Fanfic: L'amour[Vondy]- Terminada

Já fazia quase cinco minutos que ele havia saído
do banheiro e Dulce continuava parada no mesmo lugar, fitando o cartão que ele
deixara em cima da pia.
Se perguntava se era certo aceitar ou não o cartão, mas a curiosidade acabou
vencendo e ela foi até lá, o pegando.

Christopher A . V.
Uckerman

                                                             
― Christopher... ― ela sussurrou e gostou do som do nome dele em seus lábios,
ficando curiosa para saber o que aquelas inicias A . V. significavam.
Logo abaixo do nome, havia um numero de telefone impresso e ela virou o cartão.
Foi ai que viu...
A letra dele era caprichada, como se tivesse todo o cuidado do mundo para
escrever aquilo.

Janta comigo.

Ela sentiu seu coração disparar com aquilo e engoliu em seco. Não podia aceitar
aquilo! De jeito nenhum!

Tinha se decido a jogar o cartão fora, quando alguém abriu a porta e entrou no
banheiro. Rapidamente, ela guardou o papel no bolso da saia e fitou Alfonso,
que estava parado na porta, a olhando.
― O que foi?
― Você está bem? ― ele lhe perguntou.
― E por que não estaria? ― encolheu os ombros, com indiferença.
Alfonso sacudiu a cabeça e suspirou.
― Não banque a durona comigo, Dulce! Te conheço o suficiente para saber que o
que aconteceu te abalou e muito!
Ela respirou fundo e se sentou no banco que Christopher havia se sentado há
pouco. A quem pensava que estava enganando? Havia sim se abalado com aquilo...

Alfonso se aproximou
dela e se agachou na sua frente, a fitando com carinho e atenção.
― Dulce... larga essa vida. Nós dois sabemos que você não gosta e não nasceu
para fazer isso! Pare de se machucar...
Dulce ergueu os olhos para ele e uma lágrima acabou rolando pelo seu rosto.
Queria tanto poder sair daquela vida.
― Não posso, Alfonso...
― Por que não?
― Porque... ― se calou, se perguntando se deveria envolver mais alguém naquilo
tudo. Achou melhor não. ― Simplesmente não posso...
Ele a fitou com atenção, tentando descobrir o que acontecia com ela.
― É pelo dinheiro? Se for, eu posso...
― Não! ― o interrompeu. ― Não quero seu dinheiro e nem o de ninguém!
― Mas, Dulce...
― Já disse que não!
Ele assentiu com a cabeça e respirou fundo.
― Tudo bem. Então eu posso te arrumar um outro emprego. ― sugeriu. ― O que me
diz?
Dulce o fitou com atenção. Ali estava a oportunidade que tanto queria. Só tinha
que aceitá-la.
― Dessa forma, você sairia daqui. ― ele emendou, vendo o silêncio dela.
― E para o que seria?
― Não sei... ― ele deu de ombros. ― Renho meus contatos. Talvez de vendedora...
― Certo... mas não vou poder sair daqui.

― Dulce...
― Alfonso, não! Eu não posso me dar ao luxo de sair daqui! Pelo menos... agora
não.

Eles ficaram um tempo em silencio, e logo Alfonso
soltou um suspiro.
― Independente do por que você estar fazendo isso, acho que deve ser uma causa
nobre.
Dulce estreitou os olhos, sem entender onde ele queria chegar.
Ele deu um sorriso de lado, como se conhecesse o segredo dela.
― Você não seria capaz de fazer isso por qualquer um... e você deve precisar
muito do dinheiro.
Ela não disse nada, nem seria capaz.
Alfonso se levantou e caminhou até a porta, mas se voltou para Dulce antes de
sair e disse:
― Se eu fosse você, ligaria para ele!
Dulce ergueu os olhos para ele, a tempo de vê-lo saindo do banheiro e as
palavras ecoando em sua mente.
Se eu fosse você, ligaria para ele...

Ta, ai os post de hj! amanhã de manhã tem mais,e dependendo a noite tbm!