Fanfics Brasil - Momentos de deprê §§O irmão do noivo§§[Cancelada]

Fanfic: §§O irmão do noivo§§[Cancelada]


Capítulo: Momentos de deprê

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Gente obrigada pelos comentários.


Se tinham marchado de  sua casa sabendo que cedo se marchariam a desfrutar de seu cruzeiro sonhado na confiança de  que sua sobrinha está em boas mãos.Mas, ainda que Alfonso podia tê-la salvado de ser etiquetada como uma noiva plantada no altar, equivocava-se em todo de que sua solução podia melhorar o estado de seu orgulho, porque agora, aos olhos de todos aqueles que lhe  importavam, era ela quem tinha deixado plantado ao noivo e não ao invés. Ademais seguia sentindo-se utilizada, enganada e recusada. E nenhuma mentira, por bem apresentada que estivesse, poderia aliviar a terrível sensação de perda que estava sentindo.
O carro se deteve e abriu os olhos para encontrar-se frente à elegante mansão dos Herrera, num dos bairros mas prestigiados de Londres. Sem dizer uma palavra, Alfonso desceu do carro, abriu sua porta e a ajudou a descer para conduzi-la no mesmo silêncio até uma casa na que nunca se havia sentido bem recebida.
Ao entrar ao recebedor, uma mulher de curta estatura e cabelo encaracolado, no rosto o vivo retrato da preocupação, acercou-se a eles.
- Senhor Herrera lhe saudou, agitada. Como me alegro de que já está em  casa. O telefone não deixou de soar...  como se as palavras da mulher o tivessem conjurado, o aparelho começou a soar. - Todo mundo quer falar com você. Dizem que seu irmão plantou a sua...
Então viu Anahi, meio oculta depois de Poncho, e se pôs corada como um tomate primeiro e pálida como o papel depois.
- Deus meu, sinto muito. Eu...
Alfonso fez um gesto de  impaciência.
- Desligue esse maldito telefone, senhora Clough! ordenou-lhe de má vontade, e se voltou para passar um braço pelos ombros de Anahi e guiá-la para o andar de cima, a uma habitação que só podia ser sua estadia privada, a  julgar pela absoluta masculinidade do lugar.
- Senta-te lhe disse, assinalando um cadeirão de pele marrom junto a uma antiga chaminé. Não demorarei. Só quero tirar esta roupa.
E desapareceu por outra porta, deixando-a com a mirada fincada no cadeirão. A mente lhe tinha ficado em branco. Tentou mover-se, mas não pôde...não podia recordar que fazer para conseguir que os músculos se movessem. Sentia os músculos da cara rígidos, e lhe doíam os ombros pela tensão. As têmporas lhe palpitavam, tinha o estômago revolto e sentia os olhos arder, não pelas lágrimas, senão por um calor seco.



Ouviu o ruído do água ao cair e o reconheceu como o chuveiro, mas isso foi tudo. O tempo foi passando e o silêncio da habitação não fez melhor a ela. Com os braços caídos ao longo do corpo, os dedos das mãos extra friamente pesados. As comissuras de lábios também para abaixo, como se um peso atirasse delas.
Seguiu olhando o cadeirão, imóvel.
Alfonso voltou e parou em seco ao vê-la. O cheiro de sabonete masculino impregnou o ar enquanto a olhava atenciosamente com o cenho franzido.
- Anahi a chamou, pronunciando cuidadosamente seu nome.
Ela não se voltou... não pôde fazê-lo. Era incapaz responder. Um peso se tinha apoderado de suas pernas, fincando-as, transformando- as em dois pedaços de madeira fincadas no solo. A cabeça lhe pesava também; tinha a sensação de  que alguém a pressionava em todo o alto.
Alfonso se acercou a ela e o perfume de seu sabonete se acentuou. Era uma sensação muito estranha, aquele peso paralisante que tinha bloqueado tudo salvo seus sentidos, que pareciam funcionar bem: o olfato, o ouvido  inclusive o tato parecia intacto quando ele a sujeitou pelo queixo para poder estudar seu rosto. O viu franzir ainda mas o cenho. Viu como a preocupação escurecia seus olhos cinzas. Tinha-se banhado e se tinha vestido com uma camisa azul e umas calças de  linho informais que se lhe cingiam perfeitamente a cintura.
- Vais desmaiar?  perguntou-lhe baixinho.
“Sim”, pensou. "Creio que sim" . E fechou os olhos no mesmo instante em  que sentiu que o peso de seu corpo se deslocava para ele. Alfonso  a sujeitou, amaldiçoando entre dentes ao levantá-la nos braços, e uma vez mais sentiu que o homem que lhe tinha arruinado a vida a levava nos braços a  uma enorme cama da habitação contínua onde a deixou antes de desaparecer em  outra habitação que só podia ser outro banho, a  julgar pelo som do água ao correr.
Voltou com um copo de água e uma toalha, que lhe aplicou à testa.
Suas maneiras eram delicadas e a toalha deliciosamente fresca. Sentir que sua coxa a roçava levemente resultava estranhamente reconfortante.
- Recordas-me a uma boneca lhe disse com secura. Uma boneca de corda frágil e muito temperamental à que lhe tivessem tirado a corda.
Abriu os olhos e sorriu debilmente.
Ele também sorriu. Era algo estranho, algo que não lhe tinha visto fazer antes e que mudava por completo a estrutura de seu rosto, suavizando suas linhas masculinas e duras e adicionando uma nova dimensão a sua pessoa que resultava muito inquietante, ainda que não tivesse podido dizer por que.
Fechou de  novo os olhos.
- Quero que tomes isto...
Levantou de novo as pálpebras e viu que Alfonso lhe tinha acercado o copo de  água e duas pílulas brancas na palma da mão.
- Não- se negou.- Não quero tomar soníferos.
- Não são soníferos lhe assegurou. São uns relaxantes muito suaves que se podem comprar na farmácia sem prescrição médica. Eu os tomo quando tenho que fazer viagens longas de avião lhe explicou. Não dormirás se não queres, mas te ajudas a relaxar. Estás tensa como a corda de um piano, falou, e acariciou sua mão.
Foi uma surpresa: Não só sua carícia, senão descobrir que tinha as mãos apertadas em punho. Os braços, os ombros, o pescoço, as pernas...tudo tão carregado de tensão que a pressão lhe fazia tremer.
- Ademais, não penso dar-te a escolha falou com suavidade, e antes de que ela pudesse fazer nada, ele lhe meteu os dois tabletes na boca.
A ponto de afogar-se com o água que lhe fez engolir a seguir.
- Sinto muito, se desculpou ante sua mirada acusadora. Mas precisas que alguém te empurre um pouco neste momento. Assim não tens que pensar.
Sim... nisso tinha que estar de acordo. Pensar era sofrer e no momento já estava sofrendo, e mais do que o necessário.
Com um suspiro que parecia brotar de um recôndito lugar de si mesma, voltou a fechar os olhos em espera que os tabletes fizessem o que tivessem que fazer. Sentia-se como essas pessoas que depois de sofrer um acidente de carro jogam a andar sem dar-se conta de que estão feridos.



