Fanfics Brasil - 7° Capítulo amante e esposa aya adaptação finalizada

Fanfic: amante e esposa aya adaptação finalizada


Capítulo: 7° Capítulo

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Anahí piscou surpresa, mas a tensão não demorou para desaparecer de seu rosto empurrada pelo tenro sorriso de uma mãe.


- Está muito bem... Aprende tão rápido, já sabe...


Inclusive aquele sorriso serve para aumentar a ira de Alfonso.


- Não, não sei.


- Como? – Anahí não entendia. Tinha a esperança de que falar de seu filho, que naquele momento era o único ponto que tinham em comum, poderia esquentar um pouco o ambiente.


- Porque não sei quão rápido aprende Miguel porque não vejo meu filho bastante freqüentemente para poder me dar conta de algo assim. É obvio, sempre que o vejo que aprendeu algo novo da última vez.


Anahí ficou gelada ante aquela explicação.


- Evidentemente, tampouco lhe ocorreu pensar que perdi seu primeiro sorriso, seu primeiro passo e sua primeira palavra.


Várias lágrimas apareceram em seus olhos e teve que lutar para evitar que caíssem fazendo-a sentir-se ainda mais ridícula.


- Suponho que tenho sorte de que continue me reconhecendo de uma visita a outra - acrescentou  Alfonso com a mesma frieza.


Anahí enfrentava toda aquela amargura pela primeira vez. Engoliu a saliva tão forte que fez mal na garganta e teve que olhar para outro lado até recuperar o controle. Compreendia o que devia ter sentido ao ser excluído dos momentos mais importantes da vida de seu filho. Como poderia culpá-lo por tanta hostilidade? Não podia dizê-lo, mas o certo era que estava falando como um pai muito mais carinhoso do que jamais teria acreditado possível nele. Uma das piores lembranças de sua vida era o aborrecimento de Alfonso quando se inteirou de que ficara grávida.


- Eu gostaria de poder dizer algo - começou a dizer torpemente.


- Não me venha com convencionalismos... Por favor - burlou-se Alfonso-. Possivelmente esteja me dando conta de que, como a maioria dos casais divorciados, não temos muito do que falar.


- Ainda não estamos divorciados...                               


- Como se estivéssemos, cara minha — a contradisse ele com uma insolência que lhe cravou no coração-. Há alguma outra coisa da qual queira falar antes de partir? Estou seguro de que não quererá chegar muito tarde.


Sentia-se horrivelmente culpada e incapaz de ordenar seus pensamentos, mas ainda tinha que cumprir o que lhe tinha prometido à sua irmã.


— De dinheiro.


Alfonso franziu o cenho desconcertado.


- É que... - tentou explicar-se sem poder lutar contra a cor vermelha intensa que deu lugar em seu rosto-. Estou tendo alguns problemas econômicos. Sou consciente de que fui eu a que decidiu aceitar só uma mínima ajuda econômica quando nos separamos.


- Não nos separamos - corrigiu  Alfonso -. Você me abandonou.


Anahí apertou os dentes. Não necessitava que ninguém recordasse, como tampouco desejava lembrar-se de quanto tinha valorizado em outro tempo sua capacidade para valer-se por si mesma sem o dinheiro de seu marido.


- As coisas mudam. Supunha-se que este ano ia escrever um livro, por isso no departamento me reduziram as horas de tutoria. Desgraçadamente, a editora decidiu que o tema era muito rebuscado para o público e retirou a oferta. O caso é que até o próximo curso não poderei voltar a trabalhar em tempo integral no departamento de botânica.


- Deduzo então que não tinha assinado nenhum contrato com a editora...


Anahí assentiu odiando-se a si mesma por ter acabado falando de um pouco tão alheio às emoções que percorriam seu corpo em enormes quebras de onda de tristeza e remorso.


