Fanfic: Incompletamente.. Apaixonados!

Central Park, Nova York. 10:47 da manhã. 

Editora`s Annie`s Sparks.

- Não acredito. Eu não acredito que aquele maldito homem fez isso comigo! ━ berrou Anahí, com seus longos cachos cor de ouro e cedosos balançando conforme ela negava com a cabeça. Encarava a tela do computador que estava em sua mesa de vidro e madeira maciça.

A mensagem do futuro ex noivo lhe deixara chocada e furiosa. Como ele ousava terminar tudo o que elas tiveram por um.. e-mail ?!

- Céus. Dá para ouvir seus gritos lá de fora. O que houve? ━ perguntou Dulce Marie, prima distânte e melhor amiga de Anahí, quando adentrou a sala da editora chefe.

- Aquele canalha, Dulce. Aquele filho de uma... ━ parou de falar e engoliu seco. Estava solteira? Anahí Portilla estava solteira. De verdade? Aquilo com certeza seria uma boa manchete para os malditos jornais locais.

- Canalha? Você está falando do.. ━ foi interrompida por Anahí.

- Cácio! Ele terminou comigo, rompeu tudo comigo. ━ bufou, levantando-se da cadeira de couro branca e olhando Dulce.

- Cácio Ponce. ━ bufou. - Run. Eu nunca fui com a cara dele mesmo. Mas então, ele era bom de cama? ━ perguntou, mordendo o lábio e sorrindo safada. 

Anahí revirou os olhos, passando a mão na franja reta, loura e lisa da testa.

- María! Isso não é hora de perguntas indecentes. ━ falou, com o BlackBerry na mão.

Dulce estava concentrada nas unhas perfeitas e enormes que tinha, todas pintadas de vermelho forte, assim como seus longos e cedosos cabelos.

- Ah, mas eu vou tirar isso à limpo com ele. Áh se vou! ━ disse irritada, pondo o celular no ouvido e após isso desligando, emburrada.

Dulce a olhava com um sorriso debochado.

- Ai, Annie. Você sabe o que eu penso sobre relacionamentos, não sabe? ━ Anahí assentiu. Dulce era o tipo de mulher que não se preocupava com casamentos em sua idade, ela tinha vinte e três anos, era uma atriz linda e muito perfeccionista.

Era muito ousada e nunca se atrevia à apegar-se à ninguém, principalmente homens. Porém, nunca dispensava uma boa noite em que tudo podia acontecer. Ela era simplesmente um símbolo sexual para diversos homens, e um monumento cheio de curvas e beleza natural que causava a maior inveja nas mulheres.

- Então, querida. Relaxe e goze à vontade esta noite. Pois eu te levarei ao L`vysex. ━ disse sorrindo com safadeza.

- María! ━ berrou em Espanhol o nome de Dulce, que revirou os olhos, apoiando-se na mesa de Anahí.

- Odeio que me chamem desse maldito nome, Anahí. Meu nome é Marie, Dulce Marie, ou melhor, Candy Marie. ━ sorriu orgulhosa de si e de seu nome. Quando decidira ser atriz, graças ao insentivo positivo da mãe Socialite, Dulce mudara seu nome verdadeiro para Dulce Marie, mas adorava o apelido muito bem conhecido e falado de Candy, a tradução de seu nome em Inglês.

- Desculpe. Mas se eu não fugir deste lugar vou acabar enforcando você. ━ Dulce fez uma expressão de ofensa, levantando as mãos como se estivesse rendendo-se.

- Hey, cuidado com o que diz, priminha. Sou linda e talentosa demais para morrer! ━ disse sorrindo, com os lábios carnudos e avermelhados.

- Quer parar de falar e vir comigo?

- Não posso. Tenho que ir para Hollywood daqui à duas horinhas. Passei mesmo para te dar um "Oizinho" e já estou indo. ━ disse sorrindo e despedindo-se de Anahí.

- Ótimo. Você vai atrás de seu sonho e eu fico aqui, solteira e furiosa.

- Quer que eu te dê uma dica? Há uma piranha envolvida nisso. ━ disse Dulce, em seu tom perfeito de mistério, pura encenação.

A testa de Anahí fez um vínculo. Cácio a estaria traindo? Não era possível. Não mesmo!

- O quê? Do que você está falando, Dulce? ━ a ruiva revirou os olhos.

- Não se faça de idiota, Anahí. Sabemos que quando um cara termina do nada, sem mais nem menos com agente, é que há uma outra nessa história. No seu caso, eu procuraria até no inferno essa vagabunda e acabaria com a vida dela! Mas como eu não namoro, não preciso de preocupar com isso. ━ deu ombros e arrumou o vestidinho cor salmão no corpo. - Vou indo, priminha. Beijinhos.

- Vou indo também. ━ falou, pegando a bolsa e saindo às pressas da sala. Ao passar pela recepção, todos seus companheiros de trabalho a olhou, Anahí parecia um foguete, estava vermelha ou roxa de raiva.

Dulce sempre teve razão quando dizia que homem algum valia à pena. Ainda mais os que são perfeitos na cama.