Fanfic: Inimigos Mortais [Terminada~*]

Alfonso: Saia daqui! - gritando.
A contra-gosto, Mackenzi se retirou.
Ruth: O que foi isso? Ouvi os gritos do quarto.
Alfonso: Não foi nada, mamãe...
Ruth: Nunca gostei desse senhor..desde quando seu pai fundou a empresa. Algo nele não me inspira confiança.
Alfonso: Nada nele me inspira confiança. - ainda mirando a porta, temendo que ele cumpra sua promessa.
Ruth: Já fiz suas malas, meu amor..
Alfonso: muito obrigada, mamãe. - a beijando na testa.
Ruth: Boa sorte com Anahí. Espero um neto eim...
Alfonso: Mamãe...- a advertindo - ainda é muito cedo, não acha?
Ruth: Claro que não! Tive você com dezessete.
Ele refletiu: Até que gostaria de ter um filho...
Ruth: É a melhor coisa que um casal pode criar: Amor e Filhos.
Ele sorriu na possibilidade de ter filhos.
Alfonso: É...seria uma grande aventura. - com esses pensametos paternos, ele sobe para o quarto.

Anahí: O que houve com a minha mãe?
Dr: O câncer progrediu. Afetou os pulmões e parte do estômago.
Anahí prendeu a respiração.
Dr: Não tem muito tempo de vida, sinto muito.
Dul ao ver o estado da amiga, corre para ajudá-la.
Dul: O que foi, Annie?
Anahí: Minha mamãe...ela não tem muito tempo de vida. Não posso perder a minha mãe. - chorando.
Dul: Calma amiga. - a abraçando - Acho melhor irmos para casa.
Anahí: Está bem.

Alfonso: Christopher, e as passagens?
Christopher: Não se preocupe, já as reservei. Amanhã é o vôo..
Alfonso: muito obrigada, amigo.
Christopher: Que nada, amigos são pra essas coisas. tenho que ir...arrumar as malas.
Alfonso: Até amanhã então.
Christopher: Até.. - desligando o telefone - O que não fazem por amor...- sorrindo.

Alfonso virava de um lado pra o outro da cama, mas não conseguia dormir. Pensava em Anahí a todo instante. Precisava falar com ela.
Decidido, ele pega seu celular e disca o número, rezando para ela atender.
Anahí: Bueno...
O barulho do chuveiro e a voz ofegante dela, de quem acabara de correr, o fez perder a fala.
Anahí: Pode falar...tem alguém aí?
Alfonso: Annie?
Anahí: Eu mesma, quem é?
Alfonso: Poncho.
Anahí: Alfonso? - assustada - Por que está me ligando?
Alfonso: Não sei...não conseguia dormir.
Anahí: Pesadelos?
Alfonso: É...canta para mim?
Ela sorri.
Anahí: Como irei cantar pelo telefone?
Alfonso: Por favor...
Anahí: Que canção?
Alfonso: A mesma daquela noite, da nossa primeira vez.
Anahí: Ok...
Ela começa a cantar a canção. Alfonso se sentia no Céu ao ouvi-la cantar para ele.
Aos poucos, a cabeça dele foi se tornando mais leve.
Alfonso: Obrigada.
Anahí: Boa noite...
Alfonso: Annie, se eu estivesse aí, o que você faria?
Anahí: Te daria um tabefe, precisa trabalhar! Agora, vai dormir...
Alfonso sorri: Annie...
Anahí: Hum...
Alfonso: Obrigada...
Anahí: Vá dormir...
Alfonso: Estou com saudades de ti....
Ela queria muito dizer que também sentia falta dele. Mas a dor que ele tinha causado tinha deixado um buraco, um buraco em seu coração. Um buraco que ela não sabia se iria fechar.
Anahí: Alfonso...como estão todos aí?
Ele estranhou essa mudança repentina de assunto.
Alfonso: Estão bem. - disse tristemente.
Ela notou a tristeza em sua voz. Então decidiu dizer o que sentia.
Anahí: Também tenho saudades. De você e de seus pais; e de Christopher também...
Alfonso: De mim? - ele perguntou não acreditando - Sente saudades de mim?
Anahí: É melhor desligarmos...a ligação sairá muito cara.
Alfonso: Por favor, não tente mudar de assunto.
Anahí: Mas eu não quero falar sobre o que sinto. Dói! Dói saber que abandonei vocês.
Alfonso: Eu sinto muito!
Ela sabia que ele estava tentando se desculpar por todo o ocorrido que se passou na Espanha. Mas para ela era muito duro simplesmente se esquecer do passado.
Anahí: Eu sei. Mas é melhor desligarmos...
Alfonso: Ainda vou matar essa saudade.
Ela sorriu: Eu acho melhor não. O senhor trabalha...sua família está aí...seus amigos. Não tem razão para o senhor largar tudo e vir para cá.
Alfonso: Mas tem você!
Ela cora.
Anahí: Senhor...preciso desligar.
Alfonso: Até amanhã...
Anahí: Amanhã?
Alfonso: Irei te ligar novamente. Para que cante para mim.
Ela sorri: Está bem..
Alfonso: Por que está triste?
Anahí: Como sabe que estou triste?
Alfonso: Eu não sei...algo me diz que está triste. O que foi?
Anahí: Minha mãe... - disse chorosa.
Alfonso: O que tem ela?
Anahí: O câncer progrediu. Ela pode...pode não sobreviver por muito tempo.
Ele ficou sem ação. Ouví-la chorar doía demais para ele.
Alfonso: Não chore, por favor...
Anahí: Minha mamãe, Alfonso. Morro sem ela!
Alfonso: Não fale isso, Anahí...
Anahí: Mas eu não tenho mais ninguém...
Alfonso: Ela vai ficar bem!
Anahí: Obrigada.
Alfonso: É o mínimo!
Anahí: Então...até amanhã.
Alfonso: Até.
Ambos desligam.

Na manhã seguinte, Anahí acordou indisposta. Não havia durmido na noite anterior. Estava apreensiva por sua mãe, precisava vê-la. O que mais preocupava era o trabalho. Sabia que Mackenzi a havia demitido, precisava achar um novo emprego.
Mas ela não podia pensar nisso agora, precisava ver sua mãe. Toma um banho, escova os dentes, penteia o cabelo. Quando ia trocar de roupa, o telefone toca. Ela não sabia porque, mas um arrepiu tomou conta de seu corpo.
Anahí: Pode falar... - atendendo o telefone.
- Falei que ligaria...
Anahí: Alfonso...- sorrindo.