Fanfics Brasil - × Ma Sucré Fleur. × Ilusão d&u

Fanfic: × Ilusão d&u


Capítulo: × Ma Sucré Fleur.

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- Certo. E então quer dizer que não só me espiona, mas também espiona os outros?


- Só as pessoas que tem contato com você. Você me fascina, Sucré fleur.


- Flor o quê?


- Doce flor. Sucré Fleur. Ma Sucré Fleur.


Ele levantou a mão direito na altura do seu rosto, e aproximou-a bastante, mas sem tocar a pele. Dulce sentiu um arrepio involuntário, e era como se ele a estivesse tocando, pois sentia o calor, que deveria ser de sua pele, em seu rosto. E se aproximou muito, ainda sem tocá-la, Dulce não ousava mexer-se, tinha medo que ao fazer isso ele se afastasse. Com os lábios perto dos dela, ele sussurrou com a voz mais rouca do que o normal:


- Desistiria da minha alma só pelo simples prazer de tocá-la nem que fosse só uma vez.


Dulce sentiu sua respiração faltar e fechou os olhos. Queria-o. Desejava-o. E ele a amava. Sim havia dito que a amava. Mas ela não o amava, claro que não. Não havia tido tempo para começar amá-lo ainda. Porém gostava. Gostava tanto que sentia o sangue mais rápido em suas veias. Gostava tanto que o coração ameaçava parar por sobrecarga de batimentos. Gostava tanto que as pernas tremiam. Gostava tanto que não podia medir. E no dia que conseguisse medir, aquilo perderia a graça, concluiu. Ele se afastou dela.


- Criou alguma teoria?


Dulce piscou confusa.


- Você ler mente é?


- Não.


- Então como...


Ela desistiu de falar, sabia que ele iria vim ou com uma resposta muito obvia ou com uma resposta enigmática e não queria nenhuma das duas agora.


- Então?


- Criei uma teoria sobre o amor.


- Qual?


- O amor só tem graça quando não é possível medi-lo. Pois quando você diz que “amo tanto essa pessoa”, ele perde a graça. Afinal, a graça do amor é que ele é tão imenso que não é capaz medi-lo.


- Então se você mede é por que não é amor.


- Ou por que ele está diminuindo.


Ele sorriu para ela. Um sorriso orgulhoso.


- Concordo com você.


 


- Sério?


- Por que eu não falaria sério?


Dulce olhou discretamente para o chão.


- Não sei... É muito difícil alguém concordar comigo.


- Porque você sempre esconde o que você realmente pensa. Olhe para mim.


Suavemente as pupilas de Dulce se direcionaram para o rosto do garoto do corredor.


- Você sempre esconde o que você pensa, deixa as pessoas falarem e nunca expõe as suas teorias.


- Eu não tenho teorias.


- Você tem medo das pessoas não concordarem. Medo das pessoas olharem para você e depois falarem que você é estranha ou então de falar algo que seja relativamente idiota.


- Relativamente idiota?


- O que para você é idiota Dulce, pode ser muito importante para outra pessoa. Por isso esse adjetivo tem que ser usado com tanto cuidado, às vezes sem querer, só em expor a sua opinião, você usa essa palavra e magoa alguém. E você tem medo que isso aconteça com você, que alguém ache isso que é tão magnífico, tão importante, idiota.


Dulce parou para refletir nas mil vezes que deixara de falar algo com medo do que as pessoas poderiam dizer/ pensar daquilo.


- Não podemos deixar o medo guiar nossos passos, Dulce.  O medo só nos dá um conselho: corra. Muitas vezes recuar é necessário, sim, mas também em trocentas outras enfrentar o medo é mais necessário ainda. Se o medo te guia, a segunda opção não é levada em conta. E sabe o que acontece?


- Eu corro para sempre.


- Exatamente, mas ninguém pode viver correndo para sempre. Nem o Forrest Gump* conseguiu.


Dulce deu uma risada suave.


- Você precisa enfrentar seus medos. Até por que, sempre que você corre demais, o seu medo de alcança.


- Igual em filmes de terror.


- Como em filmes de terror.


Ele concordou e sorriu. O sorriso dele era lindo. Era único para ela.


- E sobre a Belinda – Dulce começou- acha mesmo que ela vai gostar?


- Mulher machista combina com homem machista. Afinal eles tem os mesmo objetivos, certo?


- Faz sentido. Mas e se ela não gostar dele?


- Faça ela conhece-lo. Faça que ela converse com ele, que eles se conheçam e comecem a se gostar e então as coisas tomaram seu próprio rumo.


- Não sei se quero ser um cupido.


- Você ficaria linda com asas.


Ela o fitou e viu que ele sorria de um modo diferente. De um modo tão terno que ela nunca o vira sorrir antes.


- Obrigada.



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Autor(a): moonstarwebs

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 69



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  • pauliinhataty Postado em 11/10/2009 - 21:13:00

    flor posta mais plixxxx
    eu to amadooooo

    bjussssssssssss

  • natyvondy Postado em 18/07/2009 - 20:02:02

    posta+plix

  • natyvondy Postado em 18/07/2009 - 20:02:02

    posta+plix

  • natyvondy Postado em 18/07/2009 - 20:02:01

    posta+plix

  • natyvondy Postado em 18/07/2009 - 20:01:47

    posa+plix

  • natyvondy Postado em 18/07/2009 - 20:01:46

    posa+plix

  • natyvondy Postado em 18/07/2009 - 20:01:22

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  • natyvondy Postado em 18/07/2009 - 20:01:22

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  • natyvondy Postado em 18/07/2009 - 20:01:21

    posta+plix

  • natyvondy Postado em 18/07/2009 - 20:01:20

    posta+plix


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