Isso era o que tinha estado fazendo desde que a chegada de Alfonso reduzisse a cinzas seu mundo. E quando por  fim encontrar-se o valor necessário para enfrentar se ao ocorrido, seria quando se afundasse por completo. E quando isso ocorresse, podia ver se envolta numa segunda colisão, uma que ia deixá-la tão agarrada entre os ferros que não poderia voltar a levantar-se.
- Não deveríamos fazer isto, Alfonso murmurou com um fio de voz. 


 - Não está bem. Não é...



- Não estávamos de acordo em que por agora vou ser eu o que se ocupe de  pensar?  interrompeu-a, e apertou sua mão brevemente. 


- Confia em mim, Any, adicionou baixinho. Prometo não te deixar na estacada.
Com um suspiro que indicou o final de sua pequena tentativa, voltou a  afundar-se no silêncio. Alfonso ficou onde estava uns momentos mas, observando-a, e anahi se perguntou que estaria contemplando.


- Por que me desprezas tanto?  ouviu-se a si mesma perguntar.                                   - Por Madeleine, ou por  minha mistura de sangue?


- Como?  rugiu. Te ouvi bem? - Para valer me acusaste de racista?
Não tinha pretendido ofendê-lo, mas ao que parece o tinha conseguido.


- Nem sequer querias tocar-me lhe recordou , nem olhar-me, se podias evitá-lo. Que outra coisa queres que pense?


- Pois isso não, desde depois! -levantou-se da cama e ela se sentiu estranhamente perdida -E para valer crês que sou o bastante porco como para que me parecesse mal a relação de meu irmão contigo porque sejas de outra raça?
Era evidente que lhe resultava difícil digeri-lo. 
Anahi fechou uma vez mais os olhos, demasiado agarrada por aquela espécie de apatia muscular como para poder fazer algo a parte de esboçar um sorriso.
Porque se não se tratava de  preconceitos raciais, então, qual era a razão de  que a detestasse dessa forma?
- Descansa! disse ele. Já falaremos disto mais tarde.
"Sim, mais tarde", concordou ela em silêncio. Já falariam de tudo o que tivesse que falar mais tarde...


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Autor(a): mariahsouza

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Gente valeu pelos comentários.  - Já está tudo arrumado. Alfonso entrou no salão com aquela forma sua de andar tão agressiva e que a  Anahi começava a resultar-lhe muito familiar, e vê-lo aparecer lhe fez um dar um respingo sobre sua cadeira, pois tinha a sensação de que mal tinha saído qu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 15



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  • vitoria10 Postado em 14/11/2008 - 22:09:06

    Muito lindaaa
    +++++++++++++

  • vitoria10 Postado em 08/11/2008 - 21:50:16

    Ameiiiiiiiiii
    ++++++++++++

  • vitoria10 Postado em 02/11/2008 - 12:09:36

    OK sem problemas!!!
    ++++++++++++++++++++
    Muito lindaaaa

  • mariahsouza Postado em 02/11/2008 - 11:35:44

    Pessoal tenho que dizer uma coisa,com o final de ano a escola está muito puxada e eu não estou tendo tempo para postar então eu decidi que apartir de agora postarei só nos finais de semana.
    Espero que não fiquem chateadas.
    Bjs, Mariah.

  • vitoria10 Postado em 28/10/2008 - 17:31:11

    Ameiiiiiii
    +++++++++++++

  • vitoria10 Postado em 18/10/2008 - 00:05:19

    Ameiiiiiiiii
    +++++++++++

  • inalcanzable Postado em 17/10/2008 - 17:02:39

    posta mais ta lindo!!

  • vitoria10 Postado em 11/10/2008 - 19:05:22

    Ameiiiiiiiii

  • vitoria10 Postado em 09/10/2008 - 19:58:21

    Ameiii
    +++

  • vitoria10 Postado em 08/10/2008 - 14:46:59

    Lindaaaaaaaaaaaaaa
    +++++++++++++++


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