Fanfic: §§O irmão do noivo§§[Cancelada]
Sua habitação era uma luxuosa suite, carpetada num intenso rosa escuro e cortinas em damasco creme. Mal teve tempo de fixar-se no espaçoso salão com seus elegantes sofás e a preciosa mesa de refeição antes que Alfonso voltasse a sujeitá-la por um braço. Lee tinha saído já e Alfonso a fez passar por outra porta.
Era o dormitório, mobiliado nos mesmos tons mais com uma enorme cama coberta com um edredon de cetim creme .
O banheiro está aí disse Alfonso, assinalando-o com um gesto da cabeça. Vê se toma uma Ducha para acordar-te enquanto eu me ocupo das malas.
Vinte minutos mais tarde, envolvida num roupão branco como a neve que tinha encontrado pendurado atrás da porta do banheiro, voltou a entrar no dormitório para encontrar-se com que a bagagem já tinha sido desfeita e pendurado no armário.
E pendurado na porta do armário estava já o que tinha que se pôr. Alfonso tinha selecionado um vestido em linho cru e de linhas singelas que se fechava diante com uns botões de pele marrom a jogo com um cinto também de pele marrom. Era a primeira vez que via aquele vestido... o vestido e a americana marrom pendurada junto a ele. Ou os sapatos de pele marrom perfeitamente colocados no solo, bem como a roupa íntima de seda que a esperava sobre a cama.
Com o cenho franzido, abriu as portas do armário. Foi uma surpresa. Não tinha nada seu ali dentro.
- Mas que demônios...? Então começou a recordar.
Desde o momento em que saiu da casa de seus tios, não tinha revisto nem uma mala sua. Algumas das prendas que com tanta ilusão tinha comprado para sua lua-de-mel com Dereck tinham aparecido no armário da casa de Alfonso, mas a bolsa não, bem como as malas.
- Te sentes melhor?
Alfonso apareceu na porta do dormitório, e Anahi afundou as mãos nos bolsos do roupão antes de dar-se lentamente a volta.
- De onde saiu tudo isto? perguntou-lhe.
Teve uma breve pausa.
- Por que? - perguntou sem dar-lhe importância. - É que não te agrada?
- Não é questão de que me agrade ou não. Simplesmente não são minhas coisas.
- Ah, é que são novas lhe explicou. Enviei tua medida aqui por fax para que tudo te ficasse bem....
Um fax? Aonde, e a quem?
- Mas onde estão minhas coisas?
- Na Inglaterra se encolheu de ombros e conferiu o relógio. Tenho uns telefonemas para fazer antes de que...
- Alfonso! chamou-o, antes de que pudesse dar-se a volta. Tens... eliminado todas minhas coisas? perguntou-lhe com incredulidade.
- Querias voltar a vê-las? perguntou ele, cravando-a com o frio de sua mirada.
- Pois... não admitiu, sentindo que o rubor tinha suas bochechas. Mas...
- Nada de mas. Não terias podido voltar a olhá-las, e eu também não, assim que me desfiz delas, vale?
- E ainda que não te pareça bem, já é muito tarde. - Agora és minha mulher Anahi, adicionou. - Não a de Dereck , e as coisas que compraste para dar prazer a ele, não agradam a mim.
- Mas me custaram muito dinheiro, Alfonso!
- Que dinheiro? O de Dereck?
Fez uma careta desagradável com a boca quando ela baixou o olhar. Sim, Dereck tinha pago todo seu enxoval.
Ela não era mais do que uma secretária de um nível básico que precisava de todo seu salário para viver. E como Dereck lhe tinha esclarecido enquanto falavam da lua-de-mel, quando se casasse com ele passaria a ser responsabilidade dele, assim que por que não pagar pelas roupas que sua mulher deveria levar?
- Então, não há por que preocupar-se, disse Alfonso. Porque qualquer dinheiro que Dereck tenha gastado contigo saiu de meu bolso, assim essa... extravagância é só problema meu. Vista-se ordenou, e seus olhos destilaram raiva. Temos um jantar de negócios à que assistir esta noite e temos de atravessar a cidade para ir a meu escritório para recolher alguns documentos que tenho que estudar antes de que nos encontremos com essa gente.
