Fanfic: Inimigos Mortais [Terminada~*]

Ruth: Deixe-o ir... - disse entrando na sala - Meu filho já trabalhou demais por esta empresa, desde os dezenove anos. Deixe-o tirar uma folga.
Polin: Ai..está bem. Te concedo a folga, filho.
Alfonso vibrou de alegria: Obrigada! - abraçando o pai - vou arrumar minhas malas... - subindo as escadas rumo ao quarto.

Ruth: é pela moça, não é? - perguntou entrando no quarto dele.
Alfonso: Que moça? - a encarando sem entender.
Ruth: Ora, Anahí. Eu sei que se encantou por ela..
Alfonso: Claro que não, mamãe...
Ruth: Não tente me enganar, filho...
Ele sabia que sua mãe era irredutível.
Alfonso: Está bem... - se sentando na cama - É verdade. Quero vê-la, somente mais uma vez.
A senhora sorriu: Eu sei como é, meu filho. Espero que seje feliz com ela...
Alfonso: Mas ela não me ama... - mirando o chão.
Ruth: Faça amá-lo!
Alfonso: Como assim? - mas era tarde, ela já tinha saído do quarto.

Anahí: Como ela está?  - parando uma enfermeira.
- Está bem...foi uma parada cardíaca, mas conseguimos estabilizá-la.
Anahí: Posso vê-la, por favor?
- Ok...te dou cinco minutos, depois a cedaremos.
Anahí: Obrigada.

Marichelo: Filha...
Anahí: oi mamãe.. - ela corre para ela e a abraça.
Marichelo: Por que está aqui? Nao deveria estar na Espanha?
Anahí: Voltei para ver a senhora. Aconteceram tantas coisas lá...
Marichelo: Aposto que encontrou um amor...pela sua carinha de felicidade e o brilho em seu olhar.
Anahí sorriu: É minha mãe, não vale!
Marichelo: O deixou por minha causa, não é? Se não fosse eu estaria lá.
Anahí: Nada disso mamãe...eu te amo muito!
Marichelo: Também te amo! Mas o que houve lá?
Anahí: Acabamos brigando...acho que nunca mais verei ele.
Marichelo: O amor é uma flor rara, que nasce nos corações de todos, mas somente cresce...
Anahí: Se saber cuidá-la. - completou a frase.
Marichelo: Seu pai falou isso antes de me deixar...
Anahí: Nunca fala dele para mim, quem é?
Marichelo: Ele nos abandonou, meu amor...fui amante dele, mas o amava.
Anahí: Eu entendo...típico homem que seduz, jura amor eterno e vai embora como uma brisa de verão.
Marichelo: Sinto muito de você ser filha daquele crápula...
Anahí: Tudo bem, Deus me compensou com a mãe que eu tenho.
- Sinto muito senhora... - disse a enfermeira - preciso cedá-la.
Marichelo: Mais agulhas? - reclamando.
- Sim senhora, mais agulhas... - rindo.
Marichelo ainda segurava a mão da filha: Seja feliz enquanto pode meu amor...não deixe o orgulho vencer. O orgulho só trará dor. Te amo!
Anahí: Também te amo, mamãe...
- Ela adormeceu... - disse a enfermeira - pode ficar alguns minutos se quiser...
Anahí: Gostaria de conversar com o médico.
- Sim senhora, irei chamá-lo.

Mackenzi: O quê?! - perguntou incrédulo ao ver a carta de demissão - Estou nesta empresa a mais de vinte anos!
Alfonso: Por isso mesmo...irá se aposentar. Agora saia de minha casa!
Mackenzi: É por ela? Por Anahí? Por isso me demitiu, por que a chantagiei?
Alfonso: Saia, ou quer que chame os seguranças?
Mackenzi: Vocês dois irão pagar muito caro...eu juro que irei matá-la!