Fanfic: amante e esposa aya adaptação finalizada
acima do sentido comum e agora estava pagando as conseqüências.
Ao menos a casa em que vivia era pequena e fácil de manter. É obvio, Maite era da opinião de que parecia uma casa de bonecas; mas nos escuros dias que tinha passado sozinha, a ponto de dar a luz e lutando por suportar a vida sem Alfonso, aquela pequena casa se converteu em uma espécie de refúgio. Além disso, estava situada em uma bonita zona de campo próxima a Oxford, em cuja universidade Anahí trabalhava três dias por semana como tutora no departamento de botânica. Com seus dois dormitórios, tinha o tamanho perfeito para uma mãe e seu único filho; mas ficava curta quando surgia a necessidade de alojar outro adulto. Não obstante, Anahí estava encantada de ter ali sua irmã e só esperava que tivesse em conta a possibilidade de buscar um lugar mais amplo em um futuro próximo. Mas quem teria pensado que a boutique Paulista do Maite acabaria tendo que fechar. Sua pobre irmã tinha perdido tudo: seu moderno apartamento na zona cara da cidade, seu carro esportivo... Para não falar da maioria de seus sofisticados embora volúveis amigos.
- Nem se incomode em me perguntar como foi a entrevista! - advertiu sua irmã quando Anahí voltou após deitar o pequeno-. Essa velha bruxa virtualmente me acusou de mentir no curriculum. Mas eu já lhe disse o que podia fazer com seu asqueroso emprego.
- Vamos - tratou de dizer Anahí um pouco desconcertada-... Garanto que não a acusou de mentir.
- Não tem feito falta... Começou a me perguntar coisas em francês e eu não sabia que demônios estava me dizendo — narrou Maite furiosa—. Eu só havia posto que tinha conhecimentos de francês, não que fosse bilíngüe!
Embora não tivesse a menor idéia de que sua irmã mais velha tivesse estudado francês em sua vida, tentou acalmá-la com palavras de consolo e compreensão. Mas Maite não apreciou tal intento.
- A culpa de que tenham me humilhado assim é sua!
— Minha? —perguntou Anahí desconcertada.
- Ainda está casada com um homem incrivelmente rico e entretanto morremos de fome - explicou com tremenda amargura-. Sempre está se queixando do pouco dinheiro que tem e fazendo que me sinta culpada... Estou procurando trabalhos que estão muito abaixo de meu nível, enquanto que você passa o dia sentada em casa comodamente mimando Miguel como se fosse um príncipe.
Anahí estava horrorizada pelo profundo ressentimento que estava mostrando sua irmã e se sentia responsável.
-Maite, eu...
- Sempre foi muito estranha, Anahí. Joga uma olhada na sua vida! - continuou dizendo com igual desprezo-. Vive aqui na metade do nada, com um cão monstruoso e seu precioso filho e jamais faz nada nem vai a nenhum lugar que vale a pena. Tem um trabalho aborrecido, uma vida aborrecida, sempre foi a pessoa mais aborrecida que conheço. Não me admira que Alfonso tivesse uma aventura com aquela morena tão sexy! O que é um mistério é que alguma vez se casasse com alguém tão insignificante como você!
Anahí observou consternada o final de tão terrível discussão e a saída explosiva de sua irmã. Em seguida se apressou a armazenar todas aquelas palavras no subconsciente enquanto acariciava Jack, que tinha se posto a tremer pelo efeito de uns gritos aos que não estava acostumado. Tentou recordar-se que Maite estava passando um mau momento que teria tirado de a paciência de qualquer um. Ninguém sabia melhor que Anahí quão duro era construir uma nova vida sobre as cinzas da perda e da destruição. E era especialmente difícil para Maite, que nunca tinha tido que renunciar a nada, acostumada a uns privilégios que sempre tinha desfrutado sem perguntar-se por que.
Entretanto Anahí tinha crescido acreditando-se uma pessoa afortunada. Seus pais biológicos haviam falecido em um acidente de carro quando ela era só um bebê, mas logo a tinha adotado a acomodada família Dillon. Sua única filha, Maite, tinha naquela época três anos e o casal tinha decidido adotar outra filha para que nunca faltasse companhia à sua menina.
Ninguém a tinha tratado mal na família Dillon, mas Anahí sabia que não tinha respondido às esperanças de matrimônio de que se convertesse na alma gêmea de Maite. Entre elas nunca tinha havido nada em comum e a diferença de idade nunca tinha feito mais do que intensificar sua disparidade. Consciente de sua falha, Anahí tinha crescido com a sensação de ser uma contínua fonte de decepções para a família. Os Dillon tinham esperado que Anahí se convertesse em uma senhorita feminina como Maite, a que lhe tinham encantado a moda, os cavalos e o balé antes de interessar-se pelos homens e a intensa vida social. Entretanto Anahí sempre tinha sido tímida, introvertida e resultou ser também a mais torpe da classe de balé. Os cavalos a tinham apavorado só um pouco menos que os homens, o que a tinha feito fugir das festas como da peste. Converteu-se em um camundongo de biblioteca no momento em que tinha aprendido a ler; e só se sentiu segura de si mesma no mundo acadêmico, onde sua inteligência sempre tinha sido recompensada com notas imensuráveis. Entretanto os lucros conseguidos nesse terreno não tinham feito mais que incomodar seus pais, que achavam anormal que uma jovem de sua idade estivesse tão interessada em estudar.
Sua mãe havia falecido de um ataque cardíaco quando Anahí tinha dezessete anos e seu pai tinha morrido quando ela estava na universidade, depois de vários meses de uma séria crise econômica. Para o Maite tinha sido tudo um golpe ter que vender a casa e as antiguidades dos Dillon, que sempre tinha acreditado que acabariam sendo seu algum dia. Anahí não soubera como consolar sua irmã por tal perda.
Autor(a): feio
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O estridente timbre da porta a tirou daquele repasse de seus fracassos como filha e irmã adotiva. Um mensageiro lhe entregou um pacote e se voltou para partir rapidamente. - O que é? - perguntou-lhe Maite enquanto ela olhava atônita o elegante cartão em que em seguida tinha distinta a letra de seu marido. - Não sei - Anah&iac ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 207
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:20
AAAAAAAAAAAAAA que lindo *--*
No fim eles casaram de novo e Alfonso derrubou as barreras e se confessou pra ela *--*
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Linda essa web *--* -
jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:17
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:14
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:11
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:08
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:04
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:00
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:53
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:49
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jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:47
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