de seu filho, era como se o arrebatassem cruelmente e o tempo que tinha passado sem ele, não tinha deixado nunca de lhe atormentar porque lhe custava muito imaginar o mulherengo do Alfonso como um pai carinhoso.
Autor(a): feio
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A magnitude do que descobriu a deixou petrificada. Havia tentando castigar Alfonso lhe restringindo o acesso à vida de seu filho, e o tinha feito sem estar consciente da gravidade de suas ações. &nbs ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 207
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:20
AAAAAAAAAAAAAA que lindo *--*
No fim eles casaram de novo e Alfonso derrubou as barreras e se confessou pra ela *--*
AAAAAAAAAAAAAAA
Linda essa web *--* -
jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:17
AAAAAAAAAAAAAA que lindo *--*
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:14
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:11
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:08
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:04
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:00
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:53
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:49
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:47
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