Fanfics Brasil - O que fazer? §§O irmão do noivo§§[Cancelada]

Fanfic: §§O irmão do noivo§§[Cancelada]


Capítulo: O que fazer?

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Gente valeu pelos comentários.



Durante uns segundos, Anahi experimentou um completo bloqueio mental.
- ficou louco?  cuspiu ao fim- Mas se tu não suportas nem minha presença!
- Isso não é verdade, Anahi negou Alfonso.
Anahi não queria seguir escutando e tentou levantar-se, mas as pernas não lhe  obedeceram. Seu corpo inteiro era como uma massa de rocha inerte, rendida pelo raio das últimas duas horas e a ponto de desmoronar-se.
Alfonso pegou suas mãos e as reteve em seu próprio regaço para obrigá-la a  olhá-lo. Estava tão pálido como ela, mas parecia decidido. Anahi tremia de tal forma que até a cabeça parecia sacudir-se violentamente. Mal podia respirar pela contração de  seus pul-mões.


- Sei que não sou Dereck concedeu ele tristemente, e que nunca o serei. É meu meio irmão, e tão diferente de mim como... como Madeleine de ti, mas...
Madeleine! Aquele nome estava começando a perseguí-la; o nome, um rosto doce de olhos verdes e um cabelo ruivo e suave. Madeleine era o arquétipo de  Vênus, a boneca de porcelana, enquanto ela...


- É a mulher adequada para Dereck, Anahi –disse-lhe com força Alfonso, quase como se tivesse podido ler-lhe o pensamento. Sempre o foi!  Já de pequenos se levavam de maravilha e fizeram noivos antes de que um absurdo mal-entendido empurrasse Madeleine a ir viver com sua mãe nos Estados Unidos o ano passado...


- Te  disse antes que não quero saber nada de tudo isso!  gritou-lhe, tentando desesperadamente escapar do tornado negro que ameaçava com absorvê-la.


- Está bem! Contestou ele, tentando acalmar-se com uma profunda inspiração . Escuta-me então.
- Dentro de três dias, tua tia e teu tio têm de viajar em um cruzeiro de três meses. Crês que vão viajar depois do que te ocorreu?
Anahi o ficou olhando. Tinha esquecido por completo os planos de  seus tios. Levavam anos sonhando com aquele cruzeiro, e tinham decidido fazer o sonho realidade agora que a sobrinha da que tão amorosamente se tinham ocupado durante nove anos ia deixar o casa.
- Não têm por que preocupar-se por mim lhe contestou. Lhes direi que...
- Que vais dizer-lhes?  desafiou-a quando ela não encontrou palavras. - Que vais estar perfeitamente aqui só sofrendo durante os três próximos meses?
- Não vou sofrer.
- Bem... assentiu. Alegro-me de saber que tens a coragem suficiente como para não te afundar, mas tu deixarias a eles sós se lhes tivesse ocorrido algo tão terrível como o que te ocorreu? Por  suposto que  não contestou por ela. E se tu arrumasse algo para convencê-los de que se marchem, crês que desfrutariam do cruzeiro, sabendo que te deixaram aqui só?
- Eu iria a casa de Dulce...
- Dulce vai casar dentro de meses –lhe recordou.
- Como o sabes?
Ele fez um gesto como se a pergunta não tivesse importância.
- Simplesmente o sei, e impor-lhe tua presença neste momento seria como uma nuvem negra que jogaria a  perder a alegria a  seu casamento.
- O que não significa que tenha que impor minha presença a ti!  gritou, doida.
-Por que não?-  perguntou-lhe, e a determinação de sua mirada parecia estar furando um buraco nela.


 - Se alguém se o merece, esse sou eu.


- Antes disseste que tudo isto é culpa minha, e sei muito bem que é assim!  Admitiu.


- Fui eu quem chamou a Madeleine para falar de Dereck e de ti. Fui eu quem lhe  aconselhou que voltasse se seguia sentindo algo por meu irmão. E fui eu quem os animou a ver-se, quem as arrumou para que se vissem sempre que fosse possível, para que Dereck se desse conta do erro que cometia casando-se contigo!


- Deus, como te odeio! Resmungou, e se deixou cair de bruços sobre a cama; tanto lhe doía e por tantos lugares que o corpo inteiro lhe tremia.
 - Escuta-me!  disse ele, e para surpresa de Anahi se tombou também sobre a cama, a seu lado, com tanta naturalidade como se tivesse todo o direito do mundo a estar perto dela, quando misteriosamente no dia anterior mal podia suportar olhá-la...    