- Meus advogados entrarão em contato com os seus e elaborarão um acordo. Não há problema. Pensava que haveria? É por isso que aproveitou a oportunidade de vir para ver-me hoje com todas essas desculpas? - perguntou-lhe  Alfonso de um modo tão repentino que a pegou despreparada.                               


- É obvio que não... - conseguiu dizer totalmente aflita.


- Possivelmente pensou que me comportaria como um néscio e que me negaria a ajudá-la? - continuou falando com desdém.


- Eu não tinha pensado nada disso! - mas havia se sentido profundamente ferida em seu orgulho ao ter que admitir quanto necessitava a ajuda econômica que em outro tempo tinha rechaçado.


- Apesar de não ter sido o culpado de nossa separação, sempre fui muito generoso. Foi você que me atirou o dinheiro no rosto - censurou-a duramente-. Embora tivesse todo o direito do mundo de ajudar a manter meu filho, seu egoísmo e sua intransigência obrigaram a não contribuir mais que uma ridícula quantidade.


Aquele ataque tinha deixado  Anahí pálida e tensa.


- Não tinha a menor idéia de que se sentisse assim.


Alfonso apertou a mandíbula e voltou a encolher os ombros ao mesmo tempo em que a olhava como se fosse uma criatura insignificante.


- Dio mijou. Como eu ia saber? Desde que me deixou só nos comunicamos através de nossos advogados. Quer que lhe dê um cheque?


Anahí se sentiu como se acabassem de lhe dar uma bofetada e um enorme nó de angústia e tristeza lhe bloqueou a garganta. Parecia que estava disposto a algo com tal de livrar-se dela.


- Não... Esse não é o motivo pelo que vim vê-lo, Alfonso.


- Entretanto um motivo tão materialista como esse parece ter mais sentido que nenhum outro - afirmou com o maior dos desprezos-. Tem sorte de que não possa te demandar por me pôr em ridículo.


- colocá-lo em ridículo?                      


- Não tem um aspecto muito refinado que digamos, meus inimigos devem pensar que sou um miserável.


- Não vim aqui pelo dinheiro! - protestou consternada por sua atitude-. Tão difícil lhe resulta aceitar quão destroçada que me deixou ler a confissão de Perla nesse jornaleco?


Alfonso arqueou uma sobrancelha.


- Não, isso posso aceitá-lo perfeitamente. O que não entendo é por que sentiu a necessidade de compartilhar esse sentimento comigo.


Anahí abriu a boca sem poder emitir som algum.


 


- Estamos virtualmente divorciados.


- Isso não é certo... Deixe de dizê-lo!


- Mas nosso casamento está acabado, morto e enterrado tão fundo que não voltará a ver a luz do dia - sentenciou arrastando as palavras para maior escárnio-. Desperte já e deixe de brincar de Bela Adormecida porque não acaba de despertar nenhum príncipe. Passaram-se dois anos. Logo que recordo já o tempo que passei com você. Além disso, tampouco estivemos juntos tanto tempo.


Cada palavra era como uma adaga envenenada que lhe cravava no peito fazendo-a sofrer mais do que podia suportar. Uma parte dela queria gritar, refutar todas as suas acusações, mas a outra parte de seu ser só queria encolher-se e morrer em algum canto escuro e solitário.



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Autor(a): feio

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  As lembranças do tempo que tinha passado junto a ele continuavam estando tão frescos em sua memória como se tivessem acontecido no dia anterior. Possivelmente tinha acabado mau, mas ela não o tinha recordado com amargura, mas sim tinha entesourado aquelas lembranças como as mais especiais de sua vida. Entretanto Alfonso estava lhe d ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 207



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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:20

    AAAAAAAAAAAAAA que lindo *--*
    No fim eles casaram de novo e Alfonso derrubou as barreras e se confessou pra ela *--*
    AAAAAAAAAAAAAAA
    Linda essa web *--*

  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:17

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:14

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:11

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:08

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:04

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:13:00

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:53

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:49

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  • jl Postado em 29/08/2011 - 11:12:47

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