- Nós? O alarme a deixou sem respiração. Mas não precisa de mim para...
- Escuta-me lhe disse; num abrir e fechar de olhos, tinha-se acercado a ela e a sujeitava pelos ombros. Aos olhos de todas as pessoas que importam, somos marido e mulher. E teu dever como minha mulher é estar a meu lado nos atos sociais. É pedir demais? - Não... claro que não.
- Bem. Então, vens comigo a meu escritório ou preferes ficar aqui lamentando por teu enxoval perdido?
Eram palavras fortes, deliberadamente incisivas, e Anahi não compreendeu por que de repente a atacava dessa maneira. Não fazia sentido.
- Irei contigo, concedeu. E só para que o saibas adicionou, num raro impulso desafiante, não importa-me em nada o que tenhas feito com minhas outras coisas. - O único que não agüento é que pretendas dizer que só me movia o dinheiro!
- Eu estava apaixonada por Dereck, e ia casar-me com ele pelo homem que pensei que era... e não pelo que pudesse obter dele!
- Resulta-me curioso que utilizes o passado para falar disso, espetou. - Com tanta facilidade se desvanece o verdadeiro amor, Anahi?
Sua crueldade anulou o breve reflexo de caráter com tanta facilidade como se fosse um monte de pó que lhe tivesse espantado com os dedos.
- Olha continuou, afastando-se dela com impaciência, agradeceria que te apressasse. Eu só tenho que me dar um chuveiro e mudar de roupa para...
- Que... que queres dizer?
Alfonso se voltou de novo e a olhou com atenção.
- Sobre que?
Anahi fez um gesto vago com a mão.
- Alfonso, lhe disse com os lábios repentinamente secos, eu... não ire-mos a... compartilhar esta habitação, não é verdade?
- Por suposto que sim contestou ele, e apertou os olhos quando a sombra de cor que lhe ficava nas bochechas desapareceu por completo.
Anahi o olhou horrorizada. Naquela habitação só tinha uma cama!
- Não, gemeu, e o alarme a dilacerou com milhares de agulhas.
- Isso não é justo. - Eu... fiz tudo o que me pediste,Alfonso, mas não penso dormir contigo na mesma cama.
- Por que não? perguntou-lhe, com tanta arrogância que até desejou esbofeteá-lo. - Que eu saiba não é pecado que marido e mulher compartilhem a mesma cama.
- Neste caso, sim contestou, tentando manter a calma para que ele não se desse conta do perto que estava da histeria. Dormir com ele... perto dele? Anahi disse que não com a cabeça. Simplesmente não podia fazê-lo, e lhe doía que ele o esperasse .
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Autor(a): mariahsouza
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- O trato que temos tu e eu é. Só para lavar-lhe a cara tudo isto. - Exato –contestou ele, com uma calma quase insultante. Esta é a melhor suite com cama de casal do hotel, a que eu usei sempre que vinha aqui. As pessoas me conhece neste hotel, Anahi. Que crês que pensariam se de repente pedisse duas camas, precisamente quando venho acompanha ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 15
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vitoria10 Postado em 14/11/2008 - 22:09:06
Muito lindaaa
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vitoria10 Postado em 08/11/2008 - 21:50:16
Ameiiiiiiiiii
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vitoria10 Postado em 02/11/2008 - 12:09:36
OK sem problemas!!!
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Muito lindaaaa -
mariahsouza Postado em 02/11/2008 - 11:35:44
Pessoal tenho que dizer uma coisa,com o final de ano a escola está muito puxada e eu não estou tendo tempo para postar então eu decidi que apartir de agora postarei só nos finais de semana.
Espero que não fiquem chateadas.
Bjs, Mariah. -
vitoria10 Postado em 28/10/2008 - 17:31:11
Ameiiiiiii
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vitoria10 Postado em 18/10/2008 - 00:05:19
Ameiiiiiiiii
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inalcanzable Postado em 17/10/2008 - 17:02:39
posta mais ta lindo!!
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vitoria10 Postado em 11/10/2008 - 19:05:22
Ameiiiiiiiii
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vitoria10 Postado em 09/10/2008 - 19:58:21
Ameiii
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vitoria10 Postado em 08/10/2008 - 14:46:59
Lindaaaaaaaaaaaaaa
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