   - Anahi, sussurrou e com mão insegura acariciou suavemente as mechas úmidas de seu cabelo. A mão lhe tremia quase imperceptivelmente. - Admito-o. - Sinto-me culpado se queres chamá-lo as-sim. Devo-te uma, assim me deixa ajudar-te a passar por isto com um pouco de dignidade.
- Oferecendo-te para ocupar o lugar de teu irmão – seu riso teve tinturas de  histéria. Quanto ano tem? perguntou-lhe.
- Trinta e quatro contestou com uma careta.
- Eu tenho vinte e dois lhe informou. Dereck, vinte e quatro.
- Já o sei, disse entre dentes e se levantou bruscamente de seu lado. Já sei que não sou nenhuma maravilha comparado com meu irmão! Não te estou pedindo que me queiras senão que... dê-me a oportunidade de ajudar-te a passar os próximos meses enquanto superas tudo isto.
- O mais provável era do que jamais o superasse.
- E daí que vais obter tu a troca?
Não levava três anos trabalhando para Danvers sem ter aprendido já que seu reverenciado presidente não tinha absolutamente nada sem ter uma boa razão.
- Como tu, eu também salvaria a honra da família.
- Tanto te preocupa a honra de tua família?  Perguntou-lhe com ceticismo.
- Meu irmão poderia ficar excluído de todos os círculos sociais da cidade pela forma em que te usou, Anahi. Isso sujaria o nome da família. 
Usado... Voltou a deixar-se cair sobre os travesseiros.  Sim, Dereck a havia usado com suas promessas de amor eterno e paixão. E a única virtude que podia atribuir-lhe era a fortaleza com que tinha resistido suas pedidos para que fizessem amor antes do casamento!
- Deus...
Teve que se levantar a tudo correr da cama e sair disparada para o banheiro, onde vomitou enquanto Alfonso lhe sujeitava o cabelo às costas e pela cintura. Que humilhante... uma virgem no dia de seu casamento sem noivo o que lhe  importasse um pouquinho que se tivesse estado guardando para ele.
Abriu as torneiras do lavabo e se jogou água fria na cara. Alfonso se equivocava numa coisa: valia dez vezes mais do que seu irmão, e num sentido que não tinha nada que ver com o aspecto físico nem com o encanto; nem sequer com o amor que ainda lhe  palpitava no peito, apesar da dor que lhe  tinha infligido.



Tinha que ver com aquela... responsabilidade tão profundamente arraigada nele. A classe de qualidade que lhe tinha empurrado a falar com a antiga noiva de seu irmão para pô-la a par das intenções de Dereck. Tinha que ver com aquela necessidade de arrumar o que outro de seu mesmo sangue tinha destroçado.
- Não vou me casar contigo Alfonso, lhe disse, apoiando-se pesadamente contra o lavabo. Não penso salvar-te o pescoço a custa do meu. Não penso degradar-me submetendo-me a outro modo de exploração de um Herrera.
- Não pretendo explorar-te protestou.
- Sim, sim que tu pretendes.
Levantou a cara para olhá-lo através do espelho, e depois ficou ali, contemplando o esvaziamento que era seu próprio e  irreconhecível rosto.
As lágrimas começaram a queimar-lhe os olhos, e  os cobriu com uma mão.
Alfonso a fez dar-se a volta e a abrigou entre seus braços, e Anahí o sentiu suspirar quando notou que ela se resistia às lágrimas.
- Não me fica nada... sussurrou. Nada...
- Mas isso cedo mudasse, murmurou ele: Vem comigo, agora, Anahi   a animou com voz profunda. Por agora só tu, eu e Dereck sabemos o que há nessa carta. Só nós três conhecemos a verdadeira razão de que hoje não tenha casamento. Nem sequer teu tio o sabe... só que  decidiu não se casar contigo.
- Podemos dizer-lhes que meu irmão chegou a saber o nosso romance. Que tu e eu nos apaixonamos. Dereck não tentará desmenti-lo. Simplesmente se alegrasse de que tenhamos encontrado a forma de fazer-lhe sair desta enrascada. Os convidados já têm estado especulando por que preferiste ficar-te a sós comigo e não com outra pessoa. Digamos que nos vamos juntos para casar-nos numa cerimônia íntima e calma. E demos lhes algo ao que agarrar-se, Anahi...  tenha um pouco esperança!


- Tudo está nas malas- contestou baixinho. -Não tenho nada que me pôr.



- Isso podemos arrumá-lo em seguida contestou ele e a tensão abandonou seu corpo ao reconhecer em suas palavras uma rendição.



- Brevemente a abraçou para dar-lhe ânimos e depois a fez sair de novo ao dormitório; depois abriu a porta do corredor e Anahi viu todas suas malas.


- Qual queres que abra?



- Anahi as olhou sem piscar. Seu enxoval. As roupas tinha ido comprando durante semanas só com o propósito de comprazer a Dereck.
Assinalou uma das malas e deu meia volta, porque a mera idéia de usar algo posto ali, a enchia de horror.


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Autor(a): mariahsouza

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  Gente obrigada pelos comentários. Se tinham marchado de  sua casa sabendo que cedo se marchariam a desfrutar de seu cruzeiro sonhado na confiança de  que sua sobrinha está em boas mãos.Mas, ainda que Alfonso podia tê-la salvado de ser etiquetada como uma noiva plantada no altar, equivocava-se em todo de que sua soluç ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 15



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  • vitoria10 Postado em 14/11/2008 - 22:09:06

    Muito lindaaa
    +++++++++++++

  • vitoria10 Postado em 08/11/2008 - 21:50:16

    Ameiiiiiiiiii
    ++++++++++++

  • vitoria10 Postado em 02/11/2008 - 12:09:36

    OK sem problemas!!!
    ++++++++++++++++++++
    Muito lindaaaa

  • mariahsouza Postado em 02/11/2008 - 11:35:44

    Pessoal tenho que dizer uma coisa,com o final de ano a escola está muito puxada e eu não estou tendo tempo para postar então eu decidi que apartir de agora postarei só nos finais de semana.
    Espero que não fiquem chateadas.
    Bjs, Mariah.

  • vitoria10 Postado em 28/10/2008 - 17:31:11

    Ameiiiiiii
    +++++++++++++

  • vitoria10 Postado em 18/10/2008 - 00:05:19

    Ameiiiiiiiii
    +++++++++++

  • inalcanzable Postado em 17/10/2008 - 17:02:39

    posta mais ta lindo!!

  • vitoria10 Postado em 11/10/2008 - 19:05:22

    Ameiiiiiiiii

  • vitoria10 Postado em 09/10/2008 - 19:58:21

    Ameiii
    +++

  • vitoria10 Postado em 08/10/2008 - 14:46:59

    Lindaaaaaaaaaaaaaa
    +++++++++++++